A repercussão do gesto e de sua fala não foi a melhor na comunidade acadêmica, e como resposta às críticas, Felipe Zanon disse que o gesto foi feito para repudiar “o mal causado pela Igreja no que diz respeito aos massacres ocorridos ao longo da história do cristianismo”.
Zanon argumenta que houve atos de vandalismo e brigas em outros eventos culturais, mas a reitoria da UFAC não tomou providências similares: “Aproveitaram o que aconteceu (queima da bíblia) para pegar carona e nos colocarem como culpados”, disse o militante petista.
Como retaliação, Zanon prometeu atear fogo a outro exemplar da Bíblia Sagrada se o reitor Minoro Kimpara não revisse sua decisão: “Se a reitoria não aclarar e rever a situação que levou a suspender os eventos, bem como a real motivação acerca da proibição de novos eventos musicais, eu mesmo vou tocar fogo em outra Bíblia, desta vez na frente da reitoria. Daí sim, terão motivos para me culpar realmente porque até agora estou sendo culpado por algo que não fiz”, disse.