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Ameaças de radicais abalam a fé de cristãos

 

     Um líder da Igreja em Israel, cuja identidade não é revelada por questão de segurança, confirma que vem mantendo contato com cristãos recém-convertidos do islã. Ele informa que eles estão vulneráveis e precisam do apoio da Igreja.
     “Nós precisamos ajudá-los e orientá-los. Sei que preciso estar próximo deles”, declara.
     Esta atitude tem provocado reações de grupos islâmicos. O líder cristão e sua igreja têm recebido sérios alertas de que devem interromper o contato com a população muçulmana. Devido à tensão crescente, algumas famílias abandonaram a congregação com medo de serem abordadas e sofrerem ameaças.
     “Não temos problemas com a autoridade Palestina”, afirma o líder da Igreja. Nós cremos que eles fazem o melhor para proteger os cristãos, mas é de um pequeno grupo de fanáticos que estamos recebendo ameaças; estes são difíceis de serem controlados pelas autoridades.

Data: 16/10/2010
Fonte: Portas Abertas

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CHINA Casa de oração chinesa é demolida pela polícia

     No dia 30 de agosto, 20 cristãos, entre eles alguns idosos, testemunharam inconsoláveis enquanto a polícia derrubava a casa de oração, a escola e o centro de treinamento. O ChinaAid informou que a polícia chegou ao local pela manhã, expulsando as pessoas do prédio, que era propriedade de uma igreja doméstica na província de Zhegiang, enquanto estavam reunidas para a reunião de oração.

     As igrejas domésticas chinesas que não tem autorização do governo para funcionar, sofrem uma forte perseguição por parte das autoridade chinesas. Três delas foram alvo de violência no mês de agosto. Elas pertencem a maior rede de igrejas domésticas do país – entre 5 e 7 milhões de membros.
     A liderança desta rede foi convidada a participar do Terceiro Congresso Lausanne para a Evangelização Mundial  que ocorrerá em outubro, na África do Sul, mas a Secretaria de Segurança Pública chinesa tomou conhecimento e os pressionou a não irem. Quando os líderes se recusaram a ceder à pressão, as três igrejas foram fechadas.

Data: 16/10/2010
Fonte: Portas Abertas

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Cristãos argelinos sofrem com a islamização

 

     Fundamentalistas islâmicos radicais na Argélia têm assegurado o equilíbrio de poder e têm emergido como políticos habilidosos e especialistas na arte da barganha. Armados com o Alcorão jogam com a religião para ganho político, usando ameaças de violência descontrolada, tumultos e greves que influenciam a política e ditam a agenda.
     No entanto, décadas de horrível terror islâmico deixaram muitos argelinos traumatizados e profundamente desiludidos. Além disso, um despertar da identidade berbere – especialmente na região de Kabyle a leste da capital Argel – tem trazido um reavivamento de dialetos locais, da cultura e da história, e tem aumentado a rejeição ao imperialismo árabe e islâmico.
     O cristianismo tem crescido especialmente na região de Kabyle, atraindo a atenção dos islamitas. Enquanto a perseguição tem se agravado, a Igreja não está só: muitos cidadãos de Kabyle e grupos de direitos humanos estão igualmente preocupados com o avanço da islamização, o declínio da liberdade, a escalada da intolerância e o estado de repressão. Uma nova luta está começando na Argélia.  
     No dia 12 de agosto, dois trabalhadores da construção civil, Hocine Hocini (44) e Salem Fellak (34), ambos recém-convertidos do islamismo, foram presos durante sua hora de almoço e acusados de “desobediência aos preceitos do islã” (um artigo muito controverso do código penal argelino) por comer durante as horas do dia no Ramadã.
     Em 21 de setembro, o promotor na corte de Ain el-Hammam, uma cidade na região de Tizi Ouzou em Kabyle, pediu que os homens recebessem três anos de prisão. Quando Hocine Hocini informou à corte que ele era um “cristão protestante” e não um muçulmano, o promotor o aconselhou a “sair do país, uma terra do Islã”.
     No dia 5 de outubro, enquanto centenas esperavam fora da corte judicial novamente, a corte deu seu veredicto absolvendo os dois homens. Muitos viram esta decisão como uma vitória para a solidariedade. Indubitavelmente Deus estava respondendo as orações, um veredicto de culpado teria desdobramentos terríveis.
     Fundamentalistas islâmicos responderão a um caso similar contra oito muçulmanos acusados de violar o Ramadã em Bejaia (também em Kabyle) em 8 de novembro. Este caso causou um grande protesto e teve a audiência adiada duas vezes.
     De acordo com uma pesquisa feita em 2009, 36% dos argelinos jejuam ocasionalmente durante o Ramadã, enquanto 7% nunca jejuam. Como um executivo apontou 20 anos atrás, todos os restaurantes do centro de Argel estavam abertos durante o Ramadã.
     A associação liderada pelo Pastor Yahou Mahmoud e os anciãos Raid Abdenour, Mokrani Nacer e Haouedj Idir é filiada a Igreja Protestante da Argélia (EPA), uma denominação reconhecida nacionalmente com aproximadamente 30.000 cristãos, em Kabyle. O pastor, também dono da propriedade onde a igreja se reúne, será julgado por “hospedar um estrangeiro” (um pastor francês).
     Muitos cristãos argelinos crêem que os islamitas têm como objetivo levá-los para dhimmitude (sistema islâmico para governar populações conquistadas pela jihad, abrangendo todos os aspectos demográficos, étnicos e religiosos do sistema político. O termo foi criado em 1983 para descrever as condições sociais e legais dos judeus e cristãos sujeitos à lei islâmica) ou para fora da Argélia.

Data: 16/10/2010
Fonte: Portas Abertas