Categorias
Noticias

Antigo manuscrito é traduzido e dá pistas sobre paradeiro da Arca da Aliança

Localização da Arca que estava no Templo do Rei Salomão é debatido há séculos.

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Antigo manuscrito é traduzido e dá pistas sobre paradeiro da Arca da AliançaAntigo manuscrito é traduzido e dá pistas sobre paradeiro da Arca da Aliança

O paradeiro da Arca da Aliança que ficava no templo do rei Salomão é debatido há séculos. Existem várias versões sobre seu paradeiro, desde a tradição dos rabinos de que ela está enterrada sob o monte do Templo até a antiga reivindicação dos cristãos ortodoxos da Etiópia que ela está na capela de cidade de Aksum.

Agora, o erudito James Davila, professor na Universidade de St. Andrews e especialista em línguas bíblicas afirma que traduziu um texto hebraico muito antigo que revela onde foram escondidos vários tesouros, incluindo a Arca. A revelação estaria no chamado “Tratado dos vasos” (Massekhet Kelim, em hebraico).

O tratado é semelhante em alguns aspectos ao conhecido “Rolo de Cobre”, que faz parte dos Manuscritos do Mar Morto. O Rolo de Cobre fala sobre a localização de tesouros escondidos por sacerdotes e levitas, embora não cite especificamente a Arca que estava no Templo de Salomão.

Embora use relatos que parecem relatos sobrenaturais, o texto é reconhecido por estudiosos e já foi parcialmente traduzido e publicado na Europa em 1648 e em 1876. Davila é o primeiro a traduzir o texto total para o inglês.

Em entrevista ao site LiveScience, Davila afirmou “O escritor recorre a métodos tradicionais de exegese bíblica [interpretação] para deduzir onde os tesouros podem ter sido escondidos”. Isso significa que o Tratado dos Vasos não oferece um mapa, apenas registra uma das tradições sobre o assunto.

Contudo, a declaração que mais chama a atenção no material é que esses tesouros (incluindo a Arca) não poderiam ser revelados antes do “dia em que vier o Messias, o filho de Davi”. Considerando que o Templo de Salomão foi destruído no ano 70 d.C. a referência é claramente sobre a Segunda Vinda de Jesus, quando, segundo a Bíblia, ele virá para reinar. Com informações IB Times.

Categorias
Noticias

Supostos restos mortais de Tiago, irmão de Jesus, terão exposição pública em Israel

Dono do artefato foi acusado de forjar a inscrição com o nome de Jesus

Por Luciano Portela | Repórter do The Christian Post
 

Uma antiga caixa de 2.000 anos de idade contendo os supostos restos mortais de “Tiago, o Justo”, historicamente lembrado como o irmão de Jesus, serão apresentados através de uma exibição pública em Israel.

  • Oded Golan
    (Foto: Reuters)
    Oded Golan, coletor de antiguidades e dono de uma antiga caixa de 2.000 anos de idade contendo os supostos restos mortais de “Tiago, o Justo”, o irmão de Jesus.
A exposição vem à tona logo depois que Oded Golan, coletor de antiguidades e dono do artefato, provou sua inocência após a acusação de forjar a caixa. Segundo ele, está claro que a caixa é antiga, além de ser a evidência mais antiga a mencionar o nome de Jesus Cristo.

A inscrição com o nome de Jesus foi justamente o que colocou Golan sob dúvida, e após dez anos de investigação, recebeu a sentença como inocente pelo Supremo Tribunal de Israel. No entanto, todo o trabalho da perícia teria desfigurado o registro na pedra, conforme relatado por ele ao The Guardian.

  • O ossário foi adquirido pelo atual proprietário na década de 1970. A gravura completa traz a frase “Santiago, filho de José, irmão de Jesus”. Em 2002, o receptáculo foi colocado em exposição, em um museu na cidade de Toronto (Canadá), mas foi interrompida logo que veio a denúncia de fraude.

O colecionador pretende reparar a caixa. No entanto, ainda deve passar por mais testes para comprovar sua autenticidade, visto que as formas da inscrição dão uma noção de falha, por conta de discordâncias de espaçamento e de profundidade apontadas por especialistas.

Para expor o objeto, Golan pretende utilizar o depoimento de outros pesquisadores que falaram a seu favor, com a garantia de que a caixa é verdadeira. “A inscrição está gravada em um roteiro judaico e foi feito com instrumento afiado. Acho que foi feito à mão. É uma inscrição autêntica”, disse o Professor Gabriel Barkay, da Universidade de Bar-Ilan, em Tel Aviv.

Entre os grupos que contestam a veracidade da caixa, o colecionador tem a Igreja Católica Romana como opositora, pois a congregação do Vaticano firma a tese de que Jesus Cristo nunca teve irmãos ou irmãs de sangue.

Categorias
Artigos

Estudo sugere que Buda viveu dois séculos antes do que se pensava

Informações obtidas da folhaonline.com 

DA FRANCE PRESSE

Ouvir o texto

Evidências de uma estrutura de madeira desconhecida, escavada no local onde Buda nasceu, sugerem que o sábio pode ter vivido no século 6 a.C., dois séculos antes do que se pensava, afirmaram arqueólogos nesta segunda-feira (25).

Traços de uma antiga estrutura de madeira foram encontrados debaixo de um templo de tijolos que fica dentro do Maya Devi, um local sagrado do budismo situado em Lumbini, no sul do Nepal, perto da fronteira indiana.

Seu desenho lembra o templo Asokan, erguido em seu topo e que era dotado de uma área aberta, desprotegida dos elementos, onde aparentemente uma árvore nasceu.

Ira Block/National Geographic/Associated Press
Arqueólogos nas escavações do templo Mayadevi
Arqueólogos nas escavações do templo Maya Devi, no Nepal

“Isto lança luz a um debate muito, muito antigo” sobre quando Buda nasceu e, por sua vez, quando a fé nascida de seus ensinamentos fincou raízes, explicou o arqueólogo Robin Coningham em teleconferência.

É amplamente aceito que Buda nasceu debaixo de uma árvore conhecida na Índia como shorea (‘Shorea robusta’), em Lumbini. Sua mãe, a rainha Maya Devi, mulher do líder de um clã, estava viajando para o reino de seu pai, onde daria à luz.

Mas muito do que se sabe sobre sua vida tem origem na tradição oral, com poucas evidências científicas para separar os fatos do mito.

Muitos estudiosos sustentam que Buda –que renunciou à riqueza material para buscar uma vida de iluminação– viveu no século 4 a.C. e morreu aos 80 anos.

“O que nosso trabalho demonstrou é que esse templo (onde Buda nasceu) foi estabelecido no século 6 a.C”, o que sustenta a hipótese de que Buda viveu bem antes, afirmou Coningham.

Técnicas de radiocarbono e luminescência estimulada opticamente foram usadas para datar os fragmentos de carvão vegetal e grãos de areia encontrados no local.

Enquanto isso, pesquisas geoarqueológicas confirmaram a existência de raízes na área aberta do templo central.

Coningham foi codiretor de uma equipe internacional de arqueólogos em Lubini, em parte financiada pela National Geographic Society, com sede em Washington.

Suas descobertas, revistas por partes, serão publicadas na edição de dezembro do periódico “Antiquity”.

Atualmente, Lumbini integra o patrimônio da Unesco, e é visitada por milhões de peregrinos anualmente.