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Filhas de Silvio Santos são criticadas por transformar o Teleton em “culto evangélico”

As irmãs Rebeca, Silvia e Patrícia Abravanel substituíram o pai, Silvio Santos, no Teleton 2019.As irmãs Rebeca, Silvia e Patrícia Abravanel substituíram o pai, Silvio Santos, no Teleton 2019.

Escaladas de última hora, Silvia, Patrícia e Rebeca Abravanel tiveram que substituir o pai, Silvio Santos, no comando do Teleton 2019, neste sábado (26).

“Não se pode negar que as três encararam o desafio com enorme boa vontade e disposição, apesar do nervosismo visível. Mas, como todos viram, deixaram muito a desejar”, disse o colunista Mauricio Stycer no seu blog do UOL.

A pedido das apresentadoras, a cantora gospel Aline Barros, prolongou sua participação, o que deixou o programa beneficente em prol da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), diferente.

“O pessoal deve estar se perguntando o que acontece que a gente está fazendo praticamente um culto evangélico”, reconheceu Patrícia.

“Gente, não foi nada planejado. Se tem uma verdade, é não foi nada planejado. A gente teve que entrar as três juntas, de improviso, de última hora. E a gente pediu para a Aline ficar”, explicou a filha de Silvio.

“Aqui no SBT a gente não tem uma religião. A gente não prega nada. Mas algo que faz a diferença em nossas vidas é a gente ter fé em Deus”, concluiu.

Até o último momento, Silvio Santos garantiu que participaria do encerramento do Teleton 2019. Apesar de gripado, o apresentador informou à produção do programa que teria condições de estar presente. Só às 21h30, uma hora antes da sua entrada, é que foi confirmada a sua ausência.

Decidiu-se, então, no lugar do patrão, escalar as três filhas de Silvio que apresentam programas. O problema, porém, é que não havia roteiro escrito para Silvia, Patrícia e Rebeca comandarem a parte final da atração. Isso foi feito de forma improvisada. O que ficou nítido para quem assistia ao programa.

Na reta final, o programa contou com a ajuda do leiloeiro Mauro Zukerman, amigo de Silvio, que trabalhou no SBT nos anos 1980 e 90. Bem mais desenvolto que as filhas do patrão, ele conduziu o Teleton até o anúncio do resultado alcançado, R$ 32.427.330, acima da meta de R$ 30 milhões.

Fonte: Mauricio Stycer – UOL

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Cristãos que distribuíam Bíblias são perseguidos e levados para delegacia, na Índia

Cristãos na Índia
Cristãos na Índia

Um grupo de 35 cristãos que distribuíam literatura cristã no estado indiano de Chhattisgarh foi assediado por nacionalistas hindus radicais e entregue à polícia local, no dia 11 de outubro.

Foi dito aos cristãos que não tinham mais permissão para distribuir sua literatura, apesar de terem recebido permissão prévia da polícia.

O incidente ocorreu na vila Basuguda, localizada em Chhattisgarh. De acordo com Joseph, pastor da Assembléia de Hebron, o grupo de 35 cristãos estava distribuindo Novos Testamentos e folhetos evangélicos no mercado da vila quando foram confrontados por nacionalistas hindus radicais. Os radicais apreenderam os alfabetizados e gritaram com os cristãos com linguagem abusiva.

“Tivemos permissão para fazer o trabalho de divulgação, mas os radicais se comportaram sem piedade”, disse Joseph à International Christian Concern (ICC).

Mais tarde, os cristãos foram levados para a delegacia local. Lá, eles disseram à polícia que não teriam permissão para continuar a distribuir o Novo Testamento e os folhetos do Evangelho.

“Embora tivéssemos permissão para realizar atividades em sete aldeias, tivemos que encerrar o trabalho após a segunda aldeia ” , continuou o pastor Joseph. “ A polícia nos disse que não podíamos continuar. É triste que a polícia tenha seguido as instruções dos radicais. Eles deveriam nos dar proteção e nos permitir continuar nosso trabalho pacífico de distribuição.”

Em toda a Índia, os ataques às minorias religiosas continuam a aumentar em número e em gravidade. De acordo com um relatório recente da Alliance Defending Freedom, os cristãos na Índia já sofreram 218 ataques apenas em 2019.

Com a polícia local muitas vezes tomando o partido dos autores dessa violência, é provável que os ataques a minorias religiosas continuem aumentando.

Folha Gospel com informações de ICC

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Confiança em líderes religiosos desabou, mas a Bíblia tem a resposta

A opinião pública reagirá conforme o comportamento cristão, segundo aquilo que a Bíblia instrui.

Hinários e Bíblias nos bancos da igreja. (Foto: Kyler Nixon / Unsplash)

No ano de 1985, a confiança em líderes religiosos nos Estados Unidos era de 67%, com mais da metade dos norte-americanos declarando que confiava que o clero era formado por pessoas com padrões altos de honestidade e ética.

Passados alguns anos, a confiança em líderes religiosos desabou para 37%, que é o mais baixo índice desde 1977, quando o Instituto Gallup iniciou a pesquisa. As motivações para a queda são diversas.

Desde escândalos sexuais envolvendo líderes católicos, até a crescente onda de vertentes teológicas que buscam explorar as pessoas, ao invés de edifica-las na congregação e acolhe-las na fé.

É evidente que maus líderes não estão preocupados com a opinião das pessoas. Charlatões não se importam de serem apontados como tais. Mas líderes verdadeiros, pastores fiéis a Deus, estes se importam.

Quando pensamos nisto, logo nos vem os desafios de liderança que enfrentou o apóstolo Paulo. Ele teve que lidar com falsos ensinamentos, com a rebeldia, com traidores e opositores ao seu ministério.

O grande desbravador cristão tinha como exemplo o Mestre dos mestres, Jesus Cristo. Ele buscava desenvolver uma liderança baseada no bom exemplo e em padrões elevados de ética e honestidade.

Sem dúvidas, Paulo é um dos maiores exemplos de liderança do Novo Testamento. E seu padrão de liderança era baseado no modelo de Jesus, conforme o que aprendeu sobre o Mestre.

Uma das lições deixada por ele, em 2 Coríntios 10.12 a 14, é que devemos lidar com o orgulho da maneira adequada. Não devemos nos gloriar fora da medida, mas ter um espírito de humildade.

Apesar de ter plantado tantas igrejas e evangelizado tantas pessoas, o apóstolo tinha consciência de que não deveria se orgulhar além da “reta medida que Deus nos deu”. Ou seja, tinha consciência de que estava edificando o Reino de Deus.

Ele demonstrou a importância da autocrítica, sabendo que não somos superiores a ninguém, mas servos do Senhor. A vaidade pode ser altamente prejudicial à imagem de um líder cristão, é preciso cautela.

Também é preciso conhecer e respeitar os limites da liderança, sabendo que não somos senhores feudais e que nossa autoridade espiritual tem certos limites éticos.

Um líder religioso, por exemplo, não pode escolher que tipo de roupa uma pessoa pode usar, ainda que possa instruir sobre a decência, conforme 1 Timóteo 2.9.

Aqueles que almejam servir de bom exemplo, influenciando de maneira positiva os irmãos na fé, devem também tomar a Palavra de Deus como manual de conduta.

Charles Spurgeon aconselhou: “A Palavra nos manterá retos na opinião, confortáveis no espírito, santos na conversação e esperançosos na expectativa”.

O apóstolo Paulo também listou algumas qualidades do líder cristão, que são: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar” (1 Timóteo 3.2).

Portanto, a boa avaliação da opinião pública sobre a maneira como pastores, bispos, padres e sacerdotes cristãos se comportam, dependerá muito da forma como agimos diante dos conselhos bíblicos.

Abner Ferreira
Cristão, advogado, esposo, escritor, discípulo e Presidente da Assembleia de Deus em Madureira.