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Regime de Evo Morales criminalizará a evangelização na Bolívia

Novo Código Penal legalizou o aborto e impôs censura à imprensa

          Regime de Evo Morales criminalizará a evangelização Bolívia

Lideranças evangélicas e católicas da Bolívia estão denunciando a tentativa do presidente Evo Morales criminalizar a evangelização. O “Novo Código do Sistema Criminal” boliviano, proposto em dezembro e que deve ser aprovado em breve, trouxe uma série de mudanças na legislação, visando se conformar à visão bolivariana de sociedade.

Bispos católicos e pastores de diferentes igrejas evangélicas chamam atenção o artigo 88, que prevê com prisão de sete (7) a doze (12). O problema é que seu 12º parágrafo caracteriza como crime “o recrutamento de pessoas para participação em organizações religiosas ou de culto”.

Nesta segunda-feira (8), centenas de evangélicos fizeram manifestações na capital La Paz. Além dos líderes religiosos, também protestam os advogados e os jornalistas. Eles denunciam que o Novo Código do Sistema Criminal acaba com a liberdade de imprensa nos artigos 309, 310 e 311, que tratam de “injúria e difamação”. Na prática, eles preveem prisão para quem fizer denúncias contra o governo e os políticos bolivianos.

O argumento central do governo boliviano é que a liberdade de expressão (seja ela religiosa ou na imprensa) é uma “concessão de Estado”. Esse é um pensamento típico das ditaduras, que aproxima mais ainda a Bolívia da Venezuela, que compartilha do mesmo ideal “bolivariano” – que nada mais é uma forma latino-americana de comunismo.

Um grupo de representantes da associação Igrejas Evangélicas Unidas revelou fez um ato em frente ao Palácio do Governo e à Assembleia Legislativa, que deverá aprovar as mudanças propostas por Evo Morales. Eles divulgaram uma declaração onde exigem “a revogação total do Novo Código do Sistema Criminal”.

Susana Inch, assessora jurídica da Conferência Episcopal Boliviana (CEB), disse que “Há uma forte preocupação na Igreja Católica e em todas as instâncias religiosas por causa do conjunto de leis que estão gerando ambiguidades, onde os direitos fundamentais das pessoas podem ser afetados… resultando em uma perseguição injustificada”.

Campanha de oração

Segundo os pastores, o artigo 88 dá margem a interpretações de que qualquer atividade de evangelização seja criminalizada. Também dizem que isso inviabiliza o trabalho com pessoas que recebem nos centros de recuperação de alcoolismo e dependência de drogas dirigido por religiosos.

As propostas da nova lei contradizem o artigo 4 da Constituição da Bolívia, que prevê a liberdade de culto. No entendimento dos líderes religiosos, toda manifestação fora dos templos estaria sujeita à censura, o que impediria, por exemplo, retiros de igrejas, procissões ou caminhadas do tipo “Marcha para Jesus”.

Chamam a atenção também para as “restrições à realização de atividades em grupo”, contempladas na nova legislação, que poderia resultar na intromissão do governo nas atividades das igrejas, como cultos.

O pastor Miguel Machaca Monroy, presidente das Igrejas Evangélicas de La Paz, acredita que a formulação desta lei os impedirá de pregar e evangelizar nas ruas. Por isso, eles estão fazendo uma campanha de oração e jejum em favor do país.

A liderança da Assembleia de Deus da Bolívia emitiu um pronunciamento, dizendo que o país se encontra em uma “situação de emergência, que pelo visto é gravíssima”. Os pastores também são contrários ao artigo 157, que legaliza do aborto. Com informações de La Razón e Los Tiempos

Satanás insiste que os muçulmanos são nossos inimigos, afirma pastor

Líder de missões mostra mentiras propagadas para evitar a evangelização de muçulmanos

        “Satanás insiste que muçulmanos são nossos inimigos”

O pastor Greg Livingstone, fundador e líder da missão Frontiers, que trabalha com a pregação do evangelho em diferentes partes do mundo, está fazendo um apelo aos cristãos para que não se enganem sobre o cenário espiritual do planeta. Ele acredita que nunca ocorreram tantas conversões de muçulmanos a Jesus, mas que a Igreja deveria tomar alguns cuidados.

Em um artigo para o site Desiring God, de John Piper, ele relatou um pouco do que aprendeu nos 27 anos em que trabalha com a evangelização de muçulmanos. O pastor diz que os relatos que estão vindo a público nos últimos anos não dão “todos os motivos para estarmos alegres, gratos e esperançosos. O Senhor está agindo”.

Mencionando o texto de Apocalipse 5:9, lembrou que Jesus irá resgatar pessoas de “toda tribo e língua e povo e nação [grupo étnico]”. Portanto, temos uma base bíblica para acreditar que “haverá milhares e milhares de ex-muçulmanos naquela grande multidão adorando o Salvador no céu”.

Contudo, alerta, “o mundo muçulmano representa mais de um quarto de todos os homens, mulheres e crianças no planeta hoje. Eles ainda estão sob o engano de um falso profeta. Suas almas estão em grave perigo. Satanás ainda os aprisiona demais. Como igreja devemos orar e trabalhar para vermos mais muçulmanos conhecendo o evangelho e chegarem a Jesus”.

As cinco mentiras de Satanás

Livingstone, que é um estudioso da missiologia, parte da teologia que aborda questões relativas ao avanço do evangelho, destacou que é preciso estarmos alertas para o que chama de “as 5 mentiras de Satanás” sobre a evangelização de muçulmanos. Para o pastor, a igreja deve seguir o conselho do apóstolo Paulo: “Não ignoramos as maquinações de Satanás” (2 Coríntios 2:11).

Mentira 1: Satanás insiste que os muçulmanos são nossos inimigos

Satanás tenta nos fazer achar que nosso inimigo não é ele, mas os outros seres humanos. Por isso, ele nos faz odiar os muçulmanos. Muitos cristãos no Ocidente veem os muçulmanos como vilões que merecem o julgamento e não a misericórdia de Deus.

Isso é satânico. Afinal, Jesus nos mandou amar nossos inimigos (Mt 5:44). Logo, não deveríamos ficar indiferentes ao sabermos de tantas mortes e sofrimentos dos que vivem em países como Líbia, Iêmen, Síria, Iraque, Eritreia e Paquistão, onde os perseguidos não são apenas os cristãos. Nesses lugares há uma verdadeira guerra de grupos islâmicos, que matam uns aos outros.

Mentira 2: Relatórios mentirosos de conversões entre muçulmanos

Já está comum lermos manchetes como “Centenas de milhares de muçulmanos estão se entregando a Jesus”. Essa é uma afirmação enganosa. Embora haja sim, um grande número de conversões, algumas de maneira sobrenatural, sabemos que existem ministérios que divulgam histórias que não podem ser comprovadas.

Infelizmente, alguns fazem afirmações que estão alcançando islâmicos que agora “reconhecem a Jesus como seu profeta”. Cuidado! Se você perguntar, quase todos os muçulmanos dirão que Jesus é profeta, pois ele é chamado assim no Alcorão.

Chamado de Isa Al Masih em árabe, a história de Jesus no Alcorão traz as ideias falsas de que ele não era filho de Deus e que não morreu na cruz. O grande teste de fé para um muçulmano é reconhecer a Jesus como Salvador e passar pelo batismo.

Os estudiosos cristãos sobre o mundo muçulmano concordam que mais muçulmanos se tornaram cristãos nos últimos 25 anos do que em todos os séculos anteriores combinados. Contudo, devemos ter cautela com relatos de multidões se convertendo ao mesmo tempo e que não precisamos mais nos preocupar em evangelizar esses povos.

Na maioria dos países islâmicos a pregação do evangelho é proibida, bem como a distribuição de Bíblias. Conversões individuais e de famílias são mais críveis que movimentos que dizem alcançar muita gente, sem que isso chame atenção das autoridades. O mais sábio é verificar como operam os ministérios que divulgam histórias muito mirabolantes.

Mentira 3: Os missionários ocidentais não são necessários porque os ex-muçulmanos convertidos já estão fazendo o trabalho de forma mais eficiente.

Embora existem casos de ex-muçulmanos que estão dispostos a arriscar suas vidas para fazer discípulos entre o seu próprio povo, isso é muito raro. A maioria dos cristãos no Oriente Médio ou em países como Paquistão, Malásia ou Índia não conseguem manter trabalhos de plantação de igrejas a longo prazo. Eles simplesmente não possuem as condições financeiras e nem treinamento para isso.

Em muitos casos os ex-muçulmanos mais ousados ​​em compartilhar a nova fé acabaram fugindo para algum país do Ocidente.

No Paquistão, por exemplo, os cristãos que tentam evangelizar muçulmanos enfrentam o perigo real de serem acusados ​​de “blasfêmia contra o Profeta Maomé”. Pelas leis antiblasfêmia eles são imediatamente presos e podem ser condenados à morte, por isso é irreal esperar que eles tenham condições de alcançar milhões de muçulmanos sozinhos.

Mentira 4: Divisões entre os missionários sobre metodologias de trabalho

As divisões entre cristãos são conhecidas, seja por questões teológicas ou disputa sobre   metodologias de trabalho. Não é diferente no campo missionário.

Mesmo sendo minoria em uma sociedade islâmica, eles se recusam a trabalhar juntos, transformando a evangelização em uma espécie de competição, para ver “quem Deus abençoa mais”. Precisamos orar para que as agências missionárias sejam libertas de suas tradições e parem de gastar tempo e recursos precisos em debates sobre as metodologias “corretas” para testemunhar os muçulmanos.

Mentira 5: É errado colocarmos nossas famílias e vida em risco para servir no campo missionário

Isso é compreensível de uma perspectiva emocional, mas não é bíblica. O testemunho das Escrituras e da história da igreja atesta para a necessidade dos cristãos, às vezes, colocarem suas vidas (e de seus familiares) em risco pelo bem do evangelho.

Afinal, fomos enviados “como cordeiros no meio dos lobos” (Lc 10: 3). As probabilidades de vitória dos cordeiros contra os lobos não são boas a não ser, claro, que Deus esteja com eles.

A Igreja moderna ignora as histórias de vida dos missionários que morreram para levar o evangelho em locais remotos do mundo todo, sabendo que poderiam morrer de doenças incuráveis na época como a malária ou ser morto por nativos hostis.

Olhemos para o Afeganistão, onde pelo menos quarenta missionários foram assassinados nos últimos anos. Vamos parar de enviar pessoas por serem casados e terem filhos? Onde a Bíblia diz isso? Jesus continuará enviando trabalhadores para sua seara, para que as boas novas sejam pregadas aos muçulmanos que estão perecendo na incredulidade. Tudo o que precisamos fazer é obedecer. Com informações do Gospel prime

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Cultos

China derruba árvores natalinas e espiona igrejas no Natal

Guerra ao Natal é uma ação coordenada do Partido Comunista da China

                       China derruba árvores natalinas e espiona igrejas no Natal

Em 2017, o regime do Partido Comunista da China desencadeou a repressão de Natal mais severa dos últimos anos. Dezenas de milhões de cristãos chineses celebraram a data religiosa em segredo e com medo.

Segundo a imprensa internacional, cultos e missas em igrejas foram restringidos e monitorados por câmeras. Também há relatos que árvores de Natal foram derrubadas e autoridades locais patrocinaram “protestos contra o Natal” para minimizar o impacto da celebração cristã.

A ChinaAid, uma ONG cristã que monitora a perseguição religiosa em território chinês divulgou um relatório com várias denúncias sobre funcionários do governo e do aparato de segurança dedicando-se a eliminar as celebrações natalinas este ano.

Por exemplo, o Departamento de Segurança Pública de Anqing, cidade na província de Anhui, emitiu um comunicado em 21 de dezembro chamado “Proibição de qualquer atividade relacionada ao Natal”. Nenhuma rua poderia ter demonstrações de “qualquer atmosfera de celebração”, isso incluía árvores de Natal, Papai Noel ou qualquer outro item comumente associado ao Natal.

Na capital Pequim, filmagens postadas na internet mostram uma grande árvore de Natal sendo derrubada por um grupo de homens vestidos de preto.

Na província de Zhejiang, a ChinaAid obteve imagens de um grupo de pessoas desfilando nas ruas com a bandeira da China e gritando palavras de ordem como: “Boicotem o Natal!” e “Diga não ao Natal!”

O principal ataque foi contra as igrejas. Elas foram desencorajadas e, em diferentes cidades, proibidas pelo governo de realizarem cultos ou celebrações na véspera ou no dia de Natal. Essa restrição era válida tanto nas “igrejas domésticas” como também nas “Igrejas oficiais” – instituições sancionadas pelo Estado que são controladas pelo regime.

O relatório da ChinaAid cita um cristão da cidade de Heshan, província sulista de Guangdong, lamentando que funcionários do Departamento da Segurança Pública “assumiram o controle” de igreja local e instalaram várias câmeras de vigilância na entrada do templo duas semanas antes do Natal.

A repressão é ainda mais severa para as muitas igrejas domésticas, que são consideradas ilegais. Elas são reuniões feitas nas casas e não possuem nenhum tipo de registro junto ao Partido Comunista. Uma fiel da cidade de Tonghua, província de Jilin, Nordeste da China, reclamou que o Departamento da Segurança Pública local proibiu “qualquer reunião com mais de oito pessoas” na semana do Natal.

Uma opção dos pastores foi mudar as celebrações de Natal para o início de dezembro, ou simplesmente não fazer cerimônias públicas.

Guerra ao Natal

O Partido Comunista da China defende oficialmente uma ideologia ateia, baseada no pensamento de Mao Tsé-tung. Os membros do Partido não podem ter religião e desde que Xi Jinping assumiu o poder estima-se que a perseguição religiosa cresceu 700%.

Essa repressão renovada, chamada por alguns de “Guerra ao Natal” na China, é motivada pelo temor do regime comunista de uma “influência ocidental”. Para eles, a religião é uma ameaça potencial à sua ideologia estatal e, portanto, à estabilidade do regime. Mesmo assim, o cristianismo continua crescendo no paísCom informações de China Aid e The Epoch Times