Ideia de usar igreja para receber propina partiu de Eduardo Cunha, diz delator do petrolão

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 19 de outubro de 2015

Ideia de usar igreja para receber propina partiu de Eduardo Cunha, diz delator do petrolãoO lobista Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no petrolão, afirmou à Operação Lava-Jato, em delação premiada, que a ideia de repassar propinas através de doações à Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira foi do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Baiano contou que Júlio Camargo, outro lobista do esquema de corrupção na Petrobrás, realizou o depósito de parte das propinas que seriam destinadas a Cunha em uma conta da Assembleia de Deus Madureira após sugestão do próprio, como forma de “limpar” a entrada dos valores.

“Cunha sugeriu que Júlio Camargo fizesse duas doações [à igreja], no total de R$ 250 mil, cada uma no valor de R$ 125 mil”, afirmou Baiano, de acordo com informações do jornal Valor Econômico.

O depoimento de Baiano corrobora as afirmações de Camargo e os dados obtidos durante as investigações da Polícia Federal através da Operação Lava-Jato, apontando que os R$ 250 mil seriam parte de uma propina acertada após a assinatura de um contrato para fornecimento de navios-sonda à Petrobrás.

De acordo com Fernando Baiano, Cunha teria se aproximado dele para conseguir uma forma de cobrar as propinas que haviam parado de ser pagas: “Júlio Camargo começou a dizer que estava tendo dificuldade para disponibilizar dinheiro em espécie para pagar Eduardo Cunha, então, o depoente [Baiano] sugeriu que Júlio Camargo fizesse uma doação oficial para Eduardo Cunha ou para o PMDB”, diz trecho do relatório do depoimento.

No entanto, o lobista argumentou que existiam limites impostos por lei para doações oficiais, e aí foi que surgiu a ideia de usar a igreja como repassadora: “O depoente [Baiano] informou isso [impossibilidade de doação oficial] a Eduardo Cunha e então Eduardo Cunha pediu ao depoente para questionar se Júlio Camargo poderia, então, fazer uma doação para uma igreja”, diz o documento.

Agora, esse depoimento de Fernando Baiano está anexado à denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra Eduardo Cunha no Supremo Tribunal Federal (STF).

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ONU pode entregar Muro das Lamentações aos palestinos

Local sagrado dos judeus seria considerado parte da “Esplanada das Mesquitas”

por Jarbas Aragão -gospelprime-

 

ONU pode entregar Muro das Lamentações aos palestinosONU pode entregar Muro das Lamentações aos palestinos

A onda de violência que se abateu sobre Israel poderá ter um desfecho dramático que mudaria a história do país. A nova Intifada só aumentou os ataques a judeus por extremistas palestinos nas duas últimas semanas. Após dezenas serem mortos e feridos, o túmulo do patriarca José foi incendiado esta madrugada.

A reação da ONU foi convocar uma reunião onde são estudas medidas para se conter a escalada da violência. Surpreendentemente, as declarações do porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, John Kirby, mostram que Israel está sem aliados.

Kirby afirmou que Israel estava usando “força desproporcional” para enfrentar a onda de ataques dos palestinos. O secretário de Estado, John Kerry, anunciou que fará uma viagem urgente a Israel para tentar diminuir a tensão.

Por sua vez, o primeiro-ministro Benjamin Nethanyau, negou que seu país tenha feito uso excessivo da força. Insistiu que está apenas se defendendo e disse que está disposto a se reunir com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmud Abbas, para negociar.

Abbas fez em 30 de setembro um discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, avisou que, por conta dos recentes conflitos no Monte do Templo, iria deixar de respeitar os acordos com Israel feito em Oslo, em 1993. Poucos dias depois, a organização terrorista palestina Hamas pediu que os jovens esfaqueassem judeus.

O pedido foi atendido e em poucos dias, mais de uma dezena de judeus morreram ou ficaram feridos por causa de esfaqueamentos em Jerusalém e outras cidades.

Mesmo assim, o apelo palestino enviado à ONU, Riyad Mansour, é que uma força internacional seja implantada em Jerusalém para “promover a paz” ao redor do Monte do Templo, mais especificamente no acesso ao local que eles chamam de “Esplanada das Mesquitas”.

O conselho de Segurança, formado por 15 membros, esteve reunido em uma sessão de emergência. O vice-embaixador israelense David Roet disse ao Conselho de Segurança da ONU: “Serei absolutamente claro: Israel não vai concordar com qualquer presença internacional no Monte do Templo”.

O site do jornal israelense Yedioth Ahronoth fez uma grave denúncia. A proposta palestina para a ONU é que o Muro das Lamentações passe a ser considerado parte da Esplanada das Mesquitas. Porém, usando de um subterfúgio diplomático, a ideia foi apresentada ao Conselho Executivo da UNESCO, que tem 58 países membros. A maioria deles é de nações muçulmanas, o que lhes garantiria o apoio.

Como a Palestina não é reconhecida como nação e tampouco é membro da comissão, seis Estados árabes apresentaram a proposta em nome dos palestinos: Argélia, Egito, Kuwait, Marrocos, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.

Nesse documento, o Muro das Lamentações passaria a se chamar Al-Buraq Plaza. Buraq é o nome do cavalo alado que teria levado Maomé em sua viagem mística a Jerusalém. Também faria parte desse “complexo palestino” a Porta de Mughrabi, que dá acesso ao local.  Também pedem “ações” da ONU contra o que denominam “a capital ocupada da Palestina”.

Em outras palavras, conseguiriam ampliar o domínio palestino justamente no local mais sagrado para o judaísmo. Ao mesmo tempo, forçariam o reconhecimento que a Autoridade Palestina tem direito a parte Oriental de Jerusalém, conquistada por Israel na Guerra de 1967.

A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais sagrado do islã e a Jordânia tem a custódia deste santuário, segundo o tratado de paz entre ambos países de 1994. Segundo a Bíblia e a arqueologia, é nesse local, no alto no Monte Moriá, que ficava o templo de Salomão e posteriormente foi edificado o Segundo Templo, pelo governador romano Herodes.

Os incidentes e a luta pelo Templo se reascenderam no último ano, após os sucessivos anúncios por parte de judeus religiosos que estaria tudo pronto para a construção do Terceiro Templo no local.

Os judeus veem a reconstrução do Templo como parte do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e anúncio da vinda do Messias. Com informação de Times of Israel

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Analogia: o rei Davi, Joabe, Eduardo Cunha e o PT

Analogia: o rei Davi, Joabe, Eduardo Cunha e o PT

Presidente Dilma e Eduardo Cunha (Foto: Veja)

O comandante do exército de Israel chamava-se Joabe, homem de confiança do rei Davi. Joabe era general capaz, dotado de capacidade de organização, engenhoso e decidido. Por meio dele, os 40 anos do reinado de Davi foi bem sucedido. Derrotou todos os inimigos que se levantaram contra Davi, conquistou alguns territórios, sendo o mais importante, Jerusalém, inclusive, com bravura, Joabe foi o primeiro a chegar nela, após grande resistência dos jebuseus (1 Crônicas 11.4).

Entretanto, a despeito de Joabe ser uma guerreiro em potencial, homem de elevada confiança e de grande valor para Davi, tinha seus erros crassos, reprováveis e que não passaria impune, num tempo vindouro.

Quando já próximo de sua morte, na velhice, após 40 anos de reinado, Davi chamou seu filho Salomão e disse-lhe as seguintes palavras, narradas em 1 Reis 2. 5 e 6:

“Você sabe muito bem o que Joabe, filho de Zeruia, me fez; o que fez com os dois comandantes dos exércitos de Israel, Abner, filho de Ner, e Amasa, filho de Jéter. Ele os matou, derramando sangue em tempos de paz; agiu como se estivesse em guerra, e com aquele sangue manchou o seu cinto e as suas sandálias. Proceda com a sabedoria que você tem, e NÃO O DEIXE ENVELHECER E DESCER EM PAZ À SEPULTURA”.

Em 1 Reis 2.29-34 observamos o assassinato de Joabe – que por 40 anos comandou o Exército de Davi – por ordem de Salomão.

Fazendo, mais ou menos, uma analogia (com as devidas proporções) ao caso Cunha e PT, podemos entender que Cunha, mesmo que distante, pode ser comparado a Joabe. Alguém com erros grosseiros e largamente reprováveis, se verídicas as acusações que pesam contra ele em relação a contas na Suíça; todavia que tem servido de resistência para impedir o avanço dos desejos malignos daqueles que sempre desejaram chegar ao poder para implantar ideologias que colidem frontalmente com os princípios morais, éticos e sãos, tão arraigados na cultura brasileira, de base cristã.

1) Quem poderia ser comparado ao posicionamento do rei Davi?
A banda boa da sociedade que reprova o governo injusto que está implantado no País, mesmo que sob uma cortina de fumaça, parecendo ser do bem, dos menos favorecidos.

2) Quem pode ser comparado ao general Joabe?
Deputado Eduardo Cunha.

3) Quem são os inimigos do povo?
Aqueles que tantos males tem feito ao povo. E as denúncias estão aí todos os dias na mídia.

4) Quem pode fazer o papel de Salomão para acabar com Joabe ( e espero que seja logo, talvez concomitante ao enfraquecimento do poder dos injustos )?
O Poder Judiciário ou o Legislativo.

Ressalto que se Cunha cair agora, a Presidência da Câmara poderá cair nas mãos de alguém aliado do partido que está no poder; e aí senhores, sentemos e choremos, pois isto implicará num fortalecimento do governo (com a aprovação de todos os desejos malignos, como a volta do ‘espírito devorador’ CPMF, dentre outros), o que poderá facilitar o retorno do ícone do PT, Lula, em 2018 e sua consequente releição em 2022, podendo eleger seu sucessor em 2026 que ficaria pelo menos até 2030. Seriam 28 anos de governo de um só partido, o que é inconcebível: 2002 a 2030. Algo que não é nada salutar para nenhuma democracia.

Evidencio, ainda, que se Lula vier como candidato, em 2018, ganhará, no meio gospel, púlpitos à vontade e tapetes vermelhos para fazer a apologia de si e de seus governos anteriores.

Se Joabe cair, que caia depois ou junto com os aqueles que tanto mal fizeram e fazem à sociedade.

O Brasil precisa ser passado a limpo.

O ano de 2015 vai chegando ao seu crepúsculo e praticamente nada de concreto foi feito em benefício do povo brasileiro. O Congresso está parado.

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”

Por

Paulo Teixeira é carioca, cristão evangélico da igreja Assembleia de Deus e atua na internet como blogueiro e articulista, desde 2007, focando assuntos sociais, políticos e religiosos, analisando-os sob a ótica cristã. Licenciado em matemática pela Universidade Castelo Branco (UCB/RJ) e graduando em história pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Perfil no Twitter: @PauloTeixeiraRJ