Aqueduto da dinastia dos Hasmoneus é descoberto em Jerusalém

Autoridade de Antiguidades de Israel está tomando providências para evitar qualquer dano ao aqueduto

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime –

 

Aqueduto da dinastia dos Hasmoneus é descoberto em Jerusalém
Aqueduto dos Hasmoneus é descoberto em Jerusalém

Arqueólogos descobriram uma parte da estrutura de um aqueduto da Era Romana, que transportava água para Jerusalém mais de 2.000 anos atrás. A antiga estrutura foi encontrada durante a construção de um gasoduto de esgoto no bairro de Umm Tuba, na região de Har Homa.

O líder da escavação, Ya’akov Billig, da Autoridade de Antiguidades de Israel, explicou à Agência de Notícias Tazpit que o “Aqueduto Subterrâneo de Jerusalém” foi construído pela Dinastia dos Hasmoneus há mais de dois mil anos, a fim de fornecer água para Jerusalém.

Ele também mencionou que a infraestrutura estava em uso até aproximadamente um século atrás, quando se tornou desnecessário por causa do uso das bombas elétricas instaladas durante o Mandato Britânico.

A Autoridade de Antiguidades de Israel disse que está tomando providências para evitar qualquer dano ao aqueduto, e está trabalhando para expor partes de suas ruínas, estudá-las e torná-las acessíveis ao público em geral.

Outras seções do longo aqueduto foram previamente conservadas para o público, incluindo o túnel Armon Ha-Natziv e a Piscina do Sultão.

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Muçulmanos querem impedir a vinda do Messias

Caravana continua em Jerusalém

por Jarbas Aragão -gospelprime-

 

Gospel Prime nas Terras Bíblicas: Muçulmanos querem impedir a vinda do Messias
Muçulmanos querem impedir a vinda do Messias

Aqueles que conhecem o Antigo Testamento estão acostumados com as referências aos portões das muralhas de Jerusalém. Quem visita a cidade hoje não encontrará as mesmas estruturas mencionadas na Bíblia, mas verá uma construção magnifica.

Quando o sultão otomano Solimão conquistou Jerusalém no século 16, decidiu reconstruir as muralhas que cercavam aquela que é uma cidade sagrada também para os muçulmanos. A tradição diz que ele queria que as muralhas fossem reedificadas exatamente sobre os alicerces dos originais.

Contudo, os engenheiros da época acabaram deixando de fora um trecho que rodeava o monte Sião. Portanto, as muralhas que vemos não são as mesmas restauradas por Neemias, tampouco as que existiam nos dias de Jesus. Existem painéis ao lado dos portões explicando todas as vezes que elas foram derrubadas e reconstruídas.

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Embora as muralhas existentes não sejam as “originais”, elas possuem grande valor histórico e bíblico. As oito entradas existentes (chamadas de portas ou portões) recebem os seguintes nomes: de Jafa, Novo, de Damasco, de Herodes, dos Leões, do Monturo, de Sião e Dourado. Todos os visitantes podem entrar na cidade atual de Jerusalém por essas grandes portas, mas uma delas está lacrada propositalmente. Trata-se do Portão Dourado, também chamado de Portão da Misericórdia.

O comprimento das muralhas é de quatro quilômetros, formando uma espécie de quadrado com 1 km de cada lado. Sua altura média é de 12 metros e a espessura média de 2,5 metros. Existem sobre as muralhas 34 torres de vigia e 8 portas ou portões de entrada. Pagando-se ingresso é possível subir nas muralhas ao lado do Portão de Jafa e circundar quase toda a cidade por cima delas.

Olhando-se para dentro desse pequeno espaço murado é possível identificar claramente a divisão da chamada Jerusalém velha em 4 bairros: o judeu, o árabe (muçulmano), o armênio e o cristão. Também está dentro desse local os símbolos mais conhecidos da cidade: o Muro das Lamentações e a Esplanada das Mesquitas.

Quem visita o Muro das Lamentações verá apenas o que restou de um murro de arrimo, que servia para conter a terra da estrutura do segundo templo, construído por Herodes, o Grande. Ou seja, não se trata de um dos muros do templo.

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Todos os dias judeus praticantes visitam o local, que tem cerca 55 metros de comprimento e 18 de altura. É possível ver muitos orando, chorando e cantando. Embora o nome oficial seja “muro Ocidental”, o apelido de “das lamentações” é justamente por que a maioria deles ainda vê o local como uma lembrança palpável da destruição do Templo pelo general romano Tito no ano 70 d.C. O acesso não fecha, sendo visitado praticamente 24 horas por dia.

A poucos metros dali é possível comprar um ingresso e fazer uma visita aos alicerces do Monte do Templo. Embora pouco conhecido pelos turistas, esse passeio subterrâneo por túneis revela dados fantásticos sobre as construções do primeiro e do segundo Templo. Segundo o guia, as pedras brutas que podem ser vistas no local escavado estão ali há quase 3 mil anos. Existe ainda uma pedra colocada pelos romanos, na formação do alicerce que pesa 1400 toneladas! Os túneis escavados por arqueólogos são uma prova incontestável de que naquele local existia uma construção, fato negado pelos muçulmanos radicais, os quais afirmam que o Templo de Salomão nunca existiu. Obviamente admitir isso seria o mesmo que reconhecer o direito dos judeus ao Monte Moriá, hoje nas mãos do governo da Jordânia – embora os soldados que ali trabalham afirmem ser da Palestina.

Se pelos subterrâneos já existe uma prova irrefutável, do lado de fora das muralhas se apresenta outra estrutura que revela a tentativa humana de se impedir a construção de um Terceiro Templo.  A profecia de Ezequiel 40-46 indica que essa edificação ainda virá a existir. Do ponto de vista humano, hoje isso é impossível por que não é permito para os judeus sequer subirem no local para orar.

Túnel debaixo das muralhas.

Por outro lado, os estudantes das profecias sabem que a vinda do Messias passa tanto pelos muros de Jerusalém quanto pelo Terceiro Templo (Zc 6). Acredita-se que esse Templo já estará erguido quando o Anticristo governar o mundo. Mas ele o profanará e o povo judeu será novamente forçado a deixar o Templo pois recusará a adorar o Anticristo (Dn 9.27). Algum tipo de imagem será colocado ali (2 Ts 2:4), conhecida como “o abominável da desolação” (Mt 24.15, Mc 13:14 e Dn 12:9-12).

Apesar de existirem diferentes interpretações para as profecias do Livro de Zacarias,  não se pode ignorar a importância do portão Dourado. Ele está localizado no lado oriental do Monte do Templo e dá acesso direto ao local onde um dia esteve o Santo dos Santos. É a antiga Porta Oriental do Templo (Ne 3.29). Segundo a tradição, foi por este Portão que Jesus, vindo do Monte das Oliveiras, adentrou a Cidade (Mt 21; Mc 11; Jo 12) na chamada “entrada triunfal”, ocasião em que foi aclamado como rei (Jo 12:13).

Portão Dourado.

Durante séculos o portão dourado esteve aberto. Contudo, quando os servos de Solimão terminaram de reconstruir as muralhas, o sultão (que era muçulmano) quis mostrar que não haveria como o Messias vir para governar a partir de Jerusalém. Ele conhecia a tradição judaica e quis certificar-se que além do rei dos judeus precisar de muita força para derrubar o portão, ainda teria de violar uma de suas leis, por isso mandou que fosse feito um cemitério logo em frente. O judeu não pode tocar em mortos segundo a Lei (Nm 19) sem que fique “impuro”. Solimão acreditava que fechando o portão e construindo um cemitério iria impedia a chegada desse novo rei. Desde 1541 o portão está lacrado e o cemitério ainda existe frente a ele. Quem visita a esplanada das Mesquitas pode ver a parte interna no portão.

Os muçulmanos conseguirão assim impedir a vinda do Messias? Obviamente que não. O capítulo 14 de Zacarias diz que o Messias repousará seus pés no Monte das Oliveiras e ele se fendirá, Traçando uma linha reta do pico do Monte para o Oriente (segundo a profecia) é possível ver que encontrará o Portão Dourado. A construção conhecida como Domo da Rocha ao longo da história, foi parcialmente derrubada por dois terremotos, mostrando que a falha geológica sob Jerusalém continua ativa. Estudos mostram que ela passa também pelo Monte das Oliveiras.

A disputa pelo Monte do Templo é antiga, mas o fina já é conhecido. Por mais que os muçulmanos neguem a posse do local aos judeus e façam esforços para impedi-los, quem estuda as profecias verá que tudo isso é apenas o cumprimento das profecias bíblicas.

História das Muralhas.

“Então os querubins elevaram as suas asas, e as rodas os acompanhavam; e a glória do Deus de Israel estava em cima sobre eles. E a glória do Senhor se alçou desde o meio da cidade; e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.” (Ezequiel 11:22-23)

A glória do SENHOR entrou no templo pela porta que olha para o oriente” (Ezequiel 43:4)

“Então, o homem me fez voltar para o caminho da porta exterior do santuário, que olha para o oriente, a qual estava fechada. Disse-me o SENHOR: Esta porta permanecerá fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o SENHOR, Deus de Israel, entrou por ela; por isso, permanecerá fechada.” (Ezequiel 44:1-2)

“Naquele dia os seus pés estarão sobre o monte das Oliveiras, a leste de Jerusalém, e o monte se dividirá ao meio, de leste a oeste, por um grande vale; metade do monte será removido para o norte, e a outra metade para o sul.” (Zacarias 14:4)

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Gospel Prime nas Terras Bíblicas: Evangélicos no Trono de Satanás

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Gospel Prime nas Terras Bíblicas: Evangélicos no Trono de Satanás
Templo de Zeus, o “trono de Satanás”.

O quinto dia da viagem que o Gospel Prime está realizandojunto com o ministério Beth-Shalom/Chamada da Meia Noitepassou pelas ruínas da antiga cidade de Troia.

Existem divergências arqueológicas sobre a Trôade mencionada no Novo Testamento ser a cidade de Troia. O mais provável é que o porto em que Paulo desembarcou fizesse parte de uma espécie de província com esse nome, cuja principal cidade fosse Troia.

Na verdade, as escavações mostram que Troia é uma cidade de vários níveis que foi destruída e reconstruída nove vezes. A “nona versão” é contemporânea do período da Segunda Viagem Missionária. Hoje em dia, além do sítio arqueológico com as ruínas dessa cidade que ficava no alto do monte Ida. O aspecto mais destacado para quem visita o lugar é a menção da “Guerra de Troia” e a lenda do cavalo de madeira usado como arma secreta.

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Após essa visita, iniciamos o roteiro das sete igrejas mencionadas em Apocalipse. A primeira cidade visitada foi a antiga Pérgamo (atual Bergama). O sítio arqueológico é bastante preservado pelo governo turco e fica na região que nos dias do Novo Testamento era chamado de Mísia.

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A referência a seu nome foi usada para designar o “pergaminho”, couro de animal tratado que servia para se escrever. Os textos originais do Novo Testamento foram todos escritos em pergaminhos. Em Pérgamo havia uma célebre biblioteca com cerca de 200.000 volumes.

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Segundo a tradição pagã grega, aquela era uma terra sagrada por ser o lugar onde surgiu o culto ao deus Júpiter ou Zeus, pai de todos os deuses. No monte cônico, quase 300 metros acima do vale que circunda a cidade, vários templos foram construídos. O mais importante era justamente o de Zeus, onde havia um lugar que, segundo a lenda, a divindade se assentava.

Para muitos estudiosos esse era o “trono de Satanás”, mencionado pelo apóstolo João em Apocalipse 2.13. Ali ficava a terceira igreja mencionada por João, que naqueles dias já havia se tornado um centro importante da obra de Cristo na Ásia Menor (atual Turquia).

Após conhecer o “trono de Satanás”, os evangélicos que participam da caravana passaram por Tiatira, cidade que não existe mais. Contudo, existem ruínas de uma igreja cristã preservadas em uma praça na atual cidade turca de Akhisar. A rica cidade de Tiatira foi um importante centro comercial na Ásia Menor situado no fértil vale do rio Lico.

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Na mesma província passamos por uma estrada onde, segundo a tradição, ficava a antiga Sardes. Atualmente é a cidade Semaniza. Essas duas igrejas mencionadas por João em Apocalipse ficam na região chamada de Lídia, onde as primeiras moedas foram cunhadas. Acredita-se que a mulher chamada Lídia mencionada em Atos 16, partiu daqui para negociar em Filipos (At 16). Ao ouvir a pregação do apóstolo Paulo, creu e foi salva.

Não se sabe ao certo se foi ela quem levou o Evangelho a Tiatira, mas o fato é que o Evangelho chegou até lá e havia uma igreja próspera na cidade. A carta à igreja de Tiatira foi a quarta na ordem das enviadas às sete igrejas da Ásia (Ap 2.18-29).

Um dos aspectos que mais chama atenção é que essa região tão importante da história do cristianismo, atualmente tem dezenas de mesquitas. A Turquia é um país de maioria muçulmana (99%) e durante séculos destruiu toda a tradição cristã que prevaleceu na Ásia Menor. Nos últimos anos, houve um crescimento na perseguição aos cristãos por conta do aumento do “nacionalismo religioso” promovido pelo primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan, que pede o fim de Israel e teria ligações com o Estado Islâmico.

Para muitos estudiosos, a Turquia será uma das nações promotoras da Guerra de Gogue e Magogue (Ez 38 e 39). Foi nesse país que, em 2014, foi sediada um encontro chamado de “confederação do anticristo”. Há estudiosos de profecias que relacionam o trono de Satanás com os eventos que culminarão num ataque final a Israel.