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Vaticano vai reconhecer o Estado palestino, Israel lamenta

A Santa Sé se tornará o 136º a apoiar a independência dos palestinos

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

 

Vaticano vai reconhecer o Estado palestino, Israel lamenta
Vaticano vai reconhecer o Estado palestino, Israel lamenta

O Papa Francisco tem um encontro marcado com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, no próximo sábado (16) no Vaticano. O encontro servirá para reconhecer o Estado Palestino, e também para assinar um acordo a respeito das atividades da Igreja Católica nos territórios palestinos.

O subsecretário do Vaticano para as Relações com os Estados, Antoine Camilleri, disse ao jornal l’Osservatore Romano que a Santa Sé acredita em “uma solução da questão palestina e do conflito entre israelenses no âmbito da solução de dois Estados”.

Camilleri também confirmou que para a Igreja Católica a única forma de solucionar os problemas entre palestinos e israelenses é reconhecer dois Estados. “Ainda que de maneira indireta, seria positivo que o acordo feito pudesse de alguma maneira ajudar os palestinos a ver estabelecido e reconhecido um Estado da Palestina independente, soberano e democrático que viva em paz e segurança com Israel e seus vizinhos”.

O encontro com o papa acontecerá às vésperas da canonização de duas freiras nascidas em território palestino antes da criação do Estado de Israel. Francisco esteve na Terra Santa em maio do ano passado e durante sua passagem usou a expressão “Estado palestino” durante um de seus pronunciamentos.

O líder católico agradou a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), mas causou um mal-estar com Israel. Essa semana, ao saber sobre o reconhecimento do Estado Palestino, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, lamentou e disse que está desapontado com o Vaticano.

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“Até Jesus Cristo errou”, diz ex-deputado suspeito de participação na corrupção da Petrobrás

 Publicado por Tiago Chagas -gnoticias – em 13 de maio de 2015

 

“Até Jesus Cristo errou”, diz ex-deputado suspeito de participação na corrupção da PetrobrásO ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a corrupção na Petrobrás e admitiu que pode ter cometido deslizes, embora negue que tenha se beneficiado da corrupção na empresa.“Só posso dizer que os humilhados um dia serão exaltados. Isso está na Bíblia. Todo mundo erra. Até Jesus Cristo, que era filho de Deus, errou”, argumentou Argôlo (foto), em depoimento à CPI numa audiência realizada em Curitiba (PR).

No depoimento, Argôlo (que não conseguiu se reeleger deputado nas últimas eleições) explicou aos parlamentares que sua relação com o doleiro Alberto Youssef – peça central da Operação Lava Jato – era de amizade, e não política: “Existia algo privado. Conheci o doleiro como um empresário que tinha investimento no Estado da Bahia”, afirmou.

Argôlo foi indiciado esta semana pela Polícia Federal sob acusação de receber propina do esquema operado pelo doleiro na Petrobrás, segundo informações do Diário do Poder.

Na CPI, disse estar colaborando com a Justiça: “Dos três ex-parlamentares fui o primeiro e único a prestar depoimentos […] Eu apanhei e fui denunciado e criticado em ano eleitoral. Se tudo isso fosse antes da eleição mudaria muito o resultado das eleições”, disse, referindo-se aos ex-deputados André Vargas (paranaense, atualmente sem partido após ser expulso do PT) e Pedro Corrêa (PP-PE).

Vargas se negou a expor detalhes de sua relação com Youssef e dos negócios do laboratório Labogen, investigado na Operação Lava Jato. O ex-deputado disse que mantinha um relacionamento “à luz do dia” com o doleiro: “Eu o conheço há mais de 30 anos. Eu o conheci vendendo coxinha no aeroporto de Londrina. Depois de ele ter cumprido pena, ele se transformou no proprietário do maior hotel de Londrina e é sócio ainda de um grande hotel em Aparecida do Norte”, concluiu.

Já Corrêa, condenado por corrupção no escândalo do mensalão, negou ter recebido propina: “Se fosse verdade o conteúdo das delações premiadas do Paulo Roberto Costa e do Alberto Youssef, eu teria algo entre R$ 21 e R$ 25 milhões. Onde está este dinheiro?”, questionou.

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Indicado a ministro do STF, Fachin é criticado por defesa da poligamia e fim da propriedade privada

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br – em 4 de maio de 2015
Indicado a ministro do STF, Fachin é criticado por defesa da poligamia e fim da propriedade privadaO advogado e professor Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), vem encontrando resistência entre alguns senadores, e é alvo de inúmeras críticas de jornalistas e pesquisadores devido à sua ideologia comunista expressa em artigos e manifestos.O pesquisador João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal e colunista de jornais como O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo, diz que referir-se a Fachin como um comunista não é uma “metáfora”, mas o termo exato para descrever seus posicionamentos.Fachin é um defensor do fim do direito à propriedade privada e propõe que tudo seja avaliado pelo Estado e destinado para uso com fins sociais.“Infelizmente, estou usando o termo [comunista] no seu sentido literal para definir a ideologia do futuro ministro do Supremo Tribunal Federal […] Desde a indicação, tenho lido vários artigos do professor Fachin disponíveis na internet.  Foquei menos nos textos sobre direito de família e mais naqueles que falam de direito de propriedade, especialmente os voltados para a análise da famigerada ‘função social da propriedade’, que parece ser uma obsessão do ilustre jurista, não por acaso um dedicado advogado das causas do Movimento dos Sem Terra, conhecido pelas indefectíveis invasões de propriedade”, escreveu Mauad.

Para o jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, “Fachin é um assombro”, pois defende alterações no conceito de família que dariam às amantes, os mesmos direitos que a esposa, além de propor ideias que flertam com a poligamia.

“Fachin é diretor de um troço chamado IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito da Família). É seu grande pensador. O tal instituto conseguiu emplacar algumas propostas no PLS 470/2013, que institui o ‘Estatuto da Família’. Querem ver as maravilhas? […] O PLS propõe que todas as relações possam ser reconhecidas como entidades familiares, inclusive as relações extraconjugais […] Assim, propõe que a amante ou o amante tenham direito à pensão alimentícia e possam, ainda, requerer reparação dos danos morais e materiais que o amásio ou a amásia lhe tenha causado”, observou Azevedo.

Na última semana, o pastor Silas Malafaia lançou uma campanha de protesto contra a indicação de Fachin ao cargo de ministro do STF, baseando parte de seus argumentos no artigo escrito por Azevedo no site da revista Veja. Até o jornal O Estado de S. Paulo se posicionou contra a “indicação infeliz” do nome do advogado, feita pela presidente Dilma.

Azevedo, por sua vez, destaca que “o texto [do PLS 470/13] cria a ‘família pluriparental’”, que seria uma espécie de legalização do incesto, pois a define como a “convivência entre irmãos, bem como as comunhões afetivas estáveis existentes entre parentes colaterais”.

O jornalista destaca ainda que outro ponto defendido por Fachin em sua visão da família é a “atribuição de direitos e deveres ao padrasto e à madrasta idênticos aos do pai e aos da mãe”, levando essas pessoas a terem que cumprir obrigações legais como se fossem os genitores: “Esse PLS pretende que os padrastos e as madrastas compartilhem dos direitos e deveres dos pais e das mães […] Esses padrastos e madrastas passarão a ter o dever de pagar pensão alimentícia aos enteados, em complementação ao sustento que já lhes deem os seus pais ou as suas mães”, alertou Azevedo.

Fachin defende, de acordo com as análises feitas por Azevedo, a “diminuição do poder familiar dos pais” e a “presunção da paternidade em qualquer tipo de convivência entre a mãe e o suposto pai”, retirando a obrigação de um exame de paternidade para definição do pai.