Categorias
Artigos

Pastor Árabe-Israelense pede que deixem Israel terminar o “seu trabalho” e libertar Gaza do Hamas

 Avatar de Raquel ElanaPor Raquel Elana

Pastor Árabe-Israelense pede que deixem Israel terminar o “seu trabalho” e libertar Gaza do Hamas

O texto a seguir é uma carta aberta do Pastor Shmuel Aweida para todos aqueles “ativistas da paz” que se opõem ao Estado de Israel. Ouça com atenção, pois esse pastor Árabe-Israelense é de uma congregação messiânica de língua hebraica. Aweida é um homem que sabe do que fala!

Caros “pacifistas”, os que apoiam o cessar-fogo, e “ativistas de paz e reconciliação”: Perdoe-me por não levar a sério seus lindos sonhos, manifestações e desejos de paz. Pessoas que não se importavam com o sofrimento da população sob o regime do Hamas em Gaza durante anos, realmente não podem ser consideradas moralmente superiores a qualquer soldado da Força de Defesa Israelense que está lutando lá agora.

Você até parece ser melhor e mais amável, mas realmente não é. Desculpe… Se você realmente se importa com o povo Palestino, então liberte Gaza do Hamas e de outras organizações da Jihad Islâmica!

Como você pode sentir pena das crianças inocentes feridas acidentalmente por Israel, quando você não se importa que estas mesmas crianças cresçam aprendendo a odiar intencionalmente? Você diz ter pena das crianças com fome, enquanto você ignora o veneno a que são submetidas diariamente pelas escolas do Hamas e Fatah e pelos canais de televisão.

Como você pode sentir pena das mulheres chorando agora quando você não se importou quando estas mesmas eram humilhadas, discriminadas, estupradas e mortas frequentemente por anos?

Aqui está outra coisa que não entendo: esses tipos simpáticos, amantes da paz, que automaticamente querem e oram por um cessar-fogo nessa guerra de Israel contra organizações terroristas diabólicas, antissemitas, anti-humanos, sedentas de sangue como o Hamas (não contra os palestinos) – automaticamente não deixam Israel terminar seu “trabalho”. E sobretudo, seus governos e ONGs enviam bilhões de dólares de “ajuda” para este sistema corrupto e maligno. E adivinha o que acontece, novamente? Em vez de alimentar os famintos com comida, alimentam-se com armas. Em vez de ensinar as crianças matemática, ensinam ódio e a jihad contra os judeus. Ao invés de construir casas e hospitais acima do solo, constroem túneis de terror sob o chão.

Os túneis encontrados nos últimos dias custaram centenas de milhões de dólares americanos! O exército israelense explodiu literalmente milhões do seu bolso, prezados ocidentais ingênuos. Não estou dizendo que Israel é isento de qualquer culpa aqui. Mas às vezes, pergunto-me se os melhores amigos dos palestinos são na realidade os que mantêm sua opressão sob este regime islâmico? Simplesmente não entendo!

Alguém aqui precisa obter uma melhor compreensão da realidade! Tanto quanto eu odeio esta guerra e o preço que está sendo pago por nossos queridos soldados e os civis inocentes de ambos os lados, odeio o fato de que ela é necessária!

Que a dor necessária desta guerra possa dar bons frutos de paz para todos! Que o Senhor possa nos dar da sua Shalom!

Houve muita a atividade nas redes sociais no mês passado. Fiquei muito desapontado e frustrado com alguns amigos meus do Facebook por seu nível de ingenuidade e cegueira no que se refere a situação real e as raízes do conflito do Médio Oriente. Eles realmente não enxergam o que é o Hamas ou o que realmente é o Islã! Será que realmente são tão cegos para o que está acontecendo ao nosso redor, na Síria, no Iraque e em todo o lado? Não veem que o Hamas está fazendo com a população pobre que vive sob este terror diariamente? Não sei por que continuo sendo surpreendido…

Aos meus amigos Anti-Árabes:

O que realmente me surpreendeu foi que, no que se refere a operação em Gaza, ver o ódio, a vingança e o racismo que encheu as postagens das redes sociais por aqueles que apoiam Israel. Eles expressaram alegria indo para a guerra e causando destruição (me alegra saber, que nossa liderança (em Israel) não sente essa alegria. O fato de citarem versículos da Bíblia não tornou os comentários menos venenosos. Então, tirei essas pessoas do meu Facebook como fiz com os outros que postaram pornografia e outras coisas nojentas. Lixo é lixo! Rezo para que Deus possa proteger nossos soldados que estão servindo na guerra e dando suas vidas por nós – estou orgulhoso do código moral das Forças Israelenses e da legitimidade da operação necessária. Orando por aqueles que precisam fazer duras decisões. Mas com muito mais humildade, acho que devemos orar para que nós guardemos os nossos corações do ódio, da vingança, do racismo, do orgulho e de outras coisas destrutivas que não nos honram e nem ao Deus de Israel.

Fonte: http://www.israeltoday.co.il

Categorias
Noticias

“O Deus deles altera a trajetória de nossos foguetes”, lamenta terrorista

Guerra em Israel provoca debate de judeus e cristãos sobre intervenção divina

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

“O Deus deles altera a trajetória de nossos foguetes”, lamenta terrorista
“O Deus deles altera a trajetória de nossos foguetes”

Circula nas redes sociais uma imagem do jornal Jewish Telegraph com uma entrevista surpreendente. A manchete diz “O Deus deles altera a trajetória de nossos foguetes em pleno ar”.

Entre as centenas de compartilhamentos, muitos comentários mostram que existe ceticismo, afirmando que se trata de uma montagem e que o jornal sequer existe.

O Gospel Prime investigou e apresenta a tradução dessa matéria do jornal Jewish Telegraph, que embora de pequena circulação, existe sim. Trata-se de um periódico judeu produzido no Reino Unido. Alguns sites americanos e israelenses reproduziram a matéria, o que deu uma dimensão maior ao caso. A frase destacada na manchete teria vindo de um terrorista, mas ele não é identificado.

jornal jewish telegraph O Deus deles altera a trajetória de nossos foguetes, lamenta terrorista

Veja abaixo a primeira parte da matéria.

“O Deus deles altera a trajetória de nossos foguetes em pleno ar”.

Por Barbara Ordman (nascida em Manchester, mas que vive em Ma’ale Adumim, na Cisjordânia)

Em outubro de 1956, o primeiro-ministro David Ben Gurion foi entrevistado pela rede CBS. Ele declarou: “Em Israel, para ser realista, você precisa acreditar em milagres.” Mas o Talmud Yerushalmi diz que, de modo algum devemos depender de milagres. Ensina ainda que não devemos fugir de nossas responsabilidades e apenas esperar por intervenção milagrosa do Sobrenatural.

Um dos terroristas de Gaza foi questionado por que não conseguiam usar seus foguetes de forma mais eficaz. “Nós apontamos para os alvos, mas o Deus deles altera a trajetória de nossos foguetes em pleno ar”

Amém! E quando o nosso Deus não está ocupado fazendo isso, nos deu o poder de criarmos alta tecnologia, para que nossa avançada tecnologicamente criasse o sistema de defesa Domo de Ferro, que ajuda a proteger nosso povo e nossas cidades.”

A jornalista que escreveu o artigo passa a narrar como ela escapou de um ataque de foguetes vindos de Gaza num abrigo construído no subsolo da casa onde ela mora com a família.

Chama a atenção o fato de o site das forças armadas de Israel trazer a afirmação que os ataques por terra do Hamas estão sendo impedidos através de uma “sucessão de milagres” e que “graças aos céus” um grande atentado terrorista perto do Kibbutz Sufa não pode acontecer por causa da “graça dos céus”.

Em diversos sites evangélicos de língua inglesa está sendo divulgado um vídeo do pastor Larry Randolph, com uma profecia trazida por ele dia 13 de março, meses antes do início do conflito. O pastor conta que estava orando por Israel quando viu uma nuvem de poeira sobre a nação tomar a forma de um guerreiro que ele entendeu ser o rei Davi. E uma voz vinda dos céus dizia que estava pronta para lutar e a segurança de Israel não seria comprometida.

Categorias
Estudos

Entenda os ataques atuais de Israel contra os palestinos

Estratégia do Hamas incluía causar um acidente nuclear

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Entenda os ataques atuais de Israel contra os palestinos
Entenda os ataques atuais de Israel contra os palestinos

O atual conflito entre Israel e os palestinos tem sido noticiado diariamente pela imprensa mundial. Contudo, invariavelmente o foco é no número de mortos e na extensão dos ataques. A grande maioria não avalia o conflito de uma maneira mais ampla, considerando que ele tem um longo histórico.

A justificativa da nova onde de ataques é o incidente que resultou na morte de 3 seminaristas judeus na Cisjordânia ocupada dia 12 de junho. Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. O governo de Israelense responsabilizou o Hamas, grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza. No dia 1º de julho, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. Ele foi queimado vivo por três extremistas judeus que estão presos e responderão pelo crime que chamam de “vingança” pela morte dos 3 jovens judeus.

A partir de então, Israel levou um grande contingente militar para a região de Hebron. Dezenas de membros do Hamas foram detidos. Isso gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza. Como retaliação, foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel. Desde 8 de julho, se iniciou um intenso bombardeio de foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos. Com a resposta do governo israelense, na operação chamada “cerca de proteção”, iniciou-se o combate mais sangrento na região dos últimos anos.

Autoridades palestinas dizem que já ocorreram 170 mortes durante a ofensiva, deixando ainda e 1.280 feridos, na maioria civis. Foram presos 23 palestinianos, incluindo 11 militantes do Hamas.

Até o momento foram cerca de 1.100 projéteis lançados pelos palestinos a partir de Gaza. Pelo menos 780 atingiram Israel, mas sem vítimas fatais. O Domo de Ferro (sistema antimísseis israelense) interceptou boa parte dos foguetes lançados contra seu território. Pelo menos três foguetes foram lançados pelo Hamas a partir do Líbano, mas atingiram zonas desabitadas na região de Nahariya, afirma o porta-voz do Exército de Israel. Um dos ataques frustrados do Hamas foi contra a principal instalação nuclear em Israel, localizada na cidade de Dimona.

O ataque queria atingir o centro de pesquisa de Negev, onde acredita-se estar situado o programa de armas atómicas israelita, divulgou o jornal inglês The Telegraph. Caso tivesse sido bem sucedido, a região experimentaria o pior acidente nuclear dos últimos anos.

Na manhã de hoje (14) foram interceptados pelo exército israelense mais de um drone (veículo aéreo não tripulado). O ataque foi divulgado pelas brigadas Al-Qassam, grupo paramilitar ligado ao Hamas.

A agência de notícias Reuters noticiou que as forças israelenses lançaram milhares de panfletos na fronteira do norte de Gaza com Israel. Eles pediam para as pessoas saírem de casa pois atacariam a região, onde afirmam que o Hamas escondeu suas armas. Foi dado tempo para que os moradores saíssem do local até o meio-dia de domingo. Já são mais de 70 mil refugiados, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem abrigado muitos deles em suas oito escolas na região.

Segundo o governo de Israel, a estratégia do Hamas é criminosa e brutal. Ao dispararem seus foguetes o fazem a partir de áreas civis densamente habitadas. Eles sabem que o exército israelense usará sua tecnologia para revidar, disparando contra o local de origem do ataque.

Como os guerrilheiros do Hamas se escondem em bunkers subterrâneos, tornam os civis que vivem na região verdadeiros “escudos humanos”.  Curiosamente, nas redes sociais multiplicam-se as acusações de que Israel está provocando um genocídio pois ataca um povo que não tem exército, nem marinha nem aeronáutica. Esquecem porém, que os grupos terroristas como Hamas e Hezbolah (que controlam o território palestino) tem poder de fogo maior que muitos países.

Dentro da própria Palestina há divisão de opinião. Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade Palestina veio a público criticar o Hamas, dizendo que os palestinos só têm a perder com essa nova guerra com Israel. Em entrevista à CNN, o presidente do país, Shimon Peres, admitiu que pode fazer para breve uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. A BBC noticiou que o exército já chamou 40 mil reservistas.

Por causa do grande número de mortos na última semana, existe uma pressão internacional para que os ataques parem. Em pronunciamento oficial, o ministro das Finanças, Yair Lapid, afirmou “Neste momento o governo israelense não está respondendo aos esforços voltados a um cessar-fogo, porque primeiro queremos garantir que o Hamas não terá vontade de fazer o mesmo em um ano ou em seis meses”.

tabela foguetes gaza Entenda os ataques atuais de Israel contra os palestinos

Segundo os números oficiais, desde 2001 foram mais de 15.200 foguetes e morteiros lançados contra Israel pelos palestinos, uma média de 3 a cada dia. A partir de 2005, quando Israel retirou suas forças de Gaza, foram 11 foguetes, com o ponto alto em 2008.