Cerca de 3.700 pessoas foram infectadas na Coreia do Sul, 18 morreram pelo vírus
No dia 1º de março a Coreia do Sul comemora o Dia do Movimento da Independência, data onde as igrejas realizam um dos cultos mais alegres e importantes do calendário.
Porém neste domingo, as igrejas ficaram com suas portas fechadas diante do surto de coronavírus.
“Esta é a primeira vez que as igrejas estão adiando oficialmente os serviços nos 100 anos de história protestante e 200 anos de história católica [na Coréia]”, disse Won Jae-chun, professor da Universidade Global Christian Handong em Pohang.
A declaração foi dada ao Christianity Today, quando o professor também relevou que nem durante a guerra da Coreia as igrejas interromperam suas atividades como está acontecendo agora por conta da doença que tem se espalhado pelo país contaminando mais de 3.700 pessoas, deixando 18 mortos.
Para impedir a contaminação, megaigrejas como a Pentecostal Yoido Full Gospel de Seul, Sarang, Onnuri e Myungsung, resolveram transmitir seus cultos via internet, com as portas fechadas, para evitar a aglomeração.
Mais da metade dos 500 participantes de uma pesquisa do Instituto de Dados do Ministério, apoiada pela Igreja Presbiteriana da Coréia (Tonghap) e por muitas megaigrejas coreanas, afirmou que não compareceu a um culto no domingo passado por causa do coronavírus.
Cerca de dois terços dos que não compareceram ao culto disseram que adoravam em casa, e mais da metade deles disse que adorava através dos sites de suas igrejas ou assistia a um dos vários canais cristãos de 24 horas na Coréia.