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“Você vai cair pelas mãos dos LGBTs”, diz “marido” de Glenn Greenwald a Bolsonaro

David Miranda (PSOL-RJ) assumiu vaga na Câmara no lugar de Jean Wyllys.

David Miranda. (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O deputado David Miranda (PSOL-RJ) afirmou neste domingo (23) que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “vai cair pelas mãos dos LGBT”. A ameaça do político foi feita durante uma entrevista ao Yahoo!, durante a 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

“A Parada acontece em momento crucial porque temos hoje um presidente que é um nêmesis contra a nossa população, ele é LGBTfóbico. Estamos resistindo na rua, mas com alegria, com famílias, amigos e irmãos, mas com o punho cerrado e mandando o recado: Ei, Bolsonaro, você vai cair pelas mãos dos LGBT”, disse.

Miranda assumiu uma vaga na Câmara dos Deputados após renúncia de Jean Wyllys, que deixou o país utilizando uma narrativa de perseguição e ameaça de morte. A transição entre Wyllys e Miranda está sob suspeita de venda de mandato, com pedidos para que a Polícia Federal investigue o caso.

Um pedido de investigação foi protocolado pelo deputado José Medeiros (PODE-MT), que suspeita que  Jean Wyllys  pode ter vendido seu mandato para o suplente, David Miranda.

Medeiros protocolou um ofício para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) reforçando o pedido de investigação.

Recentemente o nome do deputado ganhou destaque na imprensa pelo seu relacionamento homossexual com o jornalista Glenn Greenwald, responsável por vazar conversas pessoais de autoridades no site The Intercept. As conversas foram obtidas de forma ilegal.

“Tivemos um parlamentar assumido LGBTI que teve de sair do país porque foi minado com terrorismo durante muito tempo. No Rio, uma outra parlamentar, Marielle, foi assassinada porque também era LGBT. Estamos na rua para resistir e mostrar que nossos corpos estão resistindo com alegria”, disse David Miranda.

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Marcha para Jesus em SP (20/6)terá mais de 30 atrações

Serão 11 horas de programação entre a caminhada de 4 km e apresentações musicais no palco montado da Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira

Marcha para Jesus em São Paulo. (Foto: Reprodução / Instagram)

A 27ª Marcha Para Jesus da cidade de São Paulo acontece nesta quinta-feira (20) na zona Norte da capital paulista. A programação do evento, que tem “Resgatador” como tema, já está fechada com cerca de 30 atrações musicais no palco principal que será montado na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Entre os cantores e bandas confirmados temos: Aline Barros, Gabriela Rocha, Davi Sacer, Damares, Coral Kemuel, Daniela Araújo, Ao Cubo, Ton Carfi, Cassiane, André e Felipe, Raquel Santiago, Isadora Pompeo e muitos outros.

O trajeto começará às 10h na Estação da Luz e serão 4 km de caminhada até chegar para FEB, onde o palco está montado. Durante o percurso, trios elétricos de diversas denominações conduzirão às milhares de pessoas até o ponto final do percurso.

Organizada pelo apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, a Marcha para Jesus de São Paulo é a maior de todo o mundo e a expectativa é que 2 milhões de pessoas passem pelo evento ao longo das 11 horas de programação.

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Bolsonaro: Oposição terá culpa se pobres perderem benefícios

Governo busca aprovação de crédito extra, mas opositores inviabilizam votação

Pleno.News
Presidente diz que oposição está inviabilizando votação de crédito suplementar Foto: PR/Marcos Corrêa

 

O presidente Jair Bolsonaro foi novamente às redes sociais neste domingo (9) fazer um apelo pela aprovação de um crédito extra para o governo de R$ 248 bilhões.

– A oposição está trabalhando para inviabilizar o pagamento de beneficiários do Bolsa Família, idosos com deficiência, Plano Safra e PRONAF. Para alcançar seus objetivos vale até prejudicar os mais pobres – diz a publicação, que traz a imagem do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP).

Sem o crédito suplementar, a suspensão do pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência seria feita no próximo dia 25, disse Bolsonaro em uma publicação feita no sábado (8). Recursos para programas como Bolsa Família também faltariam nos próximos meses.

O projeto de lei do Congresso Nacional (PLN) de número 4 deveria ter sido votado na semana passada, mas ainda não foi aprovado nem mesmo na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Na quarta-feira passada (4), o governo tentou votar o texto na comissão para já levá-lo ao plenário na sessão do Congresso Nacional daquele dia. Mas a oposição bloqueou a votação, adiando a apreciação do PLN 4 tanto na CMO como na sessão que reúne deputados e senadores em plenário em 11 de junho (terça-feira).

Dados obtidos pela Folha de S.Paulo mostram que cerca de 400 mil idosos carentes dependem do benefício assistencial no estado de São Paulo.

Estados de oposição a Bolsonaro, como a Bahia, também podem ser bastante afetados: 200 mil recebem o BPC.

*Folhapress