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Ou você é pastor ou é político, defende deputado evangélico

Sóstenes Cavalcante fala sobre o ministério pastoral e o trabalho parlamentar

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime  –

 

Ou você é pastor ou é político, defende deputado evangélicoOu você é pastor ou é político, defende deputado

O pastor Sóstenes Cavalcante exerce o seu primeiro mandato como deputado federal pelo PSD do Rio de Janeiro. Apesar de seus projetos em prol da sociedade brasileira, ele enfrenta um duplo preconceito: primeiro por ser um pastor na política e segundo por ser um político pastor.

Se para algumas pessoas as duas atividades podem coexistir, Cavalcante resolveu priorizar seu trabalho como parlamentar e hoje não exerce mais o pastorado. “Sou contrário aqueles que conciliam igreja e o trabalho político. Acho que é necessário abrir não de umas das coisas”, diz.

Em Brasília ele não é o único religioso a exercer o mandato. A Bancada Evangélica é formada por muitos parlamentares que antes de se tornarem pastores ou senadores exerciam algum cargo em suas igrejas. Mesmo sendo algo “comum” no meio político – não apenas no Congresso, mas nos estados e municípios – ainda há muito preconceito com os evangélicos que ocupam cargos políticos.

Na visão de Sóstenes Cavalcante a crítica à bancada religiosa nada mais é do que uma forma de tentar denegrir a imagem dos evangélicos. O melhor exemplo para esta afirmação do parlamentar do PSD é que a religião dos demais políticos não são citadas.

Em entrevista ao Gospel Prime, o deputado federal falou sobre como entrou para a política, listou alguns de seus projetos e ainda comentou a respeito da corrupção, um mal enraizado na política brasileira que tem impedido grandes avanços em prol da sociedade.

Confira:

Gospel Prime: Como surgiu o convite para entrar na política?

Sóstenes Cavalcante: Todo ser humano já é um ser político por natureza, tive uma experiência política na adolescência e por causa do chamado de Deus, no ministério, me dediquei a missão, me tornei pastor e fui fazer missão transcultural. Há dois anos me filiei ao meu partido e é claro tive o grande incentivo do pastor Silas Malafaia.

O tempo no campo missionário lhe ajuda no trabalho legislativo?

O campo missionário me fez um ser humano melhor, me ensinou a valorizar a vida humana, entender as diferentes culturas e com certeza o campo missionário valoriza e reflete no meu mandato.

Há possibilidade de conciliar o ministério pastoral e o trabalho político?

Eu respeito muito quem tem a facilidade e habilidade de conciliar ambos trabalhos, mas no meu ponto de vista este são trabalhos totalmente antagônicos, por esse motivo eu não estou no exercício do pastorado como deputado e só aceitei esse desafio porque há 10 anos, estava trabalhando como pastor auxiliar e não como pastor dirigente de filial de congregação, estava como pastor auxiliar de uma sede portanto assim entendi que é mais fácil atender o trabalho político, sou contrário aqueles que conciliam igreja e o trabalho político.

Acho que é necessário abrir não de umas das coisas, se é pastoral que se dedique ao rebanho, se é político que se dedique ao parlamento.

Porque pastores se tornam políticos?

Na verdade, não são os pastores que se tornam políticos, é o cidadão que já nasce político, o ministério pastoral vem ao longo da vida e as vezes alguns de nós, no meu caso e outros que temos aqui, entendemos que temos um chamado especifico para dedicarmos nossa vida ou parte dela ao parlamento.

Há preconceito com o político que é pastor (dentro da política) e com o pastor que é político (dentro da igreja)?

Com certeza há sim. Em ambos os casos a gente vive o preconceito, tanto o pastor dentro da igreja que muitos não querem aceitar, quanto os que estão na política e são pastores. Eu não sou deputado e não estou na política por ser pastor e sim por ser cidadão, mas aqueles que querem denegrir nossa imagem por sermos evangélicos e sermos o grupo social e religioso que mais cresce no país, eles criticam com o intuito de enfraquecer nosso discurso e até as vezes querem nos desqualificar eles usam nosso título de pastor, coisa que não fazem parlamentares católicos, espíritas ou que professem outra religião.

Em se tratando de política brasileira, como fazer para não se sujar em meio a tanta corrupção?

Acho que a saída é fugir desse tipo de coisa. Tentar se manter o mais distante possível de corrupção. Temos parte dos políticos brasileiros que conseguem manter sua integridade, o reflexo da vida cristã também deve ser um reflexo para o seu mandato, com o comprometimento de não se envolver em atos ilícitos e nem a prática da corrupção deve ser marca de nenhum político evangélico.

Tenho esse compromisso com os meus eleitores e esse compromisso com a minha consciência e este compromisso com a minha formação cristã, portanto luto e lutarei sempre para não me aproximar de nenhum ato de corrupção.

Quais são seus projetos principais?

Propostas de enfrentamento ao álcool são:

PL n°1052/2015, que restringem a vendas de bebidas alcoólicas, próximo a instituições de ensino;

PL n°2132/2015, que proíbem a venda em estabelecimentos como padarias e lanchonetes; e

PL n°1496/2015, que proíbe a publicidade de bebidas em eventos desportivos.

Proposta em prol de jovens carentes: é o PL n°1049/2015, onde criamos propostas para ajudar jovens de comunidades carentes a terem um emprego.

Também temos um projeto de proteção à saúde da população que é o PL n°1048/2015, nele pedimos punição aos grupos criminosos que transmitem o vírus HIV de forma proposital.

Sobre segurança no trânsito, apresentamos projeto que prever mais segurança no transporte de crianças em veículos que é o PL n°1729/2015.

Fora isso ainda temos um projeto para pessoas com deficiência que estabelece que as praias urbanas deverão dispor de acessos adaptados para permitir a acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que é PL n°3147/2015.

E muitos outros, nossa principal bandeira é a defesa da vida, da família e prevenção e recuperação de dependentes químicos.

O político evangélico legisla para seu eleitorado ou para todos os brasileiros?

É importante esclarecer que o legislativo é representativo da sociedade, quando eu estou no exercício do meu mandato, quando dou meu voto, dou para todo o país e para todas as ideologias, mas os meus compromissos políticos são com aqueles que votaram em mim pelo que eu me propus. Aqui é o extrato social, pois temos representantes de sindicatos, daqueles que defendem a liberação da maconha, do aborto, representantes do empresariado, da indústria e também temos os representantes que valorizam os princípios cristãos que é o meu caso.

Porque há tanto embate entre a bancada religiosa e a bancada LGBT?

LGBT não tem bancada, o que há é um pequeno grupo de representantes, mas que são barulhentos e intolerantes que pelo barulho aparentam ser muitos.  Em relação a bancada religiosa, em especial a bancada evangélica, tem se posicionado de maneira clara, contraria a todas as artimanhas e atalhos que eles vêm tentando no legislativo para impor a sua ideologia e sua prática àqueles que discordam dela.

Creio que este é o motivo principal de embate entre os dois grupos, essa imposição do movimento LGBT, para que a sociedade aceite como natural, como comum a opção sexual deles.

Existe uma maneira de defender a família sem negar os direitos civis aos homossexuais?

Quem defende a família é a Constituição que dedicou um capítulo inteiro em especial o artigo 226 pra tratar da família. Os direitos civis aos homossexuais, deve ser uma luta do segmento deles, acho que eles até tem legitimidade de lutar pelos mesmos, não é minha obrigação e não tenho compromisso em fazer das lutas deles as minhas lutas, mas é legítimo que eles lutam por seus direitos e cabe a nós legisladores avaliarmos o que dá ou não de direitos a eles. Também analisar como os direitos deles podem interferir na vida da sociedade brasileira, naquilo que mesmo sendo um direito civil interferir e prejudicar o crescimento saudável da sociedade e da família eu serei contra, pois a família deve ser defendida com seus direitos constitucional.

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Homem atende celular durante exorcismo e irrita pastor

O caso está repercutindo na internet atraindo até a imprensa secular

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Homem atende celular durante exorcismo e irrita pastor

Brasileiros estão acostumados a assistirem cenas de exorcismo na TV, mas um vídeo que circula pela internet foge completamente do roteiro que é apresentado nos programas da madrugada.

Um pastor tenta explicar para os fiéis da igreja que é possível expulsar qualquer demônio através do poder de Jesus e chama um homem para ilustrar a pregação.

O homem recebe a oração e cai endemoniado. Tudo parece igual ao que vemos no Brasil até que o homem, supostamente endemoniado, recebe uma ligação e se senta no chão, onde estava caído, para atender ao telefone.

Ao atender ele diz para a pessoa que está do outro lado da linha: “Estou sob unção, você pode entender? Depois eu retorno a ligação. Tchau, tchau”, disse.

Assim que ele encerra a ligação, ele guarda o telefone no bolso, se vira para o pastor e diz: “continue”.

O pastor, indignado, questiona: “continuar com o quê?”. O rapaz responde que era para continuar com o exorcismo, mas o pastor fica nervoso e pede para ele ir embora. “Continuar? Você sabe quantos demônios já expulsei na minha vida? Tome seus demônios e saia daqui”, disse o pastor irritado.

O vídeo está em inglês, mas é possível entender o que está acontecendo, tanto que diversos sites noticiosos do Brasil estão repercutindo esta informação. Com informações The Christian Post.

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Papa Francisco é exemplo de como será fácil a vinda do Falso Profeta, diz pastor evangélico

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

O papa Francisco levantou os ânimos da fé dos católicos no Brasil em sua recente visita ao país. Em curto espaço de tempo, muitos se tornaram católicos fervorosos. Suas qualidades humanitárias cativaram a muitos, entretanto, deixaram alguns líderes evangélicos preocupados de que isso seja uma amostra de como será fácil para o “Falso Profeta” implantar uma falsa religião global.

  • repórter Gerson Camarotti papa
    (Foto: Reprodução/ TV Globo)
    Repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, foi o primeiro jornalista no mundo a entrevistar papa Francisco em julho de 2013.

O teólogo e pastor Ciro Sanches Zibordi abordou o tema em uma de suas colunas, onde ele explica a importância do papa no âmbito humanitário e teológico.

Zibordi diz que passou a ter grande respeito pelo papa e o vê como um modelo de simplicidade e bondade no contexto humanitário. Mas alerta que no contexto teológico o assunto é diferente.

“Fazendo uma abordagem teológica – não confunda com análise teológica -, a visita do papa ao Brasil foi uma amostra de como será fácil para o Falso Profeta implantar uma falsa religião global, à luz de Apocalipse 13”, disse ele em seu blog.

Ciro Sanches observou que com a visita do papa, em poucos dias, “artistas famosos e jornalistas da grande mídia se transformaram em católicos fervorosos”.

E afirmou que até muitos evangélicos ignoraram ou relativizaram questões doutrinárias “inegociáveis” e passaram não só a admirar o papa, como também a achar que ele é a solução para o evangelicalismo em crise.

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Ciro relembrou que a Reforma Protestante iniciada por Martinho Lutero se deu no âmbito teológico por causa da deturpação das Escrituras.

“Os reformadores se opuseram aos desvios do Evangelho! Em outras palavras, eles protestaram contra o fato de a Igreja Católica Apostólica Romana não estar sendo fiel à sã doutrina apresentada nas Escrituras.”

“Segue-se que o autêntico cristianismo precisa de mudanças que transcendam a aparência de piedade. Deus espera, na verdade, que a eficácia desta não seja negada (2 Timóteo 3.1-5).”

O pastor acredita que mais do que a simplicidade e desapego a bens materiais, qualidades do papa Francisco, é preciso que haja um compromisso com a sã doutrina e com a adoração exclusiva ao Senhor Jesus.

“A cristocentricidade (ou a cristocentralidade) do Evangelho não admite o culto à personalidade (antropocentrismo ou antropolatria, em alguns casos), ora presente no meio evangélico.”

Além disso, diz ele, “o autêntico Evangelho também rejeita o culto a Maria (mariolatria), há séculos presente no catolicismo”.

“Portanto, supervalorizar os bons atributos do papa Francisco, em detrimento de verdades inegociáveis do Evangelho, é uma incoerência sem tamanho”, conclui.