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O que a mídia não fala sobre os atentados em Paris

Mais de 100 mortos e dezenas de feridos em ataques coordenados

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

O que a mídia não fala sobre os atentados em Paris
O que a mídia não fala sobre os atentados em Paris

Desde 1944 a situação na França não era tão tensa. O país fechou suas fronteiras e estão em “alerta máximo”, após os atentados de hoje (13). Bombas foram explodidas do lado de fora do estádio onde jogavam as seleções da França e da Alemanha.

O número de mortos confirmadas chega a 100 pessoas, além de dezenas feridas em uma série de tiroteios e explosões de homens-bomba ocorridas no início da noite.

O que a mídia está divulgando é que ocorreram tiroteios em um restaurante e em outros pontos da cidade. A casa de shows Bataclan, no 11º distrito, foi invadida por homens armados que fizeram cerca de 100 reféns.

Os telejornais do Brasil não usaram os termos “ataque terrorista”, mas segundo o site France 24 (mídia local) os atiradores gritavam ”Allahu Akbar” (Deus é grande) antes de começarem a disparar nas vítimas. Esse é a declaração de guerra santa (jihad) usada no mundo todo.

Diferentes sites europeus e americanos estão atribuindo o ataque ao Estado Islâmico, grupo extremista que tem constantemente ameaçado a Europa com uma jihad. A Newsweek mostrou que mensagens nas redes sociais “comemoram” o sucesso dos atentados com a hashtag em árabe #باريس_تشتعل que pode ser traduzida por “Paris está em chamas”.

O Irish Times afirma que apoiadores do Estado Islâmico estão avisando pelo Twitter que Roma, Londres e Washington são os próximos alvos.

Também há notícias que testemunhas dizem ter ouvido antes das explosões gritos de “Isso é pela Síria”. A França é aliada dos Estados Unidos e Reino Unido numa série de ataques a alvos do EI na Síria e no Iraque. A Itália é mencionada pelos jihadistas como um de seus alvos preferenciais desde que o califado foi decretado.

O jornal inglês Telegraph disse na matéria de capa que os ataques de Paris são um “alerta” para o Reino Unido, uma vez que o combatente do EI que aparecia nos vídeos de execução, apelidado de Jihad John foi morto na manhã de hoje em um ataque de drones da coalizão.

Todos esses fatos colaboram para o que especialistas vem dizendo desde a invasão de milhares de refugiados que estão entrando na Europa nos últimos meses, fugindo dos conflitos no Oriente Médio. O maior temor dos governos é que soldados do EI se infiltrem em solo europeu e formem células terroristas.

Atentado eme Paris.

Por isso mesmo, as primeiras notícias dos atentados mostram a ‘cautela’ do governo francês em fazer qualquer associação entre a participação do exército da França na guerra da Síria e os atentados de hoje.

Assista explosões perto do estádio onde estavam as seleções da França e Alemanha:

https://www.youtube.com/watch?v=vQjcAT_P1Mo

 

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200 prisioneiros executados pelo Estado Islâmico

A maioria era crianças e adolescentes

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Novo vídeo mostra 200 prisioneiros executados pelo Estado Islâmico
200 prisioneiros executados pelo Estado Islâmico

Após ter proibido a divulgação de novos vídeos e de uma série de derrotas militares, aparentemente os extremistas do Estado Islâmico ainda querem provar algo.

Um vídeo mostrando um assassinato em massa ocorrido em aldeia da Síria em 2014 foi um dos assuntos mais comentados pela mídia nesta segunda (09). Não foi divulgado o local exato nem qualquer nome dos executados.

A primeira versão do vídeo mostrava claramente que a maioria dos mortos eram crianças e mulheres, mas o material foi apagado do Youtube. As versões divulgadas pelos jornais e TVs ingleses mostra a imagem ‘borrada’ para não chocar os telespectadores.

O pelotão de fuzilamento primeiramente certifica-se que todos estão amarrados e com o rosto voltado para o chão. São cerca de 200 pessoas, todas mortas ao mesmo tempo por atiradores que usavam pistolas e rifles automáticos.

O jornal The Mirror entrevistou especialistas. Eles acreditam que a divulgação do vídeo nesse momento é uma maneira de o grupo lembrar que continua operando e minimizar as notícias sobre as vitórias do exército russo na região.

Pensam também que o Estado Islâmico (EI) pode usar esse tipo de imagem para atrair radicais. Sua campanha de medo ressurgiu quando autoridades admitiram que pode ter sido uma bomba que derrubou o avião russo que saía do Egito. O EI afirmou que foi o responsável pela queda, tendo divulgado um vídeo, o qual foi ignorado pela maior parte da mídia.

No início do mês, foram divulgadas imagens de pessoas sendo usadas como “escudos humanos” pelo EI para se proteger de ataques aéreos. Centenas de civis, a maioria mulheres, foram colocados em dezenas de jaulas, onde ficaram presas para forçar a opinião pública a se opor aos bombardeios.

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Palestinos ateiam fogo ao Túmulo de José

Agressão é vista como “ato político”

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Palestinos ateiam fogo ao Túmulo de JoséPalestinos ateiam fogo ao Túmulo de José

O túmulo do patriarca José é venerado há séculos por cristãos, judeus e alguns segmentos de muçulmanos. Seu túmulo é local de peregrinação até hoje. Está localizado na cidade de Nablus, ao norte do território da Cisjordânia, controlado pela Autoridade Palestina.

“Ao longo da noite, dezenas de palestinos incendiaram e jogaram pedras no túmulo de José, em Nablus… O exército de Israel fará as reparações necessárias para permitir que os fiéis visitem o lugar sagrado”, afirmou um comunicado militar.

“A queima e a profanação do túmulo de José, esta noite, é uma flagrante violação e uma contradição do valor básico da liberdade de culto”, diz a nota.

O local foi saqueado e depredado por palestinos em 2000, no início da Segunda Intifada. O complexo passou por reformas entre 2009 e 2010. Para os muçulmanos que incendiaram o local, a presença constante de peregrinos judeus em seu território é uma “provocação”.

Túmulo-de-José-queimado

Segundo o jornal Haaretz, o ataque reuniu centenas de jovens palestinos que lançaram coquetéis molotov conta o mausoléu, após alguns colocarem materiais inflamáveis no local.

Este é o primeiro incidente violento no dia em que grupos palestinos radicais estão chamando de “sexta-feira da revolta”. Eles pedem que a população se manifeste. Marcaram protestos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, após as orações deste dia sagrado para os muçulmanos.

Israel vive uma onda de terror há 15 dias, que já resultou na morte de 33 palestinos (13 deles atacaram e mataram judeus) e sete israelenses. Essa sucessão de atos violentos nas últimas duas semanas é considerada o início de uma nova intifada(revolta palestina). As outras ocorreram entre 1987 e 1993 e de 2000 a 2005, deixando milhares de mortos.

O Conselho de Segurança da ONU deve fazer uma reunião de emergência hoje para discutir o aumento da violência na região. Os diplomatas afirmam não haver planos de aprovação de nenhuma resolução no momento. “Todas as opções estão sobre a mesa”, disse um diplomata à Reuters.

Autoridades israelenses pedem que o governo tome providências, o que poderá causar mais violência nos próximos dias. Para alguns, isso mostra que o Hamas, grupo terrorista muçulmano que controla a região, não é diferente do Estado Islâmico, que destruiu o túmulo do profeta Jonas.