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Grupo gay da Bahia quer processar Fidel Castro por perseguição

 

Depois de Fidel Castro ter reconhecido, em entrevista, que promoveu uma perseguição aos gays durante a Revolução Cubana, a ONG homossexual Grupo Gay da Bahia (GGB) vai entrar com uma representação contra o líder cubano no Tribunal Internacional de Justiça de Haia. A entidade acusa Fidel de crimes contra os homossexuais.

A ONG acusa o líder cubano de ser responsável pela desmoralização, perseguição, prisão em campos de concentração com trabalho forçado, tortura, expulsão e morte de milhares de gays, travestis e lésbicas.

Como parte desta denúncia, em março de 2011, o grupo realizará, em Salvador, uma exposição de fotos e depoimentos, documentando a homofobia em Cuba

Na última terça-feira, o líder cubano disse, em entrevista para o jornal mexicano La jornada, que ele é o único responsável pelas perseguições a homossexuais durante a Revolução Cubana. Ele admitiu que houve muitas injustiças com a comunidade gay ao longo dos anos e chamou a culpa para si “Se alguém é responsável, esse alguém sou eu”, confessou.

Durante os anos 60 e 70, muitos homossexuais cubanos foram demitidos de empregos e detidos ou enviados para campos de “re-educação”. Fidel disse que a perseguição a homossexuais era uma tradição na sua terra natal, mas admite não ter prestado suficiente atenção ao que estava acontecendo à comunidade gay. “Na época, nós estavamos sendo sabotados, havia conflitos armados contra nós, tínhamos problemas demais.” afirmou o líder “Manter sempre um passo à frente da CIA, que sustentava muitos traidores, não era fácil”

A homossexualidade foi descriminalizada em Cuba em 1979 e desde 2008 que é permitido que se faça cirurgias de mudança de sexo no país.

Data: 2/9/2010 09:00:08
Fonte: Jornal do Brasil

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Palavra do Pr. Ângelo Medrado

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Ligação da homossexualidade com trauma na infância

 

James Tillman

DUNEDIN, Nova Zelândia, 26 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um recenteestudo da Universidade de Otago revelou que indivíduos homossexuais ou bissexuais têm mais probabilidade de terem sofrido uma variedade de traumas na infância, inclusive ataque sexual, estupro, violência e violência no lar.

“As pessoas que se identificam como homossexuais ou bissexuais, ou tiveram um encontro ou relacionamento de mesmo sexo, tendem a vir de contextos perturbados”, disse Elisabeth Wells, professora adjunta de pesquisas.

O estudo analisou resultados de um estudo de saúde mental da Nova Zelândia que entrevistou 13.000 pessoas entre 2003 e 2004. 98% dos participantes do estudo se identificaram como heterossexuais; 0.8% se identificaram como homossexuais; 0.6% se identificaram como bissexuais; e 0.3% se identificaram com “outra coisa”.

Das pessoas que relataram certos incidentes traumáticos na infância, 15% não eram heterossexuais; daquelas que não tiveram tais experiências, só 5% não eram heterossexuais, indicando que tais experiências triplicam a chance de posteriores inclinações homossexuais ou bissexuais confessas.

Alguns líderes homossexuais radicais discordaram das revelações do estudo: Tony Simpson, presidente do grupo homossexual Arco-Íris de Wellington, disse que a pesquisa não deveria ser entendida como significando que os homossexuais não nascem assim. “Não tenho dúvida de que a direita religiosa fará conclusões precipitadas de que isso serve como prova conclusiva de que a homossexualidade é construída, não de nascença”, disse ele.

Wells tentou dissipar os temores com relação às conclusões do estudo.

“Suspeito que poderia haver alguns gays e lésbicas que ficarão indignados, mas não é minha intenção irá-los”, disse ela. “Você poderia dizer que se alguém foi sexualmente abusado na infância, escolhe viver como homossexual e vive bem, então não é uma coisa ruim. Mas se ele está vivendo uma vida homossexual e lamenta, esse é outro assunto”.

Embora o abuso físico ou sexual na infância esteja ligado à homossexualidade na vida adulta, outras experiências traumáticas, tais como a morte súbita de um amado ou grave doença ou acidente na infância, tiveram apenas leve ligação com identidade ou conduta não heterossexual.

Das mulheres que se identificaram como lésbicas, mais de 40% haviam sido casadas e tinham filhos, ao passo que 13% dos homens homossexuais tinham a mesma experiência. Mais de 80% daqueles que se identificaram como bissexuais eram mulheres.

A ligação entre abuso sexual e posterior identificação homossexual não é nova.

Um estudo de 1992 revelou que 37% dos homens homossexuais e bissexuais usando os serviços de clínicas de doenças sexualmente transmissíveis haviam sido encorajados ou forçados a ter contato sexual antes da idade de 19 com um ou mais fortes parceiros mais velhos.

Traduzido por Julio Severo: