Marcas do Dilúvio I-II e III – um estudo arqueológico

fonte: arqueologia biblica

A vida na Terra deve ter sido muito difícil para Adão e seus pimeiros descendentes. Ela estava cheia de iniquidade, morte e tentação. Então Deus falou a Noé que ele deveria construir uma arca para salvar ele e sua família da destruição do dilúvio.
Esta fantástica história tem raízes em todo lugar, mas principalmente na Mesopotâmia, já que a Bíblia fala que o Éden ficava por ali, pois Gênesis 2:14 (clique para ler o versículo) faz menção da localização do Éden e diz que saía um rio do mesmo e este se dividia em quatro braços: Pisom, Giom (ambos ainda não encontrados até hoje), Tigre e Eufates, que hoje se localizam no Iraque, e que antigamente era a Mesopotâmia, tanto que o nome Mesopotâmia, a junção de meso+potamos, significa “entre rios”, entre os rios Tigre e Eufrates.
Em vários tabletes da Mesopotâmia, se encontram diferentes histórias, do mesmo tema, o dilúvio. Segundo o Doutor e Pastor Rodrigo Silva, em seu livro Escavando a verdade, ele diz que é uma “mesma lógica usada em relação à historicidade de Adão, ou seja, que esses documentos refletem um episódio que realmente ocorreu no passado da humanidade.” Werner Keller tem certeza e fala em seu livro “E a Bíblia Tinha Razão” que não é só na Mesopotâmia que encontramos relatos do dilúvio, na Grécia, Austrália, Índia, Polinésia, Tibete, Caxemira, e em muitas outras civilizações. Serão todas mitos, lendas, produtos da imaginação? É bem provável que elas reflitam a mesma catástrofe universal.
Uma das descobertas arqueológicas que podem comprovar o dilúvio, foi descoberta por um arqueólogo britânico chamado Leonard Woolley, em um sítio de Ur. Ele estava à procura de túmulos reais, quando resolveu cavar cinco metros a mais, abaixo de um pavimento de tijolos e encontraram uma camada de limo do dilúvio (limo é uma espécie de lodo/lama). Cavaram e descobriram restos de uma antiga Ur que existiu antes do dilúvio. Retiraram do solo cacos de jarros de barro que eles podiam datar com segurança, 2700 anos a.C.
Por meios de sondagens pode-se estabelecer a extensão total da enorme inundação. Ela cobriu, ao nordeste do golfo pérsico, uma extensão total de 630 km de comprimento por 165 km de largura. Visto nos mapas atuais, foi apenas um acontecimento local, mas para a época, aquele era todo o seu mundo. E, pela idade das camadas pode se calcular uma estimativa para esse acontecimento. Ocorreu por volta de 4000 a.C! [Werner Keller]
Em um dos seus artigos, Luiz Gustavo de Assis diz que “a semelhança dos muitos relatos sobre o dilúvio ao redor do mundo com a versão bíblica é impressionante. Em ambos os relatos os personagens principais são avisados por uma divindade que uma grande destruição estava prestes a vir e que um barco deveria ser construído para sua proteção. Esse fato revela que os judeus não inventaram tais histórias. Embora os tabletes da biblioteca real sejam do sétimo século a.C., o texto é muito antigo. Alguns sugerem que os escritores hebreus simplesmente copiaram estas histórias e as batizaram com uma roupagem monoteísta. Todavia, a presença de narrativas semelhantes a estas em culturas tão diversas ao redor do mundo, nos sugerem que o mesmo evento foi a fonte para tais relatos (veja mais no artigo “Escavando a Verdade“).” Ele também cita que “por vários anos, acreditou-se que as histórias da criação e do dilúvio universal eram lendas apenas dos judeus. Porém, escavações nas ruínas de Nínive, antiga capital do Império Assírio, apresentaram ao mundo os documentos da biblioteca real de Assurbanipal II, que viveu no sétimo século a.C. Duas epopéias importantes na literatura do Antigo Oriente Médio foram encontradas em seus registros. São elas: Enuma Elish, um relato sobre a criação, e Gilgamesh, uma versão do dilúvio.”
É interessante notar, como as pesquisas tem comprovado o dilúvio. No livro História da Vida, nas páginas 144, 145 e 146, o jornalista Michelson Borges faz menção do avistamento do que sobrou da arca no monte Ararat (Turquia) por aviadores russos em 1917. Essa notícia foi publicada pelos principais jornais do mundo em 1923. As descobertas foram entregues ao Czar. Mas dias depois do czar ter recebido os relatórios e as fotos, o governo russo foi derrubado pela Revolução Bolchevista. Em 1883, o governoturco enviou uma expedição ao monte para vistoriar os danos causados por um terremoto. O grupo relatou a descoberta da parte frontal de uma barca antiga a 4.200 metros, na montanha. Tiraram medidas, entraram na arca e relataram ter visto estábulos e jaulas na embarcação, mas não houve muita repercussão na época devido ao sucesso da teoria evolucionista de Darwin.
Finalizo este texto com a declaração de um geólogo adventista, relatada no livro História da Vida, de Michelson Borges: “Provavelmente, a maior descoberta arqueológica de todos os tempos – a arca de Noé – esteja sendo preservado providencialmente para, no momento certo, ser revelada ao mundo, como um monumento, prestando silenciosamente sua homenagem ao Criador e Mantenedor da vida, o mesmo Deus que amorosamente deseja implatar em nosso ser a Sua própria imagem, para que possamos habitar eternamente em Sua companhia, no Novo Céu e na Nova Terra, finalmente restaurados.” [Dr. Nahor Neves Souza]
Wesley Alfredo G. de Arruda é estudante da 7ª série do Ensino Fundamental II e se interessa por arqueologia desde os seus quatro anos.
Fontes:
Escavando a verdade, do Doutor e Pastor Rodrigo P. Silva, capítulo 7, Testemunhos do Dilúvio.
O artigo Escavando a verdade, do Teólogo Luiz Gustavo de Assis.
E a Bíblia tinha razão, de Werner Keller, com citações das descobertas de Leonard Wooley.
A História da Vida, do jornalista Michelson Borges, capítulo 6, pags. 144 a 146.

Marcas do Dilúvio – II

Para continuar o artigo anterior Marcas do Dilúvio – I gostaria de, nesse artigo tirar as dúvidas de muitos que acreditam que o dilúvio foi um acontecimento local como até eu mesmo sugeri no primeiro artigo da série “Marcas do Dilúvio”, e também deduzir: Existem relatos não Bíblicos do Dilúvio? E se existe não seria o relato diluviano do Gênesis apenas um plágio do que outros escreveram? Tentarei explicar de forma mais clara e precisa tudo isso e muito mais nesse segundo artigo.

Dilúvio: Acontecimento Local?

Estava lendo um livro cujo nome é “Origins”, de Ariel A. Roth, e no livro existia um trecho falando sobre o dilúvio que me deixou simplesmente boquiaberto. O texto falava sobre a possiblidade do dilúvio ter sido um fato local, como até eu mesmo havia sugerido no primeiro artigo da série Marcas do Dilúvio. Mas como eu não esperva ele deu um estalo na minha mente, o texto dizia que “se o dilúvio fosse realmente um fato local, eu poderia com certeza dizer que Deus não existe, pois dilúvios locais são realmente comuns em diversas partes do mundo, então se ele disse que não mandaria outro dilúvio, ele seria um grande mentiroso.”

Relatos não Bíblicos sobre o Dilúvio?

A mais antiga versão do Dilúvio que conhecemos vem de um tablete bastante danificado que conta a história de um certo herói chamado Ziusudra. Infelizmente mais de 80% do texto encontra-se perdido e, como resultado, a maior parte da história é obscura e difícil de ser resgatada. Apenas umas poucas passagens podem ser lidas com certo grau de certeza e, pelo que sabemos, trata-se do relato de uma imensa inundação que há tempos abateu sobre o planeta Terra, mais Ziusudra conseguiu sobreviver a ela.

Outras versões, no entanto, estão bem mais preservadas que esse épico e seu achado ajudou bastante na reconstrução dos antigos relatos sumerianos acerca doTablete de GilgameshDilúvio. O mais completo e bem conhecido é o “épico de Gilgamesh”. Ele foi encontrado por Hormuzd Rassam que substituiu o pioneiro Henry Layard nas escavações de Nínive, em 1852.

Após dois anos de árduo trabalho desenterrando os alicerces do palácio de Assurbanipal, Rassam foi recompensado com o achado da biblioteca real, a qual continha mais de 30 mil tabletes de argila reunindo o conhecimento milenar de povos do Tigre e Eufrates. Embora os documentos fossem datados do 7º século a.C. ficou claro que muitos deles (inclusive o épico de Gilgamesh) eram cópias de materiais muito mais antigos que remontavam a uma tradição do segundo milênio antes de Cristo.

Mas como saber que o Dilúvio não é uma cópia destes e muitos outros relatos de um dilúvio universal não Bíblicos?

A história é longa e o que nos interessa está no tablete n.º 11 da coleção. Ela diz que Gilgamesh tinha um amigo chamado Utnapishtim que ganhara a imortalidade e, semelhante ao Noé bíblico, conseguiu sobreviver às águas do Dilúvio. Ele havia sido previamente avisado pelo deus Ea (7) (senhor das águas e criador da humanidade) que uma imensa inundação se abateria sobre os homens. Assim, caso quisesse se salvar, Utnapishtim deveria construir uma embarcação de madeira e piche, capaz de carregar a semente da vida de cada espécie.

Finalmente, o barco ficou pronto e Utnapishtim, munido de todos os seus tesouros, entrou a bordo do barco com sua família, seus artesãos e os animais que havia recolhido. Então fechou a porta e aguardou. Finalmente, uma torrencial tempestade caiu sobre a Terra durando seis dias sem parar. O desastre foi tão imenso que até os deuses ficaram assustados e fugiram para os lugares mais altos dos céus que ficavam na montanha celeste de Anu. Eles se encolhiam como cães assustados.

No sétimo dia após o início da tempestade, o barco encalhou no topo do monte Nissir (no Curdistão) e ali permaneceu por mais seis dias. No sétimo dia, Utnapishtim solta uma pomba para ver se as águas haviam baixado, mas ela retornou, pois não havia encontrado terra firme.

Seguro de que as águas haviam baixado, Utnapishtim saiu da arca com os animais e seus companheiros e, imediatamente, ofereceu um cordeiro aos deuses que respiraram a fumaça do sacrifício e se mostraram satisfeitos.

Como podemos perceber, existe um fato que passa despercebido: O épico é puramente politeísta enquanto o relato Bíblico é totalmente monoteísta, portanto o que podemos supor é que o relato Bíblico do Dilúvio não é uma cópia, e sim uma correção destes muitos relatos fora da Bíblia que falam de um dilúvio universal.

Wesley Alfredo G. de Arruda é estudante da 7ª série do Ensino Fundamental II e se interessa por arqueologia desde os seus quatro anos.

Referências:

Origins, Ariel A. Roth

A Arqueologia e os Enigmas da Bíblia, Louis Frederic

Escavando a verdade, do Doutor e Pastor Rodrigo P. Silva, capítulo 7, Testemunhos do Dilúvio.

O artigo Escavando a verdade, do Teólogo Luiz Gustavo de Assis.

E a Bíblia tinha razão, de Werner Keller, com citações das descobertas de Leonard Wooley.

A História da Vida, do jornalista Michelson Borges, capítulo 6, pags. 144 a 146.

Marcas do Dilúvio – III

Dando continuidade em nosso estudo sobre a veracidade ou não de um Dilúvio Universal conforme é relatado na Bíblia.

COMPARANDO OS NOMES

Mais interessante que a comparação dos números é a equiparação fonética entre os patriarcas bíblicos e os nomes que aparecem nas listagens mesopotâmicas. No capítulo anterior já fizemos uma breve referência ao nome de Adão que também aparece modificado nesses documentos. Aqui vamos nos deter em apenas duas listas (uma cuneiforme e outra de Beroso) e compará-las com o texto Bíblico. A correspondência genealógica entre elas não será, é claro, absolutamente exata. Não obstante, a semelhança entre alguns nomes é incrível!

Antes, porém, é importante mencionar que os nomes próprios geralmente provêem de raízes etimológicas que são adaptadas a um idioma derivado ou a um acento regional que os modifica. O nome Jesus que na região sul é pronunciado com um “e” mais fechado torna-se, no nordeste, Jésus (com ênfase no “e” bem mais aberto). Os americanos já pronunciam de maneira ainda mais diferenciada. Eles dizem algo como Jzeezâz com um alongamento do “e” e uma típica marcação da última vogal “u” pronunciada como se fosse um “a”. Mas, em qualquer um desses três casos, a grafia pemaneceu inalterada. Todos escrevem “Jesus”.

Noutros casos, a adaptação do nome pode demandar uma variação maior de letras ou de formato. Temos como exemplo o nome brasileiro “Vagner” que é uma pequena alteração – apenas na letra “V” – do alemão “Wagner” que quer dizer “construtor de vagões”. Para os ingleses a alteração foi um pouco maior, “Waggoner”, embora a base fonética tenha permanecido a mesma.

Nas línguas antigas o fenômeno lingüístico era o mesmo. O deus-sol, por exemplo, recebia no antigo tronco semita o nome de Shamash. Mas o acentuado sotaque hebraico fez com que o Antigo Testamento o vertesse para Shemesh como podemos encontrar em Jeremias 43:13 (5). No idioma ugarítico a mudança foi ainda maior, que sua vocalização passou a ser Shapsh. Isso esclarece a afirmação de queAdam e Adapa podem ser variações do nome de Adão.

Munidos destas informações vejamos o paralelismo lingüístico entre as listagens sumeriana, de Beroso e da Bíblia:

lista

É claro que, como já foi dito, nem todos os nomes de patriarcas bíblicos possuem uma correspondência clara para longe de qualquer questionamento. Mesmo os especialistas mais renomados debatem entre si quanto à grafia e a correlação exata entre alguns nomes. Para alguns, Alarapus teria se corrompido e se transformado em Abel. Para outros, seria um correspondente de Sete ou até mesmo Adão.

Porém a despeito de algumas divergências, é reconhecido no mundo acadêmico que alguns pares de nomes possuem uma correspondência muito interessante que não pode ser ignorada, vejamos alguns casos:

1. AMELON, o terceiro nome que da lista de Beroso, é claramente derivado de Enmenluanna – coincidentemente, o terceiro também da lista cuneiforme. Ambas as formas parecem vir da raiz amelu, que significa “homem” em acadiano. Ora, na lista genealógica de Adão (Gen 5:6) o terceiro nome que aparece é o de Enos (no hebraico enosh), que também significa “homem”.

2. AMMENON, que não parece possuir correspondente na lista cuneiforme, vem provavelmente do acadiano ummanu que quer dizer “artífice”. Cainan (cuja abreviatura seria Caim) também significa “artífice” ou “aquele que trabalha com metais” – uma óbvia relação temática com o acadiano. Quanto à falta de correspondente entre esse termo e lista cuneiforme, devemos nos lembrar que a genealogia de Cristo apresentada por Lucas também acrescenta nomes que não aparecem em Gênesis 5 ou I Crônicas 1:1-4. Abreviações e omissões voluntárias de alguns nomes não são impossíveis de ocorrer no trabalho do escriba.

Onde ela está?

“Faze para ti uma arca de madeira de gôfer: farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora.
Desta maneira a farás: o comprimento da arca será de trezentos côvados [
133 ou 155 metros], a sua largura de cinqüenta [22 ou 26 metros] e a sua altura de trinta [13 ou 15 metros].
Farás na arca uma janela e lhe darás um côvado [
cerca de 50 centímetros] de altura; e a porta da arca porás no seu lado; fá-la-ás com andares, baixo, segundo e terceiro.” Gênesis 6.14-16

A variação dos tamanhos se deve ao fato de não se saber se a medida era em côvado mesopotâmico ou egípcio (da época de Moisés). De qualquer modo, 1 côvado corresponde a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio.

“No sétimo mês, no dia dezessete do mês, repousou a arca sobre os montes de Ararate.
E as águas foram minguando até o décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes.”
Gênesis 8.4-5

O relato bíblico original descreve que a arca repousou sobre as “montanhas deRRT“, que em hebraico é o antigo reino de Urartu (leste da atual Turquia e norte do Irã), região da antiga Armênia, mais tarde traduzido para Ararate como é conhecido até hoje. Como este nome foi herdado do antigo reino, não se pode afirmar com certeza que “montanhas de RRT” sejam a cadeia formada pelos dois montes que formam o Ararate, pois a região é recheada de montanhas altas. Aliás, o nome Ararate foi atribuído no ano de 1105.

Muitos têm ido ao famoso monte mas nada encontram além de uma grande rocha coberta pela neve que acreditam ser a arca fossilizada. Arqueólogos e aventureiros fazem excursões ao Ararate nos meses de Agosto e Setembro (época de verão na Turquia), quando a neve derrete, na esperança de colherem dados sobre o objeto com fotos e filmagens.

image

Uma outra história surgiu a partir de uma foto aérea em 1959, onde mostra uma formação rochosa em formato de navio, levando o governo da Turquia a aceitá-la como a verdadeira Arca estabelecendo em 20/6/1987 o Parque Nacional da Arca de Noé.

Documentário sobre a descoberta: clique.

Recentemente o canal National Geographic fez um documentário sobre o assunto:

Wesley Alfredo G. de Arruda é estudante da 7ª série do Ensino Fundamental II e se interessa por arqueologia desde os seus quatro anos.

Referências:

Origins, Ariel A. Roth

A Arqueologia e os Enigmas da Bíblia, Louis Frederic

Escavando a verdade, do Doutor e Pastor Rodrigo P. Silva, capítulo 7, Testemunhos do Dilúvio.

O artigo Escavando a verdade, do Teólogo Luiz Gustavo de Assis.

E a Bíblia tinha razão, de Werner Keller, com citações das descobertas de Leonard Wooley.

A História da Vida, do jornalista Michelson Borges, capítulo 6, pags. 144 a 146.

Ciência da Criação – Hugo Hoffmann

Arqueologia e Escatologia Bíblica – A Arca de Noé

06-06-16 013

 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Jordânia e Israel disputam local de batismo de Jesus

RIO JORDÃO

 

A Jordânia quer acabar de uma vez por todas com o velho debate sobre o local onde Jesus foi batizado, e para isso não poupa esforços na defesa de que foi em um lugar a 40 quilômetros de Amã, na margem oriental do Rio Jordão. A campanha da Jordânia começou como reação aos “novos movimentos” que foram notados por parte de Israel para reivindicar que o batismo de Jesus ocorreu na margem ocidental do Jordão, isto é, na Cisjordânia ocupada.

“Falamos de um lugar sagrado que foi estabelecido e já é reconhecido pelo mundo cristão”, disse à Agência Efe o diretor do chamado “Local do Batismo na Jordânia”, Diaa Madani.

“A religião não deveria se misturar com a política e a geografia, nem desembocar em uma competição secular”, acrescentou.

O governo israelense abriu em 12 de julho o local onde considera que Jesus foi batizado, situado no território palestino da Cisjordânia, sob controle militar das tropas israelenses.

Esse ponto, denominado originalmente Igreja de Judith, foi renomeado por Israel como Igreja do Batismo, uma alteração que irritou as autoridades jordanianas e os líderes das igrejas no país árabe.

Madani disse que este movimento israelense esconde “conotações políticas” e vai contra as visitas que os papas João Paulo II, em 2000, e Bento XVI, em 2009, fizeram à Jordânia, como parte de suas excursões pela Terra Santa.

Além disso, o diretor acrescentou que seu país desenvolveu o Lugar do Batismo em 1997, após o acordo de paz com Israel, em 1994, firmado depois de 50 anos de hostilidades.

“Antes disso, era impossível que a Jordânia desse importância a este lugar histórico, porque estava situado em uma área militar fechada”, disse Madani.

Segundo alguns estudiosos, o ponto onde Jesus foi batizado é o terceiro santuário para o mundo cristão, ao lado da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, e da Basílica da Natividade, em Belém.

Entre as igrejas que já reconheceram o local na Jordânia estão a Anglicana, a Luterana, a Ortodoxa Copta do Egito e a Ortodoxa de Jerusalém.

“Na atualidade estão sendo construídas 13 igrejas e mosteiros, pertencentes a diferentes ramos do cristianismo, em uma área de 10 quilômetros quadrados no Lugar do Batismo”, disse Madani.

Além disso, explicou que Bento XVI, na sua visita realizada em 2009, colocou a primeira pedra para duas igrejas no local, uma da Igreja Católica Grega e outra da Igreja Católica Romana.

Os líderes eclesiásticos da Jordânia se somaram à campanha das autoridades e defendem com o mesmo fervor a autenticidade do Lugar do Batismo na margem oriental do Jordão, utilizando passagens bíblicas e depoimentos de historiadores.

“Estamos acostumados às provocações israelenses, seja na política ou no turismo”, disse à Efe Rifaat Bared, porta-voz da Igreja Católica em Amã.

O padre considerou que a argumentação israelense opõe-se a “fatos históricos definidos, textos bíblicos e escritos de viajantes peregrinos, como a espanhola Egeria”, do século IV.

“Além disso, foram descobertas várias igrejas em escavações nesta área”, acrescentou.

Este ponto de vista é compartilhado pelo padre Nabil Haddad, presidente do Centro de Pesquisa da Coexistência Interreligiosa, para quem o Lugar do Batismo é “o ponto real no qual Jesus foi batizado”.

“A Bíblia diz claramente que aconteceu em Betânia do Além Jordão, onde João Batista realizava seus batizados”, disse, enquanto reconheceu que não espera que o Vaticano divulgue algum comunicado a respeito para solucionar a polêmica.

De qualquer forma, afirmou confiar que a hierarquia católica continuará estimulando seus fiéis na Europa a visitar este lugar como um dos mais sagrados.

Bared também fez um apelo às autoridades jordanianas para reforçarem seus laços com organizações cristãs para tentar explicar “a falácia das alegações israelenses” e promover as viagens ao Lugar do Batismo.

Apesar dos esforços dos dois lados, tudo indica que o conflito sobre qual país presenciou o batismo de Jesus continuará sendo motivo de divergência durante muito tempo.

Fonte: EFE

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Arqueologia bíblica : Os Dinossauros

 

A Extinção – Por quê a ciência só aceita as teorias mais recentes e não a mais antiga, documentada pelas civilizações milenares da mesopotâmia?

Até os anos 70, os cientistas achavam que os dinossauros eram lagartos enormes, lentos, tolos e de sangue frio. Mas nos primeiros anos daquela década, os paleontólogos John Ostrom e Bob Bakker afirmaram que os dinossauros eram ativos, inteligentes e de sangue quente.
Os primeiros esqueletos de dinossauros oficialmente registrados foram descobertos nos primórdios do século XIX, ou seja, menos de duas décadas. Durante os últimos 150 anos surgiram cerca de 55 teorias sobre o seu desaparecimento como por exemplo a de uma epidemia generalizada pelo planeta ou como sugere um grupo de cientistas, a explosão de uma atividade vulcânica do Deccan Traps na Índia. Mas segundo Dale Russell, o curador sênior de paleontologia do Museu de Ciências Naturais do Estado da Carolina do Norte (EUA), a recente teoria de 1981 da extinção dos dinossauros por uma causa extraterrestre (impacto de um asteróide ou cometa) se tornou a mais popular, principalmente quando foi descoberta em 1991 uma cratera de cerca de 300 km na península de Yucatan, no Golfo do México.
Assim, a teoria de que viveram entre 65 e 200 milhões de anos também se tornou mais popular. No entanto a cada década surgem novas teorias e a crença popular também muda ao longo dos anos. Essas mudanças constantes geram dúvidas sobre a verdadeira época (ou tempos variados) dos dinossauros e o que realmente teria provocado o seu desaparecimento.

A mais recente (7/1/2008) teoria noticiada pela imprensa diz que "os dinossauros sofreram muito com doenças provocadas pela picada de mosquitos e outros insetos". Segundo a pesquisa dos cientistas George e Roberta Poinar, da Oregon State University (EUA), publicada no livro What Bugged the Dinosaurs? Insects, Disease and Death in the Cretaceous ("O que incomodou os dinossauros? Doenças e Morte no Cretáceo"), sugere que os insetos auxiliaram na disseminação rápida de plantas com flores, esgotando as fontes de alimentação dos dinossauros vegetarianos. Inicialmente, essa mudança teria dificultado a vida deles e posteriormente, dos seus predadores e que foram extintos de maneira gradual e teria levado milhões de anos.

Teoria (evidência) não significa verdade, mas possibilidade. No entanto, muitos tratam-na erroneamente como "verdade absoluta", excluindo a possibilidade da extinção ter ocorrido ao longo dos séculos e não de uma só vez, como é defendida na teoria mais aceita, a do impacto de um objeto extraterrestre em Yucatan. Muitos cientistas discordam desta teoria porque alguns animais fisicamente menores sobreviveram, como as tartarugas, por exemplo. Evidências não podem ser chamadas de verdades absolutas!

Mas milênios atrás foram registrados fatos sobre a extinção de animais durante a mais famosa catástrofe universal cuja descrição é encontrada esculpida em paredes, objetos de cerâmica e de pedras em sítios arqueológicos das mais antigas culturas mesopotâmicas: o dilúvio!

Evidências de Dinossauros ainda vivos ou recentemente extintos

Alguns animais pré-históricos considerados extintos foram capturados vivos como o Ocapi em 1901, o Celacanto em 1938, o Pecari em 1975 entre outros. Assim como estes existem evidências que outros podem ainda estar vivos em regiões de difícil acesso como o fundo de lagos e oceanos e pântanos. Além disso, o custo para pesquisas nas profundezas oceânicas, que envolvem embarcações com equipamentos científicos remotamente controlados como câmeras, sonares e robôs, giram em torno de 50 mil dólares por dia. Os cientistas acreditam que ainda existam mais de 1 milhão de espécies marinhas desconhecidas.

Animais Aquáticos

É naturalmente aceitável que os dinossauros aquáticos tenham sido extintos por último. As descobertas de evidências de corpos de Plesiossauro no último século sugerem que este animal não foi extinto há milhões de anos mas que alguns podem ainda co-existir com o homem, como o "monstro do Lago Ness" visto por cerca de 11000 pessoas na Escócia ao longo de 14 séculos sendo mais procurado nos últimos 70 anos, e cuja descrição é idêntica a do Plesiossauro. Infelizmente, décadas atrás alguns "fabricaram" fotos do animal sendo que um deles, o jornalista Marmaduke Wetherell, confessou em 1994 a sua falsificação, levando muitos a duvidarem do depoimento das milhares de testemunhas. Segundo a imprensa, as últimas notícias sobre o monstro foi entre agosto e outubro de 2005, quando algumas pessoas disseram tê-lo visto, descrevendo a sua cabeça e pescoço. O mistério continua…

Ainda hoje, há uma monitoração no lago com a utilização de câmeras controladas por sonar instaladas numa embarcação devidamente preparada para pesquisas de profundidade. Algumas fotos foram liberadas pelos pesquisadores como a foto abaixo publicada na famosa Seleções do Reader’s Digest e as demais, todas tiradas por Robert Rines um dos maiores pesquisadores do lago, em outubro de 1972. Fica aqui a pergunta: Que animal será este?

Uma grande "barbatana" captada pela câmera!

Uma das fotos mais nítidas e controversas foi tirada pelo membro das Organizações Naturalistas do Norte, Peter O’Connor, em 27/05/1960 por volta das 6h da manhã.

Os obstáculos para as pesquisas são as características do lago. Ele tem 37 Km de comprimento, 1,6 Km de largura, profundidade de até 226 m e visibilidade muito reduzida por causa da grande quantidade de turfa, mais comum em regiões pantanosas do que em lagos. Também tem saídas por canais para o Atlântico e para o Mar do Norte.

Em 16 de julho de 2003, o escocês aposentado Gerald McSorley de 67 anos (foto abaixo), encontrou um fóssil de quatro vértebras com 29 cm de comprimento e muito bem conservadas (partes da espinha dorsal e marcas de veia) de um Plesiossauro adulto de cerca de dez metros de comprimento, quando passeava pela beira do Lago Ness, ao norte de Drumnadrochit, na Escócia. Isso prova que no passado o lago foi ambiente de Plesiossauros. Assim, surgem perguntas: Quantos anos vivia um Plesiossauro? Haverá ainda algum "filhote" sobrevivente no lago? A mídia internacional exibiu recentemente imagens de "uma coisa" de 15 metros nadando a uma velocidade de 10 km/h, filmada por Gordon Holmes em 27/05/2007: TV BritânicaTV ChinesaResumo de 25 segundos.

Mas não é só no famoso Lago Ness que se viu um animal semelhante ao Plesiossauro. São várias notícias documentadas na imprensa e algumas até com fotos.

Um dos casos mais antigos e que vem se repetindo até os dias atuais é o do Monstro do Lago Champlain. Localizado entre os estados de Nova Iorque e Vermont, o lago é bastante profundo e tem acesso para o mar através do canal de Saint Lawrence. As aparições da criatura são registradas desde a época do índios Abenaqi sendo a primeira em julho de 1609, durante a expedição do explorador francês Samuel de Champlain quando notou "uma serpente de 6 metros, com uma cabeça semelhante a de um cavalo e um corpo tão grosso quanto um barril". O animal ganhou o apelido de "Champ" (obtido do nome Champlain) e desde então, aparições foram testemunhadas por mais de 300 pessoas, muitas documentadas no livro Champ–Beyond the Legend de Joseph Zarzynski, escrito em 1984. Zarzynski, acredita que Champ é um plesiossauro, mas Roy Mackal, co-fundador da Sociedade Internacional de Criptozoologia acredita ser um Basilosauro, uma proto-baleia parecida com uma cobra extinta.

John Kirk, autor do livro In the Domain of the Lake Monsters, nas páginas 132 e 133 relata as aventuras de Dennis Hall, que encontrou a criatura em várias ocasiões fotografando-a e filmando-a, podendo ser a única pessoa que algum dia capturou uma espécime de "Champ". Na década de 70, Dennis viu um réptil de cerca de 30 centímetros perdido numa área pantanosa que limita o lago. Os cientistas da Universidade de Vermont não encontraram o animal no catálogo de répteis ainda vivos. Dennis então percebeu que num livro de répteis pré-históricos a criatura era parecida com o Tanistrofeus que é consideravelmente maior e com um pescoço bastante longo.

A fotografia abaixo foi tirada por Sandra Mansi, residente em Connecticut. Ela, seu marido e duas crianças assistiram "Champ" durante 10 minutos em 1977 na área próxima da cidade de Saint Albans e calculou que a cabeça e o pescoço fora da água mediam juntos quase 2 metros. Temendo ser ridicularizado, o casal Mansi não divulgou a foto colocando-a no álbum de família, sendo divulgada 4 anos mais tarde no jornal The New York Times.

Em abril de 1998, um artigo da revista Discover Magazine (Volume 19 Número 4) sobre o Lago Champlain afirmou que 58 passageiros a bordo do barcoEthan Allan viram uma criatura de uns 10 metros e com 3 a 5 corcundas durante aproximadamente 5 minutos. Nadou junto ao barco a uma distância aproximadamente de 60 metros.

Outros fatos documentados:

1925 – Baía de Monterey, Califórnia
1977, Abril – Costa da Nova Zelândia
1992 – Lago Erie, Ohio

Esta cabeça com longo pescoço foi encontrada na praia Natural Bridges State e media cerca de 51 cm. No mundo marinho só se assemelha ao Plesiossauro.


Esta carcaça não identificada encontrada presa na rede do barco pesqueiro japonês Zuiyo-Marupesava cerca de duas toneladas.
Apenas uma barbatana foi retirada antes de ser devolvida ao mar. As características apontam ser algum tipo de Plesiossauro mas alguns dizem ser o resto de um tubarão. Assista o vídeo.

Este filhote de 80 cm foi encontrado numa praia do lago e empalhado por Pete Peterson.
Atualmente está em exposição no Museu de Evidências da Criação em Glen Rose, Texas.
O grande lago Eire está localizado na fronteira leste dos EUA com o Canadá e banha alguns estados americanos. O animal não está catalogado entre nenhuma das espécies vivas atualmente a não ser com o Plesiossauro.

Esqueleto em exposição em museu
Reconstituição do corpo



Provável movimento natatório

Uma carcaça de 35 toneladas de um animal marinho não identificado foi encontrado numa praia de Tecoluta no México em Março de 1969. O corpo parecido com o de uma serpente era coberto com uma rígida armadura articulada e um osso de 3 metros de cerca de 1 tonelada em sua cabeça. Os biólogos chegaram a pensar na possibilidade de ser um tipo de baleia porém o osso da cabeça incomodava-lhes o conhecimento científico.

A imprensa internacional informara que um monstro pré-histórico de algum tipo havia encalhado no México e o mundo esperava uma resposta científica. Uma comissão de 7 cientistas informou no dia 20 de abril de 1969 que o monstro de Tecoluta poderia ser uma baleia de Rorqual mas novamente, como os primeiros biólogos que tentaram identificá-lo, não conseguiram explicar o pesado osso de 3 metros na cabeça!

Um fato curioso ocorreu em 1962 em Pensacola, estado da Florida nos EUA, quando cinco adolescentes foram mergulhar nadando até um navio afundado cerca de duas milhas da costa. O único sobrevivente do mergulho era Edward Brian McCleary. Eles viram um animal e ele descreveu como era:
"O longo pescoço tinha aproximadamente 3,5 metros, verde-acastanhado e liso. A cabeça era igual a de uma tartaruga marinha, mais prolongada e com dentes… Apareceu uma barbatana dorsal quando mergulhou para o fundo na última vez. Também, como melhor me recordo, os olhos eram verdes com pupilas ovais."
Ele viu seus amigos sendo comidos pelo animal e até mesmo os ouviu gritando. Finalmente após assistir tudo isso, passou a noite na parte do navio que estava acima do nível da água. Pela manhã nadou até a costa onde foi encontrado por uma equipe de resgate.

Imagens exibidas na CNN sobre um animal desconhecido nadando no Lago Van, na Turquia:  Monstro Marinho.

Pássaros

O explorador africano Melland tomou conhecimento através de nativos que vivem próximo aos pântanos do Congo, perto da Rodésia, de pássaros de aproximadamente 1,2 metro de asa o qual chamam de Kongomato. Descreveram o animal não exatamente como um pássaro mas como um lagarto com asas de pele semelhante a de um morcego e o identificaram ao verem um quadro com o desenho de um Pterodátilo. Segundo eles, o animal sai à noite e come carne em fase de apodrecimento (como o urubu e o abutre) mesmo que esteja um pouco enterrada no solo. Há relatórios sobre criaturas semelhantes na ilha Seram, ao largo da costa da Nova Guiné.

Pterodátilos capturados vivos no século XVII foram documentados no livro The Illustrated Encyclopedia of Dinosaurs dos doutores David Norman e Peter Wellnhofer. As fotografias abaixo foram tiradas na época da Guerra Civil americana onde o animal foi abatido pelos Confederados. Os pássaros se assemelham aos abutres mas com diferença na forma da cauda cujo final tem o formato de uma ponta de lança ou flecha.

Um pássaro semelhante foi morto por volta de 1860 também nos EUA. Por ser uma foto antiga e de baixa definição não há como identificá-lo. Há vários registros de aves gigantes vistas ou caçadas naquele século.

Remanescentes do Diplodoco?

Alguns animais semelhantes ao Diplodoco foram vistos nos últimos séculos na África, na floresta Amazônica (Bolívia e Peru) e no México.

Em sua edição de 7 de julho de 1883, a revista científica Scientific American (foto abaixo) publicou um artigo com o título: "Sáurio Boliviano: Réptil de mais de 12 metros abatido em floresta tropical!". Na reportagem afirma que o animal morreu na região de Beni ao levar 36 tiros sendo levado para a cidade boliviana de Asúncion onde foi conservado e depois para a capital La Paz, a mando do presidente General Narciso Campero Leyes. O animal chegou ressecado e foram feitos desenhos, alguns fotografados e remetidos ao ministro das relações exteriores no Brasil por outro ministro brasileiro que estava na Bolívia na época da Guerra do Pacífico.

Scientific American, 7/7/1883

Nesta mesma região, 24 anos depois, em 1907, o Coronel Percy Fawcett do exército britânico foi verificar os limites de fronteira entre o Brasil e Peru. Era um oficial dos Engenheiros Reais e conhecido por registrar os fatos meticulosamente. Nos pântanos de Beni do Rio Madre de Dios (floresta Amazônica), ele viu um animal parecido com o Diplodoco. Ao mostrar um desenho do animal pré-histórico aos nativos da região estes disseram, "Sim, nós temos um vivendo lá fora no pântano". Fawcett também soube da existência de animais de pescoço comprido ainda não identificados nos pântanos próximos ao Rio Madidi encontrados alguns anos antes.

Norte da Bolívia e vista aérea de satélite dos 3 rios, cujas extensões somam cerca de 2700 km.

A foto abaixo foi tirada durante um vôo sobre uma região pantanosa no sul do México em 1956. Segundo o piloto parecia ser um grande animal mas mesmo na foto, bastante "tremida" decorrente da velocidade do avião, não há detalhes suficientes para identificá-lo. Algumas pessoas acreditam ser um elefante com apenas uma parte da cabeça e a tromba fora da água porém não existem elefantes selvagens no México. A silhueta do animal é perfeitamente semelhante a do Diplodoco. Até hoje o fato não foi desvendado e o animal já deve estar morto.

De todos o fato mais curioso é o que nos últimos anos tem levado pesquisadores e equipes de reportagem aos escondidos pântanos do continente africano.

No Congo, região centro-oeste da África, há pântanos infestados de mosquitos onde a temperatura do ar é extremamente alta e a umidade do ar chega a 95%. Em 1980, um grupo liderado pelo Dr. Roy Mackal da Universidade de Chicago, visitou estes pântanos. Os nativos ao verem uma figura de um Diplodoco em um livro infantil para colorir imediatamente o chamaram de "Mokele Mbembe". Eles disseram que aquele animal vive no pântano e o descreveram como tendo aproximadamente 6 metros de comprimento, a maior parte sendo pescoço e cauda, com um corpo do tamanho de um hipopótamo. Ele vive principalmente debaixo da água e apenas ressalta o pescoço para pegar as plantas. A sua planta favorita é o Malombo que tem uma fruta dura como uma maçã. As suas pegadas têm marcas de garra, de tamanho próximo a do elefante e do hipopótamo, embora diferentes. Marcellin Agnagna, um biólogo do Congo, foi em uma das expedições ao pântano e diz ter visto um. Infelizmente a umidade elevada do ambiente dificulta extremamente a fotografia, assim ainda não há fotos.

No outono de 2000 uma expedição conduzida pelo pessoal do site Genesis Park realizou pesquisas no sudeste da República dos Camarões trabalhando em pântanos sórdidos, em rios de selva flutuantes, viajando pelas virgens florestas tropicais e entrevistando pigmeus da floresta que nunca haviam falado anteriormente com um explorador. De aldeia em aldeia os informantes reconheceram a criatura (desenho abaixo) entre figuras de vários animais. O nome era sempre o mesmo: "Likela-bembe", cuja pronúncia é parecida com a dos nativos do Congo: "Mokele Mbembe". Testemunhas oculares os conduziram para lugares onde tinha sido visto, em alguns casos bem recentemente. Suas ações foram descritas em detalhes em fascinante harmonia com a informação do Dr. Roy Mackal no Congo. Recentemente, o desassossego político parou as expedições para o Congo.

Em "No rastro de um dinossauro dos dias atuais", história originalmente publicada no The Concord Monitor por Sarah Earl em 2/3/2001, é relatada as pesquisas de David Woetzel, presidente e CEO da CCR Datasystems.

Em novembro de 2000, Woetzel entrou nas florestas virgens da República dos Camarões atrás do "Likela-bembe". Colheu dúzias de depoimentos de testemunhas oculares de nativos acima e abaixo dos rios Boumba e Loponji, com muitas evidências da existência do animal enviadas para a BBC e para um grupo de cientistas de uma expedição para a misteriosa região.

Woetzel manteve a sua viagem em segredo até o fim de fevereiro de 2001, quando a equipe da BBC foi para Camarões. "Porque este é verdadeiramente um mundo perdido", diz Woetzel. Estes nativos nunca foram incitados por repórteres ou foram oferecidas promessas de fama e dinheiro. Na realidade, foi dito para Woetzel e seu companheiro, William Gibbons, que eles foram os primeiros brancos a entrar na floresta e nos pântanos ao longo dos rios Boumba e Loponji.

Woetzel e Gibbons, com suas próprias finanças, voaram à República de Camarões, ultrapassaram a fronteira até um povoado chamado Welele onde guias pigmeus foram então contratados para conduzi-los. Dormindo em barracas e cabanas, Woetzel e Gibbons andaram por pântanos fundos até a cintura e por densa vegetação para chegar ao rio. Eles comeram bananas, lutaram contra toda sorte de estranhos insetos sem beber a água local. Conheceram os Baka, nativos familiarizados intimamente com o aquele ambiente e totalmente fascinados pelos homens brancos. "Era como se uma nave alienígena tivesse pousado", disse Woetzel.

O que não pegou de surpresa os aldeãos foi o esboço do dinossauro que Woetzel havia levado. Para testar a sua credibilidade, Woetzel lhes mostrou primeiro esboços de animais conhecidos naquela região, como crocodilos e hipopótamos. Depois lhes mostrou esboços de animais com que eles não estariam familiarizados, como os ursos pardos. Finalmente, ele lhes mostrou o esboço do longo herbívoro pré-histórico descrito anteriormente pelos outros nativos como "Likela-bembe".

Os aldeãos passaram em todos os testes, identificando as criaturas familiares, deixando passar os animais estrangeiros e pronunciando "Likela-bembe" ao verem o desenho do brontossauro. Era aproximadamente tão grande quanto um elefante, eles disseram, com uma cobra "como cabeça" e um rabo longo e poderoso. Os nativos temiam-no por causa da sua ferocidade para com as outras criaturas, e contaram histórias do animal destruindo canoas à procura de comida. "Não havia dúvidas em suas mentes sobre a existência desta criatura", disse. "Constantemente, de aldeia em aldeia, eles escolhiam o ‘Likela-bembe’, chamando-o e descrevendo-o do mesmo modo".

Woetzel acredita que a existência de um dinossauro vivo, se provado, forçaria mudanças nos principais parques nacionais, museus prestigiosos e praticamente todo livro e artigo sobre dinossauros. Isso causaria uma grande polêmica no mundo científico! Em breve disponibilizaremos um vídeo de uma expedição recente.

As Estatuetas de Acambaro

Eis a descoberta que incomodou alguns arqueólogos e laboratoristas e que ficou "esquecida" por mais de 40 anos. Ela foi feita acidentalmente em 1944 por Waldemar Julsrud na localidade de Acambaro, no México e tem sido uma "pedra no sapato" para todas as teorias da extinção dos dinossauros até agora registradas! Até hoje esta descoberta tem sido evitada por contrariar as 3 principais hipóteses teóricas apresentadas pela maioria dos cientistas. Aqui começa a impressionante história dos dinossauros de Acambaro!

Acambaro atualmente

Acambaro localiza-se no sul do Estado de Guanajuato, cerca de 280 Km da Cidade do México e próximo da Represa de Solis.

Acambaro (ponto vermelho no mapa abaixo) está centralizada entre os oceanos Pacífico e Atlântico a uma altitude de 1864 metros no início de uma região de montanhas (planaltos) que se estende até os EUA. Certamente, subir para esta região (toda a parte cor de areia no mapa) seria a única opção de refúgio no caso de uma grande inundação resultante da elevação dos níveis de água dos oceanos.

Nas montanhas de El Toro e El Chivo foram encontrados mais de 33.500 objetos de cerâmica, pedras, facas (mais afiadas do que as de aço utilizadas em cirurgia do coração!) entre outros, sem duplicatas! Os artefatos são semelhantes aos achados na área com a Cultura de Chupicuaro Pré-clássica (entre 800 AC 200 DC).

As montanhas de El Toro e El Chivo. Segundo geólogos, no passado a região foi um grande lago.

Waldemar Julsrud, comerciante de ferragens e imigrante alemão, estava descendo com seu cavalo no mais baixo declive da montanha de El Toro em uma manhã ensolarada de julho de 1944. De repente ele avistou algumas pedras cortadas parcialmente expostas e um objeto cerâmico enterrado pela metade na lama. Desmontou e cavando o solo retirou as pedras como também algumas peças cerâmicas. Julsrud tinha noções de arqueologia e imediatamente percebeu que essas peças eram diferente de tudo que já havia visto. Ele estava familiarizado com as culturas Tarascan, Asteca, Toltec, Maia, Chupicauro, Inca e civilizações de índios pré-incas. Em 1923 Julsrud e Jose Marie Martinez foram os descobridores da cultura Chupicauro a 13 Km do local mas os objetos agora eram distintamente diferentes de qualquer outra cultura indígena conhecida na região.

Waldemar Julsrud e sua loja

Ele também achou estátuas que variavam de 2 centímetros a 1,8 metros de comprimento de grandes répteis, alguma delas em associação ativa com humanos – geralmente os comendo (mordendo), mas em algumas estatuetas estranhas foi indicada uma associação erótica. Cerca de 10% destas criaturas se assemelham a dinossauros e foram encontradas protegidas por areia em grupos de 20 a 30 peças.

Várias espécies de dinossauros moldadas com perfeição.

Julsrud tinha 69 anos e estava na beira de fazer uma descoberta arqueológica que poderia ser a maior já feita. Contratou o fazendeiro mexicano Odilon Tinajero para escavar na área onde as estatuetas cerâmicas foram achadas e trazer qualquer outro objeto semelhante para ele. Logo Tinajero teve um carrinho de mão cheio de peças cerâmicas. Tinajero teve muito cuidado com o processo de escavação para não quebrar as peças, mas colou as quebradas antes de entregá-las.
Julsrud encheu os doze cômodos de sua mansão com esta coleção de cerca de 33.500 peças onde estão incluídos instrumentos musicais, máscaras, ídolos, ferramentas e utensílios que tiveram conexões culturais com os egípcios, sumerianos entre outros, bem como estatuetas esculpidas em barro e em várias cores de humanos de várias raças como esquimós, asiáticos, africanos, barbudos caucasianos, Mongóis, polinésios, como também de criaturas monstruosas, aquáticas, misturas estranhas de humanos com animais, e muitas outras criações inexplicáveis.

Parte da coleção. Muitas estatuetas desapareceram.

Também foram encontrados dentes de Equus Conversidans Owen (um cavalo americano da Era do Gelo) bem como sua imagem gravada em panelas de cerâmica e suas duas estatuetas, o esqueleto de um mamute, e vários crânios humanos foram achados no mesmo local com os artefatos cerâmicos. Figuras inconfundíveis do camelo curvado americano da Era do Gelo, como também de animais que se assemelham a rinocerontes de espécies extintas. Há muitas estatuetas de macacos gigantescos de fato como existiram na América do Sul no período Pleistoceno. A banheira foi o único local que sobrou para ele dormir, enquanto não tivesse tudo devidamente organizado.

Eqüinos

Os objetos eram feitos de barro e pedra que variam em tamanho de alguns centímetros, para estátuas de 90 centímetros de altura e dinossauros de até 1,5 metros de comprimento. Haviam algumas duplicatas na coleção. Cada das peças de barro tinha sido feita individualmente, sem moldes, habilmente esculpida, e cuidadosamente decorada. Eram centenas de estátuas de dinossauros onde foram identificadas cientificamente muitas espécies. Dinossauros como o de bico de pato Tracodonte, Gorgossauro, Monoclonio de chifre, Ornitolestes, Titanossauro, Triceratopes, Estegossauro, Diplodoco, Podocossauro, Estrutiomimos, Plesiossauro, Maiassaura, Ramforinco, Iguanodonte, Braquiossauro, Pteranodonte, Dimetrodonte, Ictiorne, Tiranossauro Rex, Rinococefalia e outros desconhecidos ou espécies ainda não identificadas. Incluso estava o Leviatã, a serpente semelhante ao dragão das culturas antigas como a da China. Muitas dessas figuras demonstram um bom nível de inteligência nesses animais, concordando com a teoria dos paleontólogos John Ostrom e Bob Bakker.

Essas fantásticas estatuetas de dinossauros ameaçavam os conceitos ortodoxos e escalas de tempo em muitos campos de estudos. O Dr. Ivan T. Sanderson estava pasmo em 1955 ao achar que existia uma representação precisa de seu dinossauro americano, o Braquiossauro, quase totalmente desconhecido àquele tempo pelo público geral. Sanderson escreveu sobre este dinossauro na coleção de Julsrud. "Esta é uma estatueta muito delicada, de cor preto-carvão e cautelosamente polida. É o último de uma série alta. O principal é ser uma representação absolutamente perfeita de Braquiossauro, só conhecida da África Oriental e da América do Norte. Há vários esboços dos esqueletos na literatura padrão mas há apenas um com a sua carne reconstituída que eu tenha visto. Esta é exatamente como ele!".

Barossauro

Foram realizadas datações por rádio-Carbono nos laboratórios da Universidade da Pennsylvania (EUA) e testes adicionais que usam o método de termoluminescência para datar a cerâmica para determinar a idade dos objetos. Resultados indicaram que os objetos foram feitos há aproximadamente 6.500 anos atrás, ao redor de 4.500 AC, ou seja, época anterior ao dilúvio universal. Um grupo de peritos de outra universidade selecionou algumas das amostras de Julsrud, mas não provou as suas origens, acreditando na possibilidade de terem sido produzidas recentemente. Porém, eles não responderam sobre a fonte de sua controvérsia.

De 1945 a 1946, Carlos Perea era o Diretor de Arqueologia do Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México. Em uma entrevista gravada ele alegou que as escavações de Julsrud eram sem autorização, e como eram muitas descobertas semelhantes feitas por fazendeiros locais ele não teve nenhuma dúvida que os achados eram autênticos. Ele reconheceu ao examinar as estatuetas, inclusive dinossauros, de muitos locais diferentes. Ele estava presente quando as escavações oficiais foram administradas pelo Museu Nacional e pelo Museu de História Natural americano. Eles acharam muitas estatuetas, inclusive dinossauros que ele descreveu em detalhes!

Em 1947 Julsrud tentou ganhar a atenção da comunidade científica mas ficou conhecido com indiferença e silêncio acadêmico. Considerando que os arqueólogos, paleontólogos, historiadores, e antropólogos escolheram o ignorar, Julsrud publicou seu próprio livro "Spanish Enigmas Del Pasado" (Enigmas Espanhóis Do Passado). Teorizou que a coleção colossal de cerâmica e artefatos de pedra tinham sido enterrados por pessoas com algum conhecimento de catástrofes. Mas ele foi ridicularizado pelas autoridades quando seu livro foi publicado.

Em 1950 o jornalista americano Lowel Harmer se aventurou a inspecionar a coleção. Foi para o local da montanha El Toro e fotografou Julsrud escavando enquanto algumas estatuetas de dinossauro estavam sendo retiradas debaixo das raízes de uma árvore em uma nova escavação. Ele afirmou "Qualquer um perceberia que esses grandes sáurios só puderam ser criados por artistas que os conheceram bem".

William W. Russell, um jornalista de Los Angeles fotografou as escavações e notou que os objetos deviam ter estado por muitos anos no chão para que as raízes da árvore se desenvolvessem ao redor deles a uma profundidade de cerca de 1,5 metros. Russell afirmou que isso era uma evidência que os objetos eram muito velhos.


Plesiossauro

Em junho de 1952, em um esforço para desmascarar essa estranha coleção que estava ganhando fama, o arqueólogo americano Charles C. DiPeso da Fundação Amerind alegou ter examinado minuciosamente as 32.000 peças em cerca de 4 horas na casa de Julsrud. Afirmou que alguma família que vive na área de Acambaro fez as estatuetas durante "os meses de inverno enquanto os campos estavam improdutivos". As estatuetas não podiam ser falsificadas somente por causa das formas de vida que representam répteis do Mesozóico.

Pterodactil

Dipeso acreditou que a coleção de Julsrud era uma fraude. Antes dele voltar à América para escrever os artigos que denunciariam a coleção, Julsrud declarou: "O Sr. Dipeso declarou que lhe tinham convencido completamente da autenticidade de minha descoberta. Ele quis comprar para o seu museu uma certa quantia de peças de origem Tarascana". Julsrud não vendeu nenhum dos artefatos mas indicou outro homem que negociava antiguidades. Aquele negociante contou para Dipeso que as cerâmicas de Julsrud vieram de um homem e de suas três crianças que viviam a trinta minutos da cidade perto das "Máquinas de Irrigação de Solis". Juisrud disse, "Por que então Dipeso não foi lá para descobrir a verdade? A obrigação de um cientista sério é de investigar e não de crer no primeiro que lhe conta algo".
Em primeiro lugar, era contra o código de ética arqueológica e ilegal adquirir artefatos indígenas para tirá-los do país. Em segundo, o negociante do mercado negro de antigüidades que vendeu os artefatos teve motivos óbvios para não querer que ele comprasse de Julsrud, por isso é fácil entender porque inventara a história da família.

Humanos (orientais?) com animais (filhotes?) de estimação

Francisco Aguitar Sanchaz, o Superintendente das "Máquinas de Irrigação Nacional de Solis" disse, "Em quatro anos de conhecimento amistoso dos habitantes da área de atividade arqueológica posso negar haver qualquer produção cerâmica na redondeza". O Presidente Municipal de Acambaro, Juan Terrazaz Carranza, emitiu no dia 23 de julho de 1952, a declaração oficial No.1109 que refuta a alegação de Dipeso: "Esta Presidência sob a minha direção ordenou uma investigação sobre o assunto, e chegou à conclusão que nesta área municipal não existe qualquer pessoa que faz esses tipos de objetos".
Há muitos outros problemas associados com as alegações espúrias de Dipeso. Ele não menciona que os artefatos cerâmicos variam na composição do barro e dos estilos e que tinham sido feitos individualmente e não em moldes. Não só haviam peças cerâmicas mas também de pedra.
A coleção cerâmica tem variedade e beleza que ganha a admiração de artistas profissionais. Nenhuma família de camponês poderia fazer milhares e milhares de esculturas não duplicadas possivelmente com tal habilidade e sutileza artística.

O famoso Earle Stanley Gardner era patologista forense e advogado de distrito na cidade de Los Angeles há mais de 20 anos. Sr. Gardner examinou a coleção e disse que se um grupo de falsificadores tivesse feito todas as peças, o seu estilo seria reconhecível na coleção: "Todo criminoso, toda gangue criminal tem seu próprio método de operações. A polícia pode identificar freqüentemente um criminoso ou gangue pelo método de um crime. É óbvio que ninguém individualmente ou em grupo poderia ter feito as peças".
Charles DiPeso insistiu que a coleção fosse uma brincadeira elaborada com os escavadores fazendo covas, enterrando os objetos, e os desenterrando depois. Dipeso terminou seu relatório em 1953 confiante: "Nossa investigação provou conclusivamente que as estatuetas não são pré-históricas e não foram feitas por uma raça pré-histórica superior associada com dinossauros".
O relatório de Dipeso era absolutamente infundado ou mera conjetura. Qual seria o motivo para falsificar os objetos? Economicamente, a 12 centavos uma figura, para alguém fabricar os objetos, não dizer nada dos custos adicionais, os enterrar e desenterrar novamente, Tinajero, um pobre fazendeiro mexicano, nunca poderia estar disposto a fazer 33500 figuras nestas circunstâncias!
A coleção não só é feita habilmente mas contém espécies de dinossauro que só uma pessoa altamente estudada que tivesse escavado profundamente durante as férias do curso de literatura paleontológica poderia ter conhecido as raras formas de vida. Odilon Tinajero não teve a competência artística nem base educacional para falsificar. Tinajero deixou a escola na quarta série e apenas poderia ler ou escrever.
Acambaro é uma área seca, árida, e relativamente desarborizada, contudo todos os objetos cerâmicos tinham sido assados em fogo aberto. Isto requereria muitos carregamentos de lenha o que é muito caro em Acambaro. Teria sido consumido constantemente. A fumaça não poderia ter deixada de ser notada pela comunidade.

O Estegossauro crescia até 4 m de altura!

O Professor Ramon Rivera da Faculdade de História de Escola Secundária de Acambaro fez um mês de longa investigação, entrevistando pessoas de todas as idades e ocupações. Professor Rivera teve um conhecimento vasto da história da área e contatos com os habitantes de Acambaro.
Rivera arquivou este relato: "A verdade é que não há a suspeita de idéia mais remota de quem tem vivido em Acambaro, ou próximo ou longe daqui, qualquer um que fez em quantidade ou pouco a pouco tais peças. Este fato foi investigado por todos os meios, cobrindo mais de um século atrás até agora. Há pessoas idosas que vivem aqui que ainda podem dar detalhes não registrados da data da independência deste país".
Outra consideração que é ignorada freqüentemente no debate sobre a autenticidade dos artefatos é que muitos deles são feitos de pedras duras e não de cerâmica. Estes objetos de pedra mostram todos os efeitos da erosão e são do mesmo estilo dos objetos de cerâmica e o fator erosão é praticamente impossível falsificar.
Mais tarde em um livro, continuando a investigação de DiPeso, o investigador arqueológico John H. Tierney que estudou o caso durante décadas afirmou que DiPeso teria que ter inspecionado 133 peças por minuto durante quatro horas continuamente, considerando que na realidade, seria necessário semanas somente para separar e organizar corretamente o conjunto de peças para fazer uma avaliação válida.
Tierney, que colaborou mais tarde com o Professor Hapgood, William N. Russell e outros na investigação, acusa a Instituição Smithsonian e outras autoridades arqueológicas de administrarem uma campanha de desinformação contra as descobertas. O Smithsonian abandonou a coleção de Acambaro afirmando ser uma brincadeira. Tierney também descobriu que praticamente todos os documentos sobre o caso estão sendo perdidos.

As figuras de animais com humanos causaram polêmicas

Em 1954 o governo mexicano enviou ao local quatro arqueólogos reconhecidos. Dr Eduardo Noquera, diretor de Monumentos Pré-hispânicos do Instituto Nacional de Antropologia e História, era o investigador líder. Dr. Noquera foi acompanhado por Rafael Orellana, Ponciano Salazar e Antônio Pompa y Pompa. Eles inspecionaram a coleção e foram para El Toro para selecionar locais ainda não escavados.
Um local diferente mas próximo foi selecionado e uma escavação meticulosa foi iniciada. Foram encontradas estatuetas que segundo os arqueólogos tinham sinais que comprovam que foram enterradas há muito tempo, isso na presença de várias testemunhas como o pessoal das escolas locais e membros da Câmara do Comércio. Imediatamente os arqueólogos felicitaram Juisrud pelas suas descobertas notáveis. Dois dos arqueólogos prometeram escrever sobre a descoberta em um diário científico.
Noquera percebeu que as estatuetas de dinossauro fixaram um problema que poderia arruinar a sua carreira profissional. Os arqueólogos enfrentaram um dilema: contar a verdade que qualquer um poderia pensar que eles tinham escolhido um local e tinham desenterrado figuras de dinossauro ou esconder a verdade em alguma explicação alternativa.
Noquera voltou para a Cidade do México e três semanas depois fez um relatório com os seus subordinados afirmando que a coleção deveria ser uma brincadeira por causa das formas de vida envolvendo dinossauros. Dr. Noquera escreveu: "De fato apesar da legalidade científica aparente com que estes objetos foram achados, é um caso de reprodução e dizer falsificação, feito em uma época relativamente recente. Em minha opinião está composto de três tipos de objetos e um deles são de estatuetas que imitam animais extintos há milhões de anos; possivelmente o fabricante destes objetos foi inspirado por alguns livros de paleontologia que estava em moda ao término do último século ou o começo do presente".
No verão de 1955 Charles Hapgood, o professor de história e antropologia da Universidade de New Hampshire, chegou em Acambaro e depois de vários meses gastos administrou uma investigação muito detalhada da coleção. Charles Hapgood se destacou como o autor de vários livros incluindo "A Terra está Trocando a Crosta" (1958), "Mapas dos Reis do Mar Antigo" (1966), e "O Caminho do Polonês" (1970).
Hapgood escavou vários locais e acharam muitos pedaços de estatuetas cerâmicas como as de Julsrud. Para eliminar qualquer possibilidade de fraude de Tinajero ou qualquer um que tivesse fabricado a cerâmica, Hapgood obteve permissão para escavar em baixo de uma casa construída em 1930, cujo proprietário era o chefe de polícia. Eles cavaram uns 1,8 metro de concreto duro da sala de estar, encontrando dúzias dos controversos objetos! Considerando que a casa tinha sido construída vinte cinco anos antes de Julsrud ter chegado no México, eliminou-se a hipótese de falsificação e o relatório de Dipeso foi negado como também os relatórios de Noquera em todos os pontos importantes.
Em 1968 Charles Hapgood voltou a Acambaro acompanhado por Earle Stanley Gardner. O Sr. Gardner não só foi treinado em criminologia mas também era investigador de casos arqueológicos. Ele ficou impressionado supremamente com a imensidade e a variedade da coleção.
O método de datação do Carbono 14 ainda estava em seu início, mas Hapgood adquiriu espécimes para testar o C14. Gardner e Andrew Young (o inventor do Helicóptero Bell) financiou o teste.
Três testes de radiocarbono foram executados pela empresa Isotopes Incorporated de Nova Jersey que resultou nas datas de 1640 AC, 4530 AC e 1110 AC. Datas até 4500 AC para Carbono faz a coleção de cerâmicas ser a mais antiga do ocidente!
Depois das duas expedições ao local em 1955 e 1968, Professor Charles Hapgood, registrou os resultados da investigação de 18 anos em Acambaro em um livro privadamente impresso intitulado MYSTERY IN ACAMBARO (MISTÉRIO EM ACAMBARO).
Em 1972, Arthur Young enviou duas estatuetas ao Dr. Froelich Rainey, diretor do Museu da Pensilvânia, para a datação por termoluminescência. O Masca Lab. tinha obtido datas de até 2700 AC. Em uma carta datada de 13 de setembro de 1972, encaminhada ao Sr. Young, Dr Rainey disse que este método apresentava erros de 5 a 10% da data absoluta mas estava preocupado sobre as datas extraordinariamente antigas das figuras, que levou o laboratório a fazer uma média de 18 testes em cada uma das quatro amostras!
Mas quando o labotatório da Universidade da Pensilvânia descobriu que os dinossauros eram parte da coleção, eles retrataram a termoluminescência. Afirmaram que as cerâmicas emitiram sinais claros regenerados e poderiam ter no máximo 30 anos.
Um técnico em termoluminescência admitiu que nenhuma outra cerâmica existiu, em sua experiência que tenha produzido sinais claros regenerados e nenhuma outra datação de cerâmica por termoluminescência que alguma vez tenha sido terminada por utilização de um sinal claro regenerado. Em resumo, a prova era um "hocus pocus", truque de laboratório para evitar a conclusão óbvia que dinossauros e homens viveram juntos.
Por causa da incredulidade dos cientistas que dataram as peças, John Tierney decidiu enviar para datação, ao invés das figuras de dinossauros, apenas dois fragmentos das peças de cerâmica ao Dr. Victor J. Bortolet, Diretor de Pesquisa do Daybreak Nucleari Archaeometrics Laboratory Services. O Dr. Bortulot calculou o limite superior das peças em 2000 anos!
Do mesmo modo enviou meia dúzia de amostras das cerâmicas com composições de barro diferentes para uma equipe da Universidade do Estado de Ohio. A equipe de peritos consistia no Dr. J.O. Everhart (o Presidente do Departamento de Engenharia Cerâmica), Dr Earle R Caley, (um dos arqueólogos químicos mais respeitados do mundo) e Dr Ernest G Ehlers (o mineralogista no departamento de geologia da universidade). Eles informaram que os artefatos não foram feitos em tempos modernos e que não foram feitos por algum amador. Ao serem notificados que tinham autenticado os artefatos de Julsrud permaneceram em profundo silêncio.
Numa noite de 1978, escavações ilegais estavam sendo realizadas por Jaime Aquirre e Raul Hernandez na montanha de El Chivo. Eles encontraram mais de 3000 artefatos parecidos com os de Julsrud e estavam sendo trocados por pistolas, rifles, metralhadoras e outras armas no mercado negro e levados para a fronteira com os EUA na região de Laredo, Texas. O chefe de Polícia Federal local, Ernesto Narrvete Marines os prendeu com cerca de 3300 peças entregando-as ao prefeito Dr. Luis Moto. O Tribunal Federal do México comprovou que os artefatos eram genuínos, condenando os acusados.
Em 1997 a empresa B.C. Vídeo realizou o programa Jurassic Art (Arte Jurássica) com um segmento sobre Acambaro, que originalmente parece ter sido o especial da rede de TV NBC "The Mysterious Origins of Man" (As Origens Misteriosas do Homem). O programa foi apresentado por Neil Steede, Presidente do Early Sites Research Society West e da Sociedade Epigráfica Mexicana, tentando desmascarar a coleção, dizendo ser de fabricação recente. No fim do programa, foi revelado que ele enviara duas amostras das cerâmicas de Juisrud (uma figura humana e uma de dinossauro) para um laboratório particular de Carbono 14, sem nenhum vínculo com cientistas. Os resultados foram surpreendentes: A figura humana foi datada em 4000 anos atrás e a do dinossauro em 1500 anos! Steede ficou embaraçado dizendo que para a estatueta humana poderia ser aceita mas o laboratório deveria ter errado com relação a do dinossauro! Na realidade a do dinossauro cria uma "perturbação" para a ciência ortodoxa e Steede teve que "achar uma saída", descartando a sua datação.
A companhia japonesa, Nissi, patrocinou uma equipe de TV para ir a Acambaro e produzir um programa para a TV japonesa relativo às estatuetas. O programa "Os antigos viram os Dinossauros?" foi ao ar no dia 2/2/1997 no Japão. Há um momento em que o narrador japonês aparece examinando uma figura de uma das estatuetas, e diz ser parecida com uma no livro dos dinossauros japoneses. Incrivelmente, a figura é semelhante ao desenho colorido no livro de um Amargasaurus cazaai. O narrador apanha outra figura que é bem parecida com o Sauraloplus osborni também no livro. O narrador afirma perplexo que os antigos devem ter visto dinossauros há aproximadamente 4500 anos atrás porque não poderiam imaginá-los vendo somente os esqueletos no solo. O narrador afirmou que quando o homem moderno achou esqueletos de dinossauro, como o Sr. Richard Owen, os tamanhos de Megalossauro, Iguanodonte e Hilaeossauro eram ridiculamente inexatos.
Após a morte de Julsrud, sua casa foi vendida e a coleção foi guardada e não ficou disponível ao público. Mas em 1999 o Dr. Dennis Swift e Dr. Don R. Patton viajaram para Acambaro para explorarem seu mistério pessoalmente. A coleção de Julsrud estava trancada em um depósito. Depois de uns dois dias negociando com o prefeito, o Secretário de Turismo e o Diretor do Museu de Acambaro foi dada permissão para ver uma parte da coleção. Dois policiais mexicanos em pé vigiavam armados com rifles AK-47 e pistolas enquanto o Dr. Swift desembrulhava as estatuetas que estavam envolvidas com jornais e o Dr. Patton as fotografava. Um pouco mais de oitocentas estatuetas cerâmicas foram desembrulhadas. Tinham sido esvaziadas quatorze caixas e entre os artigos estavam aproximadamente 75 primorosas peças de dinossauro.
Ao desembrulharem uma estatueta de Iguanodonte, que foi um dos primeiros esqueletos de dinossauro descobertos, os Drs. Swift e Patton ficaram admirados pois só se tomou conhecimento da sua forma na posição natural dos quadrúpedes nos últimos anos! Ninguém poderia ter feito este modelo na década de 40 pois na época os paleontólogos achavam que o Iguanodonte vivia em posição ereta, com apenas as patas traseiras no solo! A característica mais surpreendente da coleção era a de dinossauros com humanos. Infelizmente parte dos objetos desapareceram após a morte de Julsrud.

Iguanodonte na sua postura real com detalhes no dorso

Diplodoco

A coleção evidencia a existência de uma vasta cultura na antigüidade. Os objetos apontam para um bosque e que a região de Acambaro já foi uma área fortemente arborizada em vez de um vale seco como é hoje. Geólogos acreditam que o vale esteve cheio de água como um grande lago, até aproximadamente cinco ou seis mil anos atrás. O local dos esconderijos dos objetos de cerâmica seria como uma praia do lago. Originalmente os objetos foram enterrados na areia.
Os Drs. Swift e Patton conheceram o Dr. J. Antonio Villia Hennejon, praticante de medicina em Guadalajara e Acambaro, que escavou nas montanhas durante o período de 1950 a 1955. Ele relatou que durante a década de 40 e nos primeiros anos da década de 50 nada era conhecido sobre dinossauros no México. Não haviam livros, folhetos, desenhos em caixas de fósforos, filmes ou qualquer outra informação sobre dinossauros. Herrejon afirmou que o único esqueleto de dinossauro no México nos anos 40 era de um brontossauro próximo da estação ferroviária de Chupa, na Cidade do México. Além disso, Acambaro era uma pequena cidade interiorana.
Hennejon viu as estatuetas e ficou surpreso ao notar que não haviam duplicatas entre elas. Eram todas individualmente distintas! Outros que examinaram a coleção de perto também observaram este fato. Hennejon comentou, "Se havia uma fabricação, quem foi o artista?". Um único artista não poderia fazer 33.700 estatuetas diferentes! Se era uma brincadeira deveria ter havido muitos artistas. Como tal conspiração poderia ser mantida em silêncio todos esses anos? Seguramente alguém teria tomado conhecimento sobre tais atividades.
Hoje, graças aos arqueólogos Dr. Dennis Swift e Dr. Don R. Patton, as estatuetas estão em exposição ao público no novo Museu Julsrud de Acambaro.

Sugestão para consulta: "O Livro do Inexplicável" – Jacques Bergier – Editora Hemus.

Vídeos disponíveis no YouTube: Clipe 1, Clipe 2, Clipe 3, Clipe 4.

Comparação das estatuetas de 1944 com a reconstituição científica em 1991 e 2000

"Pereceu toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e de todo homem." Gênesis 7.21

"Eu era jovem com idéias sem base. Lançava dúvidas, sugestões, sempre questionando tudo. Para meu espanto, as idéias pegaram como fogo no mato seco. Fizeram delas uma religião." Charles Darwin nos últimos dias de sua vida, falando sobre evolução com a sua amiga Lady Hope

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