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O tweet de Deus sobre o leal e o mentiroso ‘É contentamento para os homens mostrar misericórdia; mas melhor é o pobre do que o mentiroso” (Provérbios 19:22).

26 DE DEZEMBRO DE 2024 · 11h

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Imagem de Priscilla Du Preez no Unsplash.

Quando os dois espiões que Josué enviou a Jericó chegaram à casa daquela mulher, ela os escondeu e não os denunciou ao seu próprio povo. Foi uma ação única, pois envolvia a proteção de estrangeiros inimigos de sua própria nação. Mas aquela mulher sabia, pelo conhecimento que a fé concede, que Jericó estava perdida, mesmo tendo um muro imponente. E então ela fez os espiões jurarem que, assim como ela os havia libertado, eles libertariam ela e sua casa quando Israel conquistasse a cidade. Foi um apelo para que respondessem a ela com lealdade, dado o bem que ela havia feito por eles.

 

 

Quando chegou a hora, Josué ordenou aos dois espiões que entraram em sua casa que preservassem sua vida e sua família, como lhe haviam prometido, sendo este homem fiel à sua palavra e foi assim que Raabe foi salva. No momento do rugido e do rugido, poderia ter sido fácil esquecer a promessa. Ainda mais quando naquele momento os vencedores assistiam à queda da cidade aparentemente inexpugnável, com a euforia que um acontecimento daquela magnitude desencadeia. É fácil fazer promessas em tempos de necessidade e fácil esquecê-las em tempos de prosperidade. Mas Josué era um homem leal, de palavra.

Entre Ziba e Mefibosete havia uma relação de servo para senhor respectivamente, que não precisou ser aceita de boa vontade pelo primeiro, que havia sido servo do rei Saul, avô de Mefibosete. Porque uma coisa é ser servo de um rei e outra é ser servo de alguém que está em ruínas, como Mefibosete, que além de pertencer a uma dinastia caída, tinha os pés deficientes. Mas a ordem do Rei David foi contundente e Ziba não teve escolha senão aceitar a nova situação, trabalhando a partir de então para o seu novo mestre (2 Samuel 9:9-10).

Mas o tempo passou, trazendo acontecimentos que ninguém imaginava, como a rebelião de Absalão, que colocou Davi na situação de perder o trono e a um passo de perder a vida. Na angustiada fuga de Jerusalém, Ziba encontrou Davi com provisões abundantes, e quando o rei lhe perguntou onde estava Mefibosete, ele respondeu que havia ficado na cidade, esperando que, dadas as circunstâncias, ele seria agora a ocasião em que ele, um descendente de Saul, receberia o reino. Estas foram as palavras de Ziba a David, que acreditou. Dessa forma, Ziba apresentou-se como um fiel seguidor de Davi e expôs Mefibosete como traidor (2 Samuel 16:3).

Pouco depois, após o fracasso da tentativa de Absalão e sua morte, quando Davi retornou a Jerusalém, um dos que saiu para cumprimentar o rei foi Mefibosete, que, ao ser questionado por Davi sobre sua ausência no momento de maior angústia, respondeu: que Siba o havia enganado, impedindo-o de montar no cavalo por causa de seu mancar e impedindo-o de ir ao encontro de David. Era a forma como um mentiroso procurava prejudicar e caluniar o próximo, para seu próprio benefício (2 Samuel 19:26).

Há um tweet de Deus que diz o seguinte: ‘É contentamento para os homens mostrarem misericórdia; mas melhor é o pobre do que o mentiroso.’ (Provérbios 19:22). Esta passagem tem duas partes, sendo a primeira aquela que contém a palavra lealdade, que foi traduzida como misericórdia. O texto diz que há quem encontre prazer ou contentamento em praticá-lo, assim como Josué fez com Raabe. E é certamente um valor precioso, que exalta quem o possui, servindo também de bênção para quem dele se beneficia.

se uma das piores coisas que pode e pode acontecer a alguém é a pobreza, em qualquer uma das suas formas, ainda assim é preferível à condição de mentiroso. O pobre é aquele que é despojado de forças, recursos, influência, dinheiro, etc., mas o mentiroso é aquele que é despojado de honestidade e verdade. A primeira carece de realidades externas, mas a segunda carece de uma realidade interna, que é essencial. É por isso que Mefibosete, o pobre, supera Ziba, o mentiroso.

 

 

Num mundo onde a deslealdade é abundante, quão vital é que ela ocupe o centro do coração, para que seja uma inclinação alegre. E num mundo onde mentir é normal, como é importante ter em mente que é a pior coisa que pode estar dentro de alguém, por mais exterior que tenha. É por isso que Josué é necessário e Ziba é desnecessário.

 

Publicado em: PROTESTANTE DIGITAL – Chaves – O tweet de Deus sobre o leal e o mentiroso
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Ciência

Ciência tenta explicar fatos narrados na Bíblia Sagrada e encontra indícios de que foram reais

Publicado por Tiago Chagas -gnoticias – em 21 de agosto de 2015

Ciência tenta explicar fatos narrados na Bíblia Sagrada e encontra indícios de que foram reaisPesquisadores diversos ao redor do mundo se debruçam sobre as narrativas bíblicas para, através da ciência, comprovar os relatos ou desmistificá-los. Dentre os eventos que mais intrigam os céticos estão a destruição de Sodoma e Gomorra, a caminhada de Jesus sobre as águas e as dez pragas do Egito.

O portal Cracked reuniu cinco teorias científicas que tentam explicar acontecimentos bíblicos sob a perspectiva da ciência e, com a combinação de muitas possibilidades, certificam que as narrativas podem ser reais.

Davi x Golias

O filisteu, descrito como um gigante, foi derrotado pelo então pastor de ovelhas israelita com uma pedra e uma lança, que funcionava como um estilingue. No livro “David And Goliath: Underdogs, Misfits, And The Art Of Battling Giants” (“Davi e Golias: Azarões, Desajustados e a Arte de Lutar Contra Gigantes”, em tradução livre), o jornalista Malcolm Gladwell explica que há pistas nos versículos que falam sobre o confronto que levam a entender que Golias sofria de acromegalia, uma doença da glândula pituitária característica de pessoas muito grandes.

O fato de que Golias ia ao campo de batalha levado por um assistente, de acordo com a Bíblia, pode ser uma prova de que o filisteu sofria de acromegalia, pois a doença causa perda de visão. Essa teoria é reforçada por uma fala do próprio gigante, que quando vê Davi, zomba: “Sou eu algum cão, para vires a mim com paus?”. Como Davi portava apenas uma vara de pastoreio, é provável que sofresse de visão dupla, outra característica do transtorno.

Por fim, a forma como Davi derrotou Golias, com uma pedrada disparada com seu “estilingue” contra a testa do gigante, também pode ser comprovada. Para Gladwell, as pedras usadas por Davi tinham “duas vezes a densidade das pedras normais” devido à composição química das rochas na área do vale de Elah, e ele as estava disparando com uma arma que tinha o “poder de parada de um revólver calibre .45”, e a pedrada certeira, entre os olhos, derrubaria qualquer um.

Jericó, Sodoma e Gomorra

Jericó caiu quando os israelitas, liderados por Josué, conquistaram a terra prometida após o rio Jordão a seco. Por dias, marcharam com a Arca da Aliança em torno da cidade, tocando trombetas, até que no sétimo dia os muros da cidade caíram.

Os cientistas apontam que a causa da queda pode ter sido um terremoto, pois Jericó era localizada em um vale de rifte, uma área considerada instável e propensa a atividade sísmica. O geofísico Amos Nur, pesquisador da Universidade de Stanford, a descrição bíblica da tomada da cidade é compatível com os terremotos registrados na região.

“Esta combinação, a destruição de Jericó e a interrupção do Jordão, é tão típica de terremotos nesta região que resta pouca dúvida sobre a realidade de tais eventos no tempo de Josué”, afirmou, em entrevista ao jornal The New York Times.

Sobre Sodoma e Gomorra, a destruição da cidade com fogo vindo do céu pode também ter sido causada por um terremoto. O antropólogo forense Mike Finnegan descobriu na região restos de homens da Idade do Bronze que morreram por esmagamento, indicando atividade sísmica bem perto do tempo em que a história bíblica teria acontecido.

O tremor poderia ter colocado pressão sobre depósitos subterrâneos de asfalto, que por sua vez poderia ter sido expelido com muita força, já inflamado por incêndios na superfície, atingindo a cidade como uma grossa chuva de fogo.

Essa teoria foi colocada à prova nos laboratórios de centrífuga da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, em escala, onde foi provado que um terremoto suficientemente grande naquela região poderia fazer com que o próprio chão sob as cidades se desmanchasse e as levasse para o fundo do mar.

Jesus sobre as águas

A explicação encontrada pela ciência, considerando a região onde os fatos narrados aconteceram, é bastante simples: congelamento da água.

Um estudo realizado por uma equipe de cientistas americanos e israelenses chegou à conclusão de que as nascentes salgadas perto da região apontada como o local como onde aconteceu o “evento dos pães e dos peixes”, que precedeu a caminhada sobre as águas, somadas a períodos de frio que duravam muitos anos formariam as condições perfeitas para criar “nascentes congeladas”, que seriam pedaços de gelo logo abaixo da superfície do mar da Galiléia, quase invisíveis para alguém observando de longe.

Doron Nof, professor de oceanografia física na Universidade Estadual da Flórida, nos Estados Unidos, classifica as chances de haver tais camadas de gelo sobre a água no período da história bíblica como “muito, muito altas”.

Ressuscitação

A ressurreição de três pessoas através de ordens de Jesus é vista pelos pesquisadores como uma coincidência ligada ao baixo conhecimento médico da época, que levava as pessoas a declararem outras como mortas de forma precoce.

Como parâmetro, os pesquisadores apontam o livro escrito pelo empresário inglês William Tebb no início do século XX, em que ele listou 219 casos de pessoas que escaparam por pouco de serem enterradas vivas, 149 casos de enterros prematuros reais, 10 casos em que os corpos foram dissecados antes da morte por acidente e dois casos em que o embalsamamento foi iniciado em pessoas vivas. Tudo porque acreditava-se que estavam mortos.

O mesmo caso foi registrado há poucos meses, quando um queniano que engoliu inseticida e passou mal a ponto de ficar como morto, acordou no necrotério 15 horas depois de ter sido examinado e considerado sem vida.

Dez pragas do Egito

Diversos cientistas consideram que as dez pragas seriam a combinação de diversos desastres ambientais. Um estudo feito por climatologistas na composição de estalagmites em cavernas egípcias levou à conclusão de que o faraó Ramsés II governou o Egito durante um período em que o clima era quente e úmido, mas que sofreu uma mudança drástica, tornando-se seco e ainda mais quente, causando a redução do volume de água do rio Nilo e o surgimento de uma bactéria de água doce, que deixa as águas vermelhas.

Como consequência, os sapos migraram da região, proporcionando um aumento da população de insetos, que são transportadores de doenças, o que fez com que todo o gado ficasse sarnento e fraco.

Sobre as pragas seis, sete, oito e nove, os pesquisadores acreditam que elas foram proporcionadas por “uma das maiores erupções vulcânicas da história humana”, quando a mais de 600 quilômetros do Egito, na ilha grega de Santorini, o vulcão Thera teria vomitado bilhões de toneladas de cinzas no céu.

Nadine von Blohm, uma física atmosférica, afirma que as cinzas vulcânicas combinadas com trovoadas poderiam ter causado terríveis tempestades de granizo, enquanto que o biólogo Siro Trevisanato diz que essa maior umidade teria proporcionado um aumento exponencial na população de gafanhotos, e os milhares de milhões de toneladas de cinzas seriam os responsáveis pelas trevas.

A décima e última praga teria sido resultado de todas as anteriores, pois tantas circunstâncias teriam contaminado os alimentos, e estes seriam servidos, por questões culturais da época, primeiro aos filhos mais velhos, os primogênitos, que terminavam morrendo por ingestão dos alimentos envenenados.

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Ciência

Jericó na Cisjordânia – Especial

 

Há 10 mil anos

Por Michel Gawendo, de Jericó folha universal
jericoJericó, na Cisjordânia, tem diversos títulos. É conhecida como “a cidade das tâmaras”, graças à fruta típica, e também como “a cidade mais baixa do planeta”, pois fica em um vale a mais de 250 metros abaixo do nível do mar. Mas a maior credencial de Jericó é a de “cidade mais antiga do mundo”, fundada há 10 mil anos. Com tanto tempo de existência, ela guarda sinais da história desde a época em que o homem morava em cavernas, passando por períodos descritos na Bíblia e pelo Império Romano.

“Foi ali que o ser humano deixou de morar em cavernas e começou a viver em cidades”, diz o arqueólogo Hamdam Tahah. “Mais de 10 povos já dominaram Jericó, e ainda há a importância religiosa daqui”, ressalta.

As pistas de como os seres humanos viviam 8 mil anos atrás estão em todas as partes. Escavações revelaram que as primeiras famílias da humanidade já tinham plantas e animais dentro de casa, como carneiros, que forneciam leite e carne. Os primeiros humanos a fundar uma cidade também usavam cevada e trigo, provavelmente para fazer farinha e pão.

Mas por que os homens de 10 mil anos atrás escolheram justamente Jericó, que fica em uma região com temperaturas de até 48º C no verão, para construir a primeira cidade do mundo? “A resposta é simples: por causa da água. Jericó é uma espécie de oásis. A cidade recebe água das chuvas que escorrem das montanhas”, conta o arqueólogo Tanah.

Religião
A cidade também aparece diversas vezes na Bíblia. Uma das passagens mais conhecidas é a da entrada dos hebreus na Terra Prometida, depois que deixaram o Egito, sob a liderança de Josué. Jericó também é o ponto onde, segundo a religião cristã, Jesus curou cegos, subiu ao deserto para meditar e foi tentado pelo diabo. Há um mosteiro encravado no Monte da Tentação para marcar o episódio, e turistas e peregrinos sobem de teleférico até o local. Outra atração religiosa nos arredores de Jericó é o Rio Jordão, onde Jesus foi batizado.

Ao longo da história, Jericó foi palco de invasões e guerras. Por ali passaram ainda outras fi guras históricas, como Herodes e Alexandre, o Grande. A cidade era considerada tão bonita que o líder romano Marco Antônio a ofereceu como presente para Cleópatra, a fim de cortejar a bela rainha egípcia. Outra atração da cidade é o palácio Hisham, construído há 1,2 mil anos e destruído por um terremoto. Os mosaicos que enfeitavam os salões de recepção, as piscinas e as saunas estão conservados e são considerados os maiores do Oriente Médio.

Hoje em dia Jericó é a cidade mais tranquila dos territórios palestinos. É administrada desde 1994 pela Autoridade Palestina, que pretende investir US$ 2 bilhões (R$ 3,4 bilhões) nas festividadesdos 10 mil anos. A instituição deve reformar hotéis, atrações turísticas, ruas e jardins. “Vamos fazer de Jericó a porta de entrada para o turismo na nossa região”, disse a ministra do turismo palestino, Khouloud Daibes.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.