Arqueólogos descobrem tabuletas que confirmam narrativa bíblica do exílio judeu na Babilônia

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gnoticias.com – em 16 de fevereiro de 2015

Arqueólogos descobrem tabuletas que confirmam narrativa bíblica do exílio judeu na BabilôniaUma expedição de arqueólogos localizou mais de 100 tabuletas com relatos do exílio do povo hebreu na Babilônia há aproximadamente 2.500 anos. O achado histórico reitera as narrativas bíblicas sobre o período.

Segundo Filip Vukosavovic, pesquisador especializado na Babilônia antiga, Suméria e Assíria, as tabuletas possuem o tamanho da palma da mão de um adulto e mostram em detalhes a rotina dos judeus por volta de 600 a. C.

“Nós começamos a ler as placas e em poucos minutos estávamos absolutamente atordoados. Elas preenchem uma lacuna crítica na compreensão do que estava acontecendo na vida dos judeus na Babilônia mais de 2.500 anos atrás”, disse Filip.

A expedição pelo Iraque chegou à conclusão de que o rei Nabucodonosor não tratava os judeus da mesma forma que o povo havia sido tratado séculos antes pelos faraós. “Eles não eram escravos”, disse o arqueólogo.

Durante suas investidas militares para aumentar seu império, o rei babilônio fez incursões contra Israel, e uma delas, em 586 a. C., coincidiu com a destruição do primeiro Templo, construído por Salomão em Jerusalém. Nessas circunstâncias, ele forçou os judeus a migrarem para a capital do império babilônico.

“Nabucodonosor não era um governante brutal em relação a isso [bem-estar dos povos conquistados]. Ele sabia que precisava dos judeus para reanimar a economia babilônica”, acrescentou Filip, citando como exemplo o posto ocupado por Daniel, um judeu que se tornou braço-direito do rei.

De acordo com a agência Reuters, as tabuletas também descrevem a vida de uma família judaica ao longo de quatro gerações, começando com o pai, Samak-Yama, passando para seu filho, depois o neto e o próximo neto com cinco filhos, todos eles batizados com nomes hebraicos bíblicos.

As peças estão em exposição no Museu Terras da Bíblia, em Jerusalém, numa mostra chamada “Os rios da Babilônia”. Para Filip Vukosavovic, elas formam um achado que complementa o quebra-cabeça de seu período histórico, e ajudou a descobrir um dos fatores que levaram os judeus a se espalharem pelo mundo, pois quando os babilônios permitiram que o povo hebreu retornasse a Jerusalém, em 539 a. C., uma parcela escolheu permanecer e fundou uma comunidade judaica forte, que permaneceu sólida durante 2.000 anos.

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Dilma Rousseff discursa na ONU e condena ataques militares contra extremistas muçulmanos que matam cristãos

Avatar de Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas em 25 de setembro de 2014

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Dilma Rousseff discursa na ONU e condena ataques militares contra extremistas muçulmanos que matam cristãosA presidente Dilma Rousseff (PT) abriu a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York com um discurso que criticou o combate aos extremistas islâmicos em países como Síria e Iraque.

Os militantes muçulmanos nesses países têm sido responsáveis por uma perseguição sem precedentes contra cristãos.

Na Síria, que vive em guerra civil há aproximadamente três anos, os muçulmanos têm cobrado impostos ilegais da minoria cristã, e matado os que se recusam a pagar ou abandonar o país. Já no Iraque, os militantes do Estado Islâmico afirmam que sua meta é erradicar o cristianismo do mundo árabe, e seu plano começou a ser posto em prática com a expulsão ou assassinato de cristãos que viviam em Mosul, principal reduto de cristãos no norte do país.

No discurso feito na ONU, Dilma afirmou que o combate ao terrorismo dos extremistas radicais que reiteradamente perseguem e matam quem não concorda com seus termos deve ser feito a partir do diálogo: “Eu lamento profundamente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”, afirmou na última terça-feira, 23 de setembro.

Obama

O presidente norte-americano fez um discurso claramente no sentido contrário ao de Dilma Rousseff e prometeu agir para proteger os cristãos que são vítimas dos extremistas nesses países.

De acordo com Barack Obama, é preciso estabelecer parcerias com países da região que têm compromisso com a liberdade religiosa e “promover a estabilidade” social.

“Nosso objetivo é claro: vamos degradar e, finalmente, destruir o Estado Islâmico através de uma estratégia abrangente e sustentada contra o terrorismo… Eu já deixei claro que vamos caçar terroristas que ameaçam o nosso país, onde quer que estejam”, afirmou o presidente.

Recentemente dois jornalistas norte-americanos que haviam sido sequestrados pelo Estado Islâmico foram decapitados e tiveram suas mortes filmadas e publicadas na internet.

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Cristãos iraquianos: escapando da frigideira e caindo no fogo‏

 

Cristãos iraquianos: escapando da frigideira e caindo no fogo

Julio Severo

Quando os EUA invadiram o Iraque, milhares de cristãos fugiram para a Síria, pois a invasão americana agravou a perseguição muçulmana aos cristãos, com o governo dos EUA lavando as mãos.

Mas agora a Síria, que era refúgio para esses cristãos, encontra-se em guerra civil onde grupos islâmicos, especialmente os rebeldes sírios, estão massacrando os cristãos.

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Cristãos sofrendo atrocidades de rebeldes islâmicos financiados pelo governo dos EUA

John Eibner, presidente da organização Solidariedade Cristã Internacional, recentemente voltou de uma viagem de ajuda ao Iraque e, mesmo sem saber o número exato de cristãos refugiados iraquianos que estão fugindo da Síria, apontou para um relatório preparado por um grupo especial da ONU que chegou à conclusão de que a guerra civil na Síria é em grande parte “religiosa” — que traduzindo significa que os muçulmanos estão usando a guerra para acabar com os cristãos.

“A guerra na Síria se tornou de natureza patentemente religiosa”, disse Eibner, citando do relatório da ONU.

Comunidades cristãs inteiras estão em perigo de serem expulsas da Síria ou de serem mortas, por causa do fanatismo muçulmano.

“Isso significa genocídio”, Eibner explicou, “de acordo com a Convenção de Genocídio de 1948”.

Eibner explicou que os cristãos iraquianos que fugiram do Iraque para escapar dos muçulmanos que estavam tentando matá-los agora enfrentam a mesma ameaça islâmica na Síria.

“Os iraquianos desalojados que encontramos no começo desta semana foram forçados pelo terrorismo islâmico a fugir do Iraque e encontraram refúgio na Síria, onde gozavam segurança e um padrão de vida melhor do que eles tinham no Iraque”, disse Eibner. “Mas agora eles estão vendo com os próprios olhos a violência religiosa na Síria que lembra o que eles viveram no Iraque no reinado de terror entre os anos de 2006 e 2008”

Os cristãos iraquianos que voltarem ao Iraque provavelmente enfrentarão contínua perseguição no Iraque predominantemente islâmico.

E os cristãos sírios não têm para onde correr de grupos islâmicos assassinos em grande parte financiados e apoiados pelo governo dos EUA. De acordo com o WND, “Numa ‘política secreta’ não tão secreta, o presidente Barack Obama está financiando os ‘rebeldes’ da Síria, tentando derrubar o governo de Bashar al-Assad. Esses rebeldes incluem terroristas da al-Qaida que têm lutado contra tropas americanas no Afeganistão e no Iraque”.

Os “rebeldes” sírios estão atacando igrejas cristãs e ordenando que os cristãos abandonem seus lares. Os cristãos estão sob pressão para se juntar à oposição e lutar contra al-Assad. Aqueles que não aceitam são usados como escudos humanos em ataques ao Exército e forças de segurança da Síria.

Enquanto o governo dos EUA luta para ter a supremacia no Oriente Médio, os cristãos estão se tornando vítimas inocentes das operações militares americanas. E ninguém no governo dos EUA parece dar a mínima.

Com informações de WND.

Fonte: www.juliosevero.com