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Muçulmanos invadem o Monte do Templo para comemorar o Ramadã

“Viemos aqui para reafirmar a natureza islâmica desse local e defendê-lo”, garante sheik

       Muçulmanos invadem o Monte do Templo para o Ramadã

Milhares de palestinos subiram ao Monte do Templo, em Jerusalém, nesta quinta-feira (22), para comemorarem o Laylat al-Qadr, a “noite do poder”.

Este é o ritual de encerramento na última noite do mês sagrado de Ramadã, onde os muçulmanos de todo o mundo jejum e intensificam a prática de sua religião.

Jerusalém Post fala em cerca de 300.000, mas os números oficiais não foram divulgados pela polícia. De acordo com o Wakf jordaniano, que administra o local, os fiéis vieram de cidades palestinas e também de países como Jordânia, Turquia, Malásia, África do Sul, França, Rússia, Reino Unido e Indonésia.

Durante o sermão da noite, o sheik Omar Kiswani, líder da mesquita de Al Aksa, disse que a grande reunião de pessoas participando das orações “confirmam ao mundo inteiro que viemos aqui para reafirmar a natureza islâmica dessa mesquita e defendê-la”, relatou a agência de notícias palestina WAFA.

Jerusalém ainda está tensa, por conta do assassinato de Hadas Malka, uma jovem policial israelense de 23 anos na sexta-feira passada.

Ele foi morto por um terrorista palestino e por isso as autoridades israelitas suspenderam as permissões de entrada em Jerusalém a palestinos entre 12 e 40 anos vindos da Judeia e da Samaria.

O primeiro-ministro Netanyahu anunciou que Israel irá aumentar as medidas de segurança na entrada do Portão de Damasco, que dá acesso à Cidade velha.

O ministro da Segurança Pública Gilad Erdan lembrou que foram 32 ataques naquele local nos últimos 2 anos e meio. Os planos incluem torres de controle, câmaras de vigilância e supervisão permanente através de drones. com informações do Gospel Prime

“Temos orgulho em morrer por Jesus”, afirmam líderes cristãos egípcios

Durante enterros de mártires, coptas bradavam: “Com nosso sangue e alma, defenderemos a cruz!”

    “Temos orgulho em morrer por Jesus”, afirmam cristãos egípcios

Os cristãos do Egito, na maioria coptas, estão sofrendo grande pressão após o assassinado de 29 fiéis, incluindo várias crianças. Ameaçados de extermínio pelos jihadistas do Estado Islâmico e abandonados pelo governo, eles dizem que irão resistir até o fim.

 “Temos orgulho de morrer sem negar a nossa fé [em Jesus]”, disse o bispo Makarios, o principal líder copta de Minya, no fim de semana.

No sábado, homens armados forçaram os cristãos que estavam em dois ônibus e uma caminhonete a caminho de um mosteiro a pararem. Retirados dos veículos, ouviram que se não renunciassem sua fé e se convertessem ao islã, morreriam.


  A notícia que nenhum capitulou, nem mesmo entre as crianças, e por isso foram martirizados, enviou uma forte mensagem a todos os cristãos do país.

  Milhares de pessoas ficaram do lado de fora do templo onde foi realizado o velório coletivo. Expressando seu sofrimento e também tristeza      pelas famílias das vítimas, algumas manifestações mostram que o crime mexeu profundamente com a igreja egípcia.

“Com nosso sangue e alma, defenderemos a cruz!”, bradava um grupo diante da Igreja da Sagrada Família, na aldeia de Dayr Jarnous. “Queremos justiça ou morrer como eles”, ecoaram outros. Ouviu-se ainda uma frase que mostra oposição direta ao credo islâmico: “Não há Deus senão Jeová, e o Messias é Deus!”.

Também chama atenção os relatos dos sobreviventes, que contam como as crianças tentaram se esconder sob os assentos de ônibus para escapar dos primeiros tiros.

Um menino pequeno, com cerca de 6 anos, disse que sua mãe o empurrou para debaixo de seu assento e o cobriu com um saco, explica a rede CBC. Uma jovem que se recupera no hospital disse que os agressores roubaram todas as joias e dinheiro que conseguiram antes de abrir fogo, matando os homens primeiro e depois algumas das mulheres.

Conquista jihadista

Desde o final do ano passado, quando anunciaram ao mundo que estavam chegando no Egito para conquistar, soldados do Estado Islâmico já mataram mais de 100 cristãos em uma série de ataques separados, incluindo atentados a igrejas e assassinatos premeditados.

O governo egípcio deu uma resposta tímida à onda de violência, decretando estado de emergência após as explosões durante a Páscoa. No final de semana realizou uma série de ataques aéreos contra supostas bases do Estado Islâmico na vizinha Líbia, mas sem eficácia comprovada.

Os coptas reclamam que o governo não está fazendo o suficiente para protegê-los de radicais e punir os responsáveis. Entre as muitas famílias que fugiram da Península do Sinai, ao Norte, a queixa é que não tiveram qualquer ajuda governamental para que possam recomeçar.

O caso mais conhecido é o de Nabil Saber. Ele saiu da aldeia de Al-Arish com a família e tentou se estabelecer em Port Said em fevereiro. Sem emprego nem apoio do governo, decidiu voltar para sua antiga casa e acabou morto pelos jihadistas.

Diferentes líderes mundiais condenaram o massacre de cristãos pelo Estado Islâmico, desde o Papa até o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas nenhuma ajuda financeira foi oferecida aos refugiados da Península do Sinai nem às famílias das vítimas.

A mídia deu bastante espaço para mostrar a morte de crianças que se estavam em um show de música na Inglaterra semana passada, mas pouco se falou sobre as crianças que foram mortas enquanto iam para a oração. As motivações dos assassinos nos dois casos foi a mesma, mas ainda assim esconde-se do grande público que trata-se da mesma guerra contra os “infiéis não islâmicos”. Com informações Christian Post e gospel prime.

Líder do Estado Islâmico anuncia que intensificará ataques contra cristãos

Grupo no Egito pediu que muçulmanos fiquem longe de locais de culto cristão

                   O líder do Estado Islâmico (EI) no Egito anunciou que o grupo extremista intensificará ataques contra cristãos. Ele advertiu os muçulmanos que se mantenham afastados de locais frequentados por cristãos, em especiais seus templos.
 Esse alerta teria como objetivo evitar que os seguidores de Maomé morram em futuros ataques contra o que o EI chamou de “alvos legítimos”.

Durante os atentados terroristas em março contra igrejas, dois policiais muçulmanos morreram. No Domingo de Ramos duas bombas explodidas em igrejas coptas mataram 45 e feriram mais de 100 pessoas. O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelas ações.


  “Estamos alertando você para ficar longe de encontros cristãos, bem como as reuniões do exército e da polícia, e as áreas que têm instalações políticas do governo”, anunciou o líder do grupo islâmico que não se identificou. Sua fala foi reproduzida pelo jornal muçulmano online Al Naba e rapidamente se espalhou pelas redes sociais do país.

 Desde o início deste ano o Estado Islâmico vem instigando a violência contra cristãos egípcios, chamados por eles de “infiéis”. Centenas de famílias cristãs foram forçados a fugir de suas casas na Península do Sinai, no norte do Egito, após uma série de assassinatos que ocorreram na região. O aviso dos jihadistas era claro: “Fuja ou morra”.

Dirigindo-se aos muçulmanos que não apoiam o EI, o líder jihadistas disse que não é aceitavam essa posição. “Esta é uma apostasia do Islã e eles têm que se apressar e se arrepender”, disse ele, exortando os egípcios a apoiá-los ou juntar-se a eles. Acrescentou que quando as autoridades levam a cabo uma campanha contra o grupo, toma medidas “contraproducentes” pois, como tal, acabam apenas “estimulando os [soldados] Mujahedeen” a lutar pelo verdadeiro Islã.

 Desde que começou a perder força no Iraque e na Síria, os soldados do Estado Islâmico fortaleceram sua presença na África. A situação de instabilidade política no Egito pode ser um fator determinante para que os radicais muçulmanos retomem o controle do país.

A Irmandade Muçulmana, grupo simpatizante do EI, governava a nação até a queda do presidente Mohamed Morsi, em 2013. Destituído pelo exército, ele foi condenado à prisão perpétua enquanto a Irmandade Muçulmana foi proibida no país e reprimida pelo regime do atual presidente Abdel Fatah al-Sissi.

Outro aspecto estratégico do EI em dominar o Egito é o fato de ser vizinho a Israel, país que atacaram recentemente.

Há vários indícios que os jihadistas se aliaram com o Hamas, grupo palestino que domina a Faixa de Gaza, que faz fronteira com o norte do Egito. A retomada de poder em solo egípcio poderia resultar em uma escalada na violência no já conflitante Oriente Médio. Com informações das agências e do gospel prime