Darin Hamm teve seu temperamento difícil transformado após o encontro sobrenatural com Deus.
Mesmo crescendo em um lar amoroso, Darin Hamm tinha o coração cheio de raiva desde criança. Sua falta de paciência o fazia explodir com todos ao seu redor.
“Eu era um cara mais durão e tinha um pavio curto. As pessoas tinham que respeitar. E se não o fizessem, eu os pegaria pela garganta”, confessou Darin, em entrevista à CBN News.
“Foi quando eu meio que aprendi o lado sombrio das pessoas. A maneira como eles vão atacar, menosprezar e rebaixar você. Eu pensei que estava certo e todo mundo estava errado”, contou ele.
Com 26 anos, Hamm se casou com Jen e formou uma família. Ele também acabou se tornando um marido difícil de conviver.
“Ele era principalmente volátil. Como se fosse perder a cabeça, perder a paciência. Todo mundo sabia que se você dissesse a coisa errada para Darin, isso seria um problema”, lembrou Jen.
Enfrentando dificuldades em seu casamento, Jen começou a ir à igreja para se reconectar com Deus e na esperança que a fé transformasse seu esposo. Porém, Darlin não queria nada com Deus e com a igreja.
Dificuldades no casamento
“Quando ela chegava em casa, eu ficava enojado. Eu dizia a ela que estava perseguindo o homem invisível”, revelou Darlin.
E Jen explicou: “Através dos negócios, ele sentiu que os cristãos eram os piores. Ele não gostava de hipocrisia. Isso realmente o afastou da igreja”.
Cansada da instabilidade do marido, Jen o convenceu a fazer aconselhamento matrimonial. “Eu estava muito infeliz em nosso casamento. Eu definitivamente considerei me divorciar”, contou ela.
Após dois anos de terapia, Darlin continuava o mesmo e não reconhecia seus erros. “Eu estava tão absorto em mim mesmo que não reconheci nenhum problema em nosso casamento. Eu não via o problema e não queria mudar”, disse ele.
Até que em janeiro de 2011, Griffin, o filho mais novo do casal, na época com 2 anos, foi hospitalizado repentinamente por problemas respiratórios e cardíacos.
Com o filho desenganado pelos médicos, Darlin passou a acreditar na existência de Jesus, como sua última esperança.
“Eu estava tão desesperado que, se houvesse a possibilidade de isso ser verdade, eu esgotaria todas as possibilidades”, lembrou o pai.
Quatro dias depois, a equipe médica declarou a morte cerebral de Griffin. “Eu me senti fraco. Senti pela primeira vez na minha vida que não era forte o suficiente”, relatou Darlin.
Levado ao Céu
Darlin, Jean e seus filhos. (Foto: Reprodução/CBN News).
Quando o pai estava se despedindo do filho, ele teve uma experiência sobrenatural.
“Eu apertei a mão dele. E instantaneamente fui levado para o Céu. Eu podia ver Griffin, ele estava tão feliz, eu estava maravilhado. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. E lá ele estava totalmente vivo e vibrante, o mais feliz que já esteve”, testemunhou Darlin.
Ele contou ainda que o menino começou a falar com alguém. Mesmo sem ver quem era, o pai entendeu que se tratava de Jesus.
Pela primeira vez em sua vida, Darlin foi inundado pelo amor de Cristo naquele momento e, finalmente, enxergou a verdade sobre si e sobre Deus.
“Eu conheci minha condição de pecado, eu conheci a ausência de dor no Céu. Eu conheci o amor de Deus e fiquei chocado com a profundidade do amor que Ele tinha por mim, especialmente considerando o tipo de bruto que eu era. Imediatamente me tornei um crente”, disse ele.
Então, o pai aceitou que seu filho estava com Deus no Céu. “Eu estava muito ciente de que o quanto eu amava Griffin era incomparável com o quanto Deus o ama e que ele estava seguro. E então eu imediatamente estava de volta naquele hospital”, afirmou.
Temperamento transformado
No dia seguinte, Griffin faleceu. Depois da experiência sobrenatural com Deus, a raiva de Darlin desapareceu completamente e ele se voltou para Jesus e passou a ir à igreja com a família.
“Enquanto eu lia a Bíblia, ela se desenrolava para mim. E meu casamento foi imediatamente curado. Eu vi tudo o que eu tinha feito Jen passar e eu sabia que era egoísta”, testemunhou ele.
E Jen completou: “Darin é um homem novo. Eu sempre digo que é como uma experiência do tipo Saulo para Paulo”.