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Kaká fala da expulsão injusta e últimos cartões terminaram em título

ESPORTES

SELEÇÃO BRASILEIRA

 

     O meia Kaká, jogador evangélico, deixou a vitória contra a Costa do Marfim afirmando que o cartão vermelho que levou foi injusto. “Recebi milhares de mensagens dizendo isso”, falou, ao se dirigir para o ônibus. A expulsão, porém, pode ser um bom sinal para a seleção brasileira.
     Em Copas do Mundo, o Brasil costuma ser uma equipe disciplinada, mas, nas duas últimas vezes em que teve um jogador expulso, em 1994 (Leonardo) e 2002 (Ronaldinho), a seleção foi campeã. Em comparação, em 1998 e 2006, nenhum vermelho para o Brasil.
     Apesar da boa história dos vermelhos brasileiros, a seleção saiu insatisfeita com a maneira como o juiz Stephane Lannoy comandou o jogo. “Não fiquei lá para brigar. Não fiquei no tumulto. As imagens falam mais do que as palavras. Por isso, não vou falar sobre o juiz”, disse Kaká. “No fim do jogo, o clima esquentou e algumas jogadas foram mais desleais, posso dizer assim. E isso não fica legal para ninguém. Nem para quem está jogando, nem para quem está assistindo. Mas a Fifa sabe o que fazer com os árbitros”, completou o meia.
     O goleiro Julio Cesar, que tentou tirar Kaká da confusão após a trombada entre o meia e o marfinense Tiotê, defendeu o companheiro e criticou o juiz. “O Kaká está triste porque não fez nada. O jogo se encaminhou para uma situação em que o árbitro precisava se impor. Acabou expulsando o Kaká. Ele queria controlar o clima quente e acabou tomando uma atitude errada. Mas o importante é que nos classificamos antecipadamente e o Kaká vai poder repousar no terceiro jogo. Quem vai substituí-lo vai poder jogar bem”, defendeu o goleiro.
     O atacante Robinho foi mais duro: “Eles estavam batendo desde o começo do jogo. A gente estava tentando jogar bola. O Tiotê, que caiu após a trombada com Kaká tentou simular. O Kaká jamais daria uma cotovelada. O árbitro acabou expulsando e nos prejudicou. Fica mais um alerta para os árbitros. Quando ele assistir ao lance do Kaká, vai pensar no que fez. Tomou a decisão errada”.
     "Não vou fazer nenhum comentário da expulsão. As imagens estão aí para mostrar que não fiz nada. As imagens falam por si só. Espero que a Fifa tenha um comitê e julgue corretamente", disse Kaká.
     "Não fiquei lá para brigar, não fiquei no tumulto. Não vou fazer nenhuma análise sobre o juiz, sobre o que aconteceu", acrescentou o jogador, que havia sido expulso outras duas vezes na carreira quando atuava pelo São Paulo.
     Com a expulsão, Kaká vai desfalcar a seleção brasileira no confronto diante de Portugal na próxima sexta-feira, 25, pela última rodada da primeira fase. No entanto, o jogador prefere analisar pelo lado positivo.
     "Vamos olhar para o lado positivo. Vou aproveitar para fazer um trabalho de fortalecimento nesses dias. A pausa vai ser importante para dar uma recuperada e voltar com tudo na próxima fase", declarou o meio-campista.
     Após dar o passe para o primeiro gol marcado por Luis Fabiano e fazer a jogada do terceiro feito por Elano, Kaká afirmou que está se sentindo cada vez melhor.
     "Acho que fui bem melhor neste segundo jogo. Participei dos gols com assistência. Isso me deixa feliz", analisou o jogador, que elogiou a atuação da seleção brasileira.
     "Tudo contribui para uma vitória. No chamado grupo da morte, conseguimos classificar com uma rodada de antecedência. Era um jogo fundamental, a postura nossa foi de um jogo decisivo", comentou
     "O Brasil foi bem no jogo. O gol no primeiro tempo facilitou a nossa vida na partida. Com espaços, a gente sabe jogar", completou.
     Com a vitória, o Brasil já está classificado para as oitavas de final. A equipe soma seis pontos – cinco a mais do que Portugal e Costa do Marfim.

Os últimos vermelhos
     Em 2002, quem levou o cartão vermelho foi Ronaldinho Gaúcho. Após o gol de falta que marcou a vitória sobre a Inglaterra, nas quartas de final, o meia-atacante deu uma entrada mais dura sobre Mils e acabou expulso pelo árbitro mexicano Felipe Ramos Rizo – que, até aquele momento, não tinha mostrado nenhum cartão no jogo.
     Em 1994, o expulso foi Leonardo, em uma jogada que marcou o então lateral-esquerdo por muito tempo. Nas oitavas de final, ele deu uma cotovelada no rosto de Tab Ramos. O norte-americano sofreu uma séria fratura na face e o jogador não voltou a atuar no Mundial.
     Em comparação, nas outras duas Copas disputadas no mesmo período o Brasil não teve expulsos, mas o resultado foi outro. Em 2006, o Brasil levou o prêmio “Fair Play” da Fifa, mas acabou eliminado nas quartas de final pela França. Em 1998, mais uma Copa do Mundo sem vermelhos e a derrota na final para a França.
      Brasil e Argentina em 1º
     O cartão de Kaká teve, também, uma função histórica. Com ele, o Brasil empatou com a argentina no ranking de expulsões em Copas do Mundo. Foi a décima expulsão de um brasileiro. A Argentina já tinha chegado à marca em 2006, quando Leandro Cufré foi expulso contra a Alemanha, pelas quartas de final.
     Antes de Kaká, foram expulsos pelo Brasil em Copas Zezé Procópio e Machado em 1938, Nilton Santos e Humberto Tozzi em 1954, Garrincha em 1962, Luiz Pereira em 1974 e Ricardo Gomes em 1990, além de Leonardo em 1994 e Ronaldinho em 2002.
     Pela Argentina, os vermelhos são de Rafael Albrecht e Antonio Rattin em 1966, Américo Gallego e Diego Maradona em 1982, Ricardo Giusti e Pedro Monzón em 1990, Ariel Ortega em 1998 e Claudio Canniggia em 2002, além de Cufré.
      Kaká, você lembra quando tinha sido sua última expulsão?
     A última foi pelo São Paulo ainda. Tinha sido expulso duas vezes na carreira, uma contra o Goiás no Morumbi e outra pelo Santos, quando jogava no São Paulo ainda.
      O vermelho foi justo?
     As imagens vão falar por mim. A Fifa vai ver, quem quiser analisar vai ver. Recebi milhões de mensagens de apoio e a grande maioria era dizendo que foi injusto.
      Os marfinenses jogaram sujo?
     No começo do jogo houve lances duros, mas sem maldade. Mas no final eles começaram a bater e os lances ficaram mais violentos. Isso não é legal para nós nem para o jogo.

Data: 29/7/2010
Fonte: Uol e Folha Online

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Sete evangélicos entram em campo hoje na Copa do Mundo

SELEÇÃO DA FÉ ENTRA EM CAMPO

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Por: Redação Creio

A seleção brasileira de futebol entra em campo hoje contra a Coréia do Norte, às 15h30 no Ellis Park, em Johanesburgo. Conheça agora os sete evangélicos que vão juntos tentar a conquista do Hexacampeonato para o Brasil.

Kaká: Um dos maiores exemplos de atletas da atualidade, Kaká é referência em todo o mundo. Já foi retratado até em revista de quadrinhos, como um super herói. Foi eleito o melhor jogador do mundo em 2008 e deixou o troféu na Igreja Renascer em Cristo, na qual é presbítero. Causou preocupação no início dos jogos devido a uma contusão que atrapalhava seu rendimento, mas aos poucos mostrou porque é um dos principais jogadores do clube espanhol Real Madri.

Lúcio: O xerife da seleção brasileira ganhou tudo o que disputou em 2010, chefiando a zaga da italiana Inter de Milão. O apelido de chefão não vem do acaso, por ele nada passou nas partidas decisivas nos torneios e é o atual capitão da seleção brasileira. “Eu sempre agradeço a Deus de todo o meu coração por tudo que experimento na vida, pois sei que desde que o conheço pessoalmente nada me acontece por acaso, e Ele sempre realiza o melhor para mim em qualquer situação. Através da frase “Jesus loves you” impressa em minha camiseta, eu queria mostrar para o mundo inteiro o meu agradecimento a Jesus.”

Felipe Melo: Esta é a primeira vez que o volante disputa uma Copa do Mundo. Uma das grandes apostas de Dunga na temporada, gerou dúvida entre os torcedores brasileiros, ma já mostrou que merece seu espaço no grupo. Iniciou carreira no Flamengo, se destacou no Cruzeiro e hoje atua na italiana Juventus. “Quero dar o meu melhor na copa e agradecer o que Deus tem feito por mim. Hoje me sinto abençoado”.

Luis Fabiano: Em 2006 o Brasil não levou o título e o atacante se mostra firme no objetivo. No Sevilla, da Espanha, foi chamado pela torcida de ‘fabuloso’ e nas eliminatórias fez jus ao nome. Ao lado de Robinho, Luis Fabiano é a esperança de gols na busca pelo hexacampeonato brasileiro.

Gilberto Silva: O experiente meio campista foi dúvida e causou alvoroço na torcida brasileira, que em sua maioria pedia a convocação do santista Paulo Henrique Ganso. Gilberto Silva tem ainda a dura missão de substituir Kaká, seguindo uma opção estratégica de Dunga. Se depender de sua história com a camisa amarela e sua habilidade de fechar o meio campo, a taça já é brasileira. “Os jogadores que chegam agora à seleção tendem a olhar para alguns mais antigos, como eu, Lúcio e Kaká, como exemplo. É uma grande responsabilidade”, afirmou o atleta do time grego Panathinaikos.

Jorginho: Ex-lateral e tetracampeão em 1994, o atual presidente dos Atletas de Cristo se dedicará exclusivamente a seleção brasileira nos jogos da África. Sobre Dunga, Jorginho garante que sua fé aliada a experiência do treinador farão a diferença na copa. “Ele é um líder nato” refere-se a Dunga.

Taffarel: Tetracampeão em 1994, o goleiro Taffarel se destacou na disputa por pênaltis na final contra a seleção italiana, onde defendeu uma das cobranças e viu a última, batida pelo craque do time Roberto Baggio, passar acima de suas traves. “Quando o ví com a cabeça baixa e os olhos fixos no chão, percebi que ele estava inseguro e cresci bastante. Naquele momento tive a certeza: – eu vou fazer a defesa ou ele vai chutar para fora… E não deu outra…. Quando aquela bola passou voando alto por cima do travessão a única coisa que me deu vontade de fazer foi me ajoelhar e glorificar a Deus pois sabia que a vitória estava vindo dEle e só Ele merecia aquela glória”.

Data: 15/6/2010

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Entrevista e testemunho do capitão da Seleção Brasileira

 

“A Bíblia é meu manual de instrução.” A frase convicta e edificante é de quem poderá erguer a tão esperada taça do hexacampeonato brasileiro na Copa do Mundo de 2010, realizada entre junho e julho, na África do Sul. O zagueiro e capitão da Seleção Brasileira, Lucimar Ferreira da Silva, o Lúcio, de 32 anos, é mais que um líder em campo. Natural de Planaltina (DF), ele também capitaneia a semeadura da Palavra de Deus entre os jogadores evangélicos que vestem a camisa amarelinha. E o grupo de boleiros seguidores da Bíblia não é pequeno. Inclui Kaká, Felipe Melo, Gilberto Silva, Luisão, Juan, Josué e até o auxiliar técnico Jorginho, presidente do ministério dos Atletas de Cristo.
Sempre após os jogos e treinamentos, eles se unem para momentos de pregação, oração e leitura bíblica. Se depender da fé, o hexa é nosso. A seguir, confira a entrevista exclusiva concedida pelo capitão Lúcio ao portal da SBB.
SBB: Há quanto tempo você é evangélico e como foi seu primeiro contato com a Bíblia?
Lúcio: Já faz 12 anos. Fui à igreja pela primeira vez com a minha mãe. Foi algo muito bom que aconteceu em minha vida e, graças a Deus, consegui me manter na igreja. Sou grato a Ele pela paciência e graça comigo e com minha família.
SBB: Costuma ler a Bíblia sempre na concentração antes dos jogos? E no ambiente da Seleção Brasileira?
L.: Em geral, sempre que posso procuro ler a Bíblia, pois isso é algo que me ajuda todos os dias. Na seleção, fazemos as reuniões em horários livres sem interferir no trabalho da equipe.
SBB: Qual sua tradução bíblica preferida?
L.:
Aprecio muito a Almeida Revista e Atualizada.
SBB: Qual livro ou texto bíblico mais te inspira para jogar?
L.:
Minha passagem preferida é Efésios 6.10, que fala sobre a armadura de Deus. Pois é isso o que peço sempre a Deus, sua proteção.
SBB: Você acha que a fé em Deus pode influenciar num bom desempenho e conquistas dentro de campo? Por quê?
L.: Creio sim que a fé é importante e, na minha vida, sempre fez a diferença. Mas com certeza o trabalho, a dedicação e o sacrifício no dia a dia são também, sem dúvida, fundamentais. Pois é dentro de campo que procuro fazer o meu melhor. O mais entrego a Deus.
SBB: Como é na Seleção Brasileira a convivência dos jogadores evangélicos com os não evangélicos?
L.:
Vejo todos como amigos e sei que Deus ama a todos da mesma maneira. A convivência é muito boa, com respeito, amor e, até hoje, esta receita tem funcionado muito bem.
SBB: O que você acha da restrição da Fifa às mensagens religiosas dentro de campo?
L.: Temos, sobretudo, que respeitar. Mas creio que Deus vai nos dar uma forma de poder testemunhar seu amor ao mundo, lembrando que nosso próprio comportamento dentro de campo também pode ser usado por Deus para testemunhar.

SBB: O que a Bíblia representa na sua vida pessoal e profissional?
L.:
A Bíblia tem sido meu manual de instrução. Ela me ensina a andar de acordo com a vontade de Deus. E Deus sabe o que é melhor para nós. Ele tem me mostrado a salvação e me ajudado a conquistar vitórias na minha vida e meu trabalho. E minha maior vitória é ter Deus no meu lar, com minha esposa e filhos. Essa é nossa maior vitória.