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Israel está em chamas; autoridades acusam palestinos por “atos de terror”

Incêndios forçam mais de 75 mil a deixares suas casas

 

 

Israel está em chamas; autoridades acusam palestinos por “atos de terror”Israel está em chamas; autoridades acusam palestinos por “atos de terror”
Inicialmente, a mídia mostrou apenas os incêndios florestais em Israel, relativamente comuns nesta época do ano, por causa da falta de chuvas. A “onda” de incêndios começou na terça-feira (22), mas ficou fora de controle nesta quinta-feira (24), atingindo partes do centro e do norte de Israel. Até agora, mais de 75 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas. A maioria na região de Haifa, na região norte do país.
Escolas e universidades foram esvaziadas. Duas penitenciárias precisaram ser interditadas e os detentos transferidos para outros presídios, longe do fogo. Os hospitais ficaram cheios de gente procurando atendimento médico por inalar fumaça. É algo sem precedentes na história recente do país.

Além dos bombeiros, cerca de 500 soldados da reserva foram convocados para participar das operações. Estão sendo utilizados aviões para tentar controlar os focos. Vários países, como Rússia, Chipre, Turquia, Croácia e Grécia enviaram ajuda.

Para as autoridades israelenses, vários desses focos de incêndio foram provocados de maneira criminosa por palestinos. O premiê Benjamin Netanyahu foi categórico: “Estamos diante de terrorismo com fogo”.

O canal 2 anunciou que 50% dos focos de incêndio foram iniciados por palestinos. Muitos suspeitos foram presas, acusados de causarem os incêndios propositalmente. O chefe da polícia de Israel, Roni Alsheich, afirmou não ter dúvida que existe “motivação política”.

Outro aspecto que chama atenção é que, os incêndios praticamente só ocorrem em regiões onde a maior parte da população é judaica.

Imagem de satélite mostra focos de incêndio

Imagem de satélite mostra focos de incêndio

Em pronunciamento à imprensa, Netanyahu prometeu que medidas severas seriam tomadas contra os palestinos presos, suspeitos de terem iniciado as chamas de maneira criminosa. “Todo incêndio provocado ou incitação à incêndio é terrorismo”, sublinhou o premiê.

O ministro da Segurança Pública, Gilad Erdan, afirmou que o governo trabalha incansavelmente para que os responsáveis sejam presos e punidos. “Eles irão sentir toda a força da lei”, resumiu.

Yisrael Hasson, vice-diretor do serviço de segurança Shin Bet, chamou esses incêndios de “arma de destruição em massa”. Afirmou ao Canal 2 que se for comprovado que os árabes ou palestinos israelenses são realmente os responsáveis, será necessário tomar medidas drásticas.

Muçulmanos comemoram nas redes sociais

A Autoridade Palestina, que controla partes da Cisjordânia, nega envolvimento e ofereceu seus bombeiros para ajudar a apagar os incêndios. Mas nas redes sociais, vários líderes muçulmanos literalmente comemoraram os estragos causados pelo fogo.

O termo #IsraelisBurning [Israel está queimando] ficou entre os três mais usados no ranking mundial do Twitter nesta quinta.

Alguns imãs muçulmanos chegaram a escrever que isso está ocorrendo por causa de uma nova lei israelense que exige a diminuição do volume dos alto-falantes das mesquitas. Para eles, Alá está enviando “fogo do céu”.

Mishary Rashid Alafasy, um imã do Kuwait, escreveu em sua conta no Twitter: “Desejo a melhor sorte ao fogo :)” Mais tarde, acrescentou: “Israel está queimando e perdendo o controle. Está pedindo ajuda a seus aliados após proibir a oração e roubar os lugares sagrados”. Com informações de Times of Israele Aurora Israel  Com informações do Gospel Prime

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Cultos

Igrejas alemãs proíbem a evangelização de judeus

Sínodo afirma que “a eleição da Igreja não tomou o lugar da eleição do povo de Israel”

por Jarbas Aragão

 

Igrejas alemãs proíbem a evangelização de judeusIgrejas alemãs proíbem a evangelização de judeus
A Igreja Evangélica da Alemanha (EKD), denominação mais antiga e mais numerosa do país, representando quase um terço da população, anuncio que seus membros não devem mais tentar converter os judeus à fé cristã.
A EKD é uma federação, que reúne igrejas luteranas, reformadas e protestantes. Em um sínodo que durou quatro dias, foram debatidos várias questões, entre elas a evangelização.

Após décadas debatendo sobre a ética envolvida na tentativa de tentar converter o povo judeu após séculos de antissemitismo, o Sínodo decidiu que os cristãos “não são chamados a mostrar a Israel o caminho para Deus e sua salvação”.

Os delegados argumentaram que se baseiam na perspectiva teológica da “eleição permanente de Israel”. Ou seja, a convicção de que Deus fez primeiro uma aliança com o povo de Israel, e lida com eles de maneira diferente do que o faz com os cristãos.

O documento do Sínodo reafirma que “a eleição da Igreja não tomou o lugar da eleição do povo de Israel. Deus é fiel ao Seu povo. Quando nós, cristãos, aderimos à Nova Aliança, que Deus fez em Jesus Cristo, também nos apegamos ao fato de que a aliança de Deus com Seu povo Israel continua válida”.

Também foi levado em conta o argumento histórico de que a missão aos judeus ficou prejudicada após o Holocausto. Admitindo que havia “responsabilidade cristã” enquanto os nazistas assassinaram pelo menos seis milhões de judeus. Para a EKD, a negligência da igreja na época “têm consequências até hoje no testemunho cristão diante dos judeus”.

Essa resolução considera ser necessário levar em conta que alguns partidos políticos europeus estão divulgando o ressurgimento do antissemitismo na sociedade. No início do mês, o Arcebispo de Canterbury Justin Welby, maior autoridade da Igreja Anglicana mundial, afirmou que a igreja do Reino Unido deve admitir sua história de antissemitismo e tratar disso.

A questão é particularmente sensível na Alemanha pois se aproxima à data do 500º aniversário da Reforma Protestante, em 31 de outubro de 2017. A postura de Martinho Lutero era sabidamente antissemita. “Em seu livro ‘Os Judeus e Suas Mentiras’, ele chama os judeus de bestas venenosas, víboras, escória nojenta e demônios encarnados”, lembra o historiador Mark Woods.

Em sua resolução, a EKD assevera que já se distanciou dos insultos de Lutero contra os judeus e afirma que essa visão do judaísmo “é incompatível com o testemunho bíblico de Deus para Seu povo”. No ano passado, o Sínodo identificou a necessidade de novos passos de arrependimento e renovação, o que levou a examinar sua missão junto aos judeus.

O Sínodo se reunirá novamente dentro de três anos quando esta e outras questões serão reavaliadas e até mudadas, se for o caso.

Na internet, paradoxalmente, crescem campanhas de evangelização de judeus, como a I Met Messiah, que mostram como judeus praticantes reconheceram Jesus como seu messias.Com informações do Gospel Prime.

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Israel

Governo de Israel investe na busca por manuscritos bíblicos

Expedição arqueológica procura mais Rolos do Mar Morto

 

 

Governo de Israel investe na busca por manuscritos bíblicosGoverno de Israel investe na busca por manuscritos bíblicos
Israel está dando início a uma expedição de três anos para procurar mais Rolos do Mar Morto e outras antiguidades no deserto da Judeia. Liderada por uma equipe de pesquisa do governo, será o primeiro levantamento arqueológico em larga escala da área desde 1993. A busca se inicia em dezembro.
Os arqueólogos planejam examinar centenas de cavernas no deserto perto do Mar Morto, onde os manuscritos bíblicos mais antigos do mundo foram descobertos. Os custos da iniciativa será cobertos por orçamento do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que sempre defendeu a ligação das Escrituras com o destino do povo judeu.

A motivação para o esforço do governo é dupla. Primeiramente, contrabandistas de antiguidades encontraram manuscritos na área nos últimos anos. Além disso, a Autoridade Palestina pediu à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que negue a propriedade israelense dos Pergaminhos do Mar Morto, afirmando que as cavernas onde foram encontradas estão em território palestino.

Amir Ganor, da Autoridade das Antiguidades de Israel (AAI) lembrou que os manuscritos bíblicos mais antigos do mundo foram descobertos em 1947 nas cavernas de Qumran. Chamados de Pergaminhos ou Manuscritos, eles foram preservados durante milhares de anos devido as condições climáticas únicas do Mar Morto.

qumran

Cavernas de Qumran

Eles são considerados a “joia da coroa” das antiguidades israelitas, mas o governo não sabe ainda se terão problemas por investigar na área da Cisjordânia. Ganor explicou também que durante a expedição os arqueólogos vão tentar encontrar outras antiguidades. “Sabemos que existem mais”, insiste.

Textos Bíblicos mais antigos conhecidos

Guardados pelo essênios, grupo judaico que despreza os valores da vida mundana e se dedica à caridade, os pergaminhos registram amplos trechos do Antigo Testamento, bem como textos apócrifos e registros de suas práticas, crenças e hábitos.

Esse grupo de judeus, cuja origem data de dois séculos antes de Cristo, desapareceu no ano 70 d.C., quando o general romano Tito liderou o massacre de Jerusalém.

Antes de serem aniquilados, os essênios teriam dado um passo importante para a preservação da história ao esconderem em potes espalhados por 11 cavernas na região de Qumran, junto ao Mar Morto, no deserto da Judeia.
Encontrados entre os anos de 1947 e 1956, os 972 pergaminhos conhecidos como Manuscritos do Mar Morto já estão, em grande parte disponíveis na internet.

Com informações de Daily Mail e CBN . Gospel Prime