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Estado Islâmico vende cabeça de cristãos em sites de leilão

Preço varia dependendo da religião da vítima

por Jarbas Aragão-gospelprime

 

Estado Islâmico vende cabeça de cristãos em sites de leilão
Estado Islâmico vende cabeça de cristãos em leilão

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) perdeu cerca de 20% dos seus soldados após os bombardeios aéreos da Rússia. Também foram derrotados em terra e perderam o controle de parte de seu “território”.

Movimentos internacionais liderados pelos EUA afirmam ter impedido o repasse bancário de milhões de dólares aos terroristas. Por causa disso, extremista muçulmanos passam por dificuldades econômicas.

De acordo com o jornal inglês Mirror, o EI está recorrendo a uma estratégia macabra para levantar dinheiro: vender cabeças de vítimas decapitadas.

A denúncia partiu do pastor norte-americano Harry Walther. Ele conta que existem vários “colecionadores” dispostos a pagar cerca de 500 dólares por cada cabeça em sites de leilão.  O preço varia o preço de acordo com a religião.

Desde seu surgimento eles decapitaram muitas pessoas que escolheram não seguir a religião islâmica da maneira como eles a veem. Por serem considerados “infiéis”, muitos foram torturados, crucificados, fuzilados, quase sempre de modo público. Os vídeos postados nas redes sociais com as execuções sempre tiveram grande repercussão.

Walther afirma que as cabeças passam por um tratamento que as “encolhe” e desidrata. O método é antigo, e era praticado por antigas tribos. As cabeças atingem um tamanho bastante reduzido, pouco maior que uma bola de beisebol.

Algo similar foi feito pelos nazistas com os judeus no Holocausto. Eles penduravam as cabeças na cela de outros judeus, visando os aterrorizar e obriga-los a obedecer às ordens.

O pastor diz que o EI tenha milhares de cabeças para vender. Como as decapitações são frequentes, eles estariam fazendo uma espécie de “estoque”.

Profecia bíblica?

Harry Walther, que lidera uma igreja no estado de Montana, afirma que tem acompanhado esses anúncios de venda na internet.

Explica ainda que o Livro de Apocalipse no capítulo 20 prevê que centenas de milhões de homens cristãos, mulheres e crianças serão decapitados por sua fé em Jesus.

Ele conta que o preço de leilão das cabeças encolhidas de cristãos começa em 100 dólares, mas geralmente são vendidas por cerca de 500.  Já as cabeças dos muçulmanos ‘infieis’ são mais “valiosas”.

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Cultos

A glória denominacional e o esquecimento da unidade

O fato de sermos filhos de Deus, deveria nos valer para a unidade.

por Fernando Pereira-gospelprime-

 

A glória denominacional e o esquecimento da unidade

No mundo, nós, seres humanos, vivemos separados da seguinte maneira: cômodos da casa, quintas, casas, ruas, quadras, bairros, zonas, cidades, estados, regiões, países, continentes e hemisférios. Percebe-se por aí que o paradigma separatista é uma evidencia incontestável. E ele está presente também no modo de ser, estar e fazer das pessoas. Nem todo mundo torce por um time de futebol da mesma maneira, nem todos desejam a mesma coisa ou fazem as mesmas escolhas vivendo dentro de uma mesma realidade.

Um exemplo disso é que na favela tem traficante, mas também tem gente trabalhadora, e que optaram por ganhar a vida honestamente. Se formos olhar, e olha que nem precisar ser de maneira mais acurada, perceberemos que o separatismo no meio religioso é muito mais do que um status co de natureza imposta pelo que já nascemos sendo, mas pelas opções que fazemos. Estou falando do Brasil, e com experiência de causa, primeiro, por viver aqui e, também, por ser cristão.

O conceito de unidade ensinado por Jesus, repassado pelos apóstolos, e que deveria ser retransmitido pelos pastores, é o de que a união deve prevalecer entre os irmãos em Cristo, e não apenas entre os irmãos de denominação. E o repasse desta informação, que estabelece padrão de vida dentro do Evangelho, só está sendo feito com omissões e adaptações, e isto, em virtude das disputas econômicas e teológico-doutrinárias, que traz falso prestigio, desnecessária fama e vã sensação de superioridade.

Nada contra a construção de mega-templos, abertura de centros acadêmicos religiosos e suntuosidade denominacional, desde que a razão de ser não tenha base na disputa religiosa, mas que seja para a glória de Deus. Uma coisa que os cristãos e, principalmente, os lideres deveriam ter em mente é o que o apostolo Paulo ensinou e praticou como cristão e líder que era: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1 CO 10.32).

Lógico que escrevo sem generalizar, mas a maioria de nós está buscando não a glória de Deus, que nos uniria nos propósitos do ser, ter e fazer, mas a glória denominacional, da liderança, do método de evangelização, do potencial arrecadador-financeiro-denominacional, e este último, para bancar luxuosidade desavergonhada para alguns poucos. Estas coisas estão nos unindo localmente, como partidários, e nos afastando universalmente como irmãos em Cristo.

O salmista disse no Salmo 133 que “é bom e suave que os irmãos vivam em união”, e depois ratifica que a união atrai a “benção do Senhor”. Nem sempre riqueza é sinal de benção do Deus, pois o ateu também pode conquistar com esforço e trabalho. Um dos sinais da benção do Senhor, diz respeito ao aproveitamento que fazemos da própria benção que é a unidade. A partir da daí o Senhor nos cobrirá com bênçãos mais.

Embora estejamos divididos dentro da nação, o fato de pertencermos à nação, nos une. Embora estejamos separados por denominações, pontos teológicos primários (na maioria dos casos), a teologia da salvação cristocêntrica, nos une. Embora separados em congregações, a denominacionalidade nos une. Embora separados pelos continentes, a humanidade nos une. E o fato de sermos filhos de Deus, deveria nos valer para a unidade. Não prego a união das denominações do cristianismo, até porque  creio que Deus trabalha nessa diversidade; mas prego a unidade entre nós, filhos de Deus, e também entre nós, criaturas Dele.

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Cultos Israel

Alemanha vai ganhar o primeiro “templo da religião mundial”

Edifício servirá como sinagoga, mesquita e igreja

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Alemanha vai ganhar o primeiro “templo da religião mundial” Berlim vai ganhar o primeiro “templo da religião mundial”

Com o afluxo de milhões de refugiados para a Europa nos últimos meses, a Alemanha está no centro do debate que tem dividido os europeus. Principal destino dos homens e mulheres que desejam recomeçar a vida longe da pobreza e da guerra, o discurso alemão tem sido o da tolerância, em especial por que a imensa maioria dos que chegam são muçulmanos.

Agora, a iniciativa House of One (Casa de Um Só) comemora o primeiro milhão de euros doado para a construção do que é chamado de o primeiro “templo da religião mundial”. O edifício servirá como sinagoga, mesquita e igreja ao mesmo tempo.

O local multirreligioso é a primeira inciativa do gênero no mundo. O início das obras está marcado para os primeiros meses de 2016. Ano passado, quando o projeto foi lançado, o rabino Tovia Ben Chorin estava ao lado do pastor luterano Gregor Hohberg e do imã Kadir Sanci. A foto oficial mostra cada um deles segurando um tijolo, símbolo de sua união para a edificação do futuro templo.

Enquanto em vários países do mundo os muçulmanos matam e perseguem os membros de outras religiões, na Europa secularizada, seu discurso é de “paz e tolerância”.

Com orçamento de 43 milhões de euros, o site da House of One, disponível em sete idiomas, explica que qualquer pessoa poderá contribuir, comprando um tijolo. Ele usa o mesmo raciocínio dos projetos de crowdfunding, cada um dá um pouco para que no final todos ganhem.

Também explica que os seguidores de outras religiões serão convidados para os diferentes cultos na House of One. O foco principal do templo multirreligioso é atrair os jovens, que dificilmente são vistos nas igrejas. Os judeus em Berlin são uma comunidade pequena. Por outro lado, a presença de muçulmanos é crescente em toda a Europa.

O espaço que concretiza o ecumenismo será usado pelos islâmicos na sexta, judeus no sábado e cristãos no domingo, respeitando o “dia sagrado” de cada grupo. Nos demais dias da semana, terá atividades diversificadas.

O projeto arquitetônico foi escolhido em um concurso e recebeu total apoio da Comunidade Judaica de Berlim, do Seminário Abraham Geiger, do Fórum de Diálogo Intercultural Islâmico e da Congregação Luterana das Igrejas.

O prédio ficará na Praça Petriplatz, no centro histórico da cidade. O terreno está vazio e funciona como estacionamento. Curiosamente, durante séculos naquele terreno cristãos celebraram seus cultos.

Vários prédios diferentes abrigaram congregações de cristãos, até a última igreja ser parcialmente destruída na Segunda Guerra Mundial. Acabou sendo demolida em 1964, durante o regime comunista, pois fica numa região que pertencia à antiga Alemanha Oriental.