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Associação católica acusa candidatos a Papa de acobertar pedofilia

 

Lista com nome de 12 cardeais “ficha suja” gera mal-estar no Vaticano

por Jarbas Aragão

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  • Associação católica acusa candidatos a Papa de acobertar pedofiliaAssociação católica acusa candidatos a Papa de acobertar pedofilia

    O SNAP é uma Associação católica que representa pessoas abusadas sexualmente por sacerdotes. Esta semana começaram uma campanha para que 12 dos cardeais que estarão no conclave não participem e menos ainda sejam votados.

    A lista é formada por Timothy Dolan, Sean O’Malley, e Donald Wuerl, dos EUA, Leonardo Sandri, da Argentina, George Pell, da Austrália, Marc Ouellet, do Canadá, Dominik Duka da República Checa, Peter Turkson, de Gana, Oscar Maradiaga Rodriguez, de Honduras, Tarcisio Bertone e Angelo Scola da Itália, e Norberto Rivera Carrera, do México.

    Segundo eles, esses seriam os piores candidatos para Papa devido a maneira como trataram as denúncias de abuso sexual, negando-se a investigar ou a comentar publicamente os casos. Os cardeais Bertone e Tucson estão entre os candidatos mais fortes para sucederam Bento 16.

    SNAP é a sigla em inglês para Rede de Sobreviventes de Abusos causados por Padres, e afirmou que suas acusações são baseadas em relatos da mídia, processos jurídicos e declarações das vítimas.

    “Eu não vou responder a esse grupo, que tem pouca ou nenhuma credibilidade”, disse Joseph Zwelling, porta-voz do cardeal Dolan.

    Quando perguntado sobre a lista da SNAP, Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, foi enfático: “Nós acreditamos que não é a SNAP que irá decidir quem vem para o conclave e que será escolhido …. cardeais pode decidir sem pedir conselhos. ”

    Embora nem todos estejam diretamente ligados a casos de abuso sexual, a SNAP disse que  foram colocados na lista por causa de suas declarações públicas relacionadas com esses escândalo sexuais. Seria uma maneira de gerar o mesmo mal-estar que os candidatos considerado “ficha suja” enfrentaram nas últimas eleições no Brasil

    Desde segunda-feira,  cardeais de todo o mundo estão chegando a Roma para participar do processo de escolha do próximo pontífice, após a renúncia do Papa Bento 16.

    Serão 115 cardeais com direito a voto, de acordo com Lombardi. Para poder ser eleito, um cardeal precisa apenas ter menos de 80 anos.

    O abuso sexual por parte do clero é um dos maiores problemas a ser enfrentado pelo novo papa, segundo uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Pew sobre Religião e Vida Pública. Cerca de 34% dos católicos colocam essa questão no topo da lista de preocupações.

    O diretor-executivo do SNAP, David Clohessy , disse que “O passo mais rápido e eficaz do próximo papa seria claramente disciplinar, denunciar e até convocar cardeais e bispos que estão ocultando os crimes sexuais contra crianças. O novo papa deve ordenar que cada bispo ao redor do mundo para entregue todos os indícios que tenha para que  os clérigos  acusados de pedofilia sejam julgados pela lei, não pela igreja”.  Para ele as queixas de abusos por padres gera uma crise de confiança que está longe de terminar.

    Segundo o porta-voz Lombardi, o Colégio dos Cardeais concordou em não dar entrevistas, mas as reuniões conhecidas como congregações gerais, que ocorrem antes da eleição já estão em andamento. Os assuntos discutidos são a nova evangelização, a reestruturação da hierarquia da Igreja, e a necessidade de boa governação da igreja.  Casos de pedofilia não fazem parte da agenda divulgada. Com informações CNN.

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    Cardeal escocês renuncia após acusação de atos impróprios

     

    Keith O’Brien deixou o comando da Igreja na Escócia nesta segunda.
    Ele não vai participar de conclave que vai eleger sucessor de Bento XVI.

    Da Reuters

    g1.com

    O chefe da Igreja Católica da Escócia, cardeal Keith O’Brien, pediu demissão nesta segunda-feira (25) como arcebispo de St. Andrews e Edimburgo após ser acusado de "atos impróprios" cometidos há 33 anos. Segundo o Vaticano, o Papa Bento XVI aceitou o pedido de demissão do cardeal por ‘motivos de idade’.

    O’Brien deveria participar do conclave que elegerá o novo pontífice, após a renúncia de Bento XVI. Entretanto, o cardeal informou nesta segunda, junto com o anúncio de sua demisão, que não irá ao Vaticano para a eleição do novo chefe da Igreja Católica. Ele seria o único britânico a participar do conclave.

    O’Brien disse que não quer ofuscar a atenção da mídia. "Eu não vou me juntar a eles (outros cardeais) para este conclave, não desejo a atenção da mídia em Roma. O centro das atenções deve ser o Papa Bento XVI e seu sucessor", disse ele em um comunicado.

    A saída, paralela à de outro cardeal de baixa por doença, deixará um total de 115 cardeais à frente da eleição do novo pontífice dos 117 que tinham direito a voto.

    Keith O'Brien nega acusações feitas por três padres e ex-religioso (Foto: Scott Campbell/AP)Keith O’Brien nega acusações feitas por três padres e ex-religioso (Foto: Scott Campbell/AP)

    O cardeal O’Brien, 74 anos, nega as acusações feitas por três padres e um ex-religioso, que foram transmitidas a Roma uma semana antes da renúncia de Bento XVI, anunciada em 11 de fevereiro.

    Os quatro demandantes, da diocese de St Andrews e Edimburgo, na Escócia, afirmaram ao núncio apostólico no Reino Unido, o arcebispo Antonio Mennini, que O’Brien cometeu "atos impróprios" há 33 anos, segundo o jornal britânico "The Observer".

    Um dos padres afirma que foi vítima de atenção não desejada por parte do cardeal. Outro afirma que O’Brien aproveitava as orações noturnas para ter contatos impróprios.

    Os demandantes, que pedem a renúncia do cardeal, temem que as acusações não sejam examinadas da maneira devida caso o cardeal seja autorizado a viajar a Roma para participar no conclave.

    "A Igreja tem a tendência a acobertar e proteger o sistema a qualquer preço", afirmou um dos demandantes ao "Observer".

    As opiniões conservadoras sobre o homossexualismo de O’Brien, que deveria deixar o cargo em março, provocaram revolta da comunidade gay. Em 2012, foi designado "hipócrita do ano" pela associação de defesa dos gays e lésbicas Stonewall.

    O cardeal O’Brien declarou recentemente que o casamento entre pessoas do mesmo sexo "seria prejudicial para o bem-estar físico, mental e espiritual dos contraentes". Ele também é contrário à adoção de crianças por casais gays.

    Além de arcebispo em St Andrews e Edimburgo (Escócia) desde 1985, o cardeal britânico, nascido em Ballycastle (Irlanda do Norte), é presidente da Conferência de Bispos da Escócia.

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    Benedicto XVI sale de un Vaticano de intrigas, sexo y corrupción

    Informe secreto del caso Vatilea

    Benedicto XVI sale de un Vaticano de intrigas, sexo y corrupción

    La protección de los sacerdotes acusados de pederastia y la corrupción en el Vaticano vuelven a aflorar en el momento de la despedida de Benedicto XVI

    21 DE FEBRERO DE 2013, ROMA

    Los dos grandes escándalos que la Iglesia católica sigue intentando cerrar en falso, la protección durante décadas a los curas pederastas y la corrupción moral y económica de algunos miembros de la curia romana, se acaban de presentar en el Vaticano en el momento más delicado, la renuncia de Benedicto XVI y la elección del nuevo papa.
    A las dudas sobre si los cardenales investigados por encubrir a pederastas deben participar en el cónclave se unen ahora las revelaciones, cada vez más explícitas, sobre el contenido del informe secreto sobre el caso Vatileaks —la filtración masiva de documentos papales— encargado por Joseph Ratzinger a tres cardenales octogenarios.
    El documento, que fue conociendo el Papa a lo largo de 2012, supone —según el diario La Repubblica— la confirmación de que destacados miembros de la jerarquía vaticana están implicados en luchas intestinas por el poder, el dinero e incluso el sexo.
    SEXO Y CODICIA
    “Todo gira en torno al sexto y al séptimo mandamiento”. La frase, que el periódico italiano pone en boca de una fuente conocedora del informe, viene a resumir que la comisión de actos impuros y el robo son los pecados, cuando no los delitos, que minan los cimientos del Vaticano. El diario abunda en el conocimiento por parte de Benedicto XVI del contenido del informe —elaborado por los cardenales Jozef Tomko, Salvatore De Giorgi y Julián Herranz— determinó en gran medida su renuncia. Desde principios de abril, justo después de su viaje a Cuba y México, hasta el pasado mes de diciembre, los cardenales fueron contando al Papa, y solo al Papa, el resultado de sus pesquisas.
    Según La Repubblica, la comisión cardenalicia entrevistó a decenas de obispos, cardenales y laicos que fueron dibujando la situación actual del Vaticano. Esto es, una confluencia de grupos de poder articulados en función de las distintas congregaciones religiosas o de su lugar de procedencia, pero también de sus apetencias sexuales. Según la investigación, altos jerarcas de la Iglesia podrían estar siendo víctimas de “influencias externas” —una forma suave de decir chantaje— por culpa de “sus vínculos de naturaleza mundana”, o sea, por su relación con los bajos fondos.
    Y, a partir de aquí, el informe que el Papa tendría guardado en la caja fuerte del apartamento pontificio para entregárselo a su sucesor sube sensiblemente de tono. El diario hace referencia a un escándalo que explotó en 2010 y cuyo protagonista fue Angelo Balducci, de 65 años, gentilhombre del Papa —un club laico relacionado con la curia romana— y por entonces presidente del Consejo Nacional de Obras Públicas con el Gobierno de Silvio Berlusconi. Balducci estaba siendo objeto de una investigación judicial cuando los agentes que le tenían pinchado el teléfono constataron que utilizaba habitualmente los servicios de un nigeriano, Chinedu Thomas Ehiem, de 42 años, cantor de la capilla Giulia de la basílica de San Pedro, para contratar los servicios sexuales de hombres jóvenes.
    Por su parte, Marco Simeon, es un joven protegido del secretario de Estado, Tarcisio Bertone, y a quien el arzobispo Carlo Maria Viganò —enviado a EE UU tras denunciar la corrupción del Vaticano—- ya relacionó en el pasado con la corrupción económica dentro de los muros de la Iglesia. Pasado el tiempo, el joven protegido de Bertone también fue señalado como uno de los responsables de la caída en desgracia de Ettore Gotti Tedeschi, el anterior presidente del Instituto para las Obras de Religión (IOR), el banco del Vaticano. Gotti Tedeschi fue violentamente despedido en mayo de 2011 después de que, durante dos años y medio, intentara sin éxito limpiar las finanzas de la Iglesia.
    Tras su destitución, y ante el temor de ser asesinado, Gotti Tedeschi, viejo amigo del Papa, escribió un informe —ahora en poder de la justicia— dejando constancia de su lucha infructuosa contra los vicios contables de la Iglesia católica. La presidencia del IOR quedó vacante nueve meses y no se cubrió hasta la pasada semana. No deja de ser significativo que la última decisión de Benedicto XVI como Papa haya sido la de poner al frente del banco a un alemán, el barón Ernst Von Freyberg. Unas horas después se supo que el joven Marco Simeon había sido destituido al frente de Rai Vaticano. También en el ajedrez vaticano, los peones son los primeros en caer.
    ENCUBRIR LA PEDERASTIA
    A los escándalos por el poder, el sexo o el dinero se une el más triste de todos. El que supone la negación de la justicia y el consuelo a las víctimas de la pederastia. La polémica sobre si los cardenales sospechosos de haber ocultado los actos de pederastia deberían abstenerse de participar en el cónclave no hace más que crecer.
    El asunto, que fue puesto sobre la mesa por la revista católica Famiglia Cristiana y la organización estadounidense Catholics United, solo tenía como objetivo en un primer momento al cardenal Roger Mahony, acusado de encubrir durante sus 26 años al frente de la diócesis de Los Ángeles a 129 sacerdotes acusados de abusos a menores. Pero enseguida el foco se posó también sobre el cardenal primado de Irlanda, Sean Brady, y el cardenal belga Godfried Danneels. Pero no serían los únicos manchados por un escándalo tan grave. En algún momento de sus vidas, el estadounidense Justin Francis Rigali, el australiano George Pell, el mexicano Norberto Rivera Carrera, el polaco Stanislaw Dziwisz y el argentino Leonardo Sandri también desoyeron el sufrimiento de las víctimas. De hecho, uno de los candidatos a suceder a Benedicto XVI, el cardenal de Nueva York, Timothy Dolan, acaba de declarar en la investigación de abusos sexuales atribuidos a sacerdotes de Milwaukee, donde él fue arzobispo entre 2002 y 2009.
    Los grandes escándalos que Benedicto XVI no supo atajar durante su pontificado se presentan ahora, con su rostro más crudo, en el momento de la despedida.

    Fuentes: El País

    Editado por: Protestante Digital 2013

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    Tags: Benedicto XVI, Vaticano, intrigas, sexo, corrupción