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Médico afirma que complexidade do corpo humano prova existência de Deus

“Não há possibilidade de que seja um acidente”, disse o Dr. Tommy Mitchell em entrevista

Dr. Tommy Mitchell. (Foto: Reprodução / Facebook)

O médico norte-americano Tommy Mitchell defende o criacionismo e tem afirmado que a complexidade do corpo humano é a prova da existência de Deus.

Antes ele era um defensor da evolução teísta, uma ideia filosófica criacionista que concilia a ideia da criação divina com a teoria da evolução, mas ele passou por uma “evolução espiritual” e agora acredita na teoria da Terra Jovem (com idade entre 5.700 a 10.000 anos).

Como articulista do site Answers in Genesis, o doutor foi entrevistado recentemente no programa “Answering Atheists”, do PureFlix.com, onde listou as partes mais complexas do corpo humano que justificam sua crença na existência de um Deus criador.

“Quando você para e realmente considera as complexidades do corpo – sejam os mecanismos homeostáticos que permitem que a temperatura permaneça constante, ou os níveis ácido-base permaneçam dentro de limites muito restritos, ou a forma como o rim ajuda a regular a pressão sanguínea e o equilíbrio de fluidos, ou as proteínas de coagulação do sangue e todos eles têm que estar exatamente no mesmo lugar[…]”, declarou.

O médico disse que esses detalhes não podem ser considerados como frutos de um acidente. “Quando você realmente para e dá um passo para trás e considera como o corpo é extremamente complexo, não há possibilidade de que seja um acidente”.

Para deixar de acreditar na evolução teísta e se tornar um criacionista ele precisou passar por mudanças em seu coração e disse que foi necessário “desaprender muitas coisas” do que aprendeu em toda a sua formação.

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Ciência Estudos

Estudos mostram que evolução do homem está se acelerando

MARCO VARELLA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A medicina e os métodos de higiene salvam milhões de vidas e fazem com que, para humanos, a frase “sobrevivência do mais forte”, suposto pilar da seleção natural, pareça coisa do passado. Evolução é coisa do passado para nossa espécie, certo?

Não exatamente, revelam estudos recentes. Segundo seus autores, a evolução humana pode ter até se acelerado a partir de 10 mil atrás, quando as civilizações começaram a surgir e as populações começaram a crescer rapidamente.

Editoria de Arte / Folhapress

NÃO é PROGRESSO
Para entender isso, porém, é bom tirar alguns entulhos conceituais do caminho.

O primeiro deles: evolução não implica em progresso, nem é o mesmo que seleção natural. Qualquer mudança, de uma geração para outra, seja aleatória ou fruto de seleção, indica ocorrência de evolução.

A seleção natural ocorre quando as diferenças individuais em uma característica, como altura, estão relacionadas ao número de descendentes e são herdáveis. (Homens altos têm mais filhos do que os baixos e passam a característica aos descendentes.)

Além disso, é bom riscar a tal “sobrevivência dos mais fortes” do seu caderninho mental. Na verdade, a seleção não premia só a sobrevivência, mas principalmente a reprodução.

Há uma excelente razão para achar que ainda estamos evoluindo, e talvez em ritmo acelerado: mais matéria-prima e mais diversidade de ambientes, diz o antropólogo John Hawks, da Universidade de Wisconsin em Madison.

A matéria-prima é o DNA, onde ocorrem as mutações potencialmente úteis que a seleção natural submete a uma triagem. A matemática é simples: quanto maior a população, maior a chance de que surja alguma mutação no genoma que acabe melhorando as chances de reprodução de seu portador.

Quanto aos ambientes, transformações sociais, econômicas e de habitat foram aceleradas nos últimos 10 mil anos, o que trouxe oportunidade para que certas mutações conferissem vantagens.

ADAPTAÇÃO
Em seu estudo mais famoso, publicado na revista científica “PNAS”, Hawks diz ter achado sinais de seleção natural recente em 3.000 genes -10% do genoma humano.

Em muitos casos, são coisas esperadas. As pessoas de hoje são mais capazes de digerir leite (por causa da domesticação de animais leiteiros) e de lidar com açúcar, amido e gordura, nutrientes que os nossos ancestrais raramente encontravam.

Mas há coisas mais misteriosas nesse balaio de genes. “Dos cerca de cem genes clássicos ligados aos neurotransmissores [mensageiros químicos cerebrais], 40% exibem evidências de seleção recente. Muitos estão relacionados a variações de humor. Será que não domesticamos a nós mesmos para que conseguíssemos viver em comunidades altamente densas, coisa que nunca tínhamos feito antes?”, diz Robert Moyzis, da Universidade da Califórnia, do grupo de Hawks.

ESTUDOS MÉDICOS
Há também uma série de características físicas com sinais de alterações em poucos séculos ou décadas.

Essa descoberta se tornou possível porque os pesquisadores estão analisando bancos de dados epidemiológicos, recolhidos por médicos e pelo governo, com os métodos da biologia evolutiva.

Ao associar características como altura, idade do primeiro filho que chegou à vida adulta e idade do início da menopausa ao número de descendentes, são observadas tendências evolutivas recentes. É o que mostra uma compilação dessas pesquisas, coordenada por Stephen Stearns, da Universidade Yale (EUA), na revista científica “Nature Reviews Genetics”.

A principal alteração destaca por Stearns é a ampliação da janela reprodutiva feminina. Hoje, estão sobrevivendo mais filhos que nascem de mães mais jovens e mais velhas. Isso seleciona mulheres um pouco mais capazes de se reproduzir nesses dois extremos de idade.

Além disso, nunca houve homens tão altos. Isso tem a ver com a melhora da alimentação, mas também com o diferencial reprodutivo trazido por ser um sujeito alto.

 

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.