Categorias
Noticias

Jogador copia a Bíblia à mão em 16 meses: “Tive várias experiências com Deus”

Leandro Moura, atacante do F.C. Tokyo, dedicava 3 horas por dia para copiar a Bíblia.
FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES
Leandro Moura copiou a Bíblia de Gênesis a Apocalipse. (Foto: F.C. Tokyo/Instagram/Leandro Moura)
Leandro Moura copiou a Bíblia de Gênesis a Apocalipse. (Foto: F.C. Tokyo/Instagram/Leandro Moura)

O atacante Leandro Moura sempre se inspirou na Palavra de Deus para guiar suas decisões e fortalecer sua família. Depois de já ter lido a Bíblia inteira por 2 vezes, ele decidiu enfrentar um novo desafio.

Em apenas 16 meses, o atleta do F.C. Tokyo, no Japão, copiou a Bíblia à mão, de Gênesis a Apocalipse. Em entrevista exclusiva ao Guiame, ele contou que foi motivado por viver novos desafios em sua caminhada com Deus.

“Eu queria um novo desafio, pois já tinha lido a Bíblia inteira duas vezes e queria algo diferente”, disse o atacante.

Leandro já começou o desafio com o objetivo estabelecido: “Eu determinei que iria copiar em 16 meses”. Para isso, ele se organizou e estipulou um período diário que seria dedicado somente à Bíblia.

No meio do caminho, porém, a tarefa fluiu e foi concluída antes do esperado. “Eu iria copiar 3 páginas por dia, assim daria o tempo certo que eu estipulei. Mas eu acabei adiantando. Muitas vezes, copiava mais do que 3 páginas, então acabei terminando muito antes do prazo determinado”, disse.


Leandro Moura copiou a Bíblia de Gênesis a Apocalipse. (Foto: Instagram/Leandro Moura)

Apesar da determinação, Leandro também teve que lidar com dificuldades. “Confesso que muitas vezes eu pensei em desistir, até porque eu já tinha começado outras vezes e tinha desistido. Mas dessa vez fiquei firme e fui até o fim”, destaca.

Transcrever as Escrituras à mão foi enriquecedor para Leandro e fortaleceu ainda mais a sua comunhão com Deus.

“Durante o processo ao longo dos meses tive várias experiências com Deus. Ele falou comigo de várias formas”, revela o jogador. “Mas eu creio que [copiar a Bíblia] foi algo particular, um propósito que estipulei entre eu e Deus — até porque eu já tinha lido a Bíblia inteira duas vezes, e a cada leitura tive experiências diferentes.”

Leandro lembra que cresceu vendo sua mãe se dedicando à Palavra de Deus. Agora, através da transcrição da Bíblia, ele pôde inspirar seus filhos de 5 e 7 anos a se comprometerem com as Escrituras.

“Eu tenho certeza que inspirou e motivou meus filhos, porque todos os dias eles me viam copiando e lendo a Bíblia — assim como minha mãe, a muito tempo atrás. Eu a via lendo a Bíblia todos os dias pela manhã. Ela me ensinou a ler a Bíblia, mesmo sem dizer nenhuma palavra”, relata o jogador.

Leandro é membro do ministério Mevam Kanto, no Japão, e tem se dedicado ao ministério de louvor em sua comunidade.


Leandro Moura ministrando louvor em sua igreja. (Foto: Instagram/Leandro Moura)

Categorias
Artigos

Avanço do Evangelho: maior canal cristão do YouTube alcança 10 milhões de seguidores

Pastor Antônio Júnior disse que o mais importante não são os números, mas as vidas. “Para Deus 1 ou 10 milhões não faz diferença, pois Ele enxerga a cada um individualmente”, disse.
FONTE: GUIAME, CRIS BELONI
Pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)
Pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)

“Ide e pregai o Evangelho por todo o mundo” é um imperativo muito comum aos cristãos. Essa possibilidade nunca foi tão real quanto nos dias de hoje. Com o avanço da tecnologia, a internet permitiu que as pessoas pudessem levar a mensagem de Deus a terras onde sequer sonham pisar.

Em entrevista ao Guiame, o pastor Antônio Júnior disse que quando abriu seu canal no YouTube, a intenção era apenas alcançar as pessoas através das imagens. “Antes, eu só escrevia posts no Instagram, Facebook e site. Mas, eu queria alcançar as pessoas que são mais visuais como eu”, disse ao contar que entende melhor a Bíblia através de filmes e ilustrações.

“Era meu sonho transmitir a mensagem de Deus dessa forma visual, didática e fácil de entender. Quando gravo vídeos, eu sempre imagino aquela senhorinha lavando louça, numa comunidade sem recursos. Penso numa criancinha que pode estar ouvindo”, ilustrou.

“Ouvi Deus falando comigo”

Ao contar sobre suas experiências com Deus, o pastor disse que recebeu a instrução de abrir uma página no Facebook, em 2013. “Foi por onde comecei. Deus disse para eu abrir uma página no Facebook, pois Ele falaria com as pessoas ali, através da minha vida”, revelou.

Em apenas três meses, já havia mais de 100 mil seguidores. “E as pessoas testemunharam muito, dizendo que Deus estava falando com elas, que as mensagens eram profundas. Tudo cresceu muito rápido. No site tinha mais de 1 milhão de pessoas acessando”, especificou.

Ao contar sobre o crescimento instantâneo de suas redes sociais, o pastor reconhece: “É de Deus mesmo. Esse ministério é de Deus”.

Antônio Júnior
“Quero que o maior número de pessoas possa se converter e seguir a Jesus para serem salvas”, diz o pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)

“Meu objetivo é alcançar as pessoas independente de religião”

“O que eu faço é pregar o Evangelho e falar do amor de Deus. Meu público alvo são as pessoas que querem ouvir e meu objetivo é somente alcançar essas pessoas, independente de religião”, destacou.

O pastor sempre faz questão de deixar claro que “conhece os dois lados”, já que se converteu aos 18 anos. Por esse motivo toma muito cuidado para não agredir a religião dos outros. “Nunca preguei de maneira agressiva. Eu só quero mostrar para as pessoas que elas também podem ter um encontro com Deus”, disse.

“Deus pode mudar a vida das pessoas assim como mudou a minha. É isso o que queima no meu coração, eu quero que o maior número de pessoas possa se converter e seguir a Jesus para serem salvas”, mencionou.

Sobre o crescimento rápido no número de seguidores

“Sei que tem muitos católicos que me seguem, espíritas e até pessoas que não seguem religião nenhuma. As pessoas ouvem a mensagem porque não têm preconceito com a palavra de Deus, elas tem preconceito de religião”, esclareceu.

Conforme o pastor, em janeiro de 2015 havia 8 mil seguidores em seu canal no YouTube e, em dezembro do mesmo ano, já havia quase 1 milhão.

Antônio Júnior compartilha que não são os números que o inspiram a continuar a fazer esse trabalho. “Para Deus não faz diferença se tem 1 ou 10 milhões, porque Ele enxerga a cada um individualmente”, considerou.

 “Eu já pensei em desistir”

O pastor revela que já pensou em desistir várias vezes. “Muitas vezes eu chorei e tive muitos levantes do inimigo, porque ele não queria que essa obra continuasse. Mas, os testemunhos das pessoas me mostraram que eu estava no caminho certo”, continuou.

“Maridos estavam voltando para suas esposas, famílias inteiras estavam se convertendo. Foram tantos os testemunhos que me motivaram a continuar nessa jornada. Muito mais do que números, são vidas. Eu valorizo cada pessoa porque sei que ela é especial para Deus”, disse.

“Eu não consigo responder a todas, mas eu queria poder dar um abraço em cada uma delas. Sei que é impossível, então eu sempre falo nos vídeos: ‘Se a gente não puder se encontrar pessoalmente aqui, teremos tempo lá na glória’. Eu digo que vamos poder celebrar o que Jesus fez por nós”, resumiu.

O pastor Antônio Júnior tem 38 anos, é formado em publicidade, grava mensagens diariamente em seu canal no YouTube que atingiu na quarta-feira (9) a marca dos 10 milhões de seguidores, com mais de 1,3 bilhões de visualizações. Trabalha como pastor auxiliar na Igreja Presbiteriana do Brasil, em Minas Gerais.

Categorias
Artigos

“Fui um dos maiores ateus que já pisou na terra”, diz Augusto Cury

Foi estudando os grandes pensadores como Friedrich Nietzsche e Karl Marx que o autor chegou em Jesus Cristo. A partir disso, Cury notou que o Filho de Deus não cabe no imaginário humano.
FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES
O médico, psiquiatra e escritor Augusto Cury deixou de ser ateu ao estudar sobre as características de Cristo. (Foto: Patrícia Zaidan)
O médico, psiquiatra e escritor Augusto Cury deixou de ser ateu ao estudar sobre as características de Cristo. (Foto: Patrícia Zaidan)

Os leitores dos variados livros religiosos de Augusto Cury podem não imaginar que ele já tenha sido “um dos maiores ateus que já pisou na terra”, conforme ele mesmo se define — mais do que pensadores históricos como Friedrich Nietzsche, Jean-Paul Sartre, Denis Diderot e Karl Marx.

“Muitos deles foram anti religiosos. Nietzsche, na verdade, era crítico da religião da época, que era exclusivista, arrogante e não respeitava os diferentes. Não era, portanto, um ateu”, explicou Cury em entrevista ao Guiame durante a CBB 2016. “Para mim, Deus era fruto de um cérebro apaixonado pelo vida.”

Compreender o pensamento humano tem sido um dos maiores desafios da ciência, e uma das paixões de Cury. Foi estudando os grandes pensadores que o autor chegou em Jesus Cristo, esperando encontrar “um personagem que foi construído por um grupo de galileus, que queriam um herói para romper o cárcere de Tibério César, o tirano imperador romano”.

No entanto, o estudo despertou sua fé. “Eu fiquei espantado, porque percebi que ele não cabe no imaginário humano. Ele fez poesia quando o mundo desabava sobre ele, apostou tudo o que tinha naqueles que pouco tinham, foi tão grande que se fez pequeno, para tornar os pequenos grandes. Por isso, ele não tinha medo de falar de suas lágrimas e falar que a sua mente e a sua alma estavam profundamente deprimidas até a morte”, afirmou Cury.

Diante das novas observações, o médico mudou sua forma de pensar. “Eu não defendo uma religião, eu me tornei um cristão sem fronteiras”, esclareceu. “Para mim, a procura por Deus era fruto de um cérebro apequenado, hoje eu considero que a procura por Deus é a busca  pelo cintilar da existência, mesmo quando a nossa mente se silencia.”

Cury ressalta sua admiração por pessoas que são religiosas, mas sabem lidar e respeitar outras que não tenham o mesmo padrão de comportamento.

“Jesus, como mestre dos mestres, correu risco de vida por causa de um ser humano que ele não conhecia, ele deu tudo o que tinha para aqueles que pouco tinham, ele trouxe aqueles que estavam na margem da sociedade como seres humanos. Você pode não concordar com eles, mas você respeita-os como seres humanos. Portanto, essa espiritualidade é saudável para a mente humana”, disse ele.

Assista a entrevista completa: