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El cielo es un “cuento de hadas”, dice Stephen Hawking

17/05/2011

Por Angel Pastor Medrado

Por Shaun Curry | Noticias AFP – lun, 16 de mayo 2011

  • British scientist Stephen Hawking attends a graduation ceremony in Cambridge in 2008. Hawking has branded heaven a "fairy story" for people afraid of the dark, in his latest dismissal of the concepts underpinning the world's religionsEl científico británico Stephen Hawking asiste a la ceremonia de graduación en Cambridge en 2008.

El científico británico Stephen Hawking ha calificado el Cielo “cuento de hadas” la gente tiene miedo a la oscuridad, en su más reciente despido de los conceptos que sustentan las religiones del mundo.

El autor de 1988, best-seller internacional “Una breve historia del tiempo”, dijo en una entrevista con The Guardian publicó el lunes que fueron sus puntos de vista claros y la influencia de su batalla con la enfermedad de la neurona motora.

“He vivido con la perspectiva de una muerte prematura en los últimos 49 años. No tengo miedo de la muerte, pero yo estoy en la prisa por morir. Tengo tantas cosas que quiero a la primera, “dijo el periódico.

“Considero que” el cerebro como un ordenador que dejará de funcionar cuando sus componentes no.Hay en el cielo o más allá se descompone las computadoras, que es un cuento de hadas para la gente teme a la oscuridad. “

la postura de Hawking en la religión se ha endurecido significativamente en el cuarto de siglo desde casi la publicación de su trabajo seminal sobre el cosmos.

En “Una breve historia del tiempo” sugirió que la idea de un Ser Divino no es necesariamente incompatible con la comprensión científica del universo.

Pero en 2010 su libro “The Grand Design”, dijo la deidad ya no tiene lugar en las teorías sobre la creación del universo a la luz de una serie de avances en la física.

Hawking ha alcanzado fama mundial por su investigación, la escritura y documentales de televisión a pesar de sufrir desde la edad de 21 años de la enfermedad de la neurona motora que lo ha dejado con discapacidad y dependientes de un sintetizador de voz.

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Museu Egípcio se muda para as Pirâmides e quer virar referência em 2015

 

Novo museu abrigará 100 mil peças, um armazém de antiguidades e um laboratório de restauração

 

Cairo, 4 mai – O Museu Egípcio do Cairo quer se transformar no templo do século XXI dos grandes tesouros da Antiguidade com sua nova sede, que será construída junto às Pirâmides de Gizé e deve abrir suas portas em 2015.

Situado junto à encosta da grande esplanada de Gizé, sobre o qual descansam as pirâmides de Keops, Kefren e Mikerinos, o futuro Grande Museu Egípcio será formado por um enorme complexo de 85 mil metros quadrados que abrigará 100 mil peças, um armazém de antiguidades e um laboratório de restauração.

O ministro de Estado para as Antiguidades, Zahi Hawas, apresentou na terça-feira perante a imprensa, junto à equipe que dirige o museu, os planos detalhados do complexo e assegurou que o objetivo é que o novo centro não tenha nada a invejar dos gigantes como o Louvre de Paris, o Museu Britânico de Londres e o Metropolitan de Nova York.

Por enquanto, só foram construídos laboratórios de restauração de antiguidades e armazéns, enquanto equipes trabalham nas salas de exposição.

Contudo, a nova sede não trará nenhuma semelhança da anterior, situada em um antigo edifício em pleno centro da capital que data de 1902, e em cujos corredores empoeirados se armazenam dezenas de sarcófagos e estatuetas sem identificação, ou catalogadas em idiomas diferentes que variam entre o árabe, o inglês, o italiano e o japonês.

As primeiras imagens do projeto que foram divulgadas nesta semana mostram grandes salas com pé direito alto e galerias com muita luz natural: "Foram projetadas de modo que o visitante sinta que está entrando em um terreno arqueológico", explicou uma das responsáveis da construção do novo museu, Maria Ducianti.

Hawas confirmou que a estátua colossal de Ramsés II (1304-1237 a.C), que até 2006 esteve na praça que leva o mesmo nome , e que agora está sendo restaurada, presidirá o saguão principal.

Além disso revelou que nas próximas semanas se estudará a mudança da grande barca solar de Keops, que na atualidade é exibida em uma instalação especial junto às Pirâmides, no interior do museu.

Os tesouros da tumba de Tutankhamon (1336-1327 a.C.), descobertos em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, serão os protagonistas do novo centro e ocuparão 30% das galerias.

A máscara de ouro do faraó presidirá uma grande sala, da mesma forma como fizeram no caso da Monalisa no Louvre de Paris e o busto de Nefertiti no Pérgamo de Berlim, ressaltou Ducianti, que acrescentou que "o visitante seguirá os passos de Carter descobrindo a sepultura de Tutankhamon através de modelos em tamanho real".

As 100 mil peças que terá o novo museu se somarão antiguidades expostas em centros de todo o mundo que o Egito espera recuperar pouco a pouco.

Assim, Hawas anunciou nesta semana um acordo com o Metropolitan de Nova York para que retornem ao Egito 19 peças, e reforçou sua intenção de recuperar ícones da história egípcia como o busto de Nefertiti, exposta no Pérgamo de Berlim, e a Pedra de Roseta, no Museu Britânico.

Apesar dos numerosos atrasos, a construção das novas instalações, que inicialmente seriam inauguradas em 2009 e depois em 2012, Hawas se mostrou convencido que a abertura será em março de 2015 e justificou a demora pelos esforços para "fazer um museu digno em nível mundial".

Com todo o estardalhaço, Hawas, que desta vez compareceu sem o chapéu de Indiana Jones que o caracteriza, explicou os detalhes do projeto perante uma multidão de jornalistas nacionais e estrangeiros que suportaram o calor implacável que fazia no Cairo.

Acompanhado pelos jornalistas e dos funcionários do museu, Hawas visitou os laboratórios de restauração de antiguidades que funcionam há um ano na Esplanada das Pirâmides e nos quais 150 cientistas e arqueólogos restauraram já 10 mil peças.

O complexo de seis laboratórios permitirá "catalogar e estudar de forma científica as antiguidades dos terrenos arqueológicos e de outros museus", indicou à Efe o diretor do departamento de Arqueologia Científica do Museu, Mohamed Gamal, no interior de um dos laboratórios.

Alheios da curiosidade dos fotógrafos, jornalistas e comitiva de personalidades, os arqueólogos seguiam dando pinceladas meticulosas às jarras, estátuas e sarcófagos milenares que algum dia serão expostos nas vitrines do futuro Grande Museu Egípcio.



Tópicos: Pirâmide, Antiguidade, Egito, Vida, Ciência

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Qual a origem do Universo?

Por Herton Escobar

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Leitores, preparem-se, pois hoje vou mergulhar mais fundo e viajar mais longe no tempo, no espaço e (um pouco) na maionese do que em qualquer outro post antes neste blog …

Estou de olho na pergunta mais elementar, mais básica e ao mesmo tempo mais complexa que a curiosidade humana é capaz de conceber: “Qual é a origem do Universo??” … Ou, em outras palavras: “Como tudo começou??”

Ok. Segundo a ciência, tudo começou com o Big Bang, cerca de 14 bilhões de anos atrás, quando toda a matéria do Universo estava esmagada num espaço de alguns milímetros e, de repente, começou (ou voltou?) a se expandir rapidamente, como que numa “explosão”, desencadeando uma série de interações físico-químicas entre átomos e partículas que deram origem ao Universo como o conhecemos hoje (que, aliás, continua a se expandir, ainda que numa velocidade menor).

Segundo as religiões de uma forma geral, foi tudo criado por Deus.

Pois então …

Minha motivação para escrever este post nasceu de uma conversa com meu irmão mais velho, alguns dias atrás. Ele é uma figura de certa forma emblemática dessa eterna briga entre ciência e religião. É biólogo molecular, formado pela USP, e ganha a vida sequenciando DNA, das mais variadas espécies, para os mais variados projetos de pesquisa. Ou seja, tem nas mãos diariamente aquela que, do ponto de vista da biologia, é a evidência mais forte da evolução e da ancestralidade comum de todos os seres vivos (incluindo o homem). Nem por isso, porém, deixa de ter sua fé. Vai à igreja com a família todos os domingos, reza antes de todas as refeições e acredita que o homem foi criado por Deus à sua imagem e semelhança.

Pois então … é claro que, em meio à nossa conversa, surgiu a pergunta que não quer calar … aquela para a qual nem a ciência nem a religião tem uma resposta convincente – que é justamente o que a torna tão interessante e tão enlouquecedora. Se Deus criou o Universo, quem criou Deus? Ou, se o Universo começou com o Big Bang, de onde veio o Big Bang? Em outras palavras: De onde veio a matéria que estava espremida naqueles poucos milímetros e que “explodiu” 14 bilhões de anos atrás, semeando o Universo com os átomos e as partículas que constituem hoje os nossos planetas e as nossas galáxias? Essa matéria inicial precisa ter vindo de algum lugar também! Talvez ela já existisse numa versão anterior do Universo, que foi esmagada pela força da gravidade num “Big Crunch”, e depois explodiu novamente num “Big Bang”, formando o Universo atual … mas aí a pergunta se repete: Nesse caso, de onde veio a matéria que formava esse Universo anterior? Foi criada por Deus? Talvez … mas então, de onde veio Deus?

Já deu para perceber que estamos andando em círculos.

Quem criou o Criador, que criou o Criador, que criou o Criador?

De onde veio a matéria, que originou a matéria, que originou a matéria?

Já perdi várias noites de sono pensando sobre isso. E espero que vocês percam também (com todo o respeito). As perguntas sobre a origem da vida na Terra são fichinha comparadas a isso.

Do ponto de vista da ciência, perguntar como era o Universo antes do Big Bang é como perguntar como era a sua personalidade antes de você ser concebido. Simplesmente não faz sentido. Como é que você poderia ter uma personalidade antes mesmo de você existir? Só é possível dizer qualquer coisa sobre você a partir do momento que o espermatozóide do seu pai se juntou ao óvulo da sua mãe, formando a célula primordial (chamada zigoto) da qual todo o seu organismo se originou.

Transportando essa ideia para o tema em questão, a massa de matéria condensada (chamada singularidade) que “explodiu” no Big Bang 14 bilhões de anos atrás está para o Universo assim como o zigoto está para o ser humano. É onde tudo começou. Não há como avaliar o que existia antes, porque o antes não existia. (A pergunta é: Quem foram os pais do Universo?)

Agora, imagine se o Universo não existisse. Se não existisse NADA! E quero dizer NADA mesmo … Não estou falando de um espaço como o que existe hoje, só que “vazio”, sem estrelas e sem galáxias. Pois o que parece vazio para nós não é vazio coisa nenhuma. Mesmo as partes mais escuras do Universo estão cheias de matéria, apesar de não conseguirmos enxergá-la. Assim como uma garrafa cheia de ar não está vazia – está cheia de ar, obviamente, apesar de não conseguirmos enxergá-lo.

Então, como seria a realidade se o Universo não existisse? Se não existisse NADA … nem uma partícula ou átomo sequer? Seria apenas um espaço em branco? Sei lá.

Do ponto de vista da religião, lembro-me sempre da resposta que o matemático John Lennox, da Universidade de Oxford, me deu quando o entrevistei alguns anos atrás, quando ele esteve em São Paulo para uma palestra sobre criacionismo e design inteligente. Perguntei: “Se Deus criou o Universo, quem criou Deus?” E ele me respondeu: “Essa pergunta não faz sentido, pois Deus sempre existiu. Ele é eterno.” É uma resposta que, para mim, não soa satisfatória. Mas também não sei que outra resposta poderia ser dada dentro dessa linha de pensamento.

Como tudo começou? Por que existe algo em vez de nada?

Não sabemos, e talvez nunca saberemos. Imagine só!

Abraços a todos.

(ACIMA: Mapa do Universo observável, produzido com base na radiação cósmica de fundo deixada pelo Big Bang.)