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SP: Mulher vai abortar, recebe Bíblia, e PSOL pede explicação

Sâmia Bomfim pediu informações a respeito das medidas tomadas pela administração do hospital frente ao caso

Paulo Moura
Distribuição de Bíblia em hospital virou alvo de reclamação do PSOL Foto: Reprodução/Redes Sociais

A singela doação de uma Bíblia para uma mulher que estava na fila do Hospital Pérola Byington, no Centro de São Paulo, prestes a realizar um exame de ultrassom como parte de um procedimento de aborto, revoltou uma deputada federal do PSOL, que pediu explicações ao local pela doação, classificada por ela como “grave”.

Em um ofício enviado ao hospital, a parlamentar Sâmia Bomfim (PSOL-SP) questionou se procede a afirmação feita por uma paciente do local e, em caso afirmativo, solicita informações a respeito das medidas tomadas pela administração do hospital frente ao caso.

A paciente em questão, que ficou grávida após ser vítima de violência sexual cometida pelo próprio marido, contou que funcionárias uniformizadas do hospital teriam passado pelo local de espera para ultrassom distribuindo absorventes e, na sequência, exemplares da Bíblia. Em entrevista, a mulher disse não gostar de Bíblias, mas afirmou que chegou a pensar que poderia “ser um sinal”.

– Nem cheguei a abrir porque não gosto […] Eu não me senti bem, achei contraditório, isso até confunde porque fui criada por uma família religiosa e quando recebi pensei que poderia ser um sinal, mas sei que o Deus que acredito não é contra isso – afirmou, em entrevista ao portal G1.

O diretor do Hospital Pérola Byington, Luiz Henrique Gebrim, disse que a distribuição de Bíblias aconteceu sem que a administração da unidade soubesse. De acordo com o gestor da instituição médica, a entrega do material dentro do local foi suspensa.

– Nós tínhamos uma equipe que fazia humanização de forma voluntária, são senhoras da sociedade que queriam ajudar principalmente pacientes de câncer. É um kit que a gente recebe e algumas colocaram Bíblia também, mas não pode distribuir qualquer material gráfico dentro do hospital, já suspendemos – disse.

Gebrim destacou, porém, que o fato é relativamente comum e que diversos locais, como hotéis, tem Bíblias em seus quartos. O gestor do hospital ainda ressaltou que a entrega da Bíblia não foi algo feito à força e que “ninguém obrigou ninguém” a ler.

[As voluntárias] inadvertidamente acharam que eram pacientes de câncer, até porque 95% das pacientes que agendam exame conosco são de câncer […] Mas a gente está acostumado a chegar a hotel e ter Bíblia. Ninguém obrigou ninguém a receber e ler o assunto – completou.

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Cultos

PT e PSOL buscam meio de conquistar eleitores de igrejas evangélicas

Partidos de esquerda tentam reatar diálogo com segmento.

Marcha para Jesus. (Foto: Reprodução)

 

O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) estão buscando meios para conquistar eleitores de igrejas evangélicas.

Com forte influência do marxismo em sua ideologia, os partidos estão preocupados com a dificuldade de diálogo com o segmento e estão buscando estudos para entender como podem se aproximar dos evangélicos.

Em julho, o PT realizou um encontro para discutir o tema, na Fundação Perseu Abramo, com direito a apresentação demográfica de José Eustáquio Reis, que apresentou um estudo de 31 páginas alertando para a mudança no perfil da população brasileira.

O demógrafo avalia que a mudança no perfil da população tem impacto no resultado das urnas, isso tem refletido no apoio do partido entre os católicos, que fizeram parte da origem do PT em 1980, por meio das Comunidades Eclesiais de Base.

Para o estudo apresentando por José, a queda do apoio dos católicos ao PT se deve ao forte investimento dos evangélicos na ocupação de espaços políticos e públicos.

O PSOL faz o mesmo debate interno, buscando meios para conquistar o eleitorado evangélico, mas não sinaliza que abrirá mão de suas ideologias.

Segundo o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o novo governo estaria abrindo uma oportunidade para voltar a se posicionar entre as igrejas, pois acredita que a maioria dos evangélicos não concorda com as ideias do presidente da República.

Marco Feliciano fala sobre Marielle Franco e ataca postura da esquerda

Deputado pediu que as famílias das vítimas sejam respeitadas

         Feliciano fala sobre Marielle Franco e ataca postura da esquerda

As notícias do assassinato da vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro, estampam a capa dos principais jornais do país hoje. Entre as muitas manifestações, a do deputado Marco Feliciano (Pode/SP) chama atenção.

Como faz rotineiramente, ele gravou um vídeo comentando os principais fatos do momento. Contudo, sua análise difere do senso comum da mídia.

Feliciano lembrou que a morte de Marielle e seu motorista Anderson apenas “engrossam os índices de mais de 60 mil assassinatos no país, ano após ano”.

Revelou que está orando pelas famílias das vítimas, mas tem dificuldade com a postura adotada por partidos como PSOL e PT. Mostrando imagens das manifestações feitas no Congresso, na noite de ontem (15), reclamou do “desfile de ódio e caça aos culpados”, onde todos queriam “faturar politicamente sobre dois cadáveres”.

O parlamentar acredita que os vídeos e notícias que correram o mundo “confundirá a todos”, pois o pedido de justiça para o caso da vereadora foi sobreposto por palavras de ordem contra intervenção militar, o governo atual e pedindo a extinção da Polícia Militar.

“O pior é que esses que levaram os manifestontos são figurinhas carimbadas, que protegem bandidos e que o uso de armas contra os policiais é até justificável. Que pregam contra o ódio, incentivando o ódio numa sórdida inversão de valores. Esquecem que a esquerda governou o país por 13 anos e são responsáveis pelo falta de segurança atual. Dividiram nosso povo em lutas de classes e desgraçaram a alegria de sermos irmãos. Esse é o presente do socialismo”, disparou.

Ao falar sobre a cobertura da mídia, Feliciano questionou: “E o motorista? Por que ninguém fala dele e, quando fala, é apenas uma notinha de rodapé!”.

Embora concorde que o assassinato da vereadora mereça repercussão, disse não entender por que não há o mesmo tratamento da imprensa quando as vítimas são os policiais cariocas, sendo que nesse ano já morreram mais de 100.

“A morte de uns no Brasil vale mais que a de outros? Uma vida vale mais que a outra?”, indagou o parlamentar, concluindo que há algo muito errado no país.

“Atitudes como essa são de verdadeiros papa-defuntos, que não estão preocupados com as vítimas e seus seguidores… Hipócritas, respeitem as dores das famílias”, asseverou, queixando-se da maneira como toda a questão foi politizada.

Além de defender a intervenção federal no Rio de Janeiro, pediu que “os esquerdistas não transformem isso numa luta política nesse momento”. Para o pastor, o momento é de orar pelas famílias. Concluiu sugerindo, em nome das famílias enlutadas de todo o Brasil em consequência da violência urbana, a hashtag #ANossaFamiliaMereceRespeito. com informações do Gospel Prime

Assista:

DESABAFO: POR QUE A VIDA DE UNS VALE MAIS QUE A VIDA DE OUTROS?

DESABAFO: POR QUE A VIDA DE UNS VALE MAIS QUE A VIDA DE OUTROS?Vídeo Disponível Também no YouTube –> https://youtu.be/XMmnmLJbmjA#ANossaFamiliaMereceRespeito