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Por Amilcar Rodrigues -gnoticias.com.br – em 13 de março de 2015
APARIÇÕES DO CRISTO
Desejo refletir com o Leitor à cerca das aparições do Cristo, após a Sua ressurreição.
A importância das aparições do Cristo após a Sua morte, pelos nossos pecados, sepultamento e ressurreição, é o Evangelho da Salvação I Co 15:4.
As aparições do Cristo nos Evangelhos, no Livro de Atos dos Apóstolos e no do Apocalipse foram dezoito, segundo alguns estudiosos.
Sabemos que, a ressurreição do Cristo é envolta de alguns mistérios, como por exemplo o não se saber aonde Ele residia durante os quarenta dias que permaneceu, após a Sua ressurreição até à Sua ascensão ao Céu, onde se assentou á mão direita de Deus, Sl 110:1 e I Co 15:25.
Na Primeira Carta aos Coríntios Paulo afirma que Cristo apareceu primeiramente a Cefas depois aos doze, depois foi visto, uma vez por mais de quinhentos irmãos , depois por Tiago, depois por todos os apóstolos e finalmente a Paulo, I Co 15:5-8.
O Leitor poderá encontrar uma ordem de aparições do Cristo, diferente, como segue:
“E, Jesus tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha ex-
pulsado sete demónios. E, partindo ela, anunciou-o aqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando. E,
ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela não o creram. E depois manifestou-se noutra forma a dois deles, que iam a caminho para o campo. E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, Mc 16:9-14“.
A lista das aparições de Marcos e de Paulo não conferem porque Paulo não incluiu as aparições do Cristo às mulheres. É também possível que tenha havido alguma alteração no texto final do Evangelho de Marcos segundo alguns eruditos.
O importante é saber que Jesus ressuscitou e apareceu. Sem ressurreição dos mortos o Evangelho é vão e sem as aparições do Cristo não há testemunho desta ressurreição.
Também gostaria de compartilhar com o Leitor que as aparições do Cristo deverão de ser consideradas aquelas que Ele se manifestou em carne e osso até à Sua Ascensão. As outras aparições deverão ser chamadas de visões.
Os cristãos deverão estar atentos, nestes últimos dias à Palavra do Senhor:
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: eis que ele está no deserto, não saiais; eis que ele está no interior da casa, não acrediteis. Porque assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem, Mt 24:24-27.
Finalmente desejamos uma feliz Páscoa cristã a todos os Leitores e como embaixadores de Cristo anunciemos a Sua ressurreição.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues
“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”
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O Sermão da Montanha e da Planície
Por Amilcar Rodrigues – gnoticias.com – em 9 de fevereiro de 2015
O Sermão da Montanha segundo Mateus 5,6 e 7 e o Sermão da Planície, segundo Lucas 6:20-49, são apresentados de forma diferente e, no entanto, terminam da mesma maneira.
O objectivo consiste em alertar do modo de viver do discípulo prudente e do imprudente. Nos dias de hoje, também nos é manifestado o bom testemunho de cristãos que muito contribuem, pela sua virtude para serem as luzes no mundo e o mau testemunho de outros que por não praticarem os ensinos de Jesus, foram destroçados, Lc 6:49.
Dir-se-ia que o cumprimento da vontade de Deus é fazer discípulos de Jesus de todos os homens a quem foi proclamado o Evangelho da graça de Deus.
Fazedores de discípulos serão chamados de bem aventurados por terem ensinado a guardar e a praticar a Palavra e não se terem enredado com outros ensinos, porque o tempo está próximo, MARANATA.
Nasci e cresci numa comunidade em que se valorizava a comunhão, o partir do pão e as orações, At 2:46.
Passados que são quarenta anos, ainda hoje revivemos o passado que nos permitiu enfrentar as vicissitudes da vida porque sobre todos nós experimentamos ventos contrários, mas o amor de Deus nos capacitou para andarmos a milha, para nos perdoarmos, para exercer a misericórdia, para reconhecermos o valor do nosso próximo, não nos intrometermos em vãs cobiças e conservarmos um coração puro e com os lábios entoarmos cânticos de louvor ao nosso Deus.
O discípulo é o resultado de um trabalho de um artesão que está próximo e que ajuda a moldar o caráter cristão levando em conta a personalidade de cada um. Não podemos fazer discípulos de forma industrial, como se de objetos se tratasse.
Penso que um dos problemas do nosso século é ter dado muita informação e quando esperávamos ver resultados de virtude que consiste no amor a Deus e ao próximo, a frieza tem testemunhado a imprudência daquele que não soube edificar a casa sobre a Rocha e a sua queda foi grande.
Oremos pois para que seja feita a vontade de Deus, nos céus como na terra. Amém.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues
“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”
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A Fé, A Lei e a Graça
Por Amilcar Rodrigues – gnoticias.com – em 22 de janeiro de 2015
No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus e era Deus, Jo 1:1.
A Palavra ou Verbo representa tudo o que precisamos de conhecer sobre Deus e os Seus desígnios.
A fé em Deus significa a fé na Palavra porque na sua substância é o próprio Deus.
Foi pela Palavra que Deus criou todas as coisas e é também por Ela que todas subsistem.
Sabemos que a Palavra encarnou no Homem da Galileia com o propósito de, humanamente se manifestar ao homem, Hb1:1.
Quando Deus chamou Abraão este O reconheceu como o Senhor. Sabemos que Abraão era filho de pais idólatras e que ele nunca tinha ouvido falar de Deus, mas temos que admitir que a voz de Deus lhe revelou que era o Senhor do Universo que com ele falava. A partir desse dia estabeleceu-se um relacionamento entre ele e Deus, ou seja, Abraão acreditava naquilo que ouvia e obedecia.
O Criador tem um projeto com a criação e tudo está escrito como se tratasse de um roteiro de um filme.
Quando estudei televisão tudo o que precisava de fazer, como realizador, era seguir o roteiro em que estava determinado o tempo, o texto, as imagens ou pessoas e o som.
Um bom exemplo foi o encontro de Jesus com o cego de nascença. Quando perguntaram porque razão aquele homem tinha nascido cego, Jesus respondeu-lhes que era para que nele se cumprisse o desígnio de Deus.
A cena do encontro de Jesus com o cego de nascença e com os demais participantes e tudo o que disseram foi registado nas Escrituras, ainda que tudo já tivesse sido determinado antes da fundação do mundo.
Nada é o acaso, porque Deus vela para que se cumpra a Sua Palavra.
Quando o Leitor lê a Bíblia ou ouve uma pregação é como se estivesse num auditório a ver um filme. Por esta razão é que fala de Abraão, Moisés, Davi e de Jesus de Nazaré. Na verdade, Deus está a manifestar-se a cada um não para que sejamos somente conhecedores destes personagens mas Ele pretende que nos consideremos participantes singulares com Ele.
A fé, a Lei e a graça nos foram reveladas para que também nós instruídos pela Palavra Lhe obedeçamos.
O importante não é ter informação da Palavra mas o que você e eu fazemos quando a Palavra nos é dirigida e a isto chamamos de o nosso testemunho.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues
“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”