Categorias
curiosidades

Uma planta do deserto como representação de Israel

PorNorbert Lieth | Colunista Convidado do The Christian Post

Uma reportagem dizia dessa flor peculiar (O ranunculus asiaticus):

  • norbert-lieth

Ela é conhecida como especialista na arte da sobrevivência e cresce de forma selvagem em Israel, num clima que mataria muitas outras plantas. Estamos falando do dente-de-leão persa. Ao examinar o “ranúnculo asiático” sob o microscópio, uma surpresa esperava pelos pesquisadores do Instituto Volcani de Israel: sua estrutura celular tinha o formato da estrela de Davi.

“É realmente simbólico”, declarou a Dra. Rina Kamenetsky, que se defrontou com a curiosa formação celular ao pesquisar os mecanismos de sobrevivência dessa flor incomum. Essa espécie vegetal da Terra Santa também é conhecida nos meios botânicos como “planta da ressurreição”, que sobrevive sem água e “desperta” quando volta a chover, diz Kamenetsky.

As paredes das células reservatórias servem de escudo protetor. Por ocasião das primeiras chuvas no inverno, as membranas celulares bloqueiam o repentino excesso de água, que poderia romper as células, mas permitem que elas absorvam o suficiente para que estas não ressequem. Essa “armadura” é semelhante a uma estrela de Davi, que em hebraico se chama “escudo de Davi” (Magen David).

“Até hoje não vimos uma estrutura assim em outras membranas celulares vegetais”, comentou Kamenetsky. “Ela é muito rara – talvez única”.

Israel em clima inóspito

Curta-nos no Facebook

Sem dúvida, essa planta é uma ilustração maravilhosa da resistência de Israel! Os judeus viveram e vivem em um clima hostil. Durante a Diáspora (Dispersão), em perseguições, sofrendo desprezo e rejeição, e mesmo depois de sua volta à própria terra, eles sempre estiveram cercados de inimigos, de ódio e guerras. Assim como a “planta da ressurreição”, os judeus também demonstraram ser mestres na arte da sobrevivência. Foram privados das fontes de água, excluídos de agremiações, organizações e corporações, expulsos de cidades e Estados, expropriados de seus bens, mas sobreviveram e floresceram.
Israel é indestrutível

Onde qualquer outra planta morreria, o “taraxaco”, como essa flor também é conhecida, sobrevive e floresce. Podemos mais uma vez compará-la com Israel. Qualquer outra nação que estivesse dispersa durante quase dois mil anos por todos os continentes e exposta a um clima tão adverso não teria sobrevivido nem conservado seu idioma, sua cultura e sua identidade nacional. Mas o povo de Israel é diferente – ele sobreviveu, ele vive e viverá. Israel é um milagre! Nações vieram e se foram, tiveram um grande nome e depois desapareceram – muitas vezes em poucos séculos. O povo judeu sobreviveu a todas elas. Em Deuteronômio 14.2 está escrito: “Porque sois povo santo ao Senhor, vosso Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio.”
A prosperidade do povo de Israel

Assim como essa flor é conhecida nos meios acadêmicos como uma espécie de “planta da ressurreição”, Israel tornou-se conhecido entre os povos como “povo da ressurreição”. Durante séculos os judeus estiveram nos “sepulcros” das nações (veja Ez 37). Eles tinham se tornado um povo ressequido, a ponto de serem comparados a ossos sequíssimos (veja Ez 37.1-4), mas quando voltaram à sua terra, na região do Rio Jordão e do Lago de Genesaré, começaram a desabrochar. Israel “ressuscitou”, pois voltou a ter vida, superou as adversidades e fez a terra frutificar. Fisicamente Israel já reviveu, mas espiritualmente ainda não. Cumpriu-se o que está escrito em Amós 9.14-15: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus”.

Israel é único

Os cientistas afirmaram acerca da “flor da ressurreição”: “Nunca encontramos semelhante estrutura em membranas celulares de outras plantas… Essa é uma estrutura muito rara – talvez única”.

Essa descrição não poderia ser mais adequada ao povo de Israel, que realmente é singular. A passagem de Isaías 66.8 proclama que Israel é especial: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos”.

Israel sob o microscópio

Assim como os pesquisadores descobriram o segredo do dente-de-leão apenas através do microscópio, nós também precisamos olhar pelo “microscópio” da profecia bíblica para entender o milagre que é Israel. Se observarmos Israel a olho nu, esse milagre permanecerá oculto. Somente através da Palavra de Deus a maravilha que é Israel se desvendará diante de nossos olhos, e somente pela Bíblia podemos avaliar corretamente o povo judeu. Essa será uma grande surpresa para o mundo, que costuma ver Israel apenas com olhos humanos. Deus não arranca aquilo que plantou e não permitirá que a semente de Israel pereça: “Assim diz o Senhor: Se a minha aliança com o dia e com a noite não permanecer, e eu não mantiver as leis fixas dos céus e da terra, também rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, de modo que não tome da sua descendência quem domine sobre a descendência de Abraão, Isaque e Jacó; porque lhes restaurarei a sorte e deles me apiedarei” (Jr 33.25-26).

O Deus de Israel

Israel é um povo único e singular porque um Deus único e singular é fiel às Suas promessas. As pessoas já teriam quebrado suas promessas há muito tempo, mas a Bíblia diz: “…que deus há, nos céus ou na terra, que possa fazer segundo as tuas obras, segundo os teus poderosos feitos?” (Dt 3.24). Ela também afirma: “Que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o Senhor, nosso Deus, todas as vezes que o invocamos?” (Dt 4.7).

O escudo de Davi

O segredo da sobrevivência do “ranunculus asiaticus” é o “escudo de Davi”, que circunda e protege suas células. O segredo da sobrevivência de Israel é o Davi celestial, o Messias de Israel, Jesus Cristo. O salmista diz que Ele é “o Senhor, nosso auxílio e escudo” (Sl 33.20). E, por Seu amor, Israel não perecerá. A realidade desse amor de Deus por Seu povo não poderia ser descrita mais adequadamente do que através das palavras do profeta Oséias: “Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano. Estender-se-ão os seus ramos, o seu esplendor será como o da oliveira, e sua fragrância, como a do Líbano. Os que se assentam de novo à sua sombra voltarão; serão vivificados como o cereal e florescerão como a vide; a sua fama será como a do vinho do Líbano. Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos? Eu te ouvirei e cuidarei de ti; sou como o cipreste verde; de mim procede o teu fruto” (Os 14.5-8).

A estrela de Davi

O escudo protetor das células dessa planta tem o formato da estrela de Davi. Isso deve ser um consolo para todos os amigos de Israel que usam uma estrela de Davi em solidariedade a Israel e como identificação com seu Messias, Jesus. A estrela de Davi não tem origem ocultista. Ela já aparece na criação, e o próprio Deus a formou, colocando-a em uma flor e enfeitando o núcleo de cada floco de neve. Mesmo que muitos usem esse símbolo para fins ocultos, isso não deve nos perturbar. Para nós a estrela de Davi é mais uma referência à fidelidade de Deus para com Seu povo Israel. Quando Balaão pretendia amaldiçoar o povo judeu, mas pela vontade de Deus foi obrigado a abençoá-lo, profetizou: “Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete” (Nm 24.17).

Devemos confiar plenamente nas promessas de Deus, pois está escrito: “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hb 10.23).

Após a conclusão da escola bíblica no Uruguai, Norbert Lieth acumulou valiosas experiências em diversas bases missionárias na América do Sul. Hoje ele faz parte da liderança da Obra Missionária Chamada da Meia-Noite em sua sede internacional, na Suíça. A ênfase maior do seu ministério de pregação, realizado em muitos países, é a Palavra Profética, da qual a breve volta de Jesus sobressai claramente. É autor de diversos livros. Para mais informações visite a página www.chamada.com.br.

Ruínas arqueológicas reabrem estudos sobre reinados de Davi e Salomão

 

Descoberta consiste em três caixas de pedra bem talhadas, e de até 20 centímetros de altura, usadas para conservar objetos de culto divino

16 de maio de 2012 | 16h 20

Efe

Arqueólogos israelenses encontraram várias peças de culto em uma jazida perto da cidade de Beit Shemesh, a cerca de 35 quilômetros de Jerusalém, que permitirão interpretar a descrição que a Bíblia faz dos reinados de Davi e Salomão.
A descoberta, exposta nesta semana pelo professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e por Saar Ganor, da Direção Israelense de Antiguidades, consiste em três caixas de pedra bem talhadas, e de até 20 centímetros de altura, usadas para conservar objetos de culto divino.
"Seu meticuloso desenho responde a descrições feitas na Bíblia do palácio e do templo de Salomão", diz Garfinkel, que está há cinco anos escavando em Khirbet Qeiyafa, também conhecido como Fortaleza Elá, um reduto circular amuralhado de 2,3 hectares e em uma localização estratégica entre as cidades filisteias e Jerusalém.
De cor bege rosada, duas das caixas têm uma espécie de pórtico cuja descrição, diz o pesquisador, aparece no primeiro livro de Reis.
Foram achadas em casas da cidade e sua altura é exatamente o dobro da largura – como em prédios achados em Jerusalém -, o que provam a conexão entre a que Garfinkel acredita que era a cidade bíblica de Shearaim e a Jerusalém de Davi e Salomão.
"Shearaim, que estava aqui no vale de Elá, significa ‘Duas portas’. Esta cidade é a única da época do Primeiro Templo com duas portas, as demais tinham uma", ressalta.
Para o pesquisador, os últimos achados, e outros anteriores, reforçam a corrente que vê na Bíblia um relato fidedigno do que poderiam ser eventos históricos.
"A exatidão das descrições não nos deixa outra opção e, quem não acredita, deverá também explicar como é possível semelhante similaridade", declarou à Agência Efe.
Mas, ao contrário de outros historiadores de sua mesma universidade, ele o faz com reserva, e acredita que, como qualquer outro texto de sua natureza, a Bíblia contém episódios fidedignos e outros que não o são.
O Antigo Testamento relata com todo luxo de detalhes os reinados de Davi e Salomão no século X a.C., mas até agora não existem provas inapeláveis que confirmem a magnificência presente no ideário e arte judaico-cristã posterior ou sequer sua existência.
Em Jerusalém e arredores, proliferam ruínas do Período do Segundo Templo (séculos VI a.C. a II d.C.), mas do Primeiro (século XI a.C. a 586 a.C.) existem pouquíssimos vestígios e a maioria continua sujeita a um intenso debate acadêmico e político.
Um deles é uma muralha de 70 metros com um monumental torreão e uma torre de vigilância desenterrados junto às muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém, apresentada há dois anos como possível obra do rei Salomão.
Estruturas fortificadas do mesmo tamanho foram encontradas em Khirbet Qeiyafa, cuja construção os arqueólogos datam entre os séculos X e XI a.C., contemporâneas dos dois reis.
Seu desenho urbano, assinala Garfinkel, não responde ao de nenhuma cidade cananeia ou filisteia, também não ao de cidades no reino de Israel, mas se trata de um "planejamento típico" das cidades da Judeia. "É o exemplo mais recente que temos de uma cidade desse reino, e nos indica que este tipo de planejamento (urbano) já estava em uso nos tempos do rei Davi".
Ali, em um pedaço de cerâmica, também foi descoberta em 2008 a inscrição hebraica mais antiga conhecida, e que testes de carbono-14 remontam ao mesmo período.
O especialista insiste que a construção da cidade tem implicações sem precedentes para compreender esse capítulo da Bíblia, e que, com cerca de 20% já escavada, sua distribuição prova a existência de um reino centralizado que tinha sob sua autoridade várias cidades.

Categorias
Artigos

Evidencias arqueológicas de los reinos de David y Salomón

Cerca de Jerusalén

 

Evidencias arqueológicas de los reinos de David y Salomón

Las excavaciones en Khirbet Qeiyafa

Arqueólogos israelíes descubren objetos de culto del siglo X a.C similares artística y formalmente a los descritos en el primer libro de Reyes.

10 DE MAYO DE 2012, ISRAEL

El responsable de expediciones arqueológicas de la Universidad Hebrea,Yosef Garfinkel, ha presentado dos objetos que podrían probar la exactitud del relato del Antiguo Testamento en lo referente a los reinos de David y Salomón.
El hallazgo se produjo en las excavaciones que realiza la Universidad en el Valle de Elah.  Se trata de dos recipientes pequeños, uno de arcilla y otro de piedra, que se ha relacionado con algún ritual propio del territorio judío en el siglo X a.C, la época del rey David. Los artefactos presentan, según los investigadores, una gran similitud con los objetos descritos al detalle en el capítulo 7 del primer libro de Reyes.
Las ruinas conocidas como Khirbet Qeiyafa  contienen restos de una ciudad amurallada. En este territorio donde aún se conservan paredes de hasta tres metros de altura los arqueólogos han descubierto los restos de casi cien casas.
Según Garfinkel, Khirbet Qeiyafa es la primera prueba de la existencia de un gobierno regional durante el tiempo de David dada la gran similitud arquitectónica del pueblo con los modelos judíos. Esta evidencia desterraría las teorías que algunos han mantenido al defender que el reino de David no era más que un área escasamente poblada cerca de Jerusalén. Según algunos estudiosos (conocidos como “minimalistas”) no hay suficiente evidencia arqueológica de un reino tan notorio como el que la Biblia describe.
En cambio, otros especialistas, denominados “maximalistas”, aceptan la validez de la descripción bíblica,  y se apoyan ahora en las excavaciones realizadas en este poblado para probar que ese reino de David sí habría sido tan grande como la Biblia afirma.
DESCRIPCIONES MUY FIDEDIGNAS
 

Garfinkel toma una posición intermedia. Para él, Khirbet Qeiyafa muestra la existencia de un ámbito regional que incluye Jerusalén, Hebrón y las tierras bajas cerca de Khirbet Qeiyafa que pertenecerían a los dominios de David.
En cuanto a las cajas, de 20 y 35 centímetros de alto y que guardan proporciones idénticas a las descritas en Reyes, Garfinkel asume que los símbolos presentes son “importantes” porque son “idénticos” a los objetos que la Biblia presenta en el relato de Reyes.  Además la vasija de barro decorada cuenta con una abertura flanqueada por dos pilares que a Garfinkel le recuerdan a “Boaz y Joaquin (1 Reyes 7:21)”, columnas que flanqueaban el Templo de Salomón.
Garfinkel dice además que en la vasija de barro aparece una representación de tres vigas rectas sobre los que descansan tres circunferencias, y un diseño que parece representar la cortina que cubría la entrada al Lugar Santísimo.  Por encima de ella aparecen tres aves que podrían interpretarse como un recordatorio de los sacrificios de aves en el Templo.
Según Garfinkel, el recipiente de piedra recuerda también la descripción bíblica del palacio de Salomón y el templo: “Había tres filas de ventanas ordenadas de tres en tres, las unas frente a las otras (I Reyes 7:4)”.
Garfinkel opina que estos modelos, anteriores a Templo de Salomón, mostrarían cómo las representaciones del templo construido por el hijo de David estaban presentes en la arquitectura local del lugar.
OTRAS OPINIONES
Otros especialistas se han desmarcado de estas conclusiones. Entre ellos, el historiador y arqueólogo Nadav Naamán, de la Universidad de Tel Aviv, que desconfía de la interpretación de Garfinkel. “Estos hallazgos son hermosos, pero no son especiales, ya que se han encontrado reliquias similares y por tanto no tienen por qué conectarse con el Templo de Salomón”.
Para Naamán, “no hubo un “modelo” que representara al templo". Además considera que la representación de leones y palomas el hacen pensar “en un culto a la diosa de la fertilidad”, de modo que Qeifaya no era un lugar dominado por Jerusalén, sino una ciudad cananea.
Si bien Garfinkel cree encontrar elementos arquitectónicos que conectan Qeifaya con el reino de David, sus opositores minimalistas mantienen que se trataba de una localización cananea o filistea.
MÁS PRUEBAS
Por su parte, el arqueólogo de la Universidad Hebrea está convencido de la pertenencia al reino davídico por varias pruebas, anteriores a estos hallazgos. Los más destacados son que han encontrado miles de huesos animales, pero nunca de cerdo, y no se han encontrado figuras ni pequeños ídolos, que eran muy comunes en las ciudades filisteas. Además han encontrado un tiesto con una inscripción que algunos consideran una escritura en hebreo antiguo.
Naamán explica la falta de huesos de cerdo explicando que “tampoco los cananeos solían comer carne de cerdo”. En cuanto a la escasez de figuras, Naamán dice que hay muchos lugares en otras partes de Judea que estaban plagados de estos pequeños ídolos.
El debate histórico y arqueológico sigue abierto y a la espera de encontrar más pruebas que apoyen una u otra postura.

Fuentes: Haaretz

© Protestante Digital 2012