Descoberta de moedas antigas deve mudar história do Muro das Lamentações

 

DA REUTERS, EM JERUSALÉM

Arqueólogos israelenses anunciaram o achado de moedas antigas que podem subverter as crenças largamente mantidas sobre as origens do Muro das Lamentações de Israel, um dos locais mais sagrados para o Judaísmo. O anúncio da descoberta foi feito nesta quarta-feira.

Por séculos, muito do que se pensava sobre o muro era que ele fora construído pelo rei Herodes (que detém má fama, na tradição do Cristianismo, por ser algoz nos esforços de perseguição do bebê Jesus, de acordo com a história original dessa religião).

Abir Sultan/Efe

Moedas descobertas sob o Muro das Lamentações, em Jerusalém, devem mudar a história da construção do local

Moedas achadas sob o Muro das Lamentações, em Jerusalém, devem mudar história da construção do local

Mas arqueólogos afirmaram ter encontrado moedas enterradas sob os alicerces do muro, e que foram cunhadas 20 anos depois da morte do rei Herodes, em 4 d.C. –o que demonstra que a estrutura foi completada pelos reinados sucessores.

A descoberta pode significar uma revisão nos guias turísticos para as multidões que visitam a cidade.

"Cada guia turístico baseado na história de Jerusalém responde ‘Herodes’ quando perguntado sobre quem construiu o muro", disse a autoridade de antiguidades de Israel, em comunicado.

"Essa partícula da informação arqueológica ilustra o fato de que a construção do muro foi um projeto enorme que levou décadas e que não foi completado durante a vida de Herodes", disse a autoridade israelense.

A autoridade disse que os historiadores acadêmicos já tinham conhecimento, a partir de fatos narrados pelo historiador judeu Flávio Josefo (37 ou 38 d.C. – 100 d.C), de que o muro fora completado pelo bisneto de Herodes.

Mas esse relato não ajudou a dissipar a história popular de que Herodes concluiu o Muro das Lamentações. As moedas foram a primeira evidência concreta para fazer uma atualização da versão de Flávio Josefo.

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Relíquia cristã de 1,4 mil anos é encontrada na Terra Santa

ESCAVAÇÕES EM ISRAEL

 

Uma minúscula caixa de 1,4 mil anos foi encontrada em uma escavação em Jerusalém. A relíquia é um símbolo da fé cristã, de acordo com arqueólogos israelenses.

A caixa, primorosamente confeccionada, foi esculpida a partir do osso de uma vaca, cavalo ou camelo e decorada com uma cruz na tampa. Ela mede apenas 2 por 1,5 centímetros.

O item foi feito provavelmente por um cristão no final do século 6. Quando a tampa é removida, são ainda visíveis os restos de dois retratos com detalhes em ouro. Um homem e uma mulher estão representados, possivelmente uma imagem de santos cristãos ou de Jesus e Maria.

A caixa foi encontrada fora dos muros da Cidade Antiga de Jerusalém nos restos de uma estrada que data da era bizantina. Descoberta há dois anos, a caixa foi tratada por especialistas e extensivamente pesquisada antes de ter sido revelada em uma conferência arqueológica na semana passada.

A relíquia é importante porque oferece a primeira evidência arqueológica de que o uso de ícones não se limitava às cerimônias da igreja na era bizantina. Parte de uma caixa semelhante foi encontrada há três décadas na Jordânia, mas esse é o exemplar mais preservado encontrado até agora. Ícones semelhantes ainda são feitos hoje por alguns cristãos, especialmente os das igrejas orientais ortodoxas.

Data: 3/11/2011 09:00:00
Fonte: MSN

Muestran raros manuscritos de la Biblia en Jerusalén

 

Muestran raros manuscritos de la Biblia en Jerusalén

Una mujer observa los manuscritos de las Coronas de Damasco

Tienen entre 700 y 1.000 años de antigüedad y fueron escritos en pergamino en el Medio Oriente y Europa.

25 DE OCTUBRE DE 2011, DAMASCO

Unos preciosos manuscritos de la Biblia originarios de la comunidad judía de Damasco, Siria, fueron exhibidos durante apenas unas horas el pasado 5 de octubre en la Biblioteca Nacional de Israel, en Jerusalén. Ofrecieron así un vistazo poco común a una colección que incluye libros llevados clandestinamente a Israel antes de que la antigua comunidad desapareciera a finales del siglo XX.
La colección consta de 11 volúmenes. Tres de ellos, entre los cuales estaba el libro más antiguo e importante de la colección, fueron sacados de las bóvedas de la biblioteca y mostrados durante un simposio el pasado miércoles 5 por la noche.
Los libros son resguardados en la Biblioteca Nacional de Israel. Por motivos de seguridad y de conservación, la mayor parte de la colección se ha expuesto sólo una vez antes, también por sólo unas cuantas horas, hace más de una década.
Estos manuscritos tienen entre 700 y 1.000 años de antigüedad y fueron escritos en pergamino en el Medio Oriente y Europa. Tienen una caligrafía hebrea meticulosa e ilustraciones en tinta y hoja de oro. Algunos cuentan con micrografía intrincada: decoraciones hechas con miles de diminutas letras hebreas.
CORONAS DE DAMASCO
Ninguno de estos libros fue escrito en Damasco, sino que llegaron para ser guardados en las sinagogas de la ciudad durante siglos. Se les conocen colectivamente como las Coronas de Damasco, pues "corona" en hebreo se usa a veces para describir manuscritos bíblicos venerables y de importancia especial.
La comunidad judía residió en la capital siria durante más de 2.000 años antes de que sus miembros fueran expulsados en medio de una campaña de persecución del gobierno y violencia de parte de turbas debido al incremento del nacionalismo árabe y la fundación de Israel en 1948. Otra comunidad antigua en el centro financiero del país, Aleppo, corrió la misma suerte, al igual que otras en todo el mundo árabe.
Unos cuantos emigrantes judíos lograron escapar en los inicios de la creación de Israel, con la ayuda de agentes israelíes que manejaban rutas de contrabando a través de Líbano y Turquía.
La mayoría del resto de la comunidad partió en la década de 1990 después de que el fallecido dictador sirio, Hafez Assad, cedió a las presiones internacionales y les permitió salir. Casi todos se instalaron en Israel o Estados Unidos, pero un puñado —no más de varias decenas— prefirieron permanecer en Damasco.

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