Acima, o símbolo
ichtus o
ichthyscriado pela combinação das
letras gregas ΙΧΘΥΣ em uma roda.
Éfeso, na
Ásia Menor. O vocábulo significa peixe, mais constitui alem um
acrónimo:
Ἰησοῦς
Χριστός,
Θεοῦ
Υἱός,
Σωτήρ (
Iēsoûs
Christós,
Theoû
Hyiós,
Sōtḗr), que se traduz ao
português como Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. O
ichtus ou
ichthys foi um dos primeiros cristãos
[18] e tornou-se em emblema do cristianismo primitivo.
[19]Abaixo, o término
IXΘΥΣ lavrado em mármore, nas ruínas de
Éfeso.
Segundo a religião judaica, o Messias, um descendente do Rei Davi, iria um dia aparecer e restaurar o Reino de Israel. Na Palestina, por volta de 26 d.C., Jesus Cristo, nascido na cidade de Belém na Judéia. Na Galileia começou a pregar, sendo aclamado por alguns como o Messias. Jesus foi rejeitado, tido por apóstata pelas autoridades judaicas. Foi condenado por blasfémia e executado pelos romanos como um líder rebelde. Seus seguidores enfrentaram dura oposição político-religiosa, tendo sido perseguidos e martirizados, pelos líderes religiosos judeus, e, mais tarde, pelo Estado Romano.
Com a morte e a suposta ressurreição de Jesus, os apóstolos, principais testemunhas da sua vida, reúnem-se numa comunidade religiosa composta essencialmente por judeus e centrada na cidade de Jerusalém. Esta comunidade praticava a comunhão dos bens, celebrava a “partilha do pão” em memória da última refeição tomada por Jesus e administrava o batismo aos novos convertidos. A partir de Jerusalém, os apóstolos partiram para pregar a nova mensagem, anunciando a nova religião inclusive aos que eram rejeitados pelo judaísmo oficial. Assim, Filipe prega aos Samaritanos, o eunuco da rainha da Etiópia é baptizado, bem como o centurião Cornélio. Em Antioquia, os discípulos abordam pela primeira vez os pagãos e passam a ser conhecidos como cristãos.
Paulo de Tarso não se contava entre os apóstolos originais, ele era um judeu fariseu que perseguiu inicialmente os primeiros cristãos. No entanto, ele tornou-se depois um cristão e um dos seus maiores, senão o maior missionário depois de Jesus Cristo. Boa parte do Novo Testamento foi escrito ou por ele (as Epístolas paulinas) ou por seus cooperadores (o evangelho de Lucas e os actos dos apóstolos). Paulo afirmou que a salvação dependia da fé em Cristo. Entre 44 e 58 ele fez três grandes viagens missionárias que levaram a nova doutrina aos gentios e judeus da Ásia Menor e de vários pontos da Europa, entre eles Roma.
Nas primeiras comunidades cristãs a coabitação entre os cristãos oriundos do paganismo e os oriundos do judaísmo gerava por vezes conflitos. Alguns dos últimos permaneciam fiéis às restrições alimentares e recusavam-se a sentar-se à mesa com os primeiros. Na Assembleia de Jerusalém (Concílio de Jerusalém), em 48, decide-se que os cristãos ex-pagãos não serão sujeitos à circuncisão (veja Controvérsia da circuncisão), mas para se sentarem à mesa com os cristãos de origem judaica devem abster-se de comer carne com sangue ou carne sacrificada aos ídolos. Consagra-se assim a primeira ruptura com o judaísmo.
Na época, a visão de mundo monoteísta do judaísmo era atrativa para alguns dos cidadãos do mundo romano, mas costumes como a circuncisão, as regras de alimentação incômodas, e a forte identificação dos judeus como um grupo étnico (e não apenas religioso) funcionavam como barreiras dificultando a conversão dos homens. Através da influência de Paulo, o cristianismo simplificou os costumes judaicos aos quais os gentios não se habituavam enquanto manteve os motivos de atração. Alguns autores defendem que essa mudança pode ter sido um dos grandes motivos da rápida expansão do cristianismo.
Outros autores entendem a ruptura com os ritos judaicos mais como uma consequência da expansão do cristianismo entre os não judeus do que como sua causa. Estes invocam outros fatores e características como causa da expansão cristã, por exemplo: a natureza da fé cristã que propõe que a mensagem de Deus destina-se a toda a humanidade e não apenas ao seu povo escolhido; a fuga da perseguição religiosa empreendida inicialmente por judeus conservadores, e posteriormente pelo Estado Romano; o espírito missionário dos primeiros cristãos com sua determinação em divulgar o que Cristo havia ensinado a tantas pessoas quantas conseguissem.
A narrativa da perseguição religiosa, da dispersão dela decorrente, da expansão do cristianismo entre não judeus e da subsequente abolição da obrigatoriedade dos ritos judaicos pode ser lida no livro de Atos dos Apóstolos. De resto, os cristãos adotam as regras e os princípios do Antigo Testamento, livro sagrado dos Judeus.
Em Junho do ano 66 inicia-se a revolta judaica. Em Setembro do mesmo ano a comunidade cristã de Jerusalém decide separar-se dos judeus insurrectos, seguindo a advertência dada por Jesus de que quando Jerusalém fosse cercada por exércitos a desolação dela estaria próxima, e exila-se em Pela, na Transjordânia, o que representa o segundo momento de ruptura com o judaísmo.
Após a derrota dos judeus em 70, cristãos e outros grupos judeus trilham caminhos cada vez mais separados. Para o cristianismo o período que se abre em 70 e que segue até aproximadamente 135 caracteriza-se pela definição da moral e fé cristã, bem como de organização da hierarquia e da liturgia. No Oriente, estabelece-se o episcopado monárquico: a comunidade é chefiada por um bispo, rodeado pelo seu presbitério e assistido por diáconos.
Popularização e consolidação no Império Romano
Gradualmente, o sucesso do cristianismo junto das elites romanas fez deste um rival da religião estabelecida. Embora desde 64, quando Neromandou supliciar os cristãos de Roma, se tivessem verificado perseguições ao cristianismo, estas eram irregulares. As perseguições organizadas contra os cristãos surgem a partir do século II: em 112 Trajano fixa o procedimento contra os cristãos. Para além de Trajano, as principais perseguições foram ordenadas pelos imperadores Marco Aurélio, Décio, Valeriano e Diocleciano. Os cristãos eram acusados de superstição e de ódio ao género humano. Se fossem cidadãos romanos eram decapitados; se não, podiam ser atirados às feras ou enviados para trabalhar nas minas.
Durante a segunda metade do século II assiste-se também ao desenvolvimento das primeiras heresias. Tatiano, um cristão de origem síria convertido em Roma, cria uma seita gnóstica que reprova o casamento e que celebrava a eucaristia com água em vez de vinho. Marcião rejeitava o Antigo Testamento, opondo o Deus vingador dos judeus, ao Deus bondoso do Novo Testamento, apresentado por Cristo; ele elaborou um Livro Sagrado, o Evangelho de Marcião, feito a partir de passagens retiradas do Evangelho de Lucas e das epístolas paulinas. À medida que o cristianismo criava raízes mais fortes na parte ocidental do Império Romano, o latim passa a ser usado como língua sagrada (nas comunidades do Oriente usava-se o grego).
Durante o século III, com o relaxamento da intolerância aos cristãos, a Igreja havia conseguido muitos donativos e bens [20]. Porém com o fortalecimento da perseguição pelo imperador Diocleciano, esses bens foram confiscados.[20] Posteriormente com a derrota de Diocleciano e a ascensão do imperador romano Constantino, o cristianismo foi legalizado pelo Édito de Milão de 313, e os bens da Igreja devolvidos.[20]
A questão da conversão de Constantino ao Cristianismo é uma tema de profundo debate entre os historiadores, mas em geral aceita-se que a sua conversão ocorreu gradualmente. Como maneira de fazer penitência [20][21], Constantino ordenou a construção de diversas basílicas e outros templos e as doou à Igreja [20]. Dentre elas, uma basílica em Roma no local onde, segundo a Tradição, o apóstolo Pedro estava sepultado e, influenciado pela sua mãe, a imperatriz Helena, ordena a construção em Jerusalém da Basílica do Santo Sepulcro e da Basílica da Natividade em Belém.
Propagação do cristianismo em 325 d.C.
Propagação do cristianismo em 600 d.C.
Para evitar mais divisões na Igreja, Constantino convocou o Primeiro Concílio de Niceia em 325, onde se definiu o Credo Niceno, uma manifestação mínima da crença partilhada pelos bispos cristãos.[20] Mais tarde, nos anos de 391 e 392, o imperador Teodósio I combate o paganismo, proibindo o seu culto e proclamando o cristianismo religião oficial do Império Romano.
Idade média
O lado ocidental do Império cairia em 476, ano da deposição do último imperador romano pelo “bárbaro” germânico Odoacro, mas o cristianismo permaneceria triunfante em grande parte da Europa, até porque alguns bárbaros já estavam convertidos ao cristianismo ou viriam a converter-se nas décadas seguintes. O Império Romano teve desta forma um papel instrumental na expansão do cristianismo.
Do mesmo modo, o cristianismo teve um papel proeminente na manutenção da civilização europeia. A Igreja, única organização que não se desintegrou no processo de dissolução da parte ocidental do império, começou lentamente a tomar o lugar das instituições romanas ocidentais, chegando mesmo a negociar a segurança de Roma durante as invasões do século V. A Igreja também manteve o que restou de força intelectual, especialmente através da vida monástica.
Embora fosse unida linguisticamente, a parte ocidental do Império Romano jamais obtivera a mesma coesão da parte oriental (grega). Havia nele um grande número de culturas diferentes que haviam sido assimiladas apenas de maneira incompleta pela cultura romana. Mas enquanto os bárbaros invadiam, muitos passaram a comungar da fé cristã. Por volta dos séculos IV e X, todo o território que antes pertencera ao ocidente romano havia se convertido ao cristianismo e era liderado pelo Papa. Missionários cristãos avançaram ainda mais ao norte da Europa, chegando a terras jamais conquistadas por Roma, obtendo a integração definitiva dos povos germânicos e eslavos.
Em 1095, sob o pontificado de Urbano II, as Cruzadas foram lançadas.[22] Estas foram uma série de campanhas militares na Terra Santa e em outros lugares, iniciadas em resposta aos apelos do imperador bizantino Aleixo I Comneno contra a expansão turca. As Cruzadas acabaram fracassando em abafar a agressão islâmica e até mesmo contribuiu para a inimizade cristã com o saque de Constantinopladurante a Quarta Cruzada.[23]
Durante um período que se estende do século VII ao XIII, a igreja cristã passou por uma alienação gradual, resultando em um cisma que dividiu o cristianismo em um ramo chamado latino ou ocidental, a Igreja Católica Romana,[24] e um ramo oriental, em grande parte grego, a Igreja Ortodoxa. Estas duas igrejas discordam sobre uma série de processos e questões administrativas, litúrgicas e doutrinais, principalmente a primazia da jurisdição papal.[25][26] O Segundo Concílio de Lyon (1274) e o Concílio de Florença (1439) tentaram reunir as igrejas, mas em ambos os casos, os ortodoxos orientais se recusaram a implementar as decisões e as duas principais igrejas permanecem em cisma até os dias atuais. No entanto, a Igreja Católica Romana tem alcançado união com várias pequenas igrejas orientais.
Começando por volta de 1184, após a cruzada contra a heresia dos cátaros,[27] várias instituições, amplamente referidas como a Inquisição, foram estabelecidas com o objetivo de suprimir a heresia e assegurar a unidade religiosa e doutrinária dentro do cristianismo através da conversão e repressão.[28]
Reforma Protestante e Contrarreforma
O Renascimento do século XV trouxe um renovado interesse em estudos antigos e clássicos. Outra grande cisma, a Reforma, resultou na divisão da cristandade ocidental em várias denominações cristãs.[29] Em 1517, Martinho Lutero protestou contra a venda de indulgências e logo passou a negar vários pontos-chave da doutrina católica romana. Outros, como Zwingli e Calvino ainda criticaram o ensino católico romano e adoração. Estes desafios desenvolveram no movimento chamado de protestantismo, que repudiou o primado do papa, o papel da Tradição, os sete sacramentos e outras doutrinas e práticas[30] (ver: Cinco solas). A Reforma na Inglaterra começou em 1534, quando o Rei Henrique VIII tinha se declarado chefe da Igreja da Inglaterra. No início em 1536, os mosteiros por toda a Inglaterra, País de Gales e Irlandaforam dissolvidos.[31]
Em parte como resposta à Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana engajou-se em um processo significativo de reforma e renovação, conhecido como Contrarreforma ou Reforma Católica.[32] O Concílio de Trento reafirmou e clarificou a doutrina católica romana. Durante os séculos seguintes, a concorrência entre o catolicismo romano e o protestantismo tornou-se profundamente envolvida com as lutas políticas entre os Estados europeus.[33]
Enquanto isso, a descoberta da América por Cristóvão Colombo em 1492 provocou uma nova onda de atividade missionária. Em parte de zelo missionário, mas sob o impulso da expansão colonial pelas potências europeias, o cristianismo se espalhou para a América, Oceania, Ásia Oriental e África Subsaariana.
Em toda a Europa, as divisões causadas pela Reforma levou a surtos de violência religiosa e o estabelecimento de igrejas separadas do Estado na Europa Ocidental: o luteranismo em partes da Alemanha e na Escandinávia e o anglicanismo na Inglaterra em 1534. Em última instância, essas diferenças levaram à eclosão de conflitos em que a religião desempenhou um papel chave. A Guerra dos Trinta Anos, a Guerra Civil Inglesa e as Guerras religiosas na França são exemplos proeminentes. Estes eventos intensificaram o debate sobre a perseguição cristã e tolerância religiosa.[34]
Pós-iluminismo
Frontispício da Encyclopédie (1772), desenhado por Charles-Nicolas Cochin e gravado por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismos iluministas: a figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade
Na era conhecida como a Grande Divergência, quando no ocidente o Iluminismo e a revolução científica trouxeram grandes mudanças sociais, o cristianismo foi confrontado com várias formas de ceticismo e com certas ideologias políticas modernas, como as versões do socialismo e do liberalismo.[35] Nessa época, eventos que variaram do mero anticlericalismo à explosões de violência contra o cristianismo, como a descristianização durante a Revolução Francesa,[36] a Guerra Civil Espanhola, e a hostilidade geral dos movimentos marxistas, especialmente da Revolução Russa de 1917 quando o ateísmo Marxista-leninista desencadeou a perseguição aos Cristãos na União Soviética e a posterior perseguição aos Cristãos no Bloco do Leste.
Especialmente premente na Europa foi a formação dos Estados-nação após a era napoleônica. Em todos os países europeus, diferentes denominações cristãs encontraram-se em competição, em maior ou menor grau, umas com as outras e com o Estado. Variáveis são os tamanhos relativos das denominações e da orientação religiosa, política e ideológica do Estado. Urs Altermatt da Universidade de Friburgo, olhando especificamente para o catolicismo na Europa, identifica quatro modelos para as nações europeias. Em países tradicionalmente católicos, como Bélgica, Espanha, e até certo ponto a Áustria, comunidades religiosas e nacionais são mais ou menos idênticas. A simbiose cultural e a separação são encontradas na Polônia, Irlanda e Suíça, todos os países com denominações concorrentes. A competição é encontrada na Alemanha, nos Países Baixos e novamente na Suíça, todos os países com populações minoritárias católicas que, em maior ou menor grau, se identificam com a nação. Finalmente, a separação entre a religião (mais uma vez, especificamente o catolicismo) e do Estado é encontrada em grande parte na França e Itália, países onde o Estado se opôs-se à autoridade da Igreja Católica.[37] Os fatores combinados da formação de Estados-nação e do ultramontanismo, especialmente na Alemanha e nos Países Baixos, mas também na Inglaterra (em uma escala muito menor[38]), muitas vezes forçou as igrejas católicas, organizações, e crentes a escolher entre as demandas nacionais do Estado e da autoridade da Igreja, especificamente o papado. Este conflito veio à tona no Concílio Vaticano I e na Alemanha levaria diretamente ao Kulturkampf, onde os liberais e os protestantes sob a liderança de Bismarck conseguiram restringir severamente expressão e organização católica.
O compromisso cristão na Europa caiu com a modernidade e o secularismo entrou na na Europa Ocidental, embora os compromissos religiosos na América têm sido geralmente altos em comparação com a Europa Ocidental. O final do século XX demonstrou a mudança de aderência cristã para os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento e do hemisfério sul em geral, sendo a civilização ocidental não mais a portadora do padrão do cristianismo.
Alguns europeus (incluindo a diáspora), os povos indígenas da América e os nativos de outros continentes, reavivaram as suas respectivas religiões folclóricas do seus povos num movimento conhecido como Neopaganismo. Cerca de 7,1 a 10% dos árabes são cristãos,[39] sendo mais prevalentes no Egito, Síria e Líbano.
Principais crenças
Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua mitologia também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria deles.
Monoteísmo
Grande parte das vertentes cristãs herdaram do judaísmo a crença na existência de um único Deus, criador do universo e que pode intervir sobre ele. Os seus atributos mais importantes são por isso a onipotência, a onipresença e onisciência. Os teólogos do chamado Teísmo aberto discutem a atribuição destes atributos (ou parte deles) a Deus.[40]
Outro dos atributos mais importantes de Deus, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o amor: Deus ama todas as pessoas e essas podem estabelecer uma relação pessoal com Ele através da oração.[carece de fontes]
A maioria das denominações cristãs professa crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.[carece de fontes]
A doutrina das denominações cristãs difere do monoteísmo judaico visto que no judaísmo não existem três pessoas da Divindade, há apenas um único Deus, e o Messias que virá será um homem, descendente do rei Davi.[carece de fontes]
Jesus
Outro ponto crucial para os cristãos é o da centralidade da figura de Jesus Cristo. Os cristãos reconhecem a importância dos ensinamentos morais de Jesus, entre os quais salientam o amor a Deus e ao próximo [41], e consideram a sua vida como um exemplo a seguir. O cristianismo reconhece Jesus como o Filho de Deus que veio à Terra libertar e salvar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição, embora variem entre si quanto ao significado desta salvação e como ela se dará. Para a maioria dos cristãos, Jesus é completamente divino e completamente humano.[carece de fontes]
Há no entanto, uma recorrente discussão sobre a divindade de Jesus. Aqueles que questionam a divindade de Cristo argumentam que ele jamais teria afirmado isso expressamente.[carece de fontes] Os que defendem a divindade de Cristo, por sua vez, valem-se de versículos que, através da postura de Jesus e dentro do próprio contexto cultural judaico da época[carece de fontes], deixariam clara sua condição divina[42][43][44].
A salvação
O cristianismo acredita que a fé em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvação e a vida eterna. «Pois Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.» (João 3:16)
A vida depois da morte
As visões sobre o que acontece após a morte dentro do Cristianismo variam entre as denominações. A Igreja Católica considera a existência do céu, para onde vão os justos, do inferno, para onde vão os pecadores que não se arrependeram, e do purgatório, que é um estágio de purificação, mas não um terceiro lugar, para os pecadores que morreram em estado de Graça, ou seja, já estão salvos e esperando um tempo indeterminado para ir para o céu. As igrejas orientais, bem como algumas igrejas protestantes, consideram a existência apenas do céu e do inferno. Dentro do Protestantismo, a maior parte das denominações acredita que os mortos serão ressuscitados no Juízo Final, quando então serão julgados, sendo que os pecadores serão definitivamente mortos e os justos viverão junto a Cristo na imortalidade. Já as denominações do Cristianismo Esotérico são reencarnacionistas e ponderam que nenhum homem é totalmente bom nem totalmente mau, e após a morte sofrerão as consequências do bem e do mal que tenham praticado em vida, atingindo a perfeição com as sucessivas encarnações.[carece de fontes]
A Igreja
O cristianismo acredita na Igreja (ekklesia), palavra de origem grega que significa “assembleia”, entendida como a comunidade de todos os cristãos e como corpo místico de Cristo presente na Terra e sua continuidade. As principais igrejas ligadas ao cristianismo são: a Igreja Católica Romana, as Igrejas Protestantes e a Igreja Ortodoxa.[carece de fontes]
O Credo de Niceia
O Credo de Niceia, formulado nos concílios de Niceia e Constantinopla, foi ratificado como credo universal da Cristandade no Primeiro Concílio de Éfeso de 431. Os cristãos ortodoxos orientais não incluem no credo a cláusula Filioque, que foi acrescentada pela Igreja Católica mais tarde.[carece de fontes]
As crenças principais declaradas no Credo de Niceia são:
- A crença na Trindade;
- Jesus é simultaneamente divino e humano;
- A salvação é possível através da pessoa, vida e obra de Jesus;
- Jesus Cristo foi concebido de forma virginal, foi crucificado, ressuscitou, ascendeu ao céu e virá de novo à Terra;
- A remissão dos pecados é possível através do baptismo (br-batismo);
- Os mortos ressuscitarão.
Na altura em que foi formulado, o Credo de Niceia procurou lidar directamente com crenças que seriam consideradas heréticas, como o arianismo, que negava que o Pai e Filho eram da mesma substância, ou o gnosticismo. Algumas Igrejas Protestantes não acreditam no Credo de Niceia.[carece de fontes]
Escrituras sagradas
A Bíblia é o principal conjunto de escrituras do Cristianismo. Entretanto, há algumas divergências a respeito de determinadas escrituras, chamadas deuterocanônicas (ou livros apócrifos), que não são aceitas por todas as correntes. Para certas denominações, há algumas outras escrituras que foram divinamente inspiradas. Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias atribuem a três livros a qualidade de terem sido inspirados por Deus; esses livros são o Livro de Mórmon, a Doutrina e Convénios e a Pérola de Grande Valor. Para os Adventistas do Sétimo Dia os escritos de Ellen G. White são uma manifestação profética que, contudo, não se encontra ao mesmo nível que a Bíblia.[carece de fontes]
Culto
Formas de culto
As formas de culto do cristianismo envolvem oração, leitura alternada de salmos ou de passagens bíblicas tais como as de livros do Antigo Testamento, os Evangelhos, as Espitolas e/ou o Apocalipse.[45] Cantam-se hinos a Deus, o Pai, Jesus ou ao Espírito Santo e aos anjos e santos entre catolicos romanos, episcopais e ortodoxos. A cerimónia da eucaristia é praticada diariamente ou semanalmente por católicos, luteranos, episcopais ou anglicanos e ortodoxos.[carece de fontes]
Já a equivalente Ceia do Senhor pratica-se mensal, trimensal ou anualmente por diversas igrejas entre os protestantes. Sermões são pregados pelo sacerdote, pastor, ancião, ministro ou outros líderes. A maioria das denominações cristãs consagra o Domingo como dia de culto. Há denominações que consideram o Sábado dia santo de guarda, entre elas Baptistas do Sétimo Dia, Adventistas, Igrejas de Deus (7.o dia) e Judeus Messiânicos. Este último grupo, embora não seja cristão, guarda semelhança com o cristianismo, pois crê em Yeshua(Jesus) como sendo o messias profetizado na bíblia hebraica. A devoção e oração individual ou em grupo nos outros dias da semana também são encorajadas.[carece de fontes]
Igrejas como a Luterana, a Metodista, a Presbiteriana e a Episcopal/Anglicana que administram batismo a recem-nascidos também adotam a confirmação quando a criança tem mais entendimento para assumir a responsabilidade pela sua religiosidade. Batistas, Adventistas, Pentecostais e outros optam por uma dedicação do bebê ao Senhor e só batizam quem é maduro o suficiente para decidir por si mesmo que querem realmente abraçar a fé.[carece de fontes]
Concepções religiosas e filosóficas
Podemos considerar três períodos que definem a concepção e filosofia do cristianismo:[carece de fontes]
- Cristianismo primitivo: caracterizado por uma heterogeneidade de concepções;
- Patrística: ocorrida no período entre os séculos II e VIII, com a transformação da nova religião em uma Igreja oficial do Império Romano fundada por Constantino e a formação de um clero institucionalizado, e cujo doutrinário expoente foi Santo Agostinho;
- Escolástica: a partir do século VIII e cujo expoente foi São Tomás de Aquino, que afirmou que fé e razão podem ser conciliadas, sendo a razão um meio de entender a fé.
A partir do protestantismo, é necessário fazer uma diferenciação entre a história e concepção da Igreja Católica e das diversas denominações evangélicas que se formaram.[carece de fontes]
Símbolos
O principal símbolo do cristianismo é a cruz, que representou em diversas sociedades a interseção do plano material e do transcendental em seus eixos perpendiculares.[46] Por exemplo, era insígnia de Serápis no Egito.[46] Ao ser apropriado pelo cristianismo, este símbolo enriqueceu e sintetizou a história da salvação e paixão de Jesus, significando também a possibilidade de ressurreição.[46]
Outro símbolo cristão, que remonta aos começos da religião. é o Ichthys ou peixe estilizado (a palavra Ichthys significa peixe em grego, sendo também um acrónimo de Iesus Christus Theou Yicus Soter, “Jesus Cristo filho de Deus Salvador”). Outros símbolos do cristianismo primitivo, por vezes ainda utilizados, eram o Alfa e o Ómega (primeira e última letras do alfabeto grego, em referência a Cristo como princípio e fim de todas as coisas), a âncora (representando a salvação da alma que alcancou o bom porto) e o “Bom Pastor“, a representação de Cristo como o dedicado pastor de suas ovelhas.[carece de fontes]
Calendário litúrgico e festividades
Os cristãos atribuem a determinado dias do calendário uma importância religiosa. Estes dias estão ligados à vida de Jesus Cristo ou à história dos primórdios do movimento cristão.[carece de fontes]
O calendário litúrgico cristão inclui as seguintes festas:
- Advento: período constituído pelas quatro semanas antes do Natal, entendidas como época de preparação para a celebração do nascimento de Jesus Cristo;
- Natal: celebração do nascimento de Jesus;
- Epifania: para os católicos, celebra a adoração de Jesus Cristo pelos Reis Magos, enquanto que para os cristãos ortodoxos o seu baptismo. Acontece doze dias após o Natal;
- Sexta-feira Santa: morte de Jesus;
- Domingo de Páscoa: ressurreição de Jesus;
- Ascensão: ascensão de Jesus ao céu. Acontece quarenta dias após o Domingo de Páscoa;
- Pentecostes: celebração do aparecimento do Espírito Santo aos cristãos. Ocorre cinquenta dias após o Domingo de Páscoa.
Alguns dias têm uma data fixa no calendário (como o Natal, celebrado a 25 de Dezembro), enquanto que outros se movem ao longo de várias datas. O período mais importante do calendário litúrgico é a Páscoa, que é uma festa móvel. Nem todas denominações cristãs concordam em relação a que datas atribuir importância. Por exemplo, o Dia de Todos-os-Santos é celebrado pela Igreja Católica e pela Igreja Anglicana a 1 de Novembro, enquanto que para a Igreja Ortodoxa a data é celebrada no primeiro Domingo depois do Pentecostes; outras denominações cristãs não celebram sequer este dia. De igual forma, alguns grupos protestantes recusam celebrar o Natal uma vez que consideram ter origens pagãs.[carece de fontes]
Demografia
Porcentagem de cristãos por país
Com cerca de 2,3 bilhões de adeptos,[14][15][16] dividida em três ramos principais de católicos, protestantes e ortodoxos, o cristianismo é a maior religião do mundo.[47] A parte cristã da população mundial representa cerca de 33% da humanidade nos últimos cem anos, o que significa que uma em cada três pessoas no mundo são cristãs. Isso mascara uma grande mudança na demografia do cristianismo; grandes aumentos no mundo em desenvolvimento(cerca de 23.000 por dia) têm sido acompanhados por reduções substanciais no mundo desenvolvido, principalmente na Europa e América do Norte (cerca de 7.600 por dia)..[48] O cristianismo ainda é a religião predominante na Europa, América e África Austral. Na Ásia, é a religião dominante na Geórgia, Armênia, Timor-Leste e Filipinas.[49] No entanto, ele está em declínio em muitas áreas, incluindo o norte e o oeste dos Estados Unidos,[50] Oceania(Austrália e Nova Zelândia), no norte da Europa (incluindo o Reino Unido,[51] Escandinávia e outros lugares), França, Alemanha, as províncias canadenses de Ontário, Colúmbia Britânicae Quebec, e partes da Ásia (especialmente no Oriente Médio,[52][53][54] Coreia do Sul,[55]Taiwan,[56] e Macau[57]). A população cristã não está diminuindo no Brasil, no sul dos Estados Unidos[58] e na província de Alberta, no Canadá,[59] mas o percentual está diminuindo. Em países como a Austrália[60] e a Nova Zelândia,[61] a população cristã está em declínio tanto em números quanto em percentual.
No entanto, há muitos movimentos carismáticos que se tornaram bem estabelecidos em grandes partes do mundo, especialmente na África, América Latina e Ásia.[62][63][64][65][66] O líder muçulmano da Arábia Saudita, Sheikh Ahmad al Qatanni, informou para a Aljazeera que todos os dias 16.000 muçulmanos africanos se convertem ao cristianismo. Ele alegou que o islã estava perdendo 6 milhões de muçulmanos africanos que tornam-se cristãos por ano,[67][68][69][70][71] incluindo os muçulmanos na Argélia,[72] França,[72] Índia,[72]Marrocos,[72] Rússia[72] e na Turquia.[72][73] Também é relatado que o cristianismo é popular entre pessoas de diferentes origens na Índia (hindus principalmente),[74] Malásia,[75]Mongólia,[76] Nigéria,[77] Coreia do Norte e Vietnã.[78]
Na maioria dos países desenvolvidos a frequência à igreja do mundo entre as pessoas que continuam a identificar-se como cristãs vem caindo ao longo das últimas décadas.[79]Algumas fontes visualizam isto simplesmente como parte de um distanciamento dos membros das instituições tradicionais,[80] enquanto outros apontam para sinais de um declínio na crença e na importância da religião em geral.[81]
O cristianismo, de uma forma ou de outra, é a única religião estatal das nações seguintes: Costa Rica (católica romana),[82] Dinamarca (Igreja Luterana),[83] El Salvador (Católica Romana),[84] Inglaterra (Igreja Anglicana),[85] Finlândia (Igreja Luterana e Ortodoxa),[86][87] Georgia (Igreja Ortodoxa da Geórgia),[88] Grécia (Igreja Ortodoxa Grega),[84] Islândia(Igreja Luterana),[89] Liechtenstein (Católica Romana),[90] Malta (Católica Romana),[91] Mônaco (Católica Romana),[92] Noruega (Igreja Luterana),[93] e Vaticano (católica romana).[94]
Existem inúmeros outros países, como o Chipre, que apesar de não ter uma igreja estabelecida, continuam a dar reconhecimento oficial a uma denominação cristã específica.[95]
-
Países com uma população cristã igual ou acima de 50% (roxo) e entre 10 a 49% (rosa)
-
Distribuição de católicos romanos
-
Distribuição de ortodoxos ocidentais
-
Distribuição de ortodoxos orientais
-
Outras distribuições cristãs: preto – mais de 10 milhões; vermelho – mais de 1 milhão
-
Distribuição de Luteranos pelo mundo.
Denominações
As três divisões principais do cristianismo são o catolicismo, a ortodoxia e o protestantismo:[96]:14[97] Existem outros grupos cristãos que não se encaixam perfeitamente em uma destas categorias primárias.[98] O Credo Niceno é “aceito como autorizado pela Igreja Católica Romana, Ortodoxa, Anglicana e as principais igrejas protestantes.”[99] Há uma diversidade de doutrinas e práticas entre os grupos que se autodenominam cristãos. Estes grupos são por vezes classificados sob denominações, embora por razões teológicas muitos grupos rejeitam este sistema de classificação.[100] Outra distinção que às vezes é traçada é entre o cristianismo oriental e o cristianismo ocidental.
Quadro sintético da relação histórica dos principais ramos do Cristianismo |
(inclui a Igreja Assíria do Oriente e Antiga Igreja do Oriente)
(século XVI)
(século XI)
|
Catolicismo
A Igreja Católica compreende as igrejas particulares, liderada por bispos, em comunhão com o Papa, o Bispo de Roma, como sua mais alta autoridade em matéria de moral, fé e governança da Igreja.[101][102] Como a Igreja Ortodoxa, o Igreja Católica Romana, através da sucessão apostólica, traça suas origens à comunidade cristã fundada por Jesus Cristo.[103][104] Os católicos defendem que o “una, santa, católica e apostólica” fundada por Jesus subsiste plenamente na Igreja Católica Romana, mas também reconhece outras igrejas e comunidades cristãs[105][106] e trabalha no sentido da reconciliação entre todos os cristãos.[105] A fé católica é detalhada no catecismo da Igreja Católica.[107][108]
As 2 782 sé episcopais[109] são agrupadas em 23 ritos particulares, sendo o maior do rito latino, cada um com tradições distintas em relação à liturgia e à administração dos sacramentos.[110] Com mais de 1,1 bilhão de membros batizados, a Igreja Católica é a maior igreja cristã, representando mais da metade de todos os cristãos e um sexto da população mundial.[111][112][113]
Várias comunidades menores, como o Velha Igreja Católica e as Igrejas Católicas Independentes, incluem a palavra católica em seu título e têm muito em comum com o catolicismo romano, mas já não estão em comunhão com a Sé de Roma. A Igreja Católica Velha está em comunhão com a Comunhão Anglicana.[114][115]
Ortodoxia
A Ortodoxia Oriental compreende as igrejas em comunhão com a Sé Patriarcal do Oriente, como o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.[116] Como a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa Oriental também tem sua herança à fundação do cristianismo através da sucessão apostólica e tem uma estrutura episcopal, embora a autonomia do indivíduo, principalmente nas igrejas nacionais, seja enfatizada. Uma série de conflitos com o cristianismo ocidental sobre questões de doutrina e autoridade culminou com o Grande Cisma. A Ortodoxia Oriental é a segunda maior denominação única no Cristianismo, com mais de 200 milhões de adeptos.[111]
As Igrejas Ortodoxas Orientais (também chamado de Igrejas Orientais Velhas) são aquelas igrejas orientais que reconhecem os três primeiros concílios ecumênicos – Niceia, Constantinopla e Éfeso – mas rejeitam a definições dogmáticas do Concílio de Calcedônia e defendem uma cristologia miafisista. A comunhão das Igrejas Ortodoxas Orientais é composta por seis grupos: a Igreja Ortodoxa Síria, Igreja Ortodoxa Copta, Igreja Ortodoxa Etíope, Igreja Ortodoxa da Eritreia, Igreja Ortodoxa Malankara (Índia) e a Igreja Apostólica Armênia.[117] Estas seis igrejas, enquanto estão em comunhão umas com as outras são completamente independentes hierarquicamente.[118] Essas igrejas geralmente não estão em comunhão com as Igrejas Ortodoxas Orientais com quem elas estão em diálogo para um retorno à unidade.[119]
Protestantismo
No século XVI, Martinho Lutero, Ulrico Zuínglio e João Calvino inauguraram o que veio a ser chamado de protestantismo. Os herdeiros teológicos primários de Lutero são conhecidos como luteranos. Os herdeiros de Zwingli e Calvino são muito mais amplas denominalmente e são amplamente referidos como a Tradição Reformada.[120]
A maioria das tradições protestantes se ramificam a partir da Tradição Reformada, de alguma forma. Além dos ramos luteranos e reformados da Reforma, há o anglicanismo após a Reforma Inglesa. A tradição anabatista foi amplamente condenada ao ostracismo por parte dos outros protestantes na época, mas conseguiu uma medida de afirmação na história mais recente. Alguns, mas não a maioria dos batistas preferem não ser chamados de protestantes, alegando uma linha direta ancestral que remonta aos apóstolos, no século I.[121]
Os mais antigos grupos protestantes se separaram da Igreja Católica no século XVI durante a Reforma Protestante, seguido em muitos casos, por novas divisões.[120] Por exemplo, a Igreja Metodista surgiu do ministro anglicano John Wesley e do movimento evangélico de renovação na Igreja Anglicana.[122][123] Várias igrejas pentecostais e não denominacionais, que enfatizam o poder purificador do Espírito Santo, por sua vez, cresceram a partir da Igreja Metodista.[123][124]
Devido ao fato de que metodistas, pentecostais, evangélicos e outros enfatizarem que “aceitam Jesus como seu Senhor e Salvador pessoal”,[125] o que vem da ênfase de John Wesley no Novo Nascimento,[126] muitas vezes eles se referem a si mesmos como pessoas nascidas de novo.[127][128]
As estimativas do número total de protestantes são muito incertas, em parte devido à dificuldade em determinar quais as denominações devem ser colocadas nesta categoria, mas parece claro que o protestantismo é o segundo maior grande grupo de cristãos após o catolicismo em número de seguidores (embora o Igreja Ortodoxa é maior do que qualquer denominação protestante única).[111]
Um grupo especial são as igrejas anglicanas descendentes da Igreja da Inglaterra e que organizaram na Comunhão Anglicana. Algumas igrejas anglicanas se consideram tanto protestantes quanto católicas.[129] Alguns anglicanos consideram sua igreja um ramo da “Santa Igreja Católica” ao lado da Igreja Católica Romana e das Igrejas Ortodoxas Orientais, um conceito rejeitado pela Igreja Católica Romana e algumas Ortodoxas Orientais.[130][131]
Alguns grupos de indivíduos que possuem princípios básicos protestantes se identificam simplesmente como “cristãos” ou “cristãos renascidos”. Eles normalmente se distanciam da confessionalismo de outras comunidades cristãs,[132] chamando a si mesmos de “não confessionais”. Muitas vezes fundada por pastores individuais, eles têm pouca afiliação com denominações históricas.[133]
Principais ramos protestantes.
Antitrinitarismo
O antitrinitarismo inclui todos os sistemas de crença cristã de que rejeitam, total ou parcialmente, a doutrina da Trindade, isto é, o ensinamento de que Deus é três hipóstases distintas e ainda coeternamente iguais e que estão indissoluvelmente unidas em uma essência.[134][135] Na antiguidade, esporadicamente, na Idade Média, e novamente após a Reforma e até hoje, existiram pontos de vista diferentes sobre a divindade dos da Trindade e da cristologia tradicionais. Embora diversas, essas visões podem ser geralmente classificadas nos que mantêm Cristo apenas divino e não diferindo-o do Pai, aqueles que detêm Cristo como um Deus menor do que o Pai; em outras formas de ser completamente humano e um mensageiro como o humano criado perfeito.[136][137]
Outros
O cristianismo esotérico é um termo que se refere a um conjunto de correntes espirituais que consideram o cristianismo como uma religião de mistério,[139][140] e professam a existência e a posse de certas doutrinas esotéricas ou práticas,[141][142] escondidos do público mas acessível apenas a um círculo restrito de “iluminados”, “iniciados”, ou pessoas altamente educadas.[143][144] Uma característica comum em especial estas denominações místicas é a crença na reencarnação. Alguns dos cristãos esotéricos instituições incluem a Fraternidade Rosacruz, a Sociedade Antroposófica e o Martinismo.
O Segundo Grande Despertar, um período de renascimento religioso que ocorreu nos Estados Unidos durante o início dos anos 1800, viu o desenvolvimento de um número de igrejas independentes. Elas geralmente se viam como a restauração da igreja original de Jesus Cristo, em vez de reformar uma das igrejas existentes.[145] A crença ordinária detida pelos restauradores era que as outras divisões do cristianismo tinha introduzido defeitos doutrinários no cristianismo, que era conhecido como a Grande Apostasia[146][147] (ver: Constantinismo e Reviravolta de Constantino)
Algumas das igrejas que tiveram origem durante este período são historicamente ligadas à reuniões em acampamento no centro-oeste e norte de Nova York no início de século XIX. O milenarismo e o adventismo estadunidenses, que surgiu do protestantismo evangélico, influenciou o movimento das Testemunhas de Jeová (com 7 milhões de membros),[148] e, como uma reação especificamente para William Miller, os Adventistas do Sétimo Dia. Outros, incluindo os Discípulos de Cristo[149] e as Igrejas de Cristo, têm suas raízes no Movimento da Restauração contemporânea de Stone-Campbell, que foi centrada em Kentucky e no Tennessee.
Outros grupos originários deste período incluem o cristadelfianos e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a maior denominação do movimento Santo dos Últimos Dias, com mais de 15 milhões de membros.[150][151][152][153][154] Enquanto as igrejas originários do Segunda Grande Despertar têm algumas semelhanças superficiais, sua doutrina e as práticas variam significativamente.
Ver também
Referências
- ↑ O status do cristianismo como religião monoteísta é confirmado, entre outras fontes, na Catholic Encyclopedia(artigo “Monotheism“); William F. Albright, From the Stone Age to Christianity; H. Richard Niebuhr; About.com, Monotheistic Religion resources; Kirsch, God Against the Gods; Woodhead, An Introduction to Christianity; The Columbia Electronic Encyclopedia Monotheism; The New Dictionary of Cultural Literacy, monotheismArquivado em 12 de dezembro de 2007, no Wayback Machine.; New Dictionary of Theology, Paul, pp. 496–99; Meconi. “Pagan Monotheism in Late Antiquity”. p. 111f.
- ↑ Religion & Ethics – 566, Christianity, BBC
- ↑ Briggs, Charles A. The fundamental Christian faith: the origin, history and interpretation of the Apostles’ and Nicene creeds. C. Scribner’s sons, 1913. Online: http://books.google.com/books?id=VKMPAAAAIAAJ
- ↑ O termo “cristão” (em grego Χριστιανός, translChristianós) foi usado pela primeira vez para se referir aos discípulos de Jesus na cidade de Antioquia (Atos 11:26), por volta de 44 d.C., significando “seguidores de Cristo”. O primeiro registro do uso do termo “cristianismo” (em grego Χριστιανισμός, Christianismós) foi feito por Inácio de Antioquia, por volta do ano 100. Tyndale Bible Dictionary, pp. 266, 828
- ↑ Sheed, Frank. “Theology and Sanity.” (Ignatius Press: San Francisco, 1993), pp. 276.
- ↑ McGrath, Christianity: An Introduction, pp. 4-6.
- ↑ Robinson, Essential Judaism: A Complete Guide to Beliefs, Customs and Rituals, p. 229.
- ↑ Esler. The Early Christian World. p. 157f.
- ↑ J.Z.Smith, p. 276.
- ↑ Anidjar, p. 3.
- ↑ Fowler, World Religions: An Introduction for Students, p. 131.
- ↑ McManners, Oxford Illustrated History of Christianity, pp. 301-03.
- ↑ Orlandis, A Short History of the Catholic Church (1993), preface.
- ↑ Ir para:a b 33.4% of 6.9 billion world population (under the section ‘People’) «World». CIA world facts
- ↑ Ir para:a b «The List: The World’s Fastest-Growing Religions». foreignpolicy.com. Março de 2007. Consultado em 4 de janeiro de 2010
- ↑ Ir para:a b «Major Religions Ranked by Size». Adherents.com. Consultado em 5 de maio de 2009
- ↑ Hinnells, The Routledge Companion to the Study of Religion, p. 441.
- ↑ Lowrie, Walter (2003). Christian Art and Archeology. Whitefish, Montana (EE. UU.): Kessinger Publishing. ISBN 978-0-7661-3428-7
- ↑ Chevalier, Jean; Gheerbrant, Alain (2009). Diccionario de los Símbolos, 2a. edición (em espanhol). Barcelona: Herder. pp. 823–825. ISBN 978-84-254-2642-1
- ↑ Ir para:a b c d e f Roma: Ascensão E Queda De Um Império (no original em inglês: Ancient Rome: The Rise and The Faal of An Empire). Episódio 5: Constantino. Apresentado pelo The History Channel. 2009.
- ↑ Constantino havia ordenado o assassinato de sua família por questões políticas.
- ↑ Gonzalez, The Story of Christianity, pp. 292–300.
- ↑ Riley-Smith. The Oxford History of the Crusades.
- ↑ A igreja ocidental foi chamado Latina na época pelos cristãos orientais e não cristãos, devido à sua realização de seus rituais e assuntos em língua latina
- ↑ «The Great Schism: The Estrangement of Eastern and Western Christendom». Orthodox Information Centre. Consultado em 26 de maio de 2007
- ↑ Duffy, Saints and Sinners (1997), p. 91
- ↑ Gonzalez, The Story of Christianity, pp. 300, 304–05.
- ↑ Gonzalez, The Story of Christianity, pp. 310, 383, 385, 391.
- ↑ Simon. Great Ages of Man: The Reformation. p. 7.
- ↑ Simon. Great Ages of Man: The Reformation. pp. 39, 55–61.
- ↑ Schama. A History of Britain. pp. 306–10.
- ↑ Bokenkotter, A Concise History of the Catholic Church, pp. 242–44.
- ↑ Simon. Great Ages of Man: The Reformation. pp. 109–120.
- ↑ A general overview about the English discussion is given in Coffey, Persecution and Toleration in Protestant England 1558–1689.
- ↑ Novak, Michael (1988). Catholic social thought and liberal institutions: Freedom with justice. [S.l.]: Transaction. p. 63. ISBN 9780887387630
- ↑ Mortimer Chambers, The Western Experience (vol. 2) chapter 21.
- ↑ Altermatt, Urs (2007). «Katholizismus und Nation: Vier Modelle in europäisch-vergleichender Perspektive». In: Urs Altermatt, Franziska Metzger. Religion und Nation: Katholizismen im Europa des 19. und 20. Jahrhundert (em German). [S.l.]: Kohlhammer. pp. 15–34. ISBN 978-3-17-019977-4
- ↑ Heimann, Mary (1995). Catholic Devotion in Victorian England. [S.l.]: Clarendon Press. pp. 165–73. ISBN 0-19-820597-X
- ↑ ed. by Andrea Pacini (1998). Christian Communities in the Middle East. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0-19-829388-7
- ↑ duBois, Page (2014). A Million and One Gods (em inglês). Cambridge, MA: Harvard University Press. p. 37
- ↑ Mateus 22:37-39
- ↑ João 9:35
- ↑ 1 João 5:20
- ↑ Provérbios 30:4
- ↑ Kandiah, Krish (2011). Route 66: A crash course in navigating life with the Bible (em inglês). Toronto, Ontário: Monarch Books. p. 62. ISBN 0857211099
- ↑ Ir para:a b c «A MORTE E O MORRER EM JUIZ DE FORA: Transformações nos costumes fúnebres, 1851-1890»(PDF). Universidade Federal de Juiz de Fora. 2007. 82 páginas. Consultado em 15 de outubro de 2011.
A cruz, como um símbolo, teve seu significado associado a questões de natureza transcendental, em diferentes sociedades. Exercendo variadas funções (síntese, medida, ponte, pólo do mundo, entre outros), a cruz exerce um papel mediador entre o mundo terrestre imanente e o mundo supratemporal transcendente, através de seus dois eixos cruzados. Dessa forma, o simbolismo da cruz foi apropriado pelo cristianismo, enriquecendo e condensando nessa imagem a história da salvação e a paixão do Salvador, significando também a possibilidade da ressurreição. […] entre os Christão é signal veneral, porque nella padeceu Jesus Christo. Era também insígnia do ídolo Serapis, do Egypto.
- ↑ «Major Religions Ranked by Size». Adherents. Consultado em 31 de dezembro de 2007
- ↑ Werner Ustorf. “A missiological postscript”, in McLeod and Ustorf (eds), The Decline of Christendom in Western Europe, 1750–2000, (Cambridge University Press, 2003) pp. 219–20.
- ↑ Encyclopedia Britannica table of religions, by region. Retrieved November 2007.
- ↑ ARIS 2008 Report: Part IA – Belonging. «American Religious Identification Survey 2008». B27.cc.trincoll.edu. Consultado em 19 de novembro de 2010. Arquivado do original em 18 de maio de 2011
- ↑ «New UK opinion poll shows continuing collapse of ‘Christendom’». Ekklesia.co.uk. 23 de dezembro de 2006. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ Barrett/Kurian.World Christian Encyclopedia, p. 139 (Britain), 281 (France), 299 (Germany).
- ↑ «Christians in the Middle East». BBC News. 15 de dezembro de 2005. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ Katz, Gregory (25 de dezembro de 2006). «Is Christianity dying in the birthplace of Jesus?». Chron.com. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ «Number of Christians among young Koreans decreases by 5% per year». Omf.org. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ «Christianity fading in Taiwan | American Buddhist Net». Americanbuddhist.net. 10 de novembro de 2007. Consultado em 5 de maio de 2009. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2009
- ↑ Greenlees, Donald (26 de dezembro de 2007). «A Gambling-Fueled Boom Adds to a Church’s Bane». Macao: Nytimes.com. Consultado em 30 de junho de 2011
- ↑ Barry A. Kosmin and Ariela Keysar (2009). «AMERICAN RELIGIOUS IDENTIFICATION SURVEY (ARIS) 2008»(PDF). Hartford, Connecticut, USA: Trinity College. Consultado em 1 de abril de 2009. Arquivado do original (PDF) em 7 de abril de 2009
- ↑ «Religions in Canada—Census 2001». 2.statcan.ca. 9 de março de 2010. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ «Australian 2006 census – Religion». Censusdata.abs.gov.au. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ Table 28, 2006 Census Data – QuickStats About Culture and Identity – Tables Arquivado em 24 de julho de 2011, no Wayback Machine..
- ↑ David Stoll, “Is Latin America Turning Protestant?” published Berkeley: University of California Press. 1990
- ↑ Jeff Hadden (1997). «Pentecostalism». Consultado em 24 de setembro de 2008. Arquivado do original em 27 de abril de 2006
- ↑ Pew Forum on Religion and Public Life (24 de abril de 2006). «Moved by the Spirit: Pentecostal Power and Politics after 100 Years». Consultado em 24 de setembro de 2008
- ↑ «Pentecostalism». Britannica Concise Encyclopedia. 2007. Consultado em 21 de dezembro de 2008
- ↑ Ed Gitre, Christianity Today Magazine (13 de novembro de 2000). «The CT Review: Pie-in-the-Sky Now»
- ↑ «Aljazeera». Aljazeera.net. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ «Six Million African Muslims Convert to Christianity Each Year». Orthodoxytoday.org. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ Posted at 12:00 AM. «Six million African Muslims leave Islam per year». American Thinker. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ «Over a Million Muslim Converts to Christianity – MND». Mensnewsdaily.com. 31 de dezembro de 2006. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ khadijabibi (30 de outubro de 2009). «In Africa, 6 million muslims convert to Christianity every year». Chowk. Consultado em 19 de novembro de 2010. Arquivado do original em 8 de novembro de 2012
- ↑ Ir para:a b c d e f Muslims Turn to Christ – ChristianAction[ligação inativa]
- ↑ khadijabibi (30 de outubro de 2009). «35,000 Moslems convert into Christianity each year in Turkey». Chowk.com. Consultado em 19 de novembro de 2010. Arquivado do original em 24 de setembro de 2012
- ↑ «Kandhmal: 66 percent Christian population growth in 10 years». Answerbag.com. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ «160,000 Have Converted Out of Hinduism in Malaysia in 25 Years». Christianaggression.org. 16 de maio de 2005. Consultado em 19 de novembro de 2010. Arquivado do original em 23 de novembro de 2007
- ↑ «Religions in Mongolia». Mongolia-attractions.com. Consultado em 19 de novembro de 2010. Arquivado do original em 13 de maio de 2011
- ↑ «Religious Demographic Profiles – Pew Forum». Consultado em 4 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 4 de dezembro de 2009
- ↑ «Annual Report on International Religious Freedom for 2005 – Vietnam». U.S. Department of State. 30 de junho de 2005. Consultado em 11 de março de 2007
- ↑ Putnam, Democracies in Flux: The Evolution of Social Capital in Contemporary Society, p. 408.
- ↑ McGrath, Christianity: An Introduction, p. xvi.
- ↑ Peter Marber, Money Changes Everything: How Global Prosperity Is Reshaping Our Needs, Values and Lifestyles, p. 99.
- ↑ «Costa Rica». Encyclopædia Britannica. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «Denmark». Encyclopædia Britannica. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ Ir para:a b «El Salvador». Encyclopædia Britannica. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «Church and State in Britain: The Church of privilege». Centre for Citizenship. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «Official Religions of Finland». Finish Tourist Board. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «State and Church in Finland». Euresis. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «McCain Praises Georgia For Adopting Christianity As Official State Religion». BeliefNet. Consultado em 11 de abril de 2009
- ↑ «Iceland». Encyclopædia Britannica. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «Liechtenstein». U.S. Department of State. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «Malta». Encyclopædia Britannica. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «Monaco». Encyclopædia Britannica. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «Norway». Encyclopædia Britannica. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «Vatican». Encyclopædia Britannica. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ «Cyprus». U.S. Department of State. Consultado em 11 de maio de 2008
- ↑ Ron Rhodes, The Complete Guide to Christian Denominations, Harvest House Publishers, 2005, ISBN 0-7369-1289-4
- ↑ «Divisions of Christianity». North Virginia College. Consultado em 31 de dezembro de 2007
- ↑ «The LDS Restorationist movement, including Mormon denominations». Religious Tolerance. Consultado em 31 de dezembro de 2007
- ↑ «Nicene Creed». Encyclopædia Britannica Online. Encyclopædia Britannica. 2007. Consultado em 31 de dezembro de 2007
- ↑ Sydney E. Ahlstrom ([necessário esclarecer], p. 381.) characterized denominationalism in America as “a virtual ecclesiology” that “first of all repudiates the insistences of the Roman Catholic church, the churches of the ‘magisterial’ Reformation, and of most sects that they alone are the true Church.” For specific citations, on the Roman Catholic Church see the Catechism of the Catholic Church §816; other examples: Donald Nash,Why the Churches of Christ are not a DenominationArquivado no WebCite
- Wendell Winkler, Christ’s Church is not a Denomination; and David E. Pratt, What does God think about many Christian denominations?
- ↑ Second Vatican Council, Lumen Gentium.
- ↑ Duffy, Saints and Sinners, p. 1.
- ↑ Hitchcock, Geography of Religion, p. 281.
- ↑ Norman, The Roman Catholic Church an Illustrated History, p. 11, 14.
- ↑ Ir para:a b Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, chapter 2, paragraph 15.
- ↑ Catecismo da Igreja Católica, paragraph 865.
- ↑ Marthaler, Introducing the Catechism of the Catholic Church, Traditional Themes and Contemporary Issues(1994), preface.
- ↑ John Paul II, Pope (1997). «Laetamur Magnopere». Vatican. Consultado em 9 de março de 2008. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2008
- ↑ Annuario Pontificio (2007), p. 1172.
- ↑ Barry, One Faith, One Lord (2001), p. 71
- ↑ Ir para:a b c Adherents.com, Religions by Adherents
- ↑ Zenit.org, “Number of Catholics and Priests RisesArquivado em 25 de fevereiro de 2008, no Wayback Machine.”, 12 February 2007.
- ↑ Central Intelligence Agency, CIA World Factbook(2007).
- ↑ According to the Bonn Accord of 1931, cited at Old Catholic Church of the Beatitudes.
- ↑ Council of Anglican Episcopal Churches in Germany.
- ↑ Cross/Livingstone. The Oxford Dictionary of the Christian Church, p. 1199.
- ↑ «Oriental Orthodox Churches». Wcc-coe.org. Consultado em 19 de novembro de 2011. Arquivado do original em 6 de abril de 2010
- ↑ «An Introduction to the Oriental Orthodox Churches». Pluralism.org. 15 de março de 2005. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ OONS. «Syrian Orthodox Resources – Middle Eastern Oriental Orthodox Common Declaration». Sor.cua.edu. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ Ir para:a b McManners, Oxford Illustrated History of Christianity. pp. 251–59.
- ↑ Dr. James Milton Carroll. The Trail of Blood. [S.l.]: The School of Biblical & Theological Studies (2004)
- ↑ «About The Methodist Church». Methodist Central Hall Westminster. Consultado em 31 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2007
- ↑ Ir para:a b «American Holiness Movement». Finding Your Way, Inc. Consultado em 31 de dezembro de 2007
- ↑ «Christianity: Pentecostal Churches». Finding Your Way, Inc. Consultado em 31 de dezembro de 2007
- ↑ «Statement of Belief». Cambridge Christ United Methodist Church. Consultado em 31 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007
- ↑ «The New Birth by John Wesley (Sermon 45)». The United Methodist Church GBGM. Consultado em 31 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 13 de setembro de 2007
- ↑ «God’s Preparing, Accepting, and Sustaining Grace». The United Methodist Church GBGM. Consultado em 31 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 9 de janeiro de 2008
- ↑ «Total Experience of the Spirit». Warren Wilson College. Consultado em 31 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 3 de setembro de 2006
- ↑ Sykes/Booty/Knight. The Study of Anglicanism, p. 219.
- ↑ Gregory Hallam, Orthodoxy and Ecumenism.
- ↑ Gregory Mathewes-Green, “Whither the Branch Theory? Arquivado em 19 de maio de 2012, no Wayback Machine.”, Anglican Orthodox Pilgrim Vol. 2, No. 4.
- ↑ Confessionalismo é um termo empregado pelos historiadores para descrever “a criação de identidades fixas e sistemas de crenças para as igrejas separadas que anteriormente tinha sido mais fluido em sua auto-compreensão, e que não tinha começado, buscando identidades separadas por si mesmos, eles queriam ser verdadeiramente católica e reformada.” (MacCulloch, The Reformation: A History, p. xxiv.)
- ↑ «Classification of Protestant Denominations» (PDF). Pew Forum on Religion & Public Life / U.S. Religious Landscape Survey. Consultado em 27 de setembro de 2009
- ↑ Do You Believe in a Devil?. Birmingham, UK: CMPA. Consultado em 8 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 30 de agosto de 2010
- ↑ The dogma of the Trinity at ‘Catholic Encyclopedia’, ed. Kevin Knight at New Advent website
- ↑ John 6:14 Jesus identified as a prophet. The greater Moses.
- ↑ On Unitarians, see: UUA.org, Unitarian Views of Jesus; on connection with Socinianism, see: sullivan-county.com, Socinianism: Unitarianism in 16th-17th century Poland and Its Influence (Note that the icon at the top of the page expresses Trinitarian theology with a symbolic hand gesture); on this matter they parallel the ancient Ebionites, see: J.N.D. Kelly, Early Christian Doctrines pp. 139
- ↑ «Salt Lake Temple». LDS. Consultado em 14 de setembro de 2010
- ↑ Western Esotericism and the Science of Religion: Selected Papers Presented at the 17th Congress
- ↑ Besant, Annie (2001). Esoteric Christianity or the Lesser Mysteries. City: Adamant Media Corporation. ISBN 9781402100291
- ↑ From the Greek ἐσωτερικός (esôterikos, “inner”). The term esotericism itself was coined in the 17th century. (Oxford English Dictionary Compact Edition, Volume 1,Oxford University Press, 1971, p. 894.)
- ↑ Wouter J. Hanegraaff, Antoine Faivre, Roelof van den Broek, Jean-Pierre Brach, Dictionary of Gnosis & Western Esotericism, Brill 2005.
- ↑ «Merriam-Webster Online Dictionary: esotericism». Webster.com. 13 de agosto de 2010. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ «Merriam-Webster Online Dictionary: esoteric». Webster.com. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ McManners, Oxford Illustrated History of Christianity, p. 91f.
- ↑ «The Restorationist Movements». Religious Tolerance. Consultado em 31 de dezembro de 2007
- ↑ «What is Restorationism?». Got Questions Ministries. Consultado em 31 de dezembro de 2007
- ↑ JW-Media.org Membership 2005
- ↑ Sydney E. Ahlstrom, A Religious History of the American People (2004)
- ↑ «Statistical Report 2008». Lds.org. 31 de dezembro de 2008. Consultado em 19 de novembro de 2010
- ↑ “LDS Church says membership now 13 million worldwide”, Salt Lake Tribune, June 25, 2007.
- ↑ Press Release, LDS Church, “One Million Missionaries, Thirteen Million Members”, June 25, 2007.
- ↑ The church counts all members who were ever baptized, who have neither been excommunicated nor asked to have their names removed from church records. Independent surveys estimate that about 50% of people on LDS Church rolls do not identify with the religion. See John Dart, Counting Mormons: study says LDS numbers inflated, Christian Century, August 21, 2007.
- ↑ https://www.lds.org/general-conference/2014/04/statistical-report-2013?lang=por&country=br
Bibliografia
- CAIRNS Earle E., O Cristianismo através dos séculos: Uma história da Igreja Cristã, Edições Vida Nova, São Paulo, ISBN 8527503853
- GONZALES Justo L., Uma História ilustrada do Cristianismo, coleção em 10 volumes, Edições Vida Nova, São Paulo – ISBN 8527500395 (Volume 1)
- LEBRUN, François (dir.), As Grandes Datas do Cristianismo. Lisboa: Editorial Notícias, 1990.
- O’Collins, Gerald. Interpreting Jesus. “Introducing Catholic theology”. London: G. Chapman; Ramsey, NJ: Paulist Press, 1983. ISBN 978-0-8091-2572-2