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A quem interessa a morte de Bin Laden?

 

Marcelo Peixoto

Nesta segunda-feira 2 de maio de 2011 todos os noticiários do mundo anunciam a morte do terrorista saudita Osama Bin Laden. Após assumir a autoria nos atentados às torres gêmeas em setembro de 2001, Bin Laden passou a ser incansavelmente procurado pelos EUA e seus parceiros políticos. De fato essa é uma notícia muito animadora para aqueles que são contra qualquer tipo de terrorismo, mas algumas perguntas devem ser feitas diante da suposta morte do líder da Al Qaeda: A quem interessa a morte de Bin Laden? Qual é o impacto de uma noticia de tal porte para a política e economia norte-americana e mundial?

Todos nós sabemos da baixa popularidade de Barack Obama (há pouco mais de um ano das eleições presidenciais), a péssima imagem dos EUA no mundo árabe e a alta no preço do petróleo gerada pela instabilidade política nos países árabes. São fatores preocupantes para quem aspira ocupar por mais quatro anos a cadeira de presidente dos EUA.

Obama assumiu o poder em 2009 com a responsabilidade de corrigir erros cometidos por seu antecessor Jorge W. Bush, recuperar a economia do país e dar continuidade à política antiterrorista adotada pelo governo americano desde 2001. Destes, apenas o segundo objetivo foi até certo ponto alcançado.

Uma coisa é fato: após o anúncio da suposta morte de Bin Laden as bolsas econômicas tiveram um aumento súbito, o preço do petróleo caiu drasticamente e a possibilidade de novos investimentos serem feitos nos EUA aumentaram, já que o medo de novos ataques era um fator que dificultava novos investimentos no país.

Muitos devem se perguntar: será mesmo que Bin Laden está morto? No entanto, o que devemos observar é: até que ponto essa ocorrência coincidentemente estratégica favorecerá um dado partido político e uma certa elite econômica?

Fim do terrorismo?

Ao contrário do que muitos pensam a morte de Bin Laden não significa o fim do terrorismo, não era o Osama que sustentava a Al Qaeda, mas a guerra contra aquilo que eles consideram o “grande satã”, os Estados Unidos da América, considerados culpados por todos os males causados ao mundo árabe.

Nem é preciso esperar para saber se Osama de fato está morto, mas o fato é que a notícia já está trazendo grandes benefícios aos nossos vizinhos do norte.

O que tudo isso tem a ver com a Igreja Perseguida?

Desde que os EUA enviaram suas tropas para Afeganistão, Iraque e áreas do Paquistão com o propósito de combater o terrorismo e capturar Osama Bin Laden, a pressão sobre os cristãos destes países aumentou drasticamente.

O Afeganistão em 2001 era o 3º na lista de Classificação por Perseguição da Portas Abertas, e esperava-se que com a chegada dos americanos a situação da igreja melhorasse, mas hoje o país continua em terceiro e sua posição pouco oscilou nos últimos 10 anos.

O Iraque era em 2001 o 35º país na lista e pulou para 8º em 2011, o que demonstra que de fato a situação da igreja iraquiana piorou bastante desde a invasão norte-americana, principalmente nas cidades de Bagdá e Mosul onde os atentados contra igrejas e casas de cristãos são constantes.

Já o Paquistão em dez anos pulou de 18ª para 11ª posição. Muitos cristãos influentes na política paquistanesa perderam suas vidas ao lutarem por leis mais justas para os cristãos e outras minorias, um exemplo disso é o ex-ministro paquistanês Shahbaz Bhatti assassinado pelo Talibã no inicio do ano.

Todos nós sabemos que os interesses dos EUA nestes países vão além da luta contra o terror, são interesses estratégicos, políticos, militares e econômicos na região, tanto que dois dos três países citados acima (Iraque e Afeganistão) têm presidentes indicados pelos EUA e o terceiro (Paquistão) é parceiro político-militar dos EUA há alguns anos.

Assim como as investidas militares dos EUA em nada melhoraram a situação da Igreja nestes países ou diminuiu o terrorismo, tampouco a suposta morte de Bin Laden o fará.

Fonte: Portas Abertas

Divulgação: www.juliosevero.com

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Estados Unidos querem se aliar ao Vaticano, diz WikiLeaks

 

Wikileaks divulgam documentos que mostram o interesse dos EUA em se aproximar do governo da Igreja Católica

Estados Unidos querem se aliar ao Vaticano, diz WikiLeaks

De acordo com documentos revelados pelo site WikiLeaks e antecipados nesta quinta-feira pela revista italiana L’Espresso, os Estados Unidos têm interesse em ser um aliado do Vaticano.

Os os documentos revelam que a secretária de Estado americana Hillary Clinton teria orientado os embaixadores e diplomatas do país a criarem uma página na Internet para acompanhar as novidades do governo pontifício.

“O Vaticano pode ser uma potência aliada ou um inimigo ocasional. Devemos fazê-lo ver que a nossa política pode ajudá-lo a avançar em muitos princípios”, orientou o Departamento de Estado.

O interesse nos EUA estaria no tamanho do comando da Igreja Católica. “Trata-se de uma armada impressionante: 400 mil sacerdotes, 750 madres, cinco mil monges e frades, relações diplomáticas com 177 países, três milhões de escolas, cinco mil hospitais, braço operativo da Caritas com 165 mil voluntários e dependentes que prestam assistência a 24 milhões de pessoas”, afirmam os documentos.

Porém o Estado americano aponta que essa relação com o governo pontifício deve ser construída com cuidado.”Tudo depende da relação que possamos construir: devemos trabalhar juntos quando as nossas posições são complementares, assegurando que a nossa linha seja compreendida quando são divergentes”, dizem os textos.

Fonte: Gospel Prime

Com informações Veja

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Na Paraíba Católicos e Evangélicos se unem na Marcha para Jesus 2011, no próximo sábado

 

Publicado por: Redação G.Maior em terça-feira, 26 abril 2011Sem Comentário

Promover a integração das famílias para uma consciência voltada para a paz, o amor e a vida, como também conscientizar a população e autoridades sobre a importância de políticas públicas contra as drogas. Estes são os objetivos da Marcha para Jesus 2011, que será realizada pela Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba (Apep) no dia 30 de abril, a partir das 14h, com concentração em frente ao Moriah Shopping, na Av. Epitácio Pessoa.

A Marcha é um dos eventos evangélicos de maior repercussão no Estado e esse ano tem como tema “O grande barato é viver sem drogas”. Além do apoio de diversas igrejas evangélicas da Capital, o evento também é apoiado oficialmente pelo Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto. A estimativa é que 50 mil pessoas tomem as ruas da cidade.

Os participantes seguem da concentração ao som de quatro trios elétricos até o Busto de Tamandaré. Além de diversas bandas evangélicas, as grandes atrações da festa serão Carlinhos Félix e o cantor PG e banda. De acordo com o presidente da Apep, Pastor João Pereira Gomes Filho, “um evento como esse é de suma importância, pois mostra que estamos ganhando mais espaço na sociedade. Vale salientar que a Marcha pra Jesus também é lei e a Prefeitura Municipal de João Pessoa disponibiliza recursos financeiros todo ano para a realização desse movimento”.

A Marcha é internacionalmente conhecida e ocorre anualmente em diversas cidades do país, sem distinção de religião. Já estão confirmadas as presenças do prefeito da Capital, Luciano Agra, da primeira-dama do Estado e madrinha do Programa Estadual de Política sobre Drogas, Pâmela Bório, do arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, além de diversas autoridades políticas e religiosas do estado.

Fonte: Paraíba