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Igreja do Exército da Salvação é incendiada por muçulmanos no Quênia

Muçulmanos atearam fogo em igreja como represália à morte de um sacerdote islâmico

Por Luciano Portela | Repórter do The Christian Post
 Um grupo de jovens muçulmanos incendiou uma igreja do Exército da Salvação em Mombasa, maior cidade portuária do Quênia, de maioria mulçumana, durante uma manifestação em protesto contra a morte de um sacerdote islâmico.
  • Quênia
    (Foto: Reuters)
    Igreja do Exército da Salvação é incendiada no Quênia.

O grupo de manifestantes ateou fogo em pneus a na igreja ao entrar em confronto direto diante da polícia, que tentou reprimir o protesto com tiros e gás lacrimogêneo. A manifestação durou cerca de três horas e quatro pessoas foram mortas.

A tensão religiosa entre cristãos e muçulmanos foi desencadeada com os eventos dos últimos dias. Na última quinta-feira (3), o xeque Ibrahim Omar foi morto a tiros como possível represália a um grupo de militantes muçulmanos que matou 67 pessoas, há duas semamas, em um shopping na cidade de Nairóbi.

E ao responsabilizar a polícia pela morte de Omar, os muçulmanos acusaram a corporação local de usar o atentado no shopping como pretexto para dar patida em um contra-ataque. Contudo, a polícia queniana nega qualquer tipo de reação.

A pior parte do confronto entre manifestantes e policiais ocorreu em um bairro conhecido como Saba Saba de Mombasam onde lojistas foram obrigados a fechar suas lojas e moradores bateram em retirada, atrás de segurança, de acordo com a Reuters.

“Estamos tentando lidar com alguns jovens que começaram a causar problemas na cidade. São poucos. Vamos contê-los”, afirmou Robert Kitur, chefe da polícia de Mombasa em depoimento divulgado pela Reuters.

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Para resguardar a segurança de turistas, o governo dos Estados Unidos estabeleceu um alerta contra viagens ao Quênia, considerando “desnecessária” e “não amigável” uma visita ao país neste período de tensão.

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Em nome de Alá: Filhos de cristãos são sequestrados, torturados e decapitados, denuncia líder cristã síria

Madre Agnes Mariam el-Salib denuncia situação à Comissão de Direitos Humanos da ONU

por Jarbas Aragão

 

Filhos de cristãos são sequestrados, torturados e decapitados, denuncia líder cristã síriaFilhos de cristãos são sequestrados, torturados e decapitados na Síria

Em março de 2012, a guerra na Síria completava um ano e ainda não tinha muito espaço na mídia mundial. Mesmo quando o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez uma denúncia grave: corpos decapitados foram encontrados na cidade de Homs, oeste da Síria.

É inevitável que civis morram durante uma guerra, mas a Rádio da ONU afirmava: “cadáveres de crianças pequenas foram encontrados entre as vítimas no bairro de Karm el-Zeytoun. Alguns tinham marcas de tortura, outros estavam decapitados”. Mesmo assim, a notícia teve pouca repercussão.

Cerca de 18 meses depois, o assunto volta a chamar atenção da imprensa internacional. Desta vez através de uma líder da comunidade cristã local. Em entrevista recente ao Russia Today, Agnes Mariam el-Salib, madre superiora do Mosteiro de St. James em Qara, Síria, disse que está encaminhando um dossiê à Comissão de Direitos Humanos da ONU.

Nele, afirma que a filmagem do suposto ataque químico na Síria é uma armação. Divulgado pelo mundo todo e usado pelos Estados Unidos como justificativa para uma invasão, trata-se de uma tentativa de rebeldes patrocinados pela Al Qaeda justificarem muitas de suas ações terroristas.

Madre Agnes vive na Síria há 20 anos e tem vivido os horrores da guerra desde seu início. Ela reforça o que tem sido amplamente noticiado: os cristãos são os primeiros a morrer quando as tropas rebeldes invadem cidades. Casas queimadas e igrejas queimadas e destruídas, ameaças de que todos que não se converterem morrerão e requintes de crueldade nas execuções.

Em sua recente entrevista a um dos principais sites da Rússia, ela conseguiu expos alguns dos aspectos que, por contrariarem interesses americanos, são ignorados pela mídia ocidental. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu que a comunidade internacional preste atenção às revelações feitas por Agnes Mariam el-Salib.

Segundo ela, os corpos das crianças e adolescentes mostrados nas imagens não poderiam ser vítimas de um mesmo ataque. Um dos motivos para isso é que seus pais e principalmente mães não estão caídos ao lado deles.

Ao mesmo tempo, a comunidade internacional ignorou a matança brutal em Latakia dia 5 de agosto. “O ataque afetou mais de 500 pessoas, incluindo crianças, mulheres e idosos. Foram todos mortos no mesmo ataque rebelde. As atrocidades cometidas ultrapassam todos os limites”, denuncia. Além disso, muitas crianças foram sequestradas para nunca mais serem vistas;

O vídeo mostrando as vítimas do ataque com armas químicas no vilarejo de Gutha em 20 de agosto tem detalhes que passam despercebidos para quem não conhece a realidade síria. Foram cerca de 490 corpos, mas como foi mostrado por vários sites independentes, como o Before It’s News, as crianças não viviam em Gutha, mas são as mesmas sequestradas em Latakia duas semanas antes. Cerca de um mês depois do ocorrido, muitos dos pais que sobreviveram ao massacre as reconheceram no vídeo que rodou o mundo.

De fato, apenas alguns breves artigos no jornal “The Independent” mencionaram o assunto, com pouca repercussão. No Brasil, apenas a revista Carta Capital deu atenção ao fato. Por outro lado, o vídeo divulgado pela Reuters sobre o suposto ataque químico foi manchete de todos os principais órgãos de imprensa do mundo. O ponto principal é que grande parte dos mortos não eram filhos de muçulmanos, mas de cristãos e foram usados para atrair a atenção do mundo para um falso argumento.

Agnes não nega que armas químicas possam ter sido usadas, mas ela questiona por que existem dois pesos e duas medidas na imprensa. Ao total, doze aldeias alauítas foram submetidas a ataques sangrentos dos jihadistas. “Era um verdadeiro matadouro. Pessoas eram mutiladas e decapitadas. Existe um vídeo que mostra uma menina com sua cabeça decepada. Eles a cortaram com ela ainda viva. Viva!”, dispara.

Se quiser assistir ao vídeo clique aqui. O Gospel Prime alerta que são cenas chocantes.

A madre conta que há caso de líderes religiosos muçulmanos mortos e decapitados pelos soldados da Al Qaeda, mas nem se compara ao número de cristãos (drusos e católicos) dizimados recentemente, os mesmos que viveram em paz com os muçulmanos durante séculos.

Questionada por que demorou para fazer essas denúncias, ela afirma que a maioria dos repórteres americanos e europeus não estavam interessados em ouvi-la. “Qualquer cristão deve em primeiro lugar confiar em sua consciência e crer em Deus. Isso vai ajudá-los a salvar vidas inocentes. Eu não me importo mais com minha própria vida… Este é possivelmente o maior crime já cometido na história”, desabafa.

Ao falar sobre o apoio que espera do Vaticano, foi direta: “O Papa diz não tem planos, não tem bombas nem forças armadas… Ele pediu: Vamos parar de lutar”. Para ela, isso tem um grande significado. “A opinião pública mundial se voltou contra os EUA. É a primeira vez na história que a América está sozinha. Eles dizem ter o apoio de dez países. Mas eu insisto que não tem”, esclarece Agnes.

Para ela as pessoas desses países não concordam com seus governos e muitos, como a Inglaterra, passaram a ser mais cautelosos. Até mesmo o presidente Obama recuou em seus planos quando percebeu que não teria apoio irrestrito na ONU.

Neste sábado, a Human Rights Watch, organização de defesa dos direitos humanos criticou a resolução da ONU em apenas destruir o arsenal químico da Síria. Philippe Bolopion, representante da organização junto à ONU, se mostrou indignado: “A resolução não conseguirá trazer justiça para as centenas de crianças que morreram intoxicadas por gás ou por muitos outros crimes graves”. Com informações de Carta Capital, RT, Un Multimedia, Before Its News e G1

 

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Muçulmano decapita cristão e provoca: “Jesus não veio para salvá-lo”

Exército jihadista quer eliminar os “cruzados” cristãos.

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Muçulmano decapita cristão e provoca: “Jesus não veio para salvá-lo”Muçulmano decapita cristão e provoca: “Jesus não veio para salvá-lo”

As forças rebeldes jihadistas da Síria continuam sua perseguição implacável que deseja eliminar o cristianismo do país. Enquanto líderes políticos mundiais discutem qual omelhor caminho para a busca da paz, cristãos são mortos diariamente.

Os horríveis ataques contra ortodoxos, maronitas e católicos são justificados pelo apelido de “cruzados” que receberam dos soldados rebeldes. Moradores que fugiram da pequena cidadede Maalula contaram a jornalistas da agência France Press que desde que os jihadistas invadiram a cidade, na semana passada, estão forçando as pessoas a se converter ao islamismo.

“Eles chegaram à nossa cidade ao amanhecer… gritavam: ‘Nós somos da Frente Al-Nusra e viemos tornar a vida miserável para os cruzados”, disse uma mulher identificada como Marie que agora está refugiada na capital Damasco. O termo “cruzados” remete aos soldados cristãos que participaram das Cruzadas que tentaram retomar Jerusalém das mãos dos árabes na Idade Média.

Uma das comunidades cristãs mais antigas do mundo, Maalula se tornou um símbolo internacional por seu valor estratégico na ameaça de tomada da capital, que marcaria a derrota do regime de Bashar Al-Asaad. A pequena cidade vivia em harmonia religiosa há séculos. No verão, a população é de 4.500 pessoas, dentre elas cerca de 3.000, na maioria cristãos, vêm de Damasco e de outros países. Já no inverno a população fica reduzida a duas mil pessoas, e então os muçulmanos são a maioria.

Marie estava entre as centenas de outros cristãos que participaram do enterro de cristãos que acabou se tornando uma marcha de protesto contra os invasores patrocinados pela Al Qaeda. O movimento enfureceu ainda mais alguns líderes dos rebeldes que ocupam a cidade.

Adnan Nasrallah, 62, conta que uma explosão destruiu parte de uma igreja perto de sua casa. “Eu vi pessoas usando faixas da Al-Nusra na cabeça que começaram a atirar nas cruzes. Um dos atiradores, colocou uma pistola na cabeça do meu vizinho e obrigou-o a se converter ao Islã, obrigando-o a repetir que só Alá é Deus e Maomé o único profeta… Depois, ele disse aos outros soldados: Este é um dos nossos agora”.

Nasrallah disse que quando os rebeldes chegaram à cidade, muitos de seus vizinhos muçulmanos se alegraram, mas nem todos.

Outra moradora de Maalula, a jovem Rasha conta que os jihadistas assassinaram brutalmente seu noivo Atef e outros cristãos da cidade.

“Liguei para o celular e um deles respondeu: Bom dia. Somos do Exército Livre da Síria. Você sabia que seu noivo era um membro que apoiava o regime [do presidente] e por isso tivemos de cortar a garganta dele?”

Enquanto Rasha ainda tentava entender o que estava acontecendo, o homem contou sarcasticamente que Atef foi “convidado” a renunciar sua fé e se converter ao islamismo, mas se recusou. “Jesus não veio para salvá-lo”, finalizou o rebelde. Com informações de Christian Post