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Papa Francisco é exemplo de como será fácil a vinda do Falso Profeta, diz pastor evangélico

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

O papa Francisco levantou os ânimos da fé dos católicos no Brasil em sua recente visita ao país. Em curto espaço de tempo, muitos se tornaram católicos fervorosos. Suas qualidades humanitárias cativaram a muitos, entretanto, deixaram alguns líderes evangélicos preocupados de que isso seja uma amostra de como será fácil para o “Falso Profeta” implantar uma falsa religião global.

  • repórter Gerson Camarotti papa
    (Foto: Reprodução/ TV Globo)
    Repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, foi o primeiro jornalista no mundo a entrevistar papa Francisco em julho de 2013.

O teólogo e pastor Ciro Sanches Zibordi abordou o tema em uma de suas colunas, onde ele explica a importância do papa no âmbito humanitário e teológico.

Zibordi diz que passou a ter grande respeito pelo papa e o vê como um modelo de simplicidade e bondade no contexto humanitário. Mas alerta que no contexto teológico o assunto é diferente.

“Fazendo uma abordagem teológica – não confunda com análise teológica -, a visita do papa ao Brasil foi uma amostra de como será fácil para o Falso Profeta implantar uma falsa religião global, à luz de Apocalipse 13”, disse ele em seu blog.

Ciro Sanches observou que com a visita do papa, em poucos dias, “artistas famosos e jornalistas da grande mídia se transformaram em católicos fervorosos”.

E afirmou que até muitos evangélicos ignoraram ou relativizaram questões doutrinárias “inegociáveis” e passaram não só a admirar o papa, como também a achar que ele é a solução para o evangelicalismo em crise.

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Ciro relembrou que a Reforma Protestante iniciada por Martinho Lutero se deu no âmbito teológico por causa da deturpação das Escrituras.

“Os reformadores se opuseram aos desvios do Evangelho! Em outras palavras, eles protestaram contra o fato de a Igreja Católica Apostólica Romana não estar sendo fiel à sã doutrina apresentada nas Escrituras.”

“Segue-se que o autêntico cristianismo precisa de mudanças que transcendam a aparência de piedade. Deus espera, na verdade, que a eficácia desta não seja negada (2 Timóteo 3.1-5).”

O pastor acredita que mais do que a simplicidade e desapego a bens materiais, qualidades do papa Francisco, é preciso que haja um compromisso com a sã doutrina e com a adoração exclusiva ao Senhor Jesus.

“A cristocentricidade (ou a cristocentralidade) do Evangelho não admite o culto à personalidade (antropocentrismo ou antropolatria, em alguns casos), ora presente no meio evangélico.”

Além disso, diz ele, “o autêntico Evangelho também rejeita o culto a Maria (mariolatria), há séculos presente no catolicismo”.

“Portanto, supervalorizar os bons atributos do papa Francisco, em detrimento de verdades inegociáveis do Evangelho, é uma incoerência sem tamanho”, conclui.

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Papa explica crescimento evangélico por falta de proximidade entre sua Igreja e o povo

Segundo papa Francisco, pastores ocupam espaços, onde faltam sacerdotes, fiéis ficam desassistidos e pessoas buscam o Evangelho

Por Maria Carolina Caiafa | Correspondente do The Christian Post

O repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, foi o primeiro jornalista do mundo a conseguir entrevistar o papa Francisco, desde que o argentino foi eleito pontífice em março deste ano (2013). O encontro foi na residência do Sumaré (RJ) na quinta-feira (25) e a entrevista foi ao ar no dominical Fantástico no domingo (28). Entre os diversos temas abordados, o religioso falou sobre a perda de fiéis pela Igreja Católica, principalmente para as religiões evangélicas.

  • repórter Gerson Camarotti papa
    (Foto: Reprodução/ TV Globo)
    Repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, foi o primeiro jornalista no mundo a entrevistar papa Francisco em julho de 2013.

“Pra mim é fundamental a proximidade da Igreja. Porque a Igreja é mãe e nem você, nem eu [referindo ao repórter], conhecemos uma mãe por correspondência. A mãe dá carinho, toca, beija, ama. Quando a Igreja, ocupada com mil coisas, se descuida dessa proximidade, se descuida disso e só se comunica com documentos, é como uma mãe que se comunica com seu filho por carta”, explicou o líder católico.

Pesquisas recentes, como a do Data Popular, apontam para um maior engajamento dos cristãos evangélicos, demonstrado em diversos aspectos, como maior frequência nos cultos e fé em Deus para uma vida melhor.

Francisco disse que não conhece detalhes da realidade brasileira: “Não conheço as causas e tampouco as porcentagens. Não conheço a vida do Brasil o suficiente para dar uma resposta”. No entanto, a falta de proximidade entre Igreja e povo foi a hipótese elaborada pelo papa, partindo do seu conhecimento na Argentina, para explicar a queda no número de fiéis.

Segundo ele, faltam sacerdotes e alguns locais, sobretudo os mais pobres, acabam ficando desassistidos.

Ele contou uma história do país vizinho. “As pessoas buscam, sentem necessidade do Evangelho. Um sacerdote me contou que foi como missionário a uma cidade no sul da Argentina, onde não havia um sacerdote há quase 20 anos. Evidentemente, as pessoas ouviam o pastor. Porque sentiam a necessidade de escutar a palavra de Deus. Quando ele foi até lá, uma senhora muito culta disse-lhe: ‘Tenho raiva da Igreja porque nos abandonou. Agora vou ao culto todos os domingos ouvir o pastor, que foi quem alimentou nossa fé durante todo esse tempo’.”

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“[…] Falaram sobre isso, o sacerdote a ouviu, e quando ia se despedir, ela disse: ‘Padre, um momento, venha’. E foi até um armário, onde havia a imagem da Virgem. E disse a ele: ‘Eu a escondo aqui, para o que o pastor não a veja’. Essa mulher ia ao pastor, respeitava o pastor, ele falava a ela de Deus, e ela aceitava. Porque não tinha seu sacerdote. Mas as raízes de sua fé, ela as conservou escondidas num armário. Estavam lá. Esse é o fenômeno para mim mais sério. Este episódio me mostra muito bem o drama da fuga, desta mudança. Falta de proximidade”, repetiu.

Francisco ainda defendeu o encontro entre as diversas religiões. “Cada religião tem suas crenças. Mas, dentro dos valores de sua própria fé, trabalhar pelo próximo. E nos encontrarmos todos para trabalhar pelos outros. Se há uma criança que tem fome, que não tem educação, o que deve nos mobilizar é que ela deixe de ter fome e tenha educação. Se essa educação virá dos católicos, dos protestantes, dos ortodoxos ou dos judeus, não importa. O que me importa é que a eduquem e saciem a sua fome. Temos que chegar a um acordo quanto a isso”.

“Hoje a urgência é de tal ordem que não podemos brigar entre nós, à custa do sofrimento alheio. Primeiro trabalhar pelo próximo, depois conversar entre nós, com muita grandeza, levando em conta a fé de cada um, buscando nos entender […] Acredito que as religiões, as diversas religiões, não podem dormir tranquilas enquanto exista uma criança que morra de fome, sem educação. Um só jovem ou idoso sem atendimento médico. Mas o trabalho das religiões não é beneficência. É verdade. Mas pelo menos na nossa fé católica, e em outras fés cristãs, vamos ser julgados por essas obras de misericórdia”.

Papa Francisco participou na semana passada da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada no Rio de Janeiro (RJ).

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Asaph Borba canta na Jornada Mundial da Juventude e é criticado por evangélicos

Além do cantor gaúcho, Bené Bomes e Mike Herron participaram do evento católico.

por David de Gregório Neto

 

Asaph Borba canta na Jornada Mundial da Juventude e é criticado por evangélicosAsaph Borba canta na Jornada Mundial da Juventude e é criticado por evangélicos

Na última quarta-feira (24) o cantor Asaph Borba esteve participando da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), evento organizado pela Igreja Católica no Rio de Janeiro, com a presença do papa Francisco.

A participação do cantor dividiu opiniões nas redes sociais. Alguns cristãos defendiam a participação do cantor evangélico no evento católico, enquanto outros dispararam críticas contra o cantor gaúcho.

O pastor Júnior Souza usou sua conta no Twitter para criticar o cantor: “Deixando de seguir @asaphborba você envergonha o sangue dos que morreram nas arenas por leões defendo a exclusividade da adoração a Cristo (sic)”, escreveu.

Borba publicou um texto em seu site oficial questionando “onde Jesus iria”. Na postagem o cantor chamou a igreja evangélica de “preconceituosa” e destacou que Jesus também foi criticado por “andar com publicanos, pecadores, prostitutas e a escória social de sua época”.

O cantor também lembrou que os religiosos da época de Cristo sempre tinham pedras nas mãos. “Lembro de um fato em que Jesus ter sido também criticado por andar com publicanos, pecadores, prostitutas e a escória social de sua época, e por isso sem dó, foi condenado, pela religiosidade insípida e sem vida dos judeus, que não se importavam com o futuro das Marias Magdalenas, e Zaqueus. Tinham pedras nas mãos sempre prontas para atirar sem conhecer portanto o coração do Mestre que sem dúvida amava e ama a todos sem distinção”, escreveu.

Asaph criticou também os líderes evangélicos que não saem às ruas, ficam inertes “quando deveria estar na rua acolhendo, compartilhando e mostrando amor”.

Após participar do evento Asaph usou sua conta no Twitter para comemorar: “Só digo uma coisa: Ontem o Reino de Cristo avançou na direção certa”.

Entre os evangélicos convidados para o evento estava Asaph Borba, Bené Bomes e Mike Herron.