Aqueduto da dinastia dos Hasmoneus é descoberto em Jerusalém

Autoridade de Antiguidades de Israel está tomando providências para evitar qualquer dano ao aqueduto

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime –

 

Aqueduto da dinastia dos Hasmoneus é descoberto em Jerusalém
Aqueduto dos Hasmoneus é descoberto em Jerusalém

Arqueólogos descobriram uma parte da estrutura de um aqueduto da Era Romana, que transportava água para Jerusalém mais de 2.000 anos atrás. A antiga estrutura foi encontrada durante a construção de um gasoduto de esgoto no bairro de Umm Tuba, na região de Har Homa.

O líder da escavação, Ya’akov Billig, da Autoridade de Antiguidades de Israel, explicou à Agência de Notícias Tazpit que o “Aqueduto Subterrâneo de Jerusalém” foi construído pela Dinastia dos Hasmoneus há mais de dois mil anos, a fim de fornecer água para Jerusalém.

Ele também mencionou que a infraestrutura estava em uso até aproximadamente um século atrás, quando se tornou desnecessário por causa do uso das bombas elétricas instaladas durante o Mandato Britânico.

A Autoridade de Antiguidades de Israel disse que está tomando providências para evitar qualquer dano ao aqueduto, e está trabalhando para expor partes de suas ruínas, estudá-las e torná-las acessíveis ao público em geral.

Outras seções do longo aqueduto foram previamente conservadas para o público, incluindo o túnel Armon Ha-Natziv e a Piscina do Sultão.

Arqueólogos descobrem tabuletas que confirmam narrativa bíblica do exílio judeu na Babilônia

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gnoticias.com – em 16 de fevereiro de 2015

Arqueólogos descobrem tabuletas que confirmam narrativa bíblica do exílio judeu na BabilôniaUma expedição de arqueólogos localizou mais de 100 tabuletas com relatos do exílio do povo hebreu na Babilônia há aproximadamente 2.500 anos. O achado histórico reitera as narrativas bíblicas sobre o período.

Segundo Filip Vukosavovic, pesquisador especializado na Babilônia antiga, Suméria e Assíria, as tabuletas possuem o tamanho da palma da mão de um adulto e mostram em detalhes a rotina dos judeus por volta de 600 a. C.

“Nós começamos a ler as placas e em poucos minutos estávamos absolutamente atordoados. Elas preenchem uma lacuna crítica na compreensão do que estava acontecendo na vida dos judeus na Babilônia mais de 2.500 anos atrás”, disse Filip.

A expedição pelo Iraque chegou à conclusão de que o rei Nabucodonosor não tratava os judeus da mesma forma que o povo havia sido tratado séculos antes pelos faraós. “Eles não eram escravos”, disse o arqueólogo.

Durante suas investidas militares para aumentar seu império, o rei babilônio fez incursões contra Israel, e uma delas, em 586 a. C., coincidiu com a destruição do primeiro Templo, construído por Salomão em Jerusalém. Nessas circunstâncias, ele forçou os judeus a migrarem para a capital do império babilônico.

“Nabucodonosor não era um governante brutal em relação a isso [bem-estar dos povos conquistados]. Ele sabia que precisava dos judeus para reanimar a economia babilônica”, acrescentou Filip, citando como exemplo o posto ocupado por Daniel, um judeu que se tornou braço-direito do rei.

De acordo com a agência Reuters, as tabuletas também descrevem a vida de uma família judaica ao longo de quatro gerações, começando com o pai, Samak-Yama, passando para seu filho, depois o neto e o próximo neto com cinco filhos, todos eles batizados com nomes hebraicos bíblicos.

As peças estão em exposição no Museu Terras da Bíblia, em Jerusalém, numa mostra chamada “Os rios da Babilônia”. Para Filip Vukosavovic, elas formam um achado que complementa o quebra-cabeça de seu período histórico, e ajudou a descobrir um dos fatores que levaram os judeus a se espalharem pelo mundo, pois quando os babilônios permitiram que o povo hebreu retornasse a Jerusalém, em 539 a. C., uma parcela escolheu permanecer e fundou uma comunidade judaica forte, que permaneceu sólida durante 2.000 anos.

“Indiana Jones judeu” diz saber onde está a Arca da Aliança

Arqueólogo afirma que existe um túnel que leva até câmara secreta

por Jarbas Aragão –

Indiana  Jones judeu” diz saber onde está a Arca da Aliança

  •  A Arca da Aliança é o artefato mais sagrado e significativo do judaísmo. De grande importância religiosa e histórica, passou a fazer parte do imaginário popular após o lançamento do filme Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida.

O especialista em TI Harry Moskoff, que também é arqueólogo e cineasta amador, recebeu o apelido de “Indiana Jones judeu”. Ele dedicou os últimos 25 anos de sua vida para descobrir a localização dessa “Arca Perdida”.

Em entrevista ao site Israel News, conta que já se reuniu com diversas autoridades rabínicas e arqueológicos de renome mundial em busca de informações. Revestida de ouro puro, a Arca foi construída por orientação de Deus e fez parte da peregrinação dos judeus no Êxodo durante 40 anos.

Era a peça mais importante no Templo de Salomão e ficava no local chamado santo dos santos. Segundo a Bíblia, representava a presença do próprio Deus. Foi vista pela última vez no ano 586 a.C., quando os babilônios conquistaram Jerusalém e destruíram o Templo. O que aconteceu com a Arca permanece um mistério até hoje.

Moskoff acredita que está muito perto de encontrar a verdadeira localização da Arca, afirmando que ela está enterrada no Monte do Templo. Sua teoria, com base em evidências históricas, arqueológicas, topográficas e bíblicas, é que quando encontrar-se a verdadeira localização do Santo dos Santos, a caixa de ouro estará em uma câmara secreta, construída diretamente abaixo, numa sala construída pelo rei Salomão. Segundo tradições judaicas, o rei previu a destruição do Templo e teria edificado esse local como segurança.

Harry Moskoff

 

De modo geral, acredita-se que a mesquita chamada de “Domo da Rocha” foi construída sobre o local do Templo. Porém, eruditos judeus argumentam que Deus jamais permitiria qualquer edifício ser construído em cima do Santo dos Santos. Moskoff afirma ter estudado a fundo a estrutura do Monte Moriá, nome que os judeus dão ao local. Ele explica que vários historiadores conhecidos afirmam saber a localização exata do templo judaico, contudo “algumas coisas simplesmente não faziam sentido com a topografia original da montanha”.

Sua opção foi manter-se fiel ao relato bíblico e ao livro “À Sombra do Templo” (1982), do famoso arqueólogo israelense Meir Ben-Dov. Um dos trabalhos mais conhecidos de Ben-Dov foi a descoberta de um túnel mencionado nas escrituras judaicas que era usado pelos sacerdotes que estavam “ritualmente impuros”.

“O túnel foi construído na parte sul do Monte. Conduz a um banheiro ritual. Este lugar é descrito no Talmude. Ele (Ben-Dov) descobriu que túnel existe até hoje, da mesma maneira como foi descrito”, disse Moskoff. “Este túnel foi bloqueado há 150 anos e é claro que muitos querem que permaneça fechado. Mais de 2.000 anos depois, o túnel continua inteiro. Se passarmos por esse túnel, ele nos levará até a localização exata do Templo”, comemora.

Para Moskoff o problema é que a maioria dos arqueólogos não são religiosos e minimizam os relatos das Escrituras como fatuais. Por isso não acharam a arca até hoje. “Nenhum deles está procurando a Arca de uma perspectiva verdadeiramente judaica, tradicional e bíblica, conciliando todas as fontes”, defende Moskoff

O principal empecilho para que possa mostrar ao mundo se tua teoria está correta é o fato de as escavações sob o Monte serem proibidas. O local, que também é sagrado para os muçulmanos, é administrado pela Waqf, ligado ao governo da Jordânia.

Perguntado sobre por que dedicar-se tantos anos por algo que não pode provar, Moskoff explica que entende que a revelação da arca está ligada ao cenário dos últimos dias, quando o Templo será reerguido.

“Quando se fala sobre a Arca, não pode deixar de falar sobre o que está acontecendo hoje em Israel. Quase todos os dias, Jerusalém e o Monte do Templo estão nas manchetes. Ao descobrir a Arca ou mesmo outros artefatos relacionados ao Templo poderia iniciar uma revolução”, disse ele.

Ele produziu um documentário explicando sua teoria detalhadamente. Também criou um site para divulgar suas descobertas.