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Pastor evangélico oferece casamento coletivo no dia dos namorados

 

PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Um pastor evangélico e um juiz em Campina Grande, Paraíba, oferecem um casamento coletivo nesta terça-feira, dia em que se comemora o dia dos namorados.

  • marriage

Esta é um oportunidade para aqueles que não possuem condições de preparar uma cerimônia. Os noivos não precisam se preocupar com nada, tudo é promovido pela prefeitura. Ela oferece a decoração, o bolo, o salão de beleza, o vestido e o terno.

Serão cem casais na cerimônia do “Casamento Coletivo” na Pirâmide do Parque do Povo, que terá também decoração especial promovida pela prefeitura. O evento garante som de violinos, damas de honras e pagens. Haverá também atrações musicais que tocarão músicas românticas.

Não é relatado se os noivos precisam ser batizados na igreja católica ou evangélica. Para muitos o evento é mais que uma economia, é um sonho.

“A gente tinha muita vontade de se casar oficialmente, mas nossas condições financeiras nunca deixaram e sempre foi um sonho de criança casar no Parque do Povo”, disse a Suênia Barbosa de Alencar, 30 anos.

Segundo a programação, os casais sairão do Centro Cultural Lourdes Ramalho às 19h30 e irão em direção à Pirâmide do Parque do Povo. Um trio de forró acompanhará os cem casais no Parque do Povo até chegarem à Pirâmide, onde haverá o anúncio pelos clarins da Filarmônica Epitácio Pessoa.

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Todos os anos os preparativos começam seis meses antes do dia da cerimônia. Neste ano, o investimentou ficou em torno de R$30 mil. O casal ganhará depois da cerimônia uma réplica no formato do bolo oferecido no casamento coletivo.

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Guilherme de Pádua, agora evangélico, fala sobre sua conversão ao Cristianismo

 

PorLuana Santiago | Correspondente do The Christian Post

Quinze anos após ser condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez o ex-ator Guilherme de Pádua concedeu uma entrevista ao jornal Correio falando sobre os momentos na prisão, a rejeição das pessoas e sua conversão ao Cristianismo.

  • guilherme de padua

    (Foto: Divulgação/Revista Comunhão)

    Ex-ator Guilherme de Pádua.

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Obreiro na Igreja Batista, da Lagoinha, em Belo Horizonte, Guilherme ministrou um culto na Igreja Assembleia de Deus, no bairro Rochedo na noite de sábado (9).

“Entre seguir sair criminoso da prisão e ter uma mudança de vida, optei pela conversão, pelo caminho de Deus. A Bíblia também nos ensina que tem uma coisa, que é pior do que o pecado: a falta de arrependimento”, disse ele na entrevista segundo jornal correio.

Pádua comenta que passou muitos momentos difíceis nos 6 anos que esteve preso, que cada dia era muito diferente do outro, ele conta que saiu da prisão querendo “mostrar para as pessoas como um cara tão desviado e tendente às coisas vazias tornou-se tão apaixonado por Jesus Cristo”, afirmou.

O ex-ator conta que ainda sofre muita rejeição de algumas pessoas, que no início evitava sair de casa e que viveu situações desagradáveis de levar cuspida ‘na cara’. Ele relata que evita guardar estes momentos no coração e que se coloca no lugar das pessoas “talvez eu estaria fazendo a mesma coisa”.

Guilherme comenta que além das visitas de seus familiares ele recebia visitas de pessoas que faziam trabalho de capelania e que seu primeiro contato com a palavra de Deus foi no primeiro dia na prisão quando recebeu uma cesta de uma senhora com uma carta com uma mensagem de esperança e uma Bíblia.

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Pádua relata que no início ele debatia com os “irmãos” que levavam a palavra de Deus e que queria mostrar sua opinião, mas que aos poucos foi deixando ser tocado pelas verdades que eles diziam.

Ele comenta que teve uma época em que sentia pena e preconceito dos evangélicos, mas que atualmente sabe que foi um grande engano pensar assim.

“Os evangélicos procuram seguir os valores, que trazem resultados positivos para a vida. Sinto muito pesar por não ter conhecido antes. Quando você crê em Jesus e na Palavra de Deus, recebe grandes bênçãos por seguir essa Palavra”.

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Crescimento evangélico e denúncias barram Papa no México

 

Um dos motivos da visita do papa Bento XVI ao México é tentar reunir os fiéis do país, onde, a exemplo do que ocorreu no Brasil, mais e mais pessoas são atraídas para as igrejas protestantes evangélicas.

O pontífice alemão, que também vai a Cuba nesta semana, enfrenta o desafio de provocar o mesmo tipo de fervor gerado por seu antecessor, João Paulo II, que era bastante querido no país, que visitou cinco vezes durante seus 27 anos de pontificado.

Como uma amostra da crescente divisão religiosa no México, uma grande igreja evangélica em León, cidade na região central do país onde o papa iniciou sua visita, organizou um culto com centenas de fiéis na quinta-feira, com cartaz que dizia: "Não somos católicos romanos".

Além da concorrência dentro da cristandade, o Vaticano enfrenta a mancha em sua reputação causada pelas acusações de abuso sexual de crianças e jovens em paróquias de todo o mundo. Algumas delas são dirigidas a um importante líder religioso mexicano, Marcial Maciel, que fundou a proeminente ordem católica Legionários de Cristo. Maciel, que morreu em 2008 aos 87 anos, caiu em desgraça após acusações de abuso sexual e vício em drogas.

Durante a visita papal, o pesquisador da religião Bernardo Barranco lança um novo livro sobre os Legionários, usando documentos do Vaticano que vazaram. Segundo o autor, esses documentos provariam que a Santa Sé sabia dos abusos de Maciel contra menores e de seu uso de morfina por décadas.

"O entusiasmo (sobre a visita do papa) sentido em León não é o mesmo no resto do país. Os abusos do padre Maciel lançaram uma sombra", disse Barranco. Bento XVI já se desculpou no passado pelos abusos, mas não tem planos de se encontrar com vítimas mexicanas.