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A circuncisão enfrenta a Israel com o Conselho da Europa

Polêmica resolução

 

A circuncisão enfrenta a Israel com o Conselho da Europa

Segundo o ministério de exteriores de Israel, este “ataque intolerável às tradições religiosas” promove “o ódio e as tendências racistas”.

06 DE OUTUBRO DE 2013

O ministério israelense de Exteriores tem expressado sua oposição frontal à resolução aprovada pela Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa que insta aos Estados membros a regular a prática da circuncisão, de forma que esta não se possa praticar em meninos pequenos.

O Conselho da Europa. Em sua resolução, instava aos países a “iniciar um debate público, incluído o diálogo intercultural e inter-religioso, encaminhado a atingir um amplo consenso sobre os direitos do menino à proteção contra violações da integridade física de acordo com as normas de Direitos Humanos” e de “adotar disposições jurídicas específicas para garantir que certas operações e práticas não se levem a cabo antes de que um menino seja o suficientemente maior como para ser consultado”.

O Conselho debateu e aprovou a resolução sobre a base de um relatório da Comissão de Assuntos Sociais, Saúde e Desenvolvimento Sustentável liderado pela alemã Rupprecht. A resolução foi aprovada por uma votação de 78 a favor e 13 na contramão, com 15 abstenções.

Nela, se pede aos Estados que “definam com clareza as condições médicas, sanitárias e de outra índole que têm de garantir as práticas como a circuncisão não medicamente justificadas dos meninos pequenos”.

As práticas cobertas pela resolução incluem a mutilação de genitais femininos, a circuncisão dos varões jovens por motivos religiosos, as primeiras intervenções médicas infantis no caso dos meninos inter-sexuales, os castigos corporales e a submisão ou a coerção dos meninos com piercings, tatuagens ou a cirurgia plástica.

ISRAEL ADVERTE TENDÊNCIAS RACISTAS

Não se fez esperar demasiado a reação de Israel, que através do ministério de exteriores, tem expressado seu estupor ante o que considera um “ataque intolerável” às tradições religiosas, advertindo ademais que a norma promove “o ódio e as tendências racistas”.

Em um comunicado, o departamento de Exteriores instou ao Conselho da Europa a “revogar imediatamente” essa resolução antes de destacar que a circuncisão dos meninos varões é “uma antiga tradição religiosa do judaísmo e o islã”, além de “algo habitual também em alguns círculos cristãos”.

“Qualquer comparação desta tradição com a prática bárbara e censurável da mutilação genital feminina supõe uma terrível ignorância, no melhor dos casos, ou difamação e ódio anti-religioso, no pior”.

Segundo o Ministério israelense de Exteriores, os argumentos que asseguram que a circuncisão fere a saúde e o corpo dos meninos “são falsos” e “não se baseiam em evidência científica alguma”. pelo contrário -acrescenta- um documento oficial da Academia Americana de Pediatría publicado em agosto de 2012 mostra os benefícios para a saúde que implica a circuncisão dos varões recêm nascidos.

O departamento israelense afirma que a resolução do Conselho dá a Europa “constitui por isso um intolerável ataque, tanto à respeitável e antiga tradição religiosa que está na base da cultura européia, como à ciência médica moderna e seus achados”.

“Esta é uma antiga tradição de duas grandes religiões, o judaísmo e o Islã, e também é comum em alguns círculos cristãos”, especificou finalmente o Ministério israelense.

Editado por: Protestante Digital 2013

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Extremistas judeus atacam locais cristãos em Jerusalém

Jovens ultranacionalistas judeus pedem “morte ao cristianismo”.

por Jarbas Aragão – gospelprime

Extremistas judeus atacam locais cristãos em JerusalémExtremistas judeus atacam locais cristãos em Jerusalém

Os líderes cristãos em Israel estão enfurecidos com o que eles consideram uma “onda de ataques implacáveis” contra ​ propriedades de igrejas e locais cristãos. O episódio mais recentemente foi a profanação de um cemitério cristão. Os vândalos picharam e arrancaram as cruzes de pedra de 15 túmulos. Em Israel os judeus não são enterrados nos mesmo cemitérios que muçulmanos e cristãos.

O ataque aconteceu no Cemitério Protestante de Monte Sião, um dos mais importantes cemitérios históricos de Jerusalém. Um dos problemas apontados é que alguns dos túmulos danificados pertencem a pessoas importantes que viveram nos séculos 19 e 20, e influenciaram a história de Jerusalém. Entre eles estão um diplomata alemão, o fundador de um orfanato e vários sacerdotes católicos e evangélicos.

Embora os líderes cristãos dizem que as relações com os principais líderes religiosos judeus nunca foram tão fortes, a polícia registra esse tipo de vandalismo com certa frequência. Eles dizem que o número de ataques continuam crescendo.

“Estamos nos esforçando tanto para promover a dignidade e o respeito entre os vivos. E aqui vemos o local dos nossos mortos… vandalizado”, disse o pastor Hosam Naoum, responsável pelo cemitério de Monte Sião. O doutor Paul Wright, diretor do University College de Jerusalém, em cuja propriedade o cemitério foi construído em 1840, classificou o ato de “crime e um ataque contra todos os moradores de Jerusalém”.

A polícia prendeu quatro jovens israelenses, sendo dois menores de idade, e acredita que foram eles os responsáveis. O porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, admitiu que os acusados foram ouvidos e posteriormente libertados, por não haver provas.

Dois dos suspeitos já tiveram problemas com a polícia por estarem envolvidos com um movimento de extremistas judeus acusados ​​de realizar uma série de ataques a mesquitas, igrejas cristãs e propriedade do Exército israelense. Eles sempre afirmam que é um protesto contra o governo.

Naoum disse que jovens judeus foram vistos invadindo o cemitério novamente na terça e quarta-feira, mas nenhum dano foi constatado. A mídia israelense divulgou que os dois maiores de idade estudavam em um seminário judeu conhecido pela sua visão ultranacionalista.

Esse ataque se junta a uma lista de lugares cristãos importantes que foram vandalizadas em Jerusalém desde o ano passado. Entre eles está o mosteiro católico de Latrun, onde os vândalos queimaram uma porta e picharam “Jesus é um macaco”. Posteriormente, atacaram uma igreja católica e uma batista,onde escreveram: “morte ao cristianismo”.

Somente nos dois últimos meses, um monastério foi atacado com coquetéis molotov e um cemitério ortodoxo foi invadido e as sepulturas pichadas com estrelas de Davi e palavras como “vingança”. Pelas características dos vandalismos, a polícia acredita que foram realizados pelo mesmo grupo.

Alguns pastores e padres relatam que muitas foram cuspidos por estudantes religiosos ultraortodoxos quando passam pela Cidade Velha de Jerusalém, só por que carregam vestes sacerdotais ou cruzes no pescoço.

Entre os 8 milhões de habitantes de Israel, menos de dois por cento são cristãos, incluindo todas as correntes do cristianismo. Dezenas de milhares de trabalhadores estrangeiros e imigrantes cristãos também vivem em Israel.

Ao longo dos últimos três anos, 17 locais cristãos na Terra Santa foram vandalizados, de acordo com a Search for Common Ground, uma organização não governamental que monitora relatos de ataques a locais religiosos.

Kevin Merkelz, que faz parte da ONG, disse que os números são realmente maiores, mas muitos líderes cristãos preferem nem relatar à imprensa muitos ataques para evitar retaliações. Disse ainda que muitos desses lufares estão em áreas disputas por muçulmanos e judeus e o governo prefere não se pronunciar.

Pierbattista Pizzaballa, uma das principais autoridades da Igreja Católica Romana na Terra Santa, disse que esses ataques “tornaram-se rotina e alvo não são apenas os cristãos. Eles são realizados por extremistas e vão contra o espírito de tolerância. Também é verdade que não recebem apoio da comunidade judaica em geral. A maior parte das pessoas se opõem a eles”.

O pesquisador israelense Nirit Shalev- Khalifa explica que sempre houve uma luta religiosa por causa dos cemitérios em Jerusalém. “Esta é uma batalha sobre a Jerusalém celeste”, disse. ”Você não consegue lidar com os vivos, então às vezes é mais fácil lidar com os mortos.” Com informações de US News e Haaretz.

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Muçulmanos preparam ataque terrorista contra judeus em datas proféticas

Israel alerta sobre grande risco de atentados no exterior.

por Jarbas Aragão


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Muçulmanos preparam ataque terrorista contra judeus em datas proféticas
Muçulmanos preparam ataque terrorista contra judeus em datas proféticas

Desde o início dos conflitos que tomaram conta do Egito nos últimos dias, surgiram especulações sobre o que motivou os militares a darem mais um golpe de Estado.

A maioria das agencias de notícias não reportaram algumas das atividades “secretas” da Irmandade Muçulmana, organização politico-religiosa que estava por trás do presidente deposto, Mohamed Morsi. Agora, surgem notícias de que, em aliança com o Hamas, eles pretendiam “abrir as portas do inferno” contra Israel.

O Hamas, que domina parte da Palestina, afirma ter cerca de 35 mil combatentes, prontos para a guerra. Eles não estão sozinhos, há o apoio de outras organizações terroristas o Comitê de Resistência Popular e a Jihad Islâmica Palestina. Além de um apoio velado do governo do Irã.

Quando o Egito retirou o seu embaixador em Israel, a luz vermelha acendeu que algo grave estava prestes a acontecer. Foi então que os militares moderados do Egito resolveram agir.

Com tamanha pressão política, esperava-se que o presidente Barack Obama se pronunciasse. Contudo, Washigton se nega a suspender sua ajuda militar anual de US$ 1,3 bilhão ao Egito. Embora não apresente um motivo plausível para isso, provavelmente seja para esconder como esse dinheiro é gasto. Quase todo esse dinheiro é enviado ao Cairo pelo programa de Financiamento Militar Estrangeiro (FMF). Acaba voltando para os Estados Unidos quando o governo egípcio compra armamentos.

Os americanos também enviam para lá equipamentos militares de segunda mão, graças ao programa de Artigos de Defesa Excedentes. Por exemplo, entre os sofisticados armamentos comprados nos últimos anos estão aviões de combate F-16, aviões de reconhecimento E2-C Hawkeye, helicópteros Apache e Sikorsky, aviões de transporte C-130, Sidewinder, mísseis Sparrow, Improved-Hawk e Hellfire, tanques de guerra M-1A1 Abrams e M60A1, e veículos blindados M113A2. Algo que seria injustificável para um país que não está em guerra com ninguém a mais de 40 anos, excetuando a tensão constante com Israel.

Esta semana surgiram más notícias para os judeus. O Departamento de Contraterrorismo de Israel afirmou que existe uma orquestração no exterior contra os judeus que vivem em outros países. A lista inclui 41 países em que podem ocorrer ataques terroristas no próximo mês. Em oito deles existiria um “risco concreto muito alto” (Irã, Líbano, Síria, Iraque, Arábia Saudita, Iêmen, Sudão e Somália). Na Argélia, Djibuti, Mauritânia, Líbia, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Jordânia, Kuwait e Catar o perigo é classificado como “alto”.

O mês de setembro foi escolhido por que coincide com o aniversário dos ataques aos EUA em 11/9/2001 e principalmente datas proféticas para os judeus. Segundo o calendário judeu, o próximo mês é Tishri, quando são celebradas as festividadesde Rosh Hashanah (Festa das Trombetas/Dia do Julgamento/Ano novo, no 1.º dia), Yom Kippur (Dia da Expiação- 10º dia) e Sucot (festa dos Tabernáculos- 21º dia).

Não por coincidência que nesta mesma época, em 1973, ocorreu a “Guerra do Yom Kippur”, último grande conflito de estados árabes contra Israel. Liderados pelo Egito e Síria, caças cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e nas Colinas de Golã, na tentativa de recuperar parte dos territórios perdidos em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.

O Departamento de Contraterrorismo acredita que pode ser o início de uma “campanha de terrorismo global” promovida pelo Irã e o grupo libanês Hezbollah, além da Al Qaeda. Outro “estopim” para o conflito poderá ser a declaração do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, de que seu governo tem provas que foi Israel quem articulou a derrubada de Morsi. Com informações EFE, Times of Israel e Front Page Mag.