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Cristão na Argélia é acusado de blasfêmia

ONGs do país pediram à ONU para intervir na situação

As autoridades da Argélia supostamente querem prender o cristão por um post feito nas redes sociais em 2018

As autoridades da Argélia supostamente querem prender o cristão por um post feito nas redes sociais em 2018


Um grupo de organizações não governamentais (ONGs) da Argélia pediu a um relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para intervir em nome de um cristão argelino que foi condenado a cinco anos de prisão por blasfêmia. A condenação de Hamid Soudad, de 43 anos, pai de quatro filhos, sob acusação de blasfêmia contraria o direito internacional e a sentença não está de acordo com os vereditos anteriores proferidos pelos tribunais argelinos em casos semelhantes. Isso é o que alega o grupo de 14 ONGs em uma carta a Irene Khan, relatora especial sobre a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão da ONU. 

Soudad, pai de quatro filhos em Oran, Noroeste da Argélia, foi preso e acusado de “insultar o profeta do islã” em janeiro. As acusações foram relacionadas a um post de três anos atrás no Facebook em que ele havia compartilhado uma caricatura do profeta. Um dia depois, em um julgamento no qual seu advogado não estava presente, um tribunal o considerou culpado de blasfêmia e deu-lhe a pena máxima de cinco anos de prisão. Um tribunal de apelações manteve a sentença e Soudad agora levou o caso para a Suprema Corte, na qual pode levar anos para conseguir uma audiência. 

“As acusações e sentenças não estão de forma alguma ligadas ao post blasfemo. Isso foi feito em 2018 e sem consequências. Só em janeiro as autoridades decidiram acusá-lo. Em outras palavras: elas estavam procurando uma razão para pressionar a comunidade cristã e a encontraram. O fato de o veredito ser desproporcional às sentenças por outros crimes indica que as autoridades indiretamente querem punir Soudad por sua conversão, algo que não é ilegal na Argélia”, disse um parceiro da Portas Abertas na região. 

  

Leis para a liberdade religiosa 

As ONGs pediram à relatora especial que exortasse o governo argelino a liberar imediatamente Soudad e garantir que a legislação esteja de acordo com o direito internacional, em parte abolindo as leis de blasfêmia e também uma lei que regulamenta atividades de religiões diferentes do islã. 

Desde que a lei entrou em vigor, o governo não registrou nenhuma nova igreja protestante, então os cristãos são forçados a se reunir em locais não aprovados pelo governo, arriscando a liberdade religiosa e podendo ser alvos de perseguição. A lei também tem sido usada para fechar pelo menos 13 igrejas protestantes desde 2017, de acordo com o relatório da Portas Abertas sobre o país. 

 

Pedidos de oração 

  • Apresente em oração a situação de Hamid Soudad e peça por sabedoria para as autoridades conduzirem o caso. 
  • Clame para que os cristãos da Argélia se mantenham firmes na fé, mesmo diante da perseguição que enfrentam. 
  • Interceda para que as autoridades do país conheçam a Cristo e permitam que os seguidores de Jesus se reúnam para adorar. 
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Cristão é condenado a 5 anos de cadeia por falar de Jesus para o vizinho

 

 

O que complicou a situação, segundo as agências de notícias, foi a acusação do muçulmano de que o proselitismo religioso incluiu ofensa ao profeta Maomé. O cristão nega.

No código penal argelino há um artigo que considerada como criminoso quem “insultar o profeta” ou “denegrir o credo e preceitos do Islã”.

Aidan Clay, do ICC (International International Christian Concern), disse que condenação de Krimo é mais uma consequência do endurecimento da perseguição aos cristãos.

“Cristãos argelinos foram atacados nas últimas semanas, e as leis têm sido cada vez mais aplicadas para discriminá-los”, disse.

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Cientos de iglesias cerradas en Argelia

Internacional

Cierran siete iglesias más

 

Cientos de iglesias cerradas en Argelia

La persecución se desató en 2008. En mayo de 2011 se decidió el cierre de los lugares de culto cristiano en todo el país.

2 de junio de 2011, ARGELIA

El presidente del ministerio Puertas Abiertas, Carl Moeller, ha informado que otras siete iglesias en Argelina, nación predominantemente musulmana, han enfrentado el cierre después de que el gobernador de la provincia de Bejaia notificó por escrito que estaban funcionando ilegalmente.
Tal declaración de ilegalidad se refiere a la ordenanza de la ley religiosa aprobada en marzo de 2006, que restringe la adoración no musulmana. Moeller señala que esto "ha forzado el cierre de cientos de iglesias".
Según el Informe Global de la Iglesia Perseguida de La Voz de los Mártires, la relativa libertad para ejercer el cristianismo se acabó en 2008. El 3 de junio de ese año, un tribunal argelino emitió condenas de libertad condicional y multas por intentar convertir en cristianos a un grupo de musulmanes.
LA ORDEN DE CIERRE
A esta situación crónica en contra del cristianismo, ha influido en el cierre de siete nuevas iglesias cristianas que recientemente el presidente de la Asociación de Iglesias Protestantes de Argelia ha recibido la siguiente orden del Alto Comisionado Policial de su ciudad:
"El 5 mayo de 2011 se decidió el cierre de los lugares de culto cristiano en todo el país que no hayan sido designados para fines religiosos (resolución Nº 566/11).
Yo, Ben Amar Salem, del Alto Comisionado Policial de Bejaia, he informado al Sr. Mustapha Krim, presidente de la Asociación de Iglesias Protestantes de Argelia, que deben proceder al cierre inmediato de los lugares de culto en todo el país, sean los que se vienen utilizando actualmente como los que están en construcción.
La decisión ha sido tomada de acuerdo con el artículo 03/06. Conste que las autoridades velarán para que la orden sea acatada y aplicada; caso contrario habrá consecuencias severas tal como lo prevé el artículo 97 y la ley Nº 09/90, registrada el 07/04/1999”.El comunicado está firmado por Ben Amar Salem y fechado el 22 de mayo de 2011.
PERSECUCIÓN RELIGIOSA Y POLÍTICA
A pesar de las amenazas, los líderes de las congregaciones cristianas afirman que los servicios de adoración se seguirán llevando a cabo. "Esto no nos sorprende, puesto que ahí hay valentía y coraje, y hay una comprensión de que, así como dijeron otros cristianos perseguidos en otras épocas, la persecución es parte de una vida cristiana normal", agrega Moeller.
El conflicto es religioso, pero se produce en el seno de una sociedad con serios conflictos internos. Uno de ellos, desde hace casi medio siglo, es que Argelia ha sufrido conflictos externos e internos. Dentro de estos últimos el de los bereberes, grupo étnico minoritario, que han hecho una campaña en pro de la autonomía, y siguen activos los militantes extremistas.

Autores: Verónica Rossato

Fuentes: Mundo Cristiano P+D

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