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Cristãos e muçulmanos louvam ao mesmo Deus?

Movimento defende que Jesus era muçulmano

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Cristãos e muçulmanos louvam ao mesmo Deus?
Cristãos e muçulmanos louvam ao mesmo Deus?
  • Enquanto no Brasil as igrejas muitas vezes ainda discutem se pentecostais e tradicionais estão debaixo do mesmo Espírito Santo, em várias partes do mundo cresce o debate se cristãos e muçulmanos louvam ao mesmo Deus.

Em países como a Síria e a Nigéria, cristãos são mortos todos os dias por quererem convencer os seguidores do islamismo a serem discípulos de Jesus. Por outro lado, uma série de influentes líderes cristãos tentam “construir pontes” entre muçulmanos e cristãos em países onde os conflitos ainda não são violentos.

O novo movimento já foi muitas vezes chamado de Crislamismo e sua afirmação básica é que “todos nós adoramos o mesmo Deus”. A questão central é se usar o termo “Deus” e “Alá” é uma diferença teológica ou meramente linguística. Na Malásia, por exemplo, o governo quer impedir os cristãos de imprimirem literatura cristã (incluindo Bíblias) que use o nome Alá. O problema é que, em malaio, não há outra palavra para designar a Deus.

Recentemente, Brian Houston da Igreja Hillsong na Austrália, recebeu um sem número de críticas por afirmar no púlpito “nós e os muçulmanos realmente servimos o mesmo Deus. Alá para os muçulmanos, mas por nós chamado de Abba Pai… Claro que, ao longo da história, os pontos de vista mudaram muito”.

Na posse do presidente Barack Obama, em 2009, o influente pastor Rick Warren, citou vários nomes dados para Jesus quando fazia a oração principal final. Entre eles, citou Issa, termo usado pelo Alcorão para se referir a Jesus. Aparentemente ele se esqueceu, ou ignora, que no Alcorão Issa é um profeta, mas não é o Filho unigênito de Deus, o Messias.

Quando confrontados, Warren e Houston afirmaram que suas palavras foram tiradas de contexto. Mas a chamada reconciliação ecumênica entre o cristianismo e o islamismo tem sido defendida por denominações inteiras como alguns dos metodistas e dos presbiterianos nos EUA.

O islamismo é, ao lado do judaísmo e do cristianismo, uma fé monoteísta. Ou seja, defende que existe apenas um Deus. A questão que se arrasta há séculos é se isso significa que as três religiões estão falando do mesmo Deus. Enquanto a Bíblia ensina a amar os inimigos, o Alcorão ensina que judeus e cristãos são inimigos do Islã e por isso devem ser mortos.

Recentemente, pastores americanos como Brian Mclaren e Tony Campolo, começaram a chamar publicamente os muçulmanos de “irmãos” e defender que os cristãos americanos fizessem o mesmo.

Em meio a esse debate, uma organização de muçulmanos norte-americana iniciou uma campanha onde outdoors começaram a ser espalhados pelos EUA  com dizeres como “Jesus é muçulmano”, “Maomé está na Bíblia” e “Os muçulmanos também amam Jesus”. Para muitos cristãos esse tipo de propaganda é enganosa e o assunto tem sido amplamente debatido pela mídia cristã.

Segundo sites especializados em profecias, como o Prophecy News, isso só reflete a apostasia crescente do século 21 e que em breve atingirá todas as igrejas da terra, sendo mais um dos sinais que o fim está próximo. Com informações Christian Today

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Avião desaparecido na Malásia seria um sinal profético do arrebatamento?

Profecia de pastor sobre acidente intriga fiéis pelo mundo

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

Cerca de duas semanas após o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines, voo MH370, o assunto permanece nos telejornais. Como as buscas não tiveram sucesso, o mistério ainda intriga milhões de pessoas que acompanham o caso.

Em especial na Malásia, de onde partiu com destino a Pequim. Os parentes das 240 pessoas que estavam a bordo ainda esperam por notícias. Majoritariamente muçulmana, a população da Malásia está acostumada a ver as minorias religiosas, como cristãos e budistas, serem perseguidos e terem seus templos incendiados.

No início do ano surgiu uma grande polêmica quando grupos radicais exigiram que o governo proibisse os não-muçulmanos de usarem a palavra “Allah”. Ou seja, na prática atingiria todas as Bíblias e publicações cristãs do país, pois o termo também é usado por cristãos e evangélicos que falam malaio, pois esse é o único termo da língua para designar a divindade.

Mas aparentemente o desaparecimento do avião, que criou um clima de comoção nacional, parece ter mudado o cenário para a minoria cristã. O movimento espontâneo batizado de “unidos pelo MH370” tem resultado em cenas até pouco tempo impensáveis.

  

Por exemplo, no estacionamento de um shopping center na capital Kuala Lumpur, líderes muçulmanos fizeram uma cerimônia ecumênica para a qual foram convidados pastores, padres, um monge budista, e um hindu. Após o Alcorão, trechos da Bíblia foram lidos para os presentes, num clima de harmonia religiosa que surpreendeu os presentes.

Orações pelo voo da Malasia

Cerimonia ecumênica em Kuala Lumpur.

No país de 28 milhões de pessoas não há notícias de crimes relacionados a causas religiosas desde a queda do avião, em 8 de março. E mais, cristãos relatam que o drama tem possibilitado que eles compartilhem sua esperança e fé com os seguidores do Islã. Ainda é cedo para dizer quanto tempo essa mudança durará, mas o fato tem alegrado a comunidade cristã.

Longe dali, na Nigéria, o pastor nigeriano T.B. Joshua continua afirmando que há um propósito divino no desaparecimento da aeronave. Embora ele não explique qual seria esse propósito, o vídeo em que ele profetizou sobre o desaparecimento de um avião durante um sermão em julho do ano passado faz sucesso na internet.

A mensagem profética do pastor nigeriano falava sobre uma nação asiática, mas na ocasião não foi revelada qual seria. Joshua conta aos fiéis que Deus lhe mostrava um incidente envolvendo um grande avião, com mais de 200 pessoas a bordo e que teria uma falha pouco tempo após decolar.

O pastor afirma que era necessário orar pelo país asiático, e que iria escrever uma carta para a embaixada daquela nação, pedindo que os pilotos prestassem mais atenção antes de decolarem.

A matéria sobre o assunto está entre as mais lidas do mês no sites de revistas evangélicas como a Charisma.  Esta semana, Anne Graham Lotz, filha do influente evangelista Billy Graham, postou em seu site pessoal uma carta aberta onde fazia um paralelo curioso. Para ela, essa enorme confusão por causa do desaparecimento de uma aeronave é um “pequeno retrato do que todo o mundo irá experimentar após o arrebatamento da igreja”.

No texto de quatro parágrafos ela é enfática: “A Bíblia é clara. Está chegando um momento em que Jesus vai voltar e reunirá todos os mortos e vivos que creram nEle. Naquele dia o mundo vai estar se perguntando: Onde estão todas essas pessoas? Não apenas 239, mas milhões delas”. Encerra dizendo que a humanidade deve estar preparada, especialmente os que ficaram para trás. Com informações Twincities, Charisma News e Huffington Post

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Votação sobre “o que é família” gera polêmica e bate recorde

 

Resultado de enquete pode influenciar futuras decisões

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Votação sobre “o que é família” gera polêmica e bate recorde
Votação sobre “o que é família” gera polêmica e bate recorde

Possivelmente um dos assuntos mais comentados entre cristãos nas redes sociais nos últimos dias, a enquete no site da Câmara trazia a pergunta: “Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?”.

Embora esteja no ar desde o início de fevereiro, quando o “não” ultrapassou o “sim”, milhares de evangélicos se mobilizaram na internet para reverter o quadro. Encerrada na noite desta terça (24) foram registrados 50.81% contrários (285.417 votos), 48.8% favoráveis (274.176 votos) e 0.39 % (2.191 votos ) não souberam opinar.

Foi a enquete com maior participação popular da história do site. São mais de meio milhão de pessoas votando, o que pode servir como uma espécie de “termômetro” para os deputados saber a opinião dos eleitores. Isso pode influenciar futuras votações.

Enquete Família

Essa definição de família é importante por que faz parte do projeto de lei do deputado Anderson Ferreira (PR-PE). Membro da bancada evangélica, ele e outros religiosos vem defendendo o chamado Estatuto da Família, o qual estabelece que só poderiam se beneficiar de programas sociais direcionados à proteção da família homens e mulheres casados ou com união estável reconhecida, ou ainda pais e mães solteiros ou viúvos.

Segundo a forma atual do Estatuto, uniões homoafetivas são excluídas de políticas públicas como assistência gratuita e especializada a dependentes químicos e acompanhamento de adolescentes grávidas.

Ferreira acredita que a definição “fortalece os laços familiares” e oferece “proteção e preservação da unidade familiar, ao estimular a adoção de políticas de assistência que levem às residências e às unidades de saúde pública, profissionais capacitados a orientação das famílias”.

O deputado acredita que seu projeto apenas segue a definição de família da Constituição Federal. Em seu primeiro mandato na Câmara, ele já ocupou o cargo de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo pastor Marco Feliciano. Também foi relator do polêmico projeto da chamada “cura gay”.

Para defender o seu projeto Ferreira destaca que a família é uma instituição ameaçada pelas “inversões de valores”. Seu posicionamento é fortemente influenciado por sua fé, mas esclarece: “O político não é para ser despachante de igreja, ele precisa representar o eleitor dele. Eu defendo os meus princípios”, diz. “De onde veria um norte, da política, para guiar a sociedade, vem cada vez mais ações para desestabilizar a família. Hoje vemos políticos da Dilma defendendo aborto, um ex-presidente, o FHC, defendendo legalização das drogas. Os valores estão sendo invertidos e eu, através do meu mandato, estou lutando pela sociedade.”

Quase três anos atrás ocorreu o reconhecimento da união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Contudo, essa decisão do Supremo pode ser mudada, a exemplo do que ocorreu no caso do mensalão. Há anos que grupos de defesa dos direitos LGBT travam uma batalha política e judicial contra as propostas da bancada evangélica.

Isso pôde ser visto mais uma vez no caso da enquete da Câmara. Grupo militantes pró-direitos dos homossexuais mobilizaram seus seguidores, incluindo o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) que tem mais de 300 mil fãs no Facebook e o cartunista Laerte Coutinho. Por outro lado, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), com mais de 500 mil fãs no Facebook, e o pastor Silas Malafaia, que possui mais de 700 mil seguidores no Twitter, se uniram em defesa da posição de Ferreira na enquete, pedindo votos ao “sim”.

Alvo de críticas ferrenhas, o deputado Ferreira disparou: “Meu debate não é fundamentalista, é constitucional. O movimento LGBT está travando uma guerra no vazio, porque se ele quiser mudar isso (a definição de núcleo familiar) precisa pedir uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), para fazer uma mudança constitucional. Decisão do STF pode mudar”. Com informações Último Segundo