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Escavação no Egito revela imagem mais antiga de Jesus

Arqueólogos espanhóis encontram túmulo cristão do início do século 6

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Escavação no Egito revela imagem mais antiga de JesusEscavação no Egito revela imagem mais antiga de Jesus

Uma equipe de egiptólogos espanhóis encontraram o que pode ser a imagem mais antiga de Jesus Cristo já descoberta. Em um túmulo datado do século seis existem imagens pintadas nas paredes de uma cripta no interior de uma estrutura subterrânea. Eles acreditam que se trata do local onde foi enterrado uma família sacerdotal cristã.

A imagem, que pertence ao primeiro período cristão copta, mostra um homem jovem com cabelos encaracolados e uma túnica curta, com uma mão levantada dando uma bênção. A escrita copta que cerca a imagem ainda está sendo traduzida.

A equipe é liderada pelo arqueólogo espanhol Josep Padro e possui membros da Sociedade Catalã de Egiptologia e da Universidade de Barcelona. Eles faziam escavações na antiga cidade copta de Oxyrhynchus, uma capital regional no antigo Alto Egito, localizada a 160 km ao sul do Cairo. Classificada como “excepcional”, o retrato certamente é apenas uma representação de Jesus Cristo, não baseada em algum conhecimento sobre sua aparência real.

Segundo Padro, as paredes estão cobertas com cinco ou seis camadas de tinta, sendo que a mais antiga correspondente ao período dos primeiros cristãos coptas.

A imagem mais antiga de Jesus Cristo reconhecida até o momento data do ano 235 foi encontrado na Síria, em 2011. Nela Jesus aparece sem barba e andando sobre a água. Com informações Haaretz.

Arqueologia: Túmulo de cantora do deus Amon-Rá é descoberto próximo ao Cairo

 

Importância da descoberta é provar que no vale dos Reis há sepulturas de outras personalidades da época da 22ª dinastia, além dos faraós

16 de janeiro de 2012 | 9h 39

Efe

Uma equipe de arqueólogos suíços descobriu o túmulo de uma cantora do deus Amon-Rá, da 22ª dinastia (712-945 a.C.), no vale dos Reis na cidade de Luxor, a 600 quilômetros do Cairo.
O Ministério de Estado para as Antiguidades do Egito anunciou neste domingo que os arqueólogos encontraram o sarcófago durante os trabalhos de limpeza de um corredor que leva ao túmulo de um faraó Tutmósis III (1490-1436 a.C.).
Nesse corredor, os especialistas encontram um poço que dá acesso a uma sala de sepultamento, onde a equipe suíça achou o sarcófago da cantora, conforme comunicado divulgado pelo Ministério.
O túmulo, de madeira e pintado de preto, tem escrituras em hieróglifo, que incluem o nome da artista "Ni Hems Bastet".
Os arqueólogos acharam ainda perto do túmulo do faraó um muro onde o nome da cantora também aparece inscrito.
A importância dessa descoberta, de acordo com as autoridades egípcias, é provar que no vale dos Reis, na margem ocidental do Nilo, que há sepulturas de outras personalidades da época da 22ª dinastia, além dos faraós.

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Museu Egípcio se muda para as Pirâmides e quer virar referência em 2015

 

Novo museu abrigará 100 mil peças, um armazém de antiguidades e um laboratório de restauração

 

Cairo, 4 mai – O Museu Egípcio do Cairo quer se transformar no templo do século XXI dos grandes tesouros da Antiguidade com sua nova sede, que será construída junto às Pirâmides de Gizé e deve abrir suas portas em 2015.

Situado junto à encosta da grande esplanada de Gizé, sobre o qual descansam as pirâmides de Keops, Kefren e Mikerinos, o futuro Grande Museu Egípcio será formado por um enorme complexo de 85 mil metros quadrados que abrigará 100 mil peças, um armazém de antiguidades e um laboratório de restauração.

O ministro de Estado para as Antiguidades, Zahi Hawas, apresentou na terça-feira perante a imprensa, junto à equipe que dirige o museu, os planos detalhados do complexo e assegurou que o objetivo é que o novo centro não tenha nada a invejar dos gigantes como o Louvre de Paris, o Museu Britânico de Londres e o Metropolitan de Nova York.

Por enquanto, só foram construídos laboratórios de restauração de antiguidades e armazéns, enquanto equipes trabalham nas salas de exposição.

Contudo, a nova sede não trará nenhuma semelhança da anterior, situada em um antigo edifício em pleno centro da capital que data de 1902, e em cujos corredores empoeirados se armazenam dezenas de sarcófagos e estatuetas sem identificação, ou catalogadas em idiomas diferentes que variam entre o árabe, o inglês, o italiano e o japonês.

As primeiras imagens do projeto que foram divulgadas nesta semana mostram grandes salas com pé direito alto e galerias com muita luz natural: "Foram projetadas de modo que o visitante sinta que está entrando em um terreno arqueológico", explicou uma das responsáveis da construção do novo museu, Maria Ducianti.

Hawas confirmou que a estátua colossal de Ramsés II (1304-1237 a.C), que até 2006 esteve na praça que leva o mesmo nome , e que agora está sendo restaurada, presidirá o saguão principal.

Além disso revelou que nas próximas semanas se estudará a mudança da grande barca solar de Keops, que na atualidade é exibida em uma instalação especial junto às Pirâmides, no interior do museu.

Os tesouros da tumba de Tutankhamon (1336-1327 a.C.), descobertos em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, serão os protagonistas do novo centro e ocuparão 30% das galerias.

A máscara de ouro do faraó presidirá uma grande sala, da mesma forma como fizeram no caso da Monalisa no Louvre de Paris e o busto de Nefertiti no Pérgamo de Berlim, ressaltou Ducianti, que acrescentou que "o visitante seguirá os passos de Carter descobrindo a sepultura de Tutankhamon através de modelos em tamanho real".

As 100 mil peças que terá o novo museu se somarão antiguidades expostas em centros de todo o mundo que o Egito espera recuperar pouco a pouco.

Assim, Hawas anunciou nesta semana um acordo com o Metropolitan de Nova York para que retornem ao Egito 19 peças, e reforçou sua intenção de recuperar ícones da história egípcia como o busto de Nefertiti, exposta no Pérgamo de Berlim, e a Pedra de Roseta, no Museu Britânico.

Apesar dos numerosos atrasos, a construção das novas instalações, que inicialmente seriam inauguradas em 2009 e depois em 2012, Hawas se mostrou convencido que a abertura será em março de 2015 e justificou a demora pelos esforços para "fazer um museu digno em nível mundial".

Com todo o estardalhaço, Hawas, que desta vez compareceu sem o chapéu de Indiana Jones que o caracteriza, explicou os detalhes do projeto perante uma multidão de jornalistas nacionais e estrangeiros que suportaram o calor implacável que fazia no Cairo.

Acompanhado pelos jornalistas e dos funcionários do museu, Hawas visitou os laboratórios de restauração de antiguidades que funcionam há um ano na Esplanada das Pirâmides e nos quais 150 cientistas e arqueólogos restauraram já 10 mil peças.

O complexo de seis laboratórios permitirá "catalogar e estudar de forma científica as antiguidades dos terrenos arqueológicos e de outros museus", indicou à Efe o diretor do departamento de Arqueologia Científica do Museu, Mohamed Gamal, no interior de um dos laboratórios.

Alheios da curiosidade dos fotógrafos, jornalistas e comitiva de personalidades, os arqueólogos seguiam dando pinceladas meticulosas às jarras, estátuas e sarcófagos milenares que algum dia serão expostos nas vitrines do futuro Grande Museu Egípcio.



Tópicos: Pirâmide, Antiguidade, Egito, Vida, Ciência