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Mais de 200 Clérigos Metodistas em Illinois Prometem se Opor a Igreja Contra Uniões Gays

Por Jeff Schapiro| Correspondente do The Christian Post
Traduzido por Vanessa Cristine Bastos

  • Mais de 200 clérigos se juntaram a uma lista crescente de ministros Metodistas Unidos comprometendo-se a apoiar a união civil de pessoas do mesmo sexo, apesar das possíveis repercussões da Igreja.

 

Após as uniões civis serem oficialmente legalizadas no estado de Illinois no dia primeiro de junho, 208 membros do clero pertencentes a Igreja Unida Metodista assinaram um abaixo-assinado, afirmando que irão supervisionar uniões civis do mesmo sexo, segundo relatórios do Chicago Tribune.

A Conferência Nortista de Illinois para a igreja Metodista Unida tem consistido de grandes apoiantes dos direitos dos homossexuais por algum tempo. No começo de junho, a conferência teve uma votação inicial para acabar com a discriminação contra casais do mesmo sexo, e eles planejam uma petição no próximo encontro mundial da denominação em 2012. Eles agora se juntarão ao clero da região da Nova Inglaterra, Nova Yorque, e Minnesota, que tomaram medidas semelhantes, segundo o Huffington Post.

O Livro de Disciplina da Igreja Metodista Unida claramente que todos têm valor, mas “a prática da homossexualidade é incompatível com a doutrina cristã”.

A determinação da Conferência Nortista de Illinois foi reforçada pelo resultado de uma decisão judicial da Metodista Unida em que o Rev. Amy DeLong foi suspenso por 20 dias, começando 01 de julho, por supervisionar uma união lésbica em 2009. Embora considerada inocente de ser uma “praticante homosexual assumida”, como afirma o Livro de Disciplina, ela terá que passar por um processo de um ano para “restaurar a relação da aliança clérica quebrada “, de acordo com o Serviço de Noticias da Metodista Unida .

DeLong diz que a punição não vai impedí-la de oficializar uniões do mesmo sexo no futuro. Ela é supostamente a primeira clériga da Metodista Unida em 20 anos a ser considerada culpada de supervisionar a união do mesmo sexo que não foi punida por uma suspensão por tempo indeterminado ou destituída de sua posição.

Apesar da postura de seus companheiros clérigos de Illinois, o Rev. Scott Field da Igreja Metodista Unida Wheatland Salem em Naperville seguem o livro, sugerindo que um desacordo moral com o estilo de vida homossexual não deve ser confundido com ódio.

“Illinois do Norte se imagina como uma espécie de voz profética na denominação”, disse ele, segundo o Tribune. “é altamente lamentável. Ela politiza algumas questões legítimas sobre relacionamentos gays e lésbicos e nos deixa com uma nova rodada de conflitos.”

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A Influência da Igreja no Mundo – 2

 

Por Hernandes Dias Lopes|Colunista Convidado do The Christian Post

Em seu célebre sermão, chamado “o sermão do monte” Jesus falou sobre a influência da igreja no mundo e usou duas figuras simples, porém, poderosas para ilustrar essa verdade magna.

1. A igreja é o sal da terra (Mt 5.13). Essa figura doméstica fala da influência interna da igreja. O sal não pode ser visto no alimento, mas pode ser sentido. A metáfora usada por Jesus nos esclarece três pontos importantes: O primeiro é que o sal inibe a decomposição. Antes do advento da refrigeração, o sal era o que preservava os alimentos. A presença da igreja no mundo é como um antisséptico. Freia a corrupção, retarda o processo da desintegração e coíbe a degradação. O segundo ponto é que o sal dá sabor. A ausência de sal torna o alimento insípido enquanto o excesso o torna salobre. A presença da igreja no mundo dá sabor à vida e torna o ambiente mais agradável. O terceiro ponto é que o sal provoca sede. O mundo não conhece a Deus. O homem em seu estado natural não tem sede de Deus. A presença da igreja no mundo, desperta interesse por Deus no coração das pessoas. O sal mesmo que não seja visto é percebido. Jesus, porém, alertou para o perigo do sal perder o seu sabor e tornar-se insípido. Nesse caso, o sal perde sua utilidade e torna-se chão batido para ser pisado pelos homens. As impurezas podem tornar o sal sem sabor e inútil. Mais sério, pode tornar o sal prejudicial. Para sermos bênção no mundo, precisamos ter vida íntegra e pura. A contaminação com o mundo pode nos privar de sermos úteis no mundo.

2. A igreja é a luz do mundo (Mt 5.14-16). Essa figura fala da influência externa da igreja. A luz é vista, notada e percebida. Ela se impõe. É como uma cidade no topo de uma montanha. É impossível ser escondida. Jesus falou sobre três possibilidades de esconder a luz. Primeiro, Jesus diz que a igreja não pode ser luz debaixo do alqueire. Não podemos esconder nossa influência debaixo de estruturas comerciais. Jesus diz também que não podemos esconder nossa luz debaixo do vaso, ou seja, daquilo que é apenas adorno. Finalmente, Jesus diz que não podemos esconder nossa luz debaixo da cama, ou seja, daquilo que representa descanso e prazer. Nossa luz precisa brilhar diante dos homens para que vejam nossas boas obras e glorifiquem o Pai que está nos céus. A luz nos sugere algumas lições. A luz é símbolo de pureza. A luz revela a impureza e também nos alerta sobre ela. A luz é símbolo da verdade. A mentira procede das trevas e é coberta de trevas, mas a verdade é luz que ilumina e aquece. A luz é símbolo de conhecimento. A igreja conhece a Deus e o torna conhecido. Foi esclarecida pela verdade, conhece a verdade e anda na verdade. A luz é símbolo da vida. Não há vida sem luz. A fotossíntese das plantas se dá através da luz. Onde a luz chega brota a vida com sua beleza e vigor. A igreja recebe vida e transborda diante do mundo essa vida abundante. A luz é símbolo de comunicação. Onde falta luz, escasseia-se a comunicação e mingua os relacionamentos. A igreja é portadora das boas novas de reconciliação. Ela roga aos homens que se reconciliem com Deus. Ela constrói pontes, onde o pecado cavou abismos.Continuar »

Hernandes Dias Lopes, casado com Udemilta Pimentel Lopes e pai de Thiago e Mariana. Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas e Doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary, Jackson, Mississippi, EUA. Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória desde 1985, diretor executivo da LPC, conferencista com mais de 80 livros publicados. http://www.hernandesdiaslopes.com.br

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Autoridade do Vaticano diz que resolução gay na ONU ameaça a liberdade da Igreja Católica

 

Rebecca Millette

GENEBRA, Suíça, 8 de julho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma nova resolução aprovada pela ONU no mês passado sobre “orientação sexual e identidade de gênero” está deixando o representante permanente do Vaticano no Conselho de Direitos Humanos da ONU preocupado com a liberdade da Igreja Católica.

“A resolução marca uma mudança. É vista como o começo de um movimento dentro da comunidade internacional e da ONU para introduzir direitos gays na agenda global de direitos humanos”, disse o arcebispo Silvano Tomasi, diretor da Missão Permanente da Santa Sé na ONU em Genebra, numa entrevista à Agência Católica de Notícias.

Além de condenar atos de violência contra homossexuais, a declaração também expressa uma “preocupação séria” com a “discriminação” com base na orientação sexual, uma declaração tão ampla que os críticos dizem que abre caminho para a marginalização daqueles que acreditam que os atos homossexuais são pecado.

“Penso que a violência contra as pessoas homossexuais não é aceitável e deveria ser rejeitada, ainda que isso não implique num apoio da conduta delas”, disse o delegado do Vaticano.

Mas ele aponta para a discrepância imensa entre as palavras de tais resoluções que condenam a violência e discriminação, e o sentido que algumas pessoas extraem delas, e o propósito para o qual usam.

“Os termos ‘orientação sexual e identidade de gênero’ não estão definidos no direito internacional”, disse ele. “Na medida em que não são condutas externas, mas sentimentos e pensamentos, eles não podem ser sujeitos a leis punitivas. [Contudo] Para algumas pessoas essas palavras são uma frase código para expressar tipos de conduta”.

O arcebispo Tomasi sustenta que o documento é parte de uma campanha conjunta para criar novas “normas internacionais”.

O arcebispo diz que teme que com o tempo o verdadeiro casamento “seja rebaixado socialmente com as eventuais leis que colocam o ‘casamento’ homossexual e o casamento entre um homem e uma mulher” no mesmo nível, e que os ativistas gays buscarão poderes legais para “impor nas escolas uma educação sexual que entre em conflito com os valores cristãos”.

A agenda gay é clara a nível internacional, disse ele. “Aliás, parece que termos tais como ‘gênero’ ou ‘orientação sexual’ são planejados para fugir da realidade e acomodar uma variedade de sentimentos e impulsos que então são transformados em direitos”.

Esses “direitos”, continuou o arcebispo, são preocupantes para a Igreja porque entram em conflito com os direitos da liberdade de religião e liberdade de educação das crianças.

“Há confusão na mente de algumas pessoas”, comentou ele, “ao combinarem um justo respeito e proteção para todas as pessoas, inclusive homossexuais — e apoio para o papel indispensável da família, os direitos dos pais de educar seus filhos e o apoio da família natural para o bem comum”.

No começo deste ano, Tomasi denunciou a difamação que sofrem aqueles que se opõem à conduta homossexual, frisando a diferença entre orientação sexual e conduta sexual. Em resposta à recente resolução da ONU ele reiterou comentários anteriores, declarando que “orientação” só pode se referir a “sentimentos e pensamentos, não conduta”.

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Veja também este artigo original em inglês:http://www.lifesitenews.com/news/vatican-official-un-gay-rights-resolution-threatens-churchs-freedom