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“A Forma da Água” representa “o fim da civilização”, afirma pastor

Líder religioso acredita que o longa, que ganhou 4 Oscars, estimula a zoofilia

Por Jarbas Aragão
Via GospelPrime
“A Forma da Água” representa “o fim da civilização”

“A Forma da Água”, filme vencedor de 4 Oscars neste domingo (4) – melhor filme, direção, trilha sonora e design de produção – conta a história “de amor” entre uma mulher (Sally Hawkins) e uma criatura marinha humanoide.

A obra de ficção tem dado o que falar por uma série de motivos e, entre os críticos, o reconhecimento do filme do diretor mexicano Guillermo del Toro é visto como uma “parábola da inclusão”, tão em voga em nossos dias.

Contudo, o pastor Kevin Swanson, que apresenta um programa de rádio nos EUA, pediu que os cristãos boicotem o longa. Para ele, a amor entre um ser humano e um ser animalesco representa “o fim da cultura” e “o fim da civilização como a conhecemos”.

Ele deixa implícito que a obra estimula a zoofilia, citando Levítico 20:15, que proíbe a prática de relação sexual com animais.

“O filme em si é completamente centrado em torno do acasalamento de espécies cruzadas”, assegura Swanson, enfatizando que A Forma da Água “apresenta o hábito pecador de Levítico 20:15 que realmente só deixa parte das pessoas mais depravadas, nos tornando as pessoas mais loucas que já viveram na história da humanidade”.

O longa é uma história entre uma empregada de limpeza muda e solitária que trabalha num laboratório secreto do governo norte-americano e uma criatura anfíbia, capturada no Amazonas, que vive num tanque de água. Por causa dessa “relação especial” faz de tudo para libertá-lo do cativeiro.

Guilermo del Toro ficou mundialmente conhecido após o sucesso de sua adaptação para o cinema do personagem de quadrinhos “Hellboy”, um demônio que fugiu do inferno para salvar o mundo.

O pastor Sawnson já se manifestou contrário a várias produções de Hollywood, como Frozen, que para ele foi “destinado a doutrinar as crianças para a homossexualidade”. Ele é um crítico contumaz da Disney, a quem ele diz “servir ao diabo”. Com informações Right Wing Watch

Assista ao trailer:

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A aula da felicidade

Universidade de Yale oferece um curso que ensina a ser feliz praticando gratidão, gentileza e intimidade. Ele já é o mais procurado nos 378 anos da instituição americana
Crédito: The New York Times

APOSTILA Duas vezes por semana, o principal auditório da universidade lota de estudantes que querem viver melhor (Crédito: The New York Times)
  Cilene Pereira
                Isto é independente
É certo que não existe fórmula para felicidade, mas há caminhos descritos pela ciência para melhorar o bem-estar. São eles a base do curso que começou a ser ministrado no início do ano pela psicóloga Laurie Santos na Universidade de Yale (EUA) e que rapidamente se transformou no mais procurado na história dos 378 anos da instituição. Às terças e quintas-feiras, o principal auditório da universidade lota para ouvir as lições de Laurie. “Os estudantes perceberam que a cultura do estresse, do excesso de trabalho, é muito nociva”, disse a psicóloga à ISTOÉ. “Isso explica a procura além do que esperávamos.”
MITOS E VERDADES Davi aprendeu nas aulas que ser gentil e grato pelas coisas boas da vida é mais importante do que ganhar muito dinheiro(Crédito:Divulgação)

As aulas ensinam que a felicidade tem menos a ver com circunstâncias da vida, como receber um bom salário, e mais com a prática cotidiana de ações que se mostraram cientificamente eficazes. Coisas como aumentar as conexões sociais, lembrar-se dos aspectos bons da sua vida, dormir oito horas por noite, meditar e se exercitar. “Não basta identificarmos o que nos faz felizes. É preciso praticar. Caso contrário, nada muda”, diz Laurie.

No curso, os alunos conhecem as alterações cerebrais promovidas pela sensação de bem-estar e de que maneira são processadas a partir de ações diárias. Com a consistência científica por trás dos dados, fica mais fácil aos frequentadores compreenderem de que maneira o comportamento influencia o funcionamento cerebral e vice-versa. “Entendi de que forma a cognição humana guia a maneira como nos sentimos”, afirma o paulistano Davi Lemos da Silva, 21 anos, matriculado nas faculdades de Ciências da Computação e de Psicologia. “Temos mitos em relação ao que achamos que nos fará felizes, como dinheiro, casamento. Na verdade, é a gentileza, gratidão, saúde, senso de comunidade, intimidade.”

MITOS E VERDADES João foi estimulado a aumentar as relações sociais e encontrou em Julia uma amiga (Crédito:Divulgação)

Lição de casa

Os alunos devem listar diariamente cinco coisas boas que aconteceram no dia. “Não deixo de fazer isso”, diz o português João Cardoso, 18 anos. Aluno de Astrofísica, ele aprendeu o quanto fazer novos amigos é importante. Seguindo as orientações das aulas, descobriu uma ótima companhia na colega Julia Sanderson, estudante de Economia. “Eu a conheci às cinco da manhã, na lavanderia. Tornou-se uma grande companheira”, diz.Com informações da Isto é independente

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Médico-robô começa a tratar pacientes em ambulatório da China

Máquina é capaz de lembrar diagnósticos e receitas de outros médicos

Um robô dotado de inteligência artificial com capacidade para diagnosticar pacientes e dar receitas de acordo com os sintomas começou a “trabalhar” em um ambulatório da província oriental chinesa de Anhui, informa nesta segunda-feira a agência oficial Xinhua.

O chamado “Médico Assistente AI”, desenvolvido pela firma chinesa iFlytek, realiza as práticas no centro médico Shuanggang, da cidade de Hefei, capital provincial. O médico-robô, de aspecto humanoide, grandes olhos azuis e com um permanente sorriso, é capaz de lembrar diagnósticos e receitas de outros médicos que trabalham no centro na hora de tratar seus pacientes, se baseando em passadas experiências. Com informações da Revista Veja