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“Sou mensageira de Alá”, avisa babá que decapitou criança

Mulher uzbeque foi presa após matar criança e ameaçar se explodir

por Jarbas Aragão-gospelprime-

“Sou mensageira de Alá”, avisa babá que decapitou criança
“Sou mensageira de Alá”, avisa babá que decapitou criança

A babá que foi presa numa estação de metrô de Moscou ameaçando cometer um atentado chamou atenção para a ação de muçulmanos na Rússia. Há anos que o governo luta com os extremistas da Chechênia, que desejam um Estado independente administrado por radicais islâmicos.

A entrada da Rússia no combate ao Estado Islâmico na Síria ano passado gerou ameaças de atentado em solo russo. Identificada como Gulchekhra Bobokulova, 38 anos, a babá é originária do Uzbequistão, um ex-Estado soviético de maioria muçulmana.

Ela é divorciada e mãe de três filhos. Nesta quarta (2), após decapitar uma criança de 4 anos que estava sob seus cuidados, iniciou um incêndio no apartamento da família para a qual trabalhava. Saiu pelas ruas da capital segurando a cabeça decepada da criança e gritando “Allahu akbar!”, conhecido grito de guerra de jihadistas.

Também dizia que tinha explosivos amarrados ao corpo e iria cometer um atentado suicida. Mas a polícia afirma que ela mentia. Detida pela polícia, ela está encarcerada.

Parte da mídia a tratou como portadora de uma doença mental. Contudo, ela afirma que foi Alá quem ordenou que ela cometesse o crime. Sentada na cela reservada para réus nos tribunais russos, acenou para os repórteres e asseverou: “Sou mensageira de Alá”.

Os canais de TV estatais russos não relataram o incidente. Isso rendeu acusações de censura e medo de dar crédito a atentados em solo russo. Especialmente após as ameaças de retaliação do Estado Islâmico. O Kremlin respondeu que seria errado exibir “imagens tão horríveis”.

Até o momento não há confirmação que ela tenha ligação com grupos extremistas. Contudo, as autoridades dizem que ela não agiu sozinha. Testemunhas dizem que ela foi radicalizada recentemente e que era uma muçulmana praticante. Com informações de Huffington Post

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Babá muçulmana decapita criança de 4 anos em Moscou

Gyulchehra Bobokulova levou a cabeça decapitada até a estação de metro e gritava “Alahu Akbar”

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

 Babá muçulmana decapita criança de 4 anos em Moscou

O canal de notícias Russia Today noticiou uma cena de terror nesta manhã em Moscou. Em plena capital da Rússia, uma babá vestida com roupas típicas muçulmanas carregava a cabeça decapitada de uma menina de quatro anos de idade.

Ela gritava “Allahu Akbar” [Alá é grande] e ameaçava se explodir em frente à estação de metro Oktiabrskoie Pole. O local foi fechado para passageiros enquanto a polícia prendia a mulher. Não foram encontrados explosivos com ela.

A vítima é uma menina chamada Nastya M. e a babá foi identificada como Gyulchehra Bobokulova, 39 anos, natural do Uzbequistão.

No início da manhã, policiais encontraram o corpo sem cabeça de uma criança em um bloco de apartamentos. Os vizinhos haviam chamado as autoridades para combater um princípio de incêndio, pois saia fumaça do apartamento da família da vítima.

A babá esperou até que os pais da criança saíssem para trabalhar. Além de assassinar a criança, iniciou o incêndio e saiu pelas ruas com a faca do crime na mão. Ela foi vista rezando pouco antes de ser capturada pelas autoridades.

Segundo testemunhas, ela avisava a todos que havia matado a criança. Também gritava “Eu odeio a democracia. Eu sou uma terrorista”. Dizendo ser uma mulher-bomba, avisava que “Eu vou morrer em um segundo” e que “O fim do mundo está próximo”.

Não há informações se este é um caso isolado ou se tem ligação com as ameaças do Estado Islâmico de cometer atentados na Rússia, por causa dos bombardeios ordenados pelo presidente Putin contra os terroristas no Oriente Médio.

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Muçulmanos

Em nome de Alá: Muçulmano assassino, líder do Estado islâmico veio ao Brasil aliciar jovens

Xeique saudita, proibido de entrar em 30 países da Europa, esteve no país em janeiro

 

estao islamico - muhammad-al-arifi

 Muhammad al-Arifi (à direita) em visita a uma favela paulistana: discurso de ódio e milhões de seguidores na internet(VEJA.com/VEJA)

Com as fronteiras “abertas” por causa das Olimpíadas no Rio de Janeiro, o Brasil recebeu a visita no mês de janeiro de um xeique saudita que está proibido de entrar em 30 países da Europa.

Circulou na internet uma denúncia na época, mas havia pouca informação. Contudo, a revista VEJA divulgou esta semana fatos que comprovam que Muhammad al-Arifi, 45 anos, pregou a jovens e crianças muçulmanos em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina entre 18 e 28 de janeiro.

Está comprovado que o Brasil não está fora do radar dos pregadores radicais. Considerado um dos jihadistas mais influentes do mundo, Al-Arifi é tratado na Europa como uma ameaça.

Denunciado por organizações que defendem os direitos humanos, ele foi proibido de levar sua “mensagem de ódio” a todos os países signatários do Acordo Schengen, de livre trânsito entre as fronteiras.

Pertencente aos sunitas, um ramo do islamismo, Al-Arifi é um expoente da sua ala mais radical, o wahabismo. Essa subdivisão na religião muçulmana surgiu na Arábia Saudita no século XVIII. É conhecida por sua leitura literal do Corão. Seus ensinamentos são considerados “matriz ideológica” de organizações terroristas como a Al Qaeda, o Boko Haram, da Nigéria, e o Estado Islâmico.

Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, o líder religioso saudita vem usando a internet para defender o uso de violência pelos sunitas contra os “inimigos” do verdadeiro Islã. Isso inclui judeus, cristãos e muçulmanos moderados. Al-Arifi possui o maior número de seguidores nas redes sociais do Oriente Médio. São 14,3 milhões de fãs no Twitter e 21 milhões no Facebook.

Em 2012, ele esteve no Reino Unido e pregou na mesquita Al Manar Centre, em Cardiff, capital do País de Gales. Ele defendeu os muçulmanos que ofereciam a vida em combates em nome do Islã. Entre seus ouvintes estavam Reyaad Khan e os irmãos Nasser e Aseel Muthana, que posteriormente apareceram em um dos vídeos de propaganda do Estado Islâmico.

Para o governo inglês, ele “representa uma ameaça à segurança” por aliciar militantes para lutar pelo Estado Islâmico.

No Brasil, Arifi esteve na sede da Liga Juventude Islâmica Mesquita do Pari, em São Paulo. Ali, participou das orações e fez palestras. Foi recebido pelo xeique brasileiro Rodrigo Rodrigues, o qual defende que já existem um milhão de muçulmanos no país.

Em entrevista à VEJA, Rodrigues nega que o clérigo saudita tenha um discurso radical e afirma que ele “é vítima de uma campanha difamatória e de perseguição”. Segundo a revista, o xeique pedia aos seus ouvintes: “Nunca se esqueça daqueles irmãos que literalmente dão a vida pela religião”.

Embora não haja registros em vídeo de tudo que ele falou enquanto esteve no Brasil, não há motivos para imaginar que mudaria seu conhecido discurso de aliciamento e radicalização.

Al-Arifi esteve também na favela Cultura Física, na cidade de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. Foi recepcionado pelo cantor de rap César Rosalino, que, convertido ao Islã, adotou o nome de Abdul al Qadir.

Ele vive da venda de roupas estampadas com os símbolos de organizações terroristas como Hamas e Jihad Islâmica. Foi anunciado que Al-Arifi tem interesse em patrocinar a expansão de mussalas (casas de oração) para ampliar a difusão do islamismo no Brasil.

Um policial federal que atua no monitoramento de extremistas, explica que a visita do saudita a favelas não é por acaso. Estudos recentes com convertidos no Ocidente mostram que o processo de radicalização islâmica inclui a revolta natural da juventude mais pobre.

O fato é que o Estado Islâmico já atraiu mais de 30 000 jovens de 100 países para seu exército terrorista. Os propagadores da jihad pedem que os muçulmanos que vivem no Ocidente lutem nesta “guerra santa” em seu próprio país.

Esse ideal é difundido pela pregação nas mesquitas, mas ganhou muita força no material divulgado pela internet. Assim foram recrutados os jovens responsáveis pelos dois ataques do ano passado em Paris. Embora não há provas.