Jesus Cristo é entronizado “rei da Polônia”

Presidente Andrzej Duda e vários políticos do primeiro escalão participaram da cerimônia

por Jarbas Aragão

Jesus Cristo é entronizado “rei da Polônia”Jesus Cristo é entronizado “rei da Polônia”
Jesus Cristo tornou-se o rei da Polônia no último sábado (19), e isso ocorreu com a aprovação do presidente da República, Andrzej Duda. Embora o país continue sendo uma democracia parlamentarista, a cerimônia de entronização foi assistida por vários membros do Executivo e do Parlamento.
Esse tipo de cerimônia não é novidade, tendo acontecido anteriormente, nas cidades de Jasna Gora (em 1997) e Sagiewnikim (em 2000). Contudo, é a primeira que estão presentes o chefe de Estado e outras autoridades.

Os bispos católicos que conduziram o processo explicaram que o ato é o reconhecimento honorário do seu reinado em “todo o mundo”. Ainda assim, os documentos eclesiásticos da cerimônia descrevem-no como “um ato de aceitação nacional do reino de Cristo e submissão ao seu poder divino”.

O presidente Duda, eleito no ano passado pelo Partido Direito e Justiça (PiS), de perfil conservador, estava na igreja acompanhado do ministro da Justiça Zbigniew Ziobro e do Meio Ambiente, Jan Szyszko, além de vários deputados do PiS. A cerimônia demonstrou a proximidade entre a Igreja Católica e o governo atual, que nunca negou sua identificação com os princípios do catolicismo.

A entronização ocorreu no santuário da Igreja da Divina Misericórdia em Lagiewniki, perto de Cracóvia, com a participação de cerca de 6.000 fiéis, segundo a imprensa local. O desejo dos fiéis poloneses em ver Jesus Cristo no trono polonês se concretizou sete meses apôs a hierarquia Católica aprovar o processo.

Uma tentativa semelhante foi feita em 2006, quando 46 deputados (10% da Câmara), assinaram um projeto de lei para proclamar Jesus como rei, que acabou não sendo aprovado pela maioria dos congressistas.

Profecia de guerra

Os setores mais à esquerda da política polonesa já ridicularizaram a entronização de Jesus Cristo como Rei da Polônia.

A escolha da data foi por que dia 20 de novembro, no calendário local, é a festa de ‘Cristo Rei’. Cerimônias religiosas replicando a entronização foram realizadas no domingo em diversas catedrais por todo o país.

O padre Paul McDonald, um dos organizadores do evento principal, na Igreja da Divina Misericórdia, relatou que existe uma antiga profecia entre os católicos do país revelada pela já falecida beata Rosalia Zelkova. Ela afirmou na década de 1960 que a entronização de Jesus como rei livraria a Polônia da próxima grande guerra.

A invasão da Polônia em setembro de 1939 foi o estopim da Segunda Guerra Mundial. A nação acabou sendo dividida e anexada pela Alemanha e pela União Soviética, perdendo sua soberania. Com informações de ABC e CNS  Com informações do Gospel Prime.

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Exorcismo em massa atrai milhares de pessoas na Polônia

Os eventos acontecem em estádios e reúnem mais público que os jogos de futebol

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

 

Exorcismo em massa atrai milhares de pessoas na Polônia Exorcismo atrai milhares de pessoas na Polônia

Se por aqui os eventos que promovem cura lotam praças e estádios, na Polônia o que tem atraído a população são os exorcismos em massas.

Segundo a Agência Globo, esses eventos atraem mais pessoas que os jogos de futebol que acontecem nos mesmos espaços. Prova disso foi a multidão que esteve recentemente no Estádio Nacional de Varsóvia para acompanhar uma sessão de exorcismo em massa.

Para o Grzegorz Bacik, assistente de exorcismo na Cracóvia, as pessoas estão em busca de libertação porque estão sendo vítimas do demônio. “As pessoas começaram a procurar mais o exorcismo porque são mais vítimas do demônio”, disse ele.

Cada diocese tem em média três exorcistas e o assunto é tão explorado na Europa que há três anos tem mantido uma publicação que fala apenas sobre isso, a revista “Exorcismo” que entrevistou Bacik.

Na edição deste mês, a publicação mensal entrevistou o padre Andrej Kowalcyk, exorcista na cidade portuária de Gdansk, que ele usa o terço – e aconselha o uso desse objeto – como uma “arma” não apenas para expulsar demônios, mas contra partidos políticos que “foram tomados por satã”.

A Igreja Católica reconheceu, através do Papa Francisco, o trabalho da Associação Mundial do Exorcismo e essa atitude estimulou as igrejas da Europa a ampliarem seus programas de libertação.

No Estádio de Varsóvia mais de 58 mil pessoas participaram do evento “Jesus no estádio” que contou com a participação do especialista em demonologia John Baptist Bashobora, de Uganda, que realizou uma série de rituais de exorcismo durante o evento.

Não só na Polônia, mas em outros países da Europa a demanda por exorcismo tem crescido, alguns afirmam que isso é consequência do baixo oferecimento de tratamentos psiquiátricos.

“As pessoas acham que a culpa é do demônio porque é mais fácil culpar satã do que enfrentar os problemas”, diz a socióloga Maria Zoltkowska. Um estudo alemão divulgado recentemente mostra que 38% dos europeus sofrem algum tipo de distúrbio mental e que apenas um terço deles têm acesso a tratamentos. Com informações Gazeta do Povo

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¿Es la Europa católica la que está en mayor bancarrota?

 

¿Es la Europa católica la que está en mayor bancarrota?

Las regiones alemanas protestantes son más ricas y desarrolladas que las católicas. Los tres países católicos de la UE -en gran crisis- dan a la jerarquía católica un paraíso fiscal.

08 DE ENERO DE 2012, MADRID

Arrecia el debate sobre la influencia de la religión en el desarrollo económico de los pueblos – ¿Por qué la crisis se ha cebado más en los Estados del sur que en los del norte, de tradición protestante?
Esta entradilla no pertenece al protestante César Vidal, que está escribiendo una serie en esta línea en Libertad Digital . Es el texto que encabeza una noticia del nada religioso diario El País, con la firma de Juan G. Bedoya.
“¿Son manirrotos los católicos, e incapaces sus políticos de sostener una economía capitalista creíble? ¿Por qué la crisis se ceba más en los países católicos del sur de Europa que en los del norte, de tradición protestante? ¿Son anticatólicos los mercados? No es un debate nuevo, pero arrecia en los tres últimos años”, sigue el conocido diario, uno de los de mayor influencia en España.
PIGS es el acrónimo despectivo con el que financieros anglosajones se refieren a los países del sur de la UE: Portugal, Italia, Grecia y España (Spain en inglés), para subrayar sus problemas específicos: déficit incontrolado, contracción económica, desempleo galopante, endeudamiento, burbuja inmobiliaria, derrumbe de sus emisiones de deuda y, sobre todo, mentira y falseamiento de las cuentas . Tras la crisis de 2008, se reemplazó Italia por Irlanda, pero ahora añaden a las dos, con el acrónimo PIIGS. Algunos de esos países fueron presentados como ejemplares por sus gobernantes, en el caso de España como una economía de "champions", a punto de superar a Francia e, incluso, a Alemania (palabras de Zapatero hace tres años).
El calificativo PIGS ha sido usado incluso por el serio Financial Times, referido a los prejuicios habituales de un determinado pensamiento económico sobre países de la periferia europea, oponiendo su situación a los emergentes BRIC (Brasil, Rusia, India, y China). El periódico jugaba con las palabras brick (ladrillo) y pig (cerdo), con una sutil referencia a la frase hecha que designa en ese idioma la idea de algo inverosímil: flying pig (cerdo que vuela).
Otros teóricos han utilizado la expresión economía porcina. "Es un apodo peyorativo, aunque refleja la realidad. Hace ocho años, los cerdos llegaron realmente a volar. Sus economías se dispararon después de unirse a la eurozona. Ahora, los cerdos están cayendo de nuevo a tierra", escribió Financial Times en septiembre de 2008. Los mismos calificativos han usado The Times, Newsweek y The Economist.
Pese a que las economías de los países donde más han arreciado esas críticas (Reino Unido y EE UU) también atraviesan por dificultades, los desprecios no han desaparecido. Todo empezó con las tesis del sociólogo Max Weber sobre la inferioridad del catolicismo romano respecto al protestantismo para construir economías capitalistas solventes.
Los cinco países PIGS tienen esa característica religiosa, son católicos romanos, salvo Grecia, que es ortodoxa, una religión prima hermana del catolicismo . Si hubiera un barómetro para medir el maridaje entre el Estado y la religión, Grecia se llevaría la palma confesional, por delante de Italia y España. La última demostración fue la jura del cargo del nuevo primer ministro heleno, humillado ante el nutrido grupo de prelados encabezados por el arzobispo de Atenas y primado de Grecia, Jerónimos II.
En España, los presidentes de Gobierno y sus ministros, incluso los tachados por el Vaticano de "laicistas furibundos" (como Rodríguez Zapatero), juran su cargo ante un crucifijo y la Biblia abierta por el Pentateuco, el llamado Libro de los Números.
LA CULTURA PROTESTANTE DEL TRABAJO
Veamos las tesis del sociólogo alemán Max Weber (Erfurt, 1864-Múnich, 1920). Las expone en un libro que se hizo pronto famoso, La ética protestante del capitalismo, publicado en 1905. Dice: "El mundo protestante es más exitoso económicamente que el católico gracias al influjo de la religión protestante en cada uno de sus individuos: amor al trabajo, honradez, ahorro y apego permitido a lo material".
Los protestantes llaman perezosos a los católicos. Replican los católicos que los protestantes son materialistas. Weber lo explica así: "El católico es conformista y prefiere la seguridad, mientras que el protestante se atreve con el riesgo. La Iglesia católica castiga al hereje, pero es indulgente con el pecador. El protestante pone el énfasis no en la confesión, sino en la conducta. Cualquier fabricante sabe que es la falta de conciencia de los trabajadores de países como Italia uno de los obstáculos de su evolución capitalista y de todo progreso".
El sociólogo de la religión se refiere aquí a un tema de rabiosa actualidad en la UE: la menor laboriosidad y productividad de los países del sur, y el escandaloso absentismo laboral. Según Weber, el protestante no considera el trabajo un castigo. Los católicos, en cambio, creen que el trabajo es el máximo castigo de Dios por el pecado original . Del protestantismo, perseguido con saña en España hasta 1966, escribió Menéndez Pelayo, desde su atalaya de católico a machacamartillo: "El protestantismo no es más que la religión de los curas que se casan".
Recientes investigaciones de Ludger Wössmann y Sascha Becker , profesores de Economía de la Educación en la Universidad de Múnich, confirman en parte esta tesis tan radical. Efectivamente, las regiones alemanas protestantes eran (son) de promedio más ricas y desarrolladas que las católicas , y también tenían (tienen) mayor nivel de escolarización de mujeres.
Es difícil encontrar un historiador de las religiones que no se ocupe de las tesis de Weber. El último en hacerlo es Diarmaid MacCulloch, catedrático de Historia de la Iglesia en la Universidad de Oxford . Acaba de publicar una imponente Historia de la Cristiandad (Debate, 2.300 páginas) y, pese a señalar los intentos renovadores de Roma, considera razonables los argumentos del sociólogo alemán . "Los colectivos son más proclives que los individuos a pasar por alto algo que sucede delante de sus narices", ironiza.
LA UE, HOY EN DÍA
Vengamos a la actualidad. Manuel Vicent acaba de escribir en EL PAÍS un perfil de la canciller de Alemania, Angela Merkel. Lo tituló “Como el ama de casa de Europa”. Dice Vicent: "Merkel entró en política con la caída del Muro. Aquel 9 de noviembre de 1989 se limitó a cruzar al Berlín Occidental para llamar por teléfono a una tía de Hamburgo. Se dio una vuelta por la Ku’damm y después de contemplar los escaparates capitalistas volvió a casa porque al día siguiente había que madrugar. Ahora, aquella mujer adusta de la Alemania comunista está llamada a solventar todo el despilfarro impúdico del catolicismo barroco, el de los sobrinos manirrotos del sur como la tía luterana del Norte a la que acudes para que te salve de la bancarrota".
Efectivamente , la protestante Ángela Merkel se presenta capaz de arreglar las cuentas y las deudas de los Estados del sur, como se ayuda a un primo borrachín . Pero exige a los pordioseros atenerse al cuento de los tres cerditos merendados por el lobo. No ayudará, a menos que los PIGS estén dispuestos a construir en cemento armado sus casas, en vez de con paja reseca, y a aplicarse el cuento de la austeridad, el rigor y los sacrificios.
LA EUROPA DE CULTURA CATÓLICA
Todo son dudas. Las medidas de austeridad impuestas a los italianos  por el Gobierno del tecnócrata Mario Monti (bien arropado por ministros católicos, como Andrea Riccardi, hagiógrafo de Juan Pablo II y fundador de la Comunidad de San Egidio, uno de los nuevos movimientos del catolicismo romano), excluyen de todo sacrificio a la Iglesia católica. El plan de ajuste asciende a 30.000 millones de euros, de los que buena parte proceden de un nuevo impuesto inmobiliario. Si la Iglesia católica italiana lo tuviera que pagar, Monti tendría 2.500 millones más. Lo han evitado ministros considerados más súbditos del Vaticano que de Italia.
Italia confirma también las conclusiones de Wössmann y Becker, con un añadido: allí está demostrado que el norte, más rico pero menos religioso, es menos corrupto que el sur, donde la tradición católica está más arraigada y hay más pobreza.
Han hecho lo mismo que Italia los nuevos gobernantes de Grecia . En España , ni siquiera se plantea lo contrario, pese a ser la Iglesia católica el segundo propietario inmobiliario después del Estado. En los tres países católicos en crisis, las jerarquías católicas viven en un clamoroso paraíso fiscal.
En España, el atraso económico se concentra, con tasas de paro por encima del 30%, en las regiones más católicas, si sirve para medir la religiosidad el porcentaje de contribuyentes que coloca la equis en su declaración de la renta pidiendo que Hacienda desvíe el 0,7% de su cuota fiscal para pagar los salarios de obispos y sacerdotes . Andalucía y Castilla-La Mancha duplican el porcentaje de País Vasco y Cataluña. Además, la historia del mal llamado impuesto religioso es una demostración de cómo en el mundo católico la verdad puede convertirse en mentira con desparpajo. Sostienen los obispos que son sus fieles los que pagan ese impuesto. No es verdad. El católico español, al contrario que en Alemania, no añade ni un euro en el IRPF para su confesión. Es Hacienda quien lo deduce de los ingresos totales del Estado, de manera que el sostenimiento del clero católico corre también por cuenta de ateos, protestantes, judíos, musulmanes y todos los etcéteras que quieran añadirse .
MUJER, RELIGIÓN Y SOCIEDAD
Uno de los frenos del desarrollo en los países católicos es la tradicional aversión de los jerarcas romanos por la mujer . Ese talibanismo pervivió en la Europa de los PIGS hasta bien entrado el siglo XX, pomposamente llamado el siglo de las mujeres. Carlos Marx, muchos años antes, había advertido de que "el progreso social se mide por la posición que ocupa la mujer en una determinada sociedad". En España, durante el franquismo, donde mandaban mucho los obispos, las mujeres no podían abrir cuentas en un banco ni obtener el pasaporte sin licencia del marido.
Otro cantar es la fama festivalera de los países del sur . El presidente Mariano Rajoy ha prometido que reducirá los puentes festivos para mejorar la productividad, pasando al lunes algunas fiestas de guardar. Lo tiene difícil. Ya lo intentó Felipe González en 1984 con la fiesta de la Inmaculada (8 de diciembre), para que no coincidiese con la de la Constitución (dos días antes). Los obispos casi se echan al monte.

Fuentes: El Pais

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