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Muçulmanos Usam Pretextos para Destruírem Igrejas

 

Por Portas Abertas|

INDONéSIA (48º) – Militantes islâmicos, que são suspeitos de incendiar três igrejas domésticas na província de Sumatra este mês, talvez tenham tomado tal atitude por motivações políticas, disseram alguns líderes cristãos.

Uma multidão de muçulmanos queimou os locais de encontro da Igreja Protestante Batak Karo (GBKP) e da Igreja Pentecostal da Indonésia (GPDI), em 1º de agosto, além de uma Igreja Metodista da Indonésia, no dia 2 de agosto, todas no distrito de Kuantan Singingi.

O líder da GBKP, Sahan Tarigan, disse que havia cerca de 100 pessoas em motocicletas que foram até a igreja, às 11 horas do dia 1º de agosto. Eles atiraram pedras, ameaçaram os membros da igreja com facas e, finalmente, jogaram gasolina no templo, incendiando a igreja. Não houve vítimas.

“Não sabemos de onde eles vieram, mas certamente não temos nenhum problema com a população local”, disse o líder à rádio. “Aqueles que queimaram a igreja não são os moradores que vivem ao nosso redor.”

Tarigan disse que a casa onde a igreja se reunia era da GBKP há quase três anos e que os moradores da região nunca se opuseram a qualquer culto ali. Ele disse que não sabe por qual razão os muçulmanos incendiaram as igrejas. Segundo informações, a igreja não tinha autorização de funcionamento e o barulho que ela fazia incomodava muito os muçulmanos, que jejuam durante o dia, em razão do Ramadã.

Mas o secretário-executivo da Comunhão das Igrejas na Indonésia, Jeirry Sumampow, disse suspeitar de motivos políticos. Nas eleições que ocorreram em abril, as igrejas no distrito de Tengah Kuantan apoiaram o candidato que venceu. “Na época das eleições, houve muita tensão, porque os cristãos declararam abertamente apoio ao candidato vencedor”, disse ele.

Sumampow disse lamentar que a polícia estivesse agindo de forma lenta para reagir e investigar os ataques dos dias 1 e 2 de agosto, o que contribuiu para que uma terceira igreja fosse atacada depois

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Perseguição Religiosa Cresce em Todo o Mundo

 

Por Portas Abertas|

INTERNACIONAL – Os cristãos estão sob ataque em muitos países com governos que reprimem a religião, ou são hostilizados na sociedade, segundo um novo relatório.

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(Foto: Divulgação)

Os cristãos estão sob ataque em muitos países com governos que reprimem a religião, ou são hostilizados na sociedade, segundo um novo relatório.

O relatório, feito pelo Fórum Pew Research Center sobre Religião e Vida Pública, olhou para as estatísticas e dados governamentais, que vão de 2006 a 2009, utilizando critérios como a repressão do governo sobre a religião e a hostilidade social, incluindo motivos religiosos, para saber quais foram os países menos tolerantes com a religião.

Cristãos em 130 países – 66% dos países do mundo – sofrem com as leis do governo e com o assédio social. Os muçulmanos, de acordo com o relatório da Pew, enfrentaram um assédio do governo e da sociedade um pouco menor, com incidentes reportados em 117 países. Muitas das regiões onde há perseguição indicam que há conflitos entre as duas religiões, segundo relatório.

A intolerância religiosa é mais alta no Oriente Médio e Europa. Embora o Oriente Médio seja predominantemente muçulmano, o relatório diz que os próprios muçulmanos sofrem mais oposição, com cristãos e judeus perseguindo com mais vigor.

O Egito mostrou um aumento maior na repressão do governo e na hostilidade social contra cristãos, sendo que o relatório relaciona tal dado com o fato de ter acontecido uma recente revolução democrática no país. Cristãos e muçulmanos têm constantes conflitos entre si, por isso há dificuldade de se expressar livremente a religião.

A França ficou em segundo lugar e recebeu muitas críticas por ter implementado leis antiburca no ano passado. O preconceito contra os muçulmanos tem aumentado.

“Em geral, a maioria dos países que tiveram aumento substancial de restrições governamentais ou hostilidade social envolvendo religião já tinha níveis altos ou muito altos de restrições e hostilidade religiosa”, disse o relatório.

Fonte: Fox News

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Pai que descobriu filho ao socorrer vítimas de atropelamento vira símbolo de paz

 

Atualizado em  12 de agosto, 2011 – 07:11 (Brasília) 10:11 GMT

Tariq Jahan Foto: PA

Tariq Jahan pediu paz e união após morte de filho

Um pai que descobriu o próprio filho ao socorrer vítimas de um atropelamento em meio aos distúrbios desta semana na cidade de Birmingham se transformou em herói na Grã-Bretanha.

Enquanto centenas de jovens muçulmanos e siques juravam vingança pela morte de Haroon Jahan e outros dois homens, Tariq Jahan fez um apelo por calma e pela união das diferentes comunidades. Seu discurso foi visto como decisivo na diminuição das tensões raciais na cidade.

"A intervenção que ele conseguiu fazer, que foi uma das mais fortes, generosas e visionárias que eu já vi, em um momento de absoluta dor e devastação, eu acredito que foi uma intervenção decisiva para que Birmingham não sofresse tensão e violência entre comunidades", disse o comandante da polícia Chris Sims.

Atropelamento

Na terça-feira, Haroon Jahan, de 21 anos, Shazad Ali, de 30 anos, e Abdul Musavir, de 31, foram atropelados por um carro em alta velocidade. Segundo os relatos de Tariq Jahan, todos os moradores estavam nas ruas, tentando proteger a comunidade de saqueadores, depois que um clube e um posto de gasolina foram destruídos durante as revoltas.

Vítimas de atropelamento

Haroon Jahan, Shazad Ali e Abdul Musavir morreram ao tentar proteger comunidade

Ele contou que ouviu um barulho e viu três pessoas no chão.

"Meu instinto foi ajudar as três pessoas. Eu não sabia quem elas eram ou se estavam feridas. Eu estava ajudando o primeiro rapaz e alguém veio e me disse que meu filho estava deitado atrás de mim. Eu comecei a fazer massagem cardíaca no meu próprio filho, meu rosto estava coberto de sangue, minhas mãos, cobertas de sangue", contou ele.

"O homem que o matou dirigiu na direção de um grupo de pessoas e matou três rapazes. Por quê? Qual é a razão de se fazer isso?"

"Eu não culpo o governo, eu não culpo a polícia, eu não culpo ninguém", disse ele.

"Eu perdi meu filho. Negros, asiáticos, brancos, nós todos vivemos na mesma comunidade. Por que temos que matar uns aos outros? Por que estamos fazendo isso? Dê um passo à frente se você quer perder seu filho. Caso contrário, fique calmo e vá para casa. Por favor."

Elogios

Depois do discurso que teve repercussão nacional, em entrevista ao jornalThe Times, Jahan disse que não sente ódio e falou de perdão.

"Eu não sei se sou modelo ou herói. Eu sou um pai. Tudo o que quero é que haja paz para que eu e minha família possamos rezar pelo meu filho."

Na quinta-feira, um homem de 32 anos que havia sido preso por suspeita de assassinato foi libertado sob fiança. Outro homem de 26 anos e dois rapazes, de 16 e 17 anos, também foram presos em conexão com a morte dos três homens em Birmingham.

Vítimas

Foto: AFP

O estudante Asyraf Haziq foi roubado quando estava ferido

Um estudante da Malásia que foi roubado após ser atacado e ferido por saqueadores na segunda-feira também disse sentir pena dos homens que o atacaram e disse que havia crianças de escola primária entre eles.

O caso de Asyraf Haziq ficou conhecido depois que um vídeo foi publicado no YouTube, mostrando rapazes que fingiam ajudá-lo e acabavam roubando coisas de dentro de sua mochila.

Um homem de 68 anos que estava em coma após ser espancado enquanto tentava apagar um incêndio provocado por saqueadores morreu devido a seus ferimentos, em Londres.

Esta foi a quinta morte ligada às revoltas, depois do atropelamento dos três homens em Birmingham e da morte de um homem a tiros no sul de Londres.

Tumultos

Ao todo, mais de 1,5 mil pessoas foram presas por causa da violência nas ruas da Grã-Bretanha esta semana, mil delas em Londres.

Tribunais têm funcionado durante a madrugada para julgar os indiciados e muitos infratores vêm recebendo sentenças mais duras que o normal, após críticas da polícia e de políticos.

Em um desses casos, um homem foi condenado a seis meses na prisão por ter roubado uma caixa de água de R$ 8.