Categorias
Cultos

Evento esquerdista prega “violência revolucionária” e “passar na faca nos inimigos”

“Balanço das lutas de 2019” foi promovido na Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Por  

 

UERJ (Foto: Reprodução/YouTube)

Um evento realizado no último dia 22 de outubro, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), defendeu uma revolução armada contra a “barbárie” que o Brasil vive.

“Esse país tem de ouvir que (…) não há mais outra saída, que não vai ter nenhuma saída conciliada, qualquer pessoa que tentar conciliar esse país vai ser atravessado com um trator nas costas”, disse o filósofo chileno Vladimir Safatle, professor na USP.

Ao menos 250 pessoas que participavam do evento organizado pelo jornal de esquerda “A Nova Democracia”, realizado no auditório da UERJ.

Com o objetivo de fazer um balanço das “lutas populares” frente ao “golpe militar contrarrevolucionário preventivo em marcha no Brasil” e os “ataques contra o povo” que estariam sendo realizados pelo governo de Jair Bolsonaro e o Exército.

“Essas queimadas na Amazônia, quem promoveu? Os latifundiários de Bolsonaro, mas principalmente o Exército brasileiro, por dois motivos, o primeiro, queimar o Bolsonaro internacionalmente”, disse um representante da Liga dos Camponeses Pobres (LCP).

Também afirmou que outro motivo para os incêndios seria a aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), com o objetivo de reprimir o que chamou de “luta pela terra”.

“E o segundo, aplicar a garantia da lei e da ordem (…) que todos os acampamentos nossos da Liga lá em Rondônia estão com a presença dos militares estacionados do lado, onde não tem nenhum foco de incêndio, mas está tudo cercado para poder combater a luta pela terra”, disse.

A defesa da violência foi explícita, chegando a afirmar que o povo estaria “sedento” por esfaquear aqueles considerados inimigos do Socialismo.

“O povo não quer violência? Quer sim. O povo quer violência revolucionária, o povo quer luta, está sedento de passar na faca todos os seus inimigos”. E terminou: “Viva a luta anti-imperialista!”.

Assista:

 via gospelprime.com.br
Categorias
Cultos

PT e PSOL buscam meio de conquistar eleitores de igrejas evangélicas

Partidos de esquerda tentam reatar diálogo com segmento.

Marcha para Jesus. (Foto: Reprodução)

 

O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) estão buscando meios para conquistar eleitores de igrejas evangélicas.

Com forte influência do marxismo em sua ideologia, os partidos estão preocupados com a dificuldade de diálogo com o segmento e estão buscando estudos para entender como podem se aproximar dos evangélicos.

Em julho, o PT realizou um encontro para discutir o tema, na Fundação Perseu Abramo, com direito a apresentação demográfica de José Eustáquio Reis, que apresentou um estudo de 31 páginas alertando para a mudança no perfil da população brasileira.

O demógrafo avalia que a mudança no perfil da população tem impacto no resultado das urnas, isso tem refletido no apoio do partido entre os católicos, que fizeram parte da origem do PT em 1980, por meio das Comunidades Eclesiais de Base.

Para o estudo apresentando por José, a queda do apoio dos católicos ao PT se deve ao forte investimento dos evangélicos na ocupação de espaços políticos e públicos.

O PSOL faz o mesmo debate interno, buscando meios para conquistar o eleitorado evangélico, mas não sinaliza que abrirá mão de suas ideologias.

Segundo o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o novo governo estaria abrindo uma oportunidade para voltar a se posicionar entre as igrejas, pois acredita que a maioria dos evangélicos não concorda com as ideias do presidente da República.

Categorias
Cultos

Partido Comunista oferece recompensas para quem delatar cristãos na China

As recompensas podem variar de 15 a 1.500 dólares.

Chineses participam de culto em igreja doméstica. (Foto: Portas Abertas - EUA)

Chineses participam de culto em igreja doméstica. (Foto: Portas Abertas – EUA)

As autoridades chinesas estão agora tomando medidas nas áreas rurais da China para intensificar a repressão em curso em reuniões cristãs, muitas vezes conhecidas como igrejas domiciliares. O Partido Comunista Chinês (PCC) está recorrendo a recompensas monetárias para qualquer um que espiar um vizinho, um membro da família ou delatar um grupo de crentes às autoridades.

Nos documentos obtidos pela revista Bitter Winter, as recompensas em dinheiro são explicitadas com base no relatório específico e seu impacto. Por exemplo, um documento emitido por um subdistrito na cidade de Nanyang, na província de Henan, na China, afirma que qualquer um que descubra e informe um grupo de crentes receberá uma recompensa de 200 a 1.000 RMB (cerca de US $ 30 a US $ 150).

Denunciar alguém por fazer ou espalhar imagens sacras ganha uma recompensa de US $ 75 a US $ 300. E se o relatório tiver um impacto significativo, a recompensa será de US $ 750 a US $ 1.500. Transformar-se em um crente d’A Igreja do Deus Todo Poderoso (o maior movimento religioso chinês, filiado ao Partido Comunista) traz de US $ 15 a US $ 300.

Para facilitar as denúncias contra os cristãos, a China criou caixas de relatórios em aldeias, linhas telefônicas e sites exclusivamente para esta finalidade. Um oficial de um vilarejo revelou que, quando algum morador denuncia uma reunião, a localização do delator será registrada imediatamente e o endereço do local da reunião pode ser rapidamente determinado.

O número para a linha direta de recompensa é impresso em caixas de relatórios de ferro que dizem “Caixa para reportar locais privados (reuniões) e atividades missionárias”.

Recentemente, foi instalada uma caixa de denúncias na entrada do comitê da vila de Chenzhuang, no distrito de Mangzhongqiao (várias aldeias constituem um município) na província chinesa de Henan (onde o movimento da igreja clandestina do país começou).

“Proibidos de acreditar em Deus”

Um aldeão local observou que o governo municipal emitiu uma caixa de relatórios para cada aldeia. “As autoridades estão empreendendo uma repressão contra a crença religiosa”, disse o aldeão, e “as pessoas da aldeia estão proibidas de acreditar em Deus”.

Algumas regiões também desenvolveram plataformas para delatar on-line seus vizinhos ou escreverem cartas.

O impacto dessas novas práticas já foi sentido. A revista Bitter relatou que um crente local disse que ao estabelecer caixas de denúncia, as autoridades restringiram eventos religiosos, encontros e evangelismo, e “colocaram os crentes sob ameaça de serem presos a qualquer momento”.

Recentemente, uma reunião secreta da “Igreja dos Três Seres”, na vila de Dapan, em Henan, foi descoberta e fechada, surpreendendo os crentes que se encontravam em um porão de um prédio residencial. Os móveis do local foram vasculhados.

Delatar “traidores” tornou-se uma prática predominante durante a Revolução Cultural da China sob a ditadura de Mao Tsé Tung. O Partido Comunisda da China montou caixas de relatórios e recompensou pessoas que delataram outras.

Com a implementação dessas ferramentas hoje, a China voltou a mobilizar as massas para lutar umas contra as outras – uma prática usada durante uma era em que a perseguição direta forçou os crentes a irem para a clandestinidade para se encontrarem e adorarem juntos.

Um membro aposentado do Partido Comunista da China discorda dos incentivos, dizendo que teme que facilitem o ódio das pessoas umas contra as outras.

Os medos do ex-funcionário se alinham com o que os moradores locais estão compartilhando sobre a situação atual: “Todos estão participando da monitoração e denunciando outros”, disse o aldeão, aumentando o risco de prisão para mais crentes.

“É impossível nos defendermos de forma eficaz. Receio que seja difícil continuar realizando reuniões”.

Recentemente, um dos parceiros de ministério indígenas da Portas Abertas que trabalha para equipar os líderes da igreja na China ofereceu essa percepção: “Não seja rápido demais para tirar conclusões sobre o que a China precisa. Ore por sabedoria para os líderes. Ore conosco”.

GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA MISSÃO PORTAS ABERTAS (EUA)