Categorias
Cultos

Benny Hinn não acredita mais na teologia da prosperidade

Acho que é hora de dizermos do jeito que está: o evangelho não está à venda.

Benny Hinn abandona a teologia da prosperidade

Benny Hinn, que ganhou destaque como um dos pregadores mais conhecidos do mundo com a chamada teologia da prosperidade, disse nesta semana que está “corrigindo” seus pontos de vista e não acredita mais na teologia da saúde e da riqueza que anteriormente defendia.

No último dia de 2 de setembro no programa Your LoveWorld, Benny Hinn, confirmou sua decição, “Estou corrigindo minha própria teologia, e todos vocês precisam saber disso”, porque quando eu leio a Bíblia agora, não a vejo nos mesmos olhos que vi a Bíblia há 20 anos.”

A teologia da prosperidade promove a idéia de que Deus deseja que todos os cristãos sejam ricos e saudáveis. De acordo com essa crença, as bênçãos de Deus são liberadas quando os cristãos doam dinheiro.

Observando que ele viu a necessidade de mudar há um tempo, ele explicou que ainda não havia se tornado público, a fim de evitar ferir amigos que se apegam a essa visão. Agora, porém, ele pensa que “é uma ofensa ao Espírito Santo colocar um preço no evangelho”.

“Para mim chega. Nunca mais pedirei a você que dê mil ou qualquer quantia, porque acho que o Espírito Santo está farto disso. . . . . Eu acho que isso machuca o evangelho. ”

“Acho que é hora de dizermos do jeito que está: o evangelho não está à venda. E as bênçãos de Deus não estão à venda, e milagres não estão à venda. E prosperidade não está à venda.”

Hinn e outros televangelistas do evangelho da prosperidade foram alvo de uma investigação do comitê do Senado dos EUA em 2007, examinando seus registros financeiros.

A televangelista, Joyce Meyer, foi outra que também no início deste ano disse que agora rejeita grande parte da teologia da prosperidade que anteriormente ensinava. Hinn é o segundo pregador desse grupo a renunciar às crenças centrais do movimento.

O Christian News procurou o sobrinho de Benny Hinn em busca de reação e ele ofereceu uma perspectiva cautelosamente otimista – cheia de esperança, mas não ingênua:

“Fui encorajado por sua refutação franca do evangelho da prosperidade. Sinceramente, espero e oro para que este seja o começo do arrependimento para ele e uma participação nestes anos posteriores em sua vida e ministério. ”. . .

Costi disse ao Christian News que espera que seu tio esteja genuinamente arrependido e não apenas com remorso. Ele disse que Hinn se arrependeu de declarações e decisões no passado apenas para retomar seu comportamento não-bíblico.

“O arrependimento genuíno da Bíblia é sempre acompanhado por ações que provam que realmente é arrependimento”, afirmou, explicando que o arrependimento seria semelhante ao do relato de Zaqueu, que subiu em uma árvore de sua ânsia de ver Jesus.

“Jesus o salva e vai para sua casa naquele dia, e está disposto a fazer uma refeição com ele e mostrar-lhe amor e graça no meio de seu passado e seu pecado”, lembrou. “E Zaqueu está pulando de alegria, animado para retribuir as pessoas, animado para fazer o que for preciso para seguir Jesus e mostrar seu genuíno arrependimento por meio de suas ações.”

Ele observou que a Bíblia diz que o amor é acreditar em todas as coisas e esperar todas as coisas (1 Cor. 13: 7), e que o anúncio de segunda-feira deve ser tratado de acordo. O tempo dirá, disse ele, se a transformação é real ou não.

“Meu desejo é que a declaração do tio Benny não seja apenas um remorso público para salvar o rosto ou proteger seu ministério do declínio”, afirmou, “mas sim que é um arrependimento genuíno e que ele estaria disposto a abandonar tudo se isso significa ganhar a Cristo e o evangelho completo. ”

Categorias
Cultos

“Teologia da prosperidade é a ‘bela mentira’ que a igreja ama”, alerta teóloga

Doutora em teologia, Kate Bowler se aprofundou no tema após ser diagnostica com câncer

          “Teologia da prosperidade é a ‘bela mentira’ que a igreja ama”

Uma professora de teologia de uma universidade renomada nos EUA vinha se dedicando há anos ao estudo da “teologia da prosperidade”. Contudo, sua vida mudou após ela ser diagnosticada com câncer.

Kate Bowler, da Duke Divinity School em Durham, Carolina do Norte, decidiu escrever um livro contando como mesmo para alguém criada na igreja e com formação teológica é fácil ser enganado pelo discurso do púlpito de que “saúde e prosperidade material” são consequências naturais da fé.

O argumento central de seu livro Everything Happens for a Reason: And Other Lies I Loved [Tudo acontece com um propósito e outras mentiras que amamos] é que existem certos chavões repetidos exaustivamente nas igrejas que nunca fizeram parte do evangelho. Para a autora, essa é mais uma “bela mentira” amada e repetida na igreja sem que se faça uma análise sobre o que isso realmente significa.

Dois anos atrás, aos 35 anos, Bowler foi diagnosticada com câncer de colo de útero, em estágio avançado. Era um tumor agressivo e “incurável”, que acabou se espalhando por seu fígado. Desenganada pelos médicos, ela decidiu escrever sobre sua crença de que esse tipo de situação não poderia acontecer com “pessoas como ela”.

Sua conclusão é que os cristãos estão acostumados com “clichês” sobre fé que, na verdade, são mentiras, mas que fazem os fiéis sentirem-se bem. Ela já havia escrito outra obra sobre o tema em 2013: “Blessed: A History of the American Prosperity Gospel” [Abençoado: A História do Evangelho da Prosperidade].

Oriunda de uma família batista tradicional, ela passou a ser influenciada pela pregação que via na televisão nos anos 1990, no auge de pregadores como Benny Hinn.

Bower relata que crê na cura divina, mas que desconfia da aparente “facilidade” que isso ocorre em frente as câmeras nas cruzadas de grandes expoentes desse tipo de ministério.  Suas críticas também incluem pregadores como Rick Warren, que apresenta um evangelho onde tudo ocorre com um “propósito”. Não por acaso esse é o nome de seus livros mais famosos: “Uma igreja com propósitos” e “Uma vida com propósitos”.

Segundo a erudita, esse tipo de discurso gera nas pessoas uma “supervalorização” das dificuldades e sofrimentos da vida que acaba sendo prejudicial para os cristãos, uma vez que não se sustenta à luz das Escrituras.

“O que consumimos no banco da igreja é, cada vez mais, uma teologia onde tudo é progresso para nossa vida, até mesmo as dores… Eu não acredito mais nisso. Durante muito tempo acreditei que a vida era apenas uma série de ‘escadas’ e, se eu continuasse me esforçando, chegaria a algum lugar de sucesso”, explica.

Contudo, o diagnóstico de câncer mudou toda a sua perspectiva de vida. E, consequentemente, do que ela cria. Bower não acha que o evangelho é o oposto, apenas sofrimento, mas entende que geralmente o assunto não é tratado de forma sadia nas pregações.

“[Durante o tratamento do câncer] Eu senti a presença de Deus. Senti também o amor de outros cristãos. Quando comuniquei que estava doente, minha igreja orou por mim, fizeram até uma corrente de orações para que eu fosse curada”, revela.

Ainda em tratamento, além do livro ela tem escrito alguns artigos sobre o tema. Na revista Vox  ela faz uma longa reflexão sobre o que chama de “Deus do Se” – se eu orar, se eu contribuir, se eu crer…

Ela testemunha: “Antes da doença, eu estava mergulhada na expectativa da eterna juventude. Minha vida era algo que eu poderia conduzir, ou pelo menos tentar, se tivesse determinação o suficiente. Eu tinha a confiança ilimitada que o evangelho da prosperidade chama de ‘vitória’. Nada estava além da minha capacidade de crer…. O que faz a teologia da prosperidade ser popular é a promessa que teremos uma vida sem dificuldades ou que tudo pode ser restaurado em algum momento. Mas a verdade é que, muitas vezes, estamos presos em corpos fracos, vivendo relacionamentos difíceis e situação que fogem ao nosso controle… Eu sempre amei ouvir sobre a garantia que ‘o melhor ainda está por vir’, trechos de versículos aliados a conselhos otimistas de pastores e amigos… Porém, só o que me restou agora, contemplando a proximidade da morte iminente, é saber que Deus me salvou”. Com informações de Christian Post

Categorias
Artigos Noticias

Bilionários dizem que Bíblia é o segredo do seu sucesso

Ensinamentos de executivos cristãos são destaque no New York Times.

por Jarbas Aragão

 

Bilionários dizem que Bíblia é o segredo do seu sucesso
Bilionários dizem que Bíblia é o segredo do seu sucesso

Bíblia tem influenciado a ética no mundo ocidental, isso inclui o mundo empresarial.  Afinal, nossa sociedade ainda baseia os seus fundamentos morais da religião cristã. O certo e o errado estão claramente definidos nas Escrituras.

Alguns bilionários são bem conhecidos, mas alguns deles passam despercebidos da mídia pois não tem sua vida marcada por escândalos financeiros ou sexuais. No último final de semana, o conceituado jornal The New York Times dedicou uma longa matéria aos bilionários executivos cristãos.

Steven K. Scott é um dos fundadores da American Telecast Corporation. Ele atribui todo o seu sucesso empresarial pessoal aos ensinamentos da Bíblia e chegou a escrever vários livros sobre o assunto, incluindo “Jesus, o Homem Mais Sábio que Já Existiu” e “Os Segredos Dos Homens Mais Ricos do Mundo”.

S. Truitt Cathy, fundador da rede de lanchonetes Chic-Fill-A constantemente dá a Deus crédito por seu sucesso incrível em um ramo de negócios em que a competição é muito acirrada.  Recentemente, ele declarou publicamente ser contra o casamento gay e grupos LGBT lançaram contra ele um amplo boicote. Na semana seguinte, os cristãos fizeram uma campanha que o ajudou a bater o recorde de vendas em um único dia de sua empresa.

A In-N-Out Burger também opera no ramo de fast-food. Cada uma das embalagens de comida e copos da rede trazem um versículo. A ideia foi de Rich Snyder, filho do fundador, que morreu em 1993. Eles explica que o seu desejo era “expressar sua fé, sem precisar impô-la aos clientes”.

Mary Kay Ash, fundadora da marca de cosméticos Mary Kay, estampa em seu site pessoal a declaração: “A fé ajudou Mary Kay a superar obstáculos e atingir o auge do sucesso. Ela sabia que as Escrituras fornecem uma base sólida para o verdadeiro sucesso na vida”.

Steve Green, é o fundador da Hobby Lobby, uma das maiores cadeias de lojas de material de construção do mundo. Para ele, sua fé e valores afetam a maneira como ele conduz os negócios. Afirma não mentir para os fornecedores e funcionários, sempre buscando oferecer produtos a um preço justo.

Desde o início, determinou que o salários inicial de seus empregados devem ser 60% maior que o salário mínimo americano. A rede fecha aos domingos e música gospel toca em suas lojas durante o expediente. Recentemente, “comprou uma briga” com o presidente Obama por causa da distribuição das “pílulas abortivas” propostas por planos de saúde.

Menos ricos, mas nem por isso menos comprometidos, outros homens e mulheres de negócio cristãos gostam de mostrar como a fé os influencia.

Jin and Don Chang, donos das lojas de moda jovem Forever 21 imprimem “João 3:16″, na parte de baixo de todas as suas sacolas de compras. Se alguém perguntar o que significa, as funcionárias são treinadas para explicar.

A empresa de Transportes Covenant [Aliança], fundada em 1985 por David A. Parker, mostra em seus caminhões o compromisso de seu dono. A começar pelo nome, que se refere às muitas alianças feitas por Deus com os homens. Além disso, seu logotipo mostra um rolo de pergaminho que lembra o material onde os primeiros textos bíblicos foram escritos.

A empresa de alimentos Tyson Foods, foi fundada pelo evangélico John W, Tyson e, de acordo com seu site, pretende “honrar a Deus” em tudo que produz. Ele inicia o dia de trabalho com um período de oração com os funcionários na sede da empresa multinacional.

A base do sucesso

Philip J. Clements, fundador do Center de Ética Empresarial Cristã,  explica que para muitos desses empresários, o início foi difícil, mas eles permaneceram fieis. Alguns dedicaram tempo aos domingos envolvidos com atividades de suas igrejas. Para eles, a Bíblia é uma espécie de “manual de negócios”.  Mas não é uma fórmula mágica, foi preciso muito trabalho duro.

A maioria dessas empresas cujos donos se identificam como cristãos são politica e socialmente conservadoras, o que lhes rende muitas críticas no mercado de hoje. Elas tentam se manter longe dos cartéis, comuns no meio empresarial. Também levam a sério o ensinamento bíblico de pagar seus impostos.

Possivelmente, a fórmula para o sucesso deles seja resumida em alguns princípios bíblicos como:

  • O sucesso exige esforço, portanto, não seja preguiçoso. (Provérbios 21:25-26)
  • O dinheiro ganho de maneira desonesta não dura. (Provérbios 11:1; 13:11)
  • Sua persistência e a qualidade dos seus produtos fazem a diferença (Provérbios 10:4)
  • Ser generoso não irá lhe fazer ficar pobre (Provérbios 11:25)
  • Não tente ficar rico rapidamente (Provérbios 21:05)

Com informações Christian Post e New York Times.