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“Israel é a causa de todos os problemas dos países muçulmanos”, afirma líder islâmico

Reunião tratou de como lidar com o “tumor canceroso de Israel”

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

“Israel é a causa dos problemas dos países muçulmanos”

Importantes clérigos muçulmanos reuniram-se em Beirute, Líbano, esta semana para lançar a União de Resistência Internacional Khomeinista, onde o principal tópico foi como lidar com o “tumor canceroso de Israel”.

O líder radical iraniano Mohsen Araki afirma que a destruição de Israel e a “luta contra o mundo arrogante” devem ser as duas principais prioridades para a “resistência”, numa menção ao grupo religioso.

Al Manar, órgão de imprensa muito ligado ao grupo terrorista libanês Hezbollah, relata que os estudiosos “elogiaram as conquistas” do regime do presidente Assad na Síria, ignorando a guerra civil que o país se encontra.

O secretário-geral do Hezbollah, Naim Qassem, disse aos presentes que os sucessos obtidos na Síria, com a ajuda do Irã são “um sucesso puro, que será seguido por outros, se Alá quiser”.  Lembrou ainda que a lei islâmica permite para os jihadistas realizarem ataques suicidas contra Israel e que seu objetivo final é a destruição do Estado judeu.

Segundo a TV Press, canal estatal do Irã, todos os estudiosos muçulmanos presentes  concordaram que Israel é a “causa de todos os problemas econômicos, políticos e culturais que as nações muçulmanas enfrentaram nas últimas décadas.”

Sendo assim, por unanimidade os líderes religiosos concordaram que “confrontar o regime de Tel Aviv é a prioridade máxima dos movimentos de resistência islâmicos.” Por fim, os clérigos prometeram apoiar “a resistência” em sua missão de destruir Israel. Uma referência ao Hezbollah, o Hamas e outros grupos terroristas que atuam na região.

Em de janeiro de 2015, o movimento palestino Hamas apelou a todos os Estados islâmicos que os ajudassem em sua luta contra o governo israelense.  Khaled al-Qaddumi, o representante do Hamas no Irã, exortou as nações islâmicas a investirem tudo que puderem na formação da nação palestina. Com informações de Breitbart

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Refém do Estado Islâmico cava a própria cova

Novo vídeo dos terroristas mostra que a crueldade não tem hora para terminar

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

 

Refém do Estado Islâmico cava a própria cova
Refém do Estado Islâmico cava a própria cova

O Estado Islâmico divulgou mais um vídeo mostrando a decapitação de reféns na Síria. Dessa vez o refém primeiramente aparece cavando sua própria cova, depois se apresenta como um espião, por fim aparece decapitado.

Usando o tradicional uniforme laranja, o prisioneiro usa materiais próprios para cavar a cova em um terreno praticamente desértico localizado próximo aos arredores de Damasco.
As imagens poupam o momento exato em que o refém tem a cabeça cortada, mas o corpo aparece na cova onde é possível ver que a cabeça foi posta em cima do peito.

O EI continua expandindo sua área de influência na Síria e toma o controle dos postos que fazem fronteira com o Iraque. Fora isso, eles continuam controlando cidades históricas como Palmira e a própria Damasco, que é a capital síria.

Além do vídeo divulgado esta semana pelo grupo “Raqqa está sendo silenciosamente massacrada”, os jihadistas mataram 20 homens no antigo anfiteatro da cidade, um local reconhecido como patrimônio mundial da Unesco.

A preocupação é com o avanço dos terroristas também no Iraque, eles estão tomando cada vez mais cidades e se aproximando do Ocidente sobre Bagdá, além de poderem avançar pelo sul, onde estão os xiitas do Iraque.

Muçulmanos tentam provar que Maomé é maior que Jesus

Em Jerusalém e Nazaré tentam converter cristãos ao islamismo

por Jarbas Aragão- gospelprime –

 

Muçulmanos tentam provar que Maomé é maior que Jesus
Outdoor muçulmano.

Quem visita Israel verá muitos lugares onde a presença árabe é maioria. É engano pensar que todo árabe seja muçulmano, embora essa seja a religião dominante. Placas escritas em árabe também são comuns neste país que reúne diversas etnias e imigrantes de várias partes do mundo.

Além disso, existe uma separação através de linhas definidas onde o domínio dos árabes palestinos se sobrepõe ao dos judeus. Em algumas regiões isso é bem claro, pois existe um muro que divide o território de Israel da região conhecida como Palestina. Ainda que não seja reconhecida como uma nação independente, a Palestina abriga uma população de cerca de 2,5 milhões de pessoas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Um dos maiores pontos de tensão entre Israel e a Palestina é justamente a divisão de Jerusalém como capital. Oficialmente, Jerusalém tornou-se a capital de Israel após sua declaração de independência.

Contudo, após os conflitos da guerra dos Seis Dias (1967), passou a existir uma linha divisória chamada de Avenida 1. A Autoridade Palestina, que governa sobre os palestinos tenta formalizar a divisão de Jerusalém em duas. A porção conhecida como “Jerusalém Oriental” está sob domínio dos palestinos muçulmanos. Não há um número significativo de judeus nessa região que vive debaixo de tensão política e religiosa.

É justamente por isso que algumas tentativas dos muçulmanos em mostrar que Maomé é maior que Jesus chamam atenção. A grande maioria dos lugares visitados pelos turistas está debaixo do controle de Israel. Mesmo assim, existem exceções importantes como a cidade de Belém (onde Jesus nasceu).

Quando alguém deseja visitar o local onde Jesus foi crucificado e enterrado existe uma divergência histórica e bíblica. O imperador Constantino mandou construir no século IV uma enorme basílica, chamada de Igreja do Santo Sepulcro.

Este é um dos lugares mais visitados por cristãos que visitam a Terra Santa. Sua administração é compartilhada pela Igreja Ortodoxa e a Igreja Católica. Contudo, para muitos teólogos e historiadores, sua localização não coincide com o relato bíblico do túmulo pertencente a José de Arimateia, onde o corpo de Jesus foi colocado (João 19:41). A tradição judaica também aponta para essa local onde as crucificações eram realizadas.

O Novo Testamento diz claramente que Jesus foi crucificado fora da cidade (João 19) e a Igreja do Santo Sepulcro fica dentro da cidade murada. A maioria dos evangélicos prefere visitar o “jardim do túmulo vazio”.

Este local fica a cerca de 400 metros das muralhas da Jerusalém antiga. Está ao lado de uma rocha alta na qual é possível ver uma espécie de rosto, remetendo ao nome Gólgota, que significa “caveira”. Desde 1867, o local vem sendo apontado como o verdadeiro local da crucificação e ressurreição de Jesus. O espaço é mantido por uma organização protestante inglesa.

GP Terras Bíblicas-004

Quem visita o Jardim terá uma surpresa desagradável. Muçulmanos que dominam esta parte de Jerusalém fizeram um estacionamento na parte de baixo do Gólgota, descaracterizando assim a pedra. Pior que isso. Quem olha para o local onde um dia provavelmente esteve Jesus verá uma placa escrita em árabe. Ela diz “Alá é o único Deus e Maomé o seu profeta”.

Gólgota antes do estacionamento.

O Alcorão e a tradição muçulmana referem-se a Jesus como um profeta, mas negam que ele seja o filho de Deus (Surata 4). Na mesma rocha que exibiu em hebraico, grego e latim a placa de Pilatos que dizia “Jesus nazareno, o rei dos judeus” agora exibe uma placa em árabe tentando mostrar a superioridade de Maomé.

Placa em Nazaré.

Quem visita Nazaré, cidade onde Jesus viveu com seus pais e que deu a ele o “apelido” de nazareno (Mt 2:23), verá uma grande igreja. Conhecida como Basílica da Anunciação, é a maior Igreja católica dentro do território de Israel. Ela fica ao lado da Igreja de São José, onde existem ruínas do que é identificado como a casa onde Jesus morava.

Por dentro e por fora o espaço de devoção contém muito mais referências à Maria que a Jesus. As pinturas e estátuas ali presentes incentivam o culto mariano. As igrejas ficam no alto de uma colina. Na parte de baixo, perto do local onde estacionam os ônibus de turismo, um outdoor chama atenção.

Escrita em inglês, cita um trecho do Alcorão.  “Ó povo das Escrituras [judeus e cristãos], não exagereis os limites da sua religião. Não falais de Alá senão a verdade. O Messias Jesus, filho de Maria, era apenas um mensageiro de Alá e Sua Palavra enviada a Maria, e um Espírito criado por Ele. Então creia em Alá e em seus mensageiros e não digas: três deuses [Trindade]. Pare! Será melhor para vocês. Sabei que Alá é único e verdadeiro Deus. Sua santidade está muito acima de ter um filho.”

Abaixo existe uma faixa com uma mão apontando para cima e cintando a Surata 3 do Alcorão, a qual diz que somente Alá deve ser adorado. As duas mensagens oferecem endereços na internet onde é possível “obter mais informações”.

O que existe de comum no alto do Gólgota e no pé da Igreja de Nazaré? Mais uma tentativa de mostrar que o Islã é superior ao Cristianismo. Obviamente que nenhum cristão ficaria vivo se tentasse fazer algo semelhante nos lugares com importância histórica para os muçulmanos, como Meca e Media. Aliás, nesses locais nenhuma pessoa que não seja islâmica sequer pode entrar.

A viagem às Terras Bíblicas promovida pelo ministério Beth-Shalom/Chamada da Meia-Noite visitou quatro países. Em todos eles é possível ver o legado da fé cristã. Mesmo assim é perturbador ver como se tenta de diversas formas minimizar-se ou mesmo apagar o nome e história de Jesus. Apesar de serem destruídas igrejas e as vezes cidades inteiras ao longo dos séculos, o testemunho de Jesus ainda persiste.

Não importa o que as placas dizem, a maior diferença ainda é o fato de que se alguém for até a mesquita al-Masjid al-Nabawi, em Medina, Arábia Saudita, pode visitar o local onde estão os restos mortais do profeta Maomé.  Quem visita Jerusalém não poderá encontrar o corpo de Jesus. No Jardim do Túmulo existe uma placa na porta do local da sepultura: Ele não está aqui, pois ressuscitou!