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Sírios temem conflito religioso no país

publicado em 17/05/2011 às 17h26:

Acirramento da repressão aos protestos fez país ficar mais perigoso, dizem imigrantes

Letícia Casado, do R7

Daia Oliver/R7Daia Oliver/R7

Para o jornalista Tamman Daaboul, o problema é a proporção que os pensamentos radicais alcançam na Síria

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A comunidade síria no Brasil está assustada com a possibilidade de um conflito religioso no país. Mesmo estando no coração do Oriente Médio, a pluralidade religiosa no na Síria sempre foi motivo de orgulho para imigrantes que estão aqui.

Comunidade síria apoia regime e fala em complô dos EUA

Com o acirramento da repressão aos protestos por parte do regime de Bashar al Assad, a questão religiosa voltou à tona. Apesar de a maioria da população ser muçulmana sunita (um dos ramos do islamismo), com uma significativa comunidade cristã, a Síria é governada pela minoria xiita/alauíta (outra facção do islamismo).

Claude Hajjar, psicanalista e estudiosa da imigração árabe no Brasil, de origem cristã, diz perceber uma escalada crescente de tensão. Ela esteve no país em fevereiro, quando do “clima era tranqüilo”. Desde o dia 15 de março, ela diz sentir preocupação na voz de seus amigos.

– O pessoal não sai mais. As pessoas estão tristes, a tranquilidade foi embora, não tem mais segurança. Antes você podia andar com joias na rua de madrugada, e agora, ninguém arrisca.

Conflito religioso se espalha

No Egito, as diferenças religiosas entre cristãos e muçulmanos foram o estopim de um conflito que provocou pelo menos 12 mortos na semana passada. No Iraque, igrejas têm sido incendiadas e muitos cristãos são perseguidos.

O clima na Síria também piorou, contam os imigrantes que vivem aqui. Para o jornalista Tamman Daaboul, o medo do conflito étnico-religioso está instalado na região, e a Síria não escapa deste cenário.

– O problema não é a existência de pensamentos radicalistas, que existem em qualquer religião e não apenas no islamismo, mas sim, a proporção que eles tomam.

Perseguição

A família de Eduardo Elias, presidente da Fearab São Paulo (entidade dos países árabes), veio para o Brasil no começo do século fugindo exatamente da perseguição religiosa. Seu avô imigrou sozinho em 1904 e trouxe a mulher e os oito filhos em 1913. Eles eram cristãos ortodoxos “e a pressão do Império Turco-Otomano [que dominou a região por séculos] era muito grande”, conta Elias.

– O respeito à multiplicidade de religiões foi implantado no país, e isso para nós é altamente significativo.

Segundo ele, o regime dos Assad trouxe estabilidade política e união nacional à Síria. Sedimentou também a liberdade religiosa.

-  Com a subida de Hafez al Assad ao poder, em 1971, foi abolida a lei que obrigava a identificação religiosa escrita no documento de identidade. Daí o nosso respeito por quem nos respeita.

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Cultos

Monges budistas são mortos em atentado com bomba na Tailândia


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Segundo autoridades, bomba foi detonada por telefone celular enquanto os monges percorriam as ruas para receber comida dos devotos

16 de maio de 2011 | 2h 05

Efe

BANGCOC – Dois monges budistas morreram e dois soldados ficaram feridos nesta segunda-feira, 16, pela explosão de uma bomba colocada por supostos insurgentes muçulmanos na conflituosa região sul da Tailândia, informaram fontes oficiais.

Surapan Boonthanom/Reuters

Surapan Boonthanom/Reuters

Monges percorriam ruas para receber dinheiro de devotos, quando bomba foi detonada

O ataque aconteceu na manhã de segunda-feira, 16, na província de Yala, onde a bomba foi detonada por telefone celular enquanto os monges percorriam as ruas para receber comida dos devotos, segundo o governador, Krisada Boonlat.

A deflagração também causou ferimentos em dois soldados que escoltavam os monges, que no passado foram alvos das ações da guerrilha separatista islâmica.

Cerca de 4.500 pessoas morreram nas províncias de Yala, Pattani e Narathiwat desde que o movimento retomou a luta armada em janeiro de 2004, após uma década de pouca atividade armada.

Desde então, os ataques com armas leves, assassinatos e atentados com bomba acontecem quase que diariamente, apesar do desdobramento de 31 mil membros das forças de segurança e da declaração do estado de exceção.

Os insurgentes denunciam a política de assimilação cultural budista de Bangcoc e exigem a criação de um estado islâmico.

A Tailândia anexou em 1902 Pattani, Yala e Narathiwat, um território que formava o antigo sultanato de Pattani e onde a maioria da população é muçulmana e de etnia malaia.

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Artigos Noticias

O lider exemplar para o mundo Kevin Rudd

O mundo inteiro precisa de um líder assim!

 

Primeiro Ministro Kevin Rudd – Australia

Foi dito na quarta-feira aos muçulmanos que querem viver debaixo da lei islâmica Sharia para saírem da Austrália, agora que o governo está de mira nos radicais, numa tentativa de desviar ataques terroristas potenciais.

Separadamente, Rudd enfureceu alguns muçulmanos australianos na quarta-feira dizendo que ele apoiava agências de espionagem que monitoram as mesquitas da nação. Citação:

‘IMIGRANTES, E NÃO OS AUSTRALIANOS, TÊM QUE SE ADAPTAR. SE NÃO ACEITAREM, VÃO EMBORA. Estou cansado desta nação que se preocupa sobre se estamos ofendendo algum indivíduo ou a sua cultura. Desde os ataques terroristas em Bali, experimentamos uma onda de patriotismo sobre a maioria dos australianos.’

‘Esta nossa cultura foi desenvolvida através de dois séculos de lutas, experiências e vitórias por milhões de homens e mulheres que buscaram liberdade.’

‘Falamos principalmente o INGLÊS, não espanhol, libanês, árabe, chinês, japonês, russo ou qualquer outro idioma. Então, se você desejar se tornar parte de nossa sociedade, aprenda o idioma!’

‘A maioria dos australianos crê em Deus. Não se trata de um movimento direitista político, mas um fato, porque homens e mulheres cristãos fundaram esta nação em princípios cristãos, e isto está claramente documentado. É certamente apropriado exibir isto nas paredes de nossas escolas. Se Deus o ofender, então sugiro que você considere outra parte do mundo como seu novo lar, porque Deus faz parte de nossa cultura.’

‘Aceitaremos suas convicções e não questionaremos por que. Tudo que pedimos é que você aceite as nossas, e que viva em harmonia e desfruto pacífico connosco.’

‘Este é NOSSO PAÍS, NOSSA TERRA e NOSSO ESTILO DE VIDA e nós lhe permitiremos toda oportunidade para desfrutar tudo isso. Mas uma vez que você acabe de reclamar, lamentar e se queixar sobre Nossa Bandeira, Nosso Penhor, Nossas Convicções Cristãs ou Nosso Modo de Vida, eu recomendo fortemente que você tire proveito de uma outra grande liberdade do australiano, ‘O DIREITO de IR EMBORA.”

‘Se você não está então contente aqui PARTA. Não o forçamos a vir aqui. Você pediu para estar aqui. Assim aceite o país que VOCÊ aceitou.’