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Restauração da pirâmide mais antiga da história será retomada

 

DA EFE

O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito decidiu manter a restauração da pirâmide escalonada de Zoser, a mais antiga da história, localizada em Saqara, sudeste do Cairo, para protegê-la de um possível desabamento.

A pirâmide foi construída como tumba do faraó Zoser pelo arquiteto e médico Imhotep, na zona de Saqara, cuja área monumental cobre uma extensão de 7 km quadrados.

Segundo um comunicado do conselho, um comitê de especialistas e responsáveis da zona de Saqara visitou a pirâmide no domingo (7), depois de alguns veículos da imprensa advertirem para o perigo de desabamento como consequência da suspensão dos trabalhos de restauração.

Após a visita à pirâmide, o conselho decidiu pedir à companhia encarregada da restauração para que retome o trabalho nesta segunda-feira.

A restauração do lugar ocorre há quatro anos e estava na última etapa.

France Presse

A pirâmide foi construída como tumba do faraó Zoser; ela tem extensão é de 7 km quadrados

A pirâmide foi construída como tumba do faraó Zoser; ela tem extensão é de 7 km quadrados

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Igrejas Incendiadas no Egito, 12 mortos em Confrontos Sectários

 

Por Alison Matheson|Contribuinte do The Christian Post
Traduzido por Amanda Gigliotti

  • Duas Igrejas foram incendiadas e pelo menos 12 pessoas foram mortas nos confrontos entre Cristãos Coptas e Muçulmanos no Cairo durante o fim de semana.

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(Foto: Reuters / Mohamed Abd El Ghany)

Cristãos olham para a Igreja de Santa Maria, que foi incendiado durante os confrontos entre Muçulmanos e Cristãos no sábado na área densamente povoada de Imbaba no Cairo, 8 de maio de 2011. Primeiro-ministro do Egito convocou uma reunião de emergência do gabinete no domingo, após 10 pessoas terem morrido em choques sangrentos em um subúrbio do Cairo sobre a conversão de uma mulher cristã ao Islamismo.

Batalhas nas ruas irromperam em toda vizinhança do Imbaba, na parte oeste da capital do Egito, depois dos muçulmanos salafistas terem saído para manifestar-se ao lado de fora da Igreja São Menas no sábado à noite.

Os Muçulmanos de linha dura estavam irados com os boatos que uma mulher cristã estava sendo segurada na Igreja porque ela queria converter-se ao Islã e casar-se com homem muçulmano. Os Cristãos negaram o pedido.

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Os salafistas colocaram fogo na frente da Igreja enquanto os Cristãos estavam ainda dentro, e jogaram bombas de gasolina nas casas e lojas.

Cristãos e Muçulmanos começaram a atirar pedras uns nos outros e tiros puderam ser ouvidos. A Igreja vizinha Virgem Maria também foi incendiada.

A polícia de choque se moveu para conter a violência com gás lacrimogênio e deram tiros de advertência para o ar, mas alguns Cristãos dizem que eles não fizeram o suficiente para colocar a situação sob controle.

Misak Gameel, um sacerdote da Igreja São Menas, foi citado pelo jornal britânico The Independent, dizendo: “As portas do inferno não puderam destruir essa Igreja. Nós culpamos o exército e a polícia. Eles não lidaram com os salafistas e bandidos como deveriam.”

Os Cristãos e os Muçulmanos entraram em confronto novamente no centro de Cairo no domingo, atirando pedras uns nos outros. Milhares de jovens cristãos protestaram fora da estação de televisão onde eles exigiam a resignação do líder militar do Egito, Field Marshal Mohamed Hussein Tantawi.

Cerca de 190 pessoas foram presas até o momento ao que os líderes militares do Egito prometeram justiça. Existe a pressão de restaurar a paz rapidamente diante das preocupações de segurança generalizada após a revolução de 25 de janeiro que depôs o presidente Hosni Mubarak.

O primeiro ministro do Egito, Essam Sharaf, cancelou uma visita aos estados do Golfo Arábico para lidar com a situação. Em uma reunião de gabinete, o governo mudou-se para aumentar a segurança ao redor dos sítios religiosos e endurecer as leis relacionadas com os ataques nos lugares de culto.

Ele também prometeu compensação financeira para parentes dos mortos e feridos. Aqueles que foram presos serão julgados em tribunais militares.

A Catedral Copta anunciou três dias de luto no domingo e conduziu orações aos mortos.

Grécia e Egito reivindicam patrimônios históricos de museus

07/07/2011 – 08h01

 

MARINA LANG
DE SÃO PAULO

As disputas são diversas, mas todas têm o mesmo motivo: um país ou um governo que reivindica uma obra de arte, uma relíquia ou um artefato historicamente importante junto a um museu ou instituição cultural de outro país –e que dali foi retirado em contextos que podem ser bastante diferentes.

Há o polêmico pedido de devolução feito pela Grécia, que insiste em repatriar os mármores de Elgin. Comprados pelo então embaixador britânico, estão em Londres há mais de séculos.

Ian Waldie/Reuters

Estátuas do Partenon, que lorde levou de Atenas em 1806

Estátuas do Partenon, que lorde levou de Atenas em 1806

E há também as reivindicações do Egito, cuja solicitação de devolução de relíquias históricas que estão expostas em museus do mundo inclui pelo menos cinco objetos: a pedra de Roseta (também exposta no museu Britânico); o busto de Nefertiti (atualmente no museu Egípcio de Berlim); a estátua de Hemiunu, o arquiteto da Grande Pirâmide (hoje no acervo do museu alemão Roemer-Pelizaeus); o zodíaco Dendara, que pertence ao museu do Louvre, em Paris; e, também, o busto de Kephren, que pode ser admirado no museu de Belas Artes de Boston.

CASO PERUANO

No Peru, a devolução quase voluntária das ruínas por parte da universidade Yale encerram importância mais arqueológica do que propriamente artística.

Hiram Bingham, que teria inspirado o personagem Indiana Jones, levou, há cem anos, 40 mil peças (entre fragmentos de artefatos incaico e ossadas) aos EUA.

Essas peças estão sendo repatriadas e a previsão de entrega deve ter fim até 2012.

O primeiro lote foi enviado no começo deste ano: 400 peças arqueológicas de Machu Picchu receberam uma acolhida excepcional no Peru.

A devolução teve recepção pomposa, com direito a comitiva presidencial peruana, segurança máxima e cobertura televisiva ao vivo. "O Peru recuperou patrimônio, o Peru avança", diziam as inscrições nos caminhões que levavam as peças.